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Localização
Minerações são abertas onde existe uma jazida, e nem sempre isso é um ítem vantajoso.
Poucos , por exemplo, estão idealmente localizados do ponto de vista econômico, outros
com relação a fontes de insumos ou mercado. Desta forma, a geografia exerce uma forte
influência na abertura de uma mina. Entre os efeitos da localização temos:
Estes fatores exercem também uma forte influência na seleção do método de lavra
Sequência de Desenvolvimento
Uma série de fatores devem ser considerados na escolha entre os métodos a céu aberto e
métodos subterrâneos. A seguir são descritos alguns destes fatores:
Produção
Diferentes métodos de lavra são usados para diferentes bens minerais. Por exemplo, ferro,
cobre , fosfato, manganês, bauxita etc, são, principalmente, lavrados por métodos a céu
aberto, enquanto que ouro, níquel, zinco, etc. , são, frequentemente, lavrados por métodos
subterrâneos. A tabela II apresenta o nº de minas nos países capitalistas que produzem
mais que 150.000 t/ano de minério (excluído carvão). A tabela II cobre cerca de 90% das
minas em produção no mundo que aumentaram de 1900 x106 t/a para 2500 x 106 t/ano
durante o período de 1968 a 1977.
A tabela II mostra que o acréscimo na produção das minas não é devido a um acréscimo no
nº de minas, mas sim devido a acréscimo no tamanho da minas. O nº de grandes minas
aumentou, enquanto que durante o mesmo período o número de minas de tamanho médio e
pequeno permaneceu constante ou declinou um pouco. Existem duas razões para o aumento
das minas a céu aberto. A primeira é que uma grande parte do aumento de produção vem de
novas minas especialmente de países desenvolvidos, onde há um aumento na taxa de
produção das minas a céu aberto. A segunda razão é que os métodos a céu aberto são
considerados mais vantajosos que os subterrâneos em termos de recuperação, controle de
teor, economicidade, flexibilidade, segurança e ambiente de trabalho.
Desenvolvimento da Produtividade
Custos de Desenvolvimento
Normalmente os custos para lavra a céu aberto são muito menores que os custos para lavra
subterrânea. A exata relação da quantidade de estéril que precisa ser removida no método a
céu aberto, do método de lavra subterrânea a ser empregado, etc.
A alta produtividade dos equipamentos a céu aberto implicam em baixos custos. O maior nº
de minas a céu aberto e a maior quantidade de minério extraído, possibilitam a fabricação
de um maior nº de equipamentos, reduzindo os custos de produção. Também o mercado
para equipamentos de lavra a céu aberto é grande, visto que estes equipamentos, em geral,
podem ser usados para outros propósitos, como por exemplo, abertura de estradas,
construção de hidroelétricas, etc. Um exemplo, apesar que em ordem inversa, foi a compra
dos caminhões de 120 t utilizados na construção de Itaípu, pela Fosfértil.
Por certo os custos de lavra são diferentes em diferentes minas, dependendo do método de
lavra, tipo de minério, etc. Na tabela III há uma comparação hipotética de uma mina a céu
aberto com uma produção anual de 6,5 milhões de t/ano de minério e aproximadamente a
mesma quantidade de estéril, e uma mina subterrânea com 2 milhões de t/ano de minério e
método de lavra por câmara e pilares. Pode-se observar que pela tabela III, que os custos
subterrâneos são maiores que os custos a céu aberto. Os baixos custos dos métodos a céu
aberto possibilitam a lavra de partes do minério que não seriam apropriados para a lavra
subterrânea e um menor teor de corte que os praticados por métodos subterrâneos.
Riscos de Acidentes
Demanda de Energia
A energia nas minas é necessária nas etapas de furação desmonte, carregamento, britagem
primária, transporte de material para a superfície, ventilação e bombeamento. Algumas
vezes (especialmente em minas subterrâneas e em algumas minas a céu aberto em cava
profunda) o minério é no interior de modo a reduzir custos de transporte. A tabela IV,
resume o consumo de energia elétrica e óleo combustível nas minas.
Problemas Ambientais
Em minas a céu aberto, tanto homens quanto equipamentos são diretamente afetadas pelas
variações climáticas. Em minas subterrâneas existem problemas de ventilação, explosão,
queima de combustíveis, poeira, emissão de rádio, umidade, e uma rejeição humana geral
por trabalhos subterrâneos. A demanda para um aumento do ambiente subterrâneo é
crescente.
A lavra a céu aberto, entretanto, afeta consideravelmente o ambiente vizinho. O estéril e os
rejeitos gerados devem ser locados em algum lugar. Para um engenheiro de minas uma
cava, um depósito de estéril etc., podem ser muito bonito, mas o mesmo não é para as
pessoas de um modo geral. Discussões sobre o ambiente afetam principalmente novas
minas e são mais intensas e restritivas em áreas onde a população não é utilizada nas
atividades de lavra, ou seja, não depende economicamente da mineração.
Zonas de Segurança
Perdas de Minério
As perdas de minério em minas subterrâneas são geralmente maiores que em minas a céu
aberto. Em minas a céu aberto é possível recuperar 90 a 95% do minério, sendo o resto, em
geral, transportado para o depósito de estéril. As perdas de minério em lavra subterrânea
dependem do método utilizado e dos custos associados com a recuperação do minério
adicional. Métodos de corte e enchimento (cut-and-fill) frequentemente possibilitam pouca
perda de minério, enquanto que câmaras e pilares, frequentemente implicam em 40% de
perda de minério.
Fatores Psicológicos
Custo de Lavra - Exceto em casos raros, os custos relativos são significativamente mais
baixos na lavra a céu aberto.
Taxa de Produção - todos os métodos de lavra a céu aberto (exceto pedreiras), a taxa de
produção é de moderada a alta. Em minas subterrâneas de baixa a moderada (exceto para
caving e métodos sem suporte).
Profundidade - limitada para lavra a céu aberto, limitada para métodos subterrâneos sem
suporte, ilimitada para com suporte.
Seletividade - Geralmente baixa para lavra a céu aberto, variável para subterrânea.
Recuperação - Geralmente alta para lavra a céu aberto, variável para subterrânea.
Flexibilidade - subterrânea tende a oferecer mais flexibilidade que a céu aberto, embora a
lavra a céu aberto possa ser mais adaptável a mudanças.
Estabilidade das Aberturas - Geralmente maior para céu aberto; mais difíceis de obter e
manter em lavra subterrânea.
Disposição de Estéril - Pode ser um problema maior para lavra a céu aberto que para
subterrânea.
Uma das mais difíceis tarefas no desenvolvimento de uma mina a céu aberto é o design ou
projeto do pit final. Em geral existem três grupos de fatores envolvidos (Soderberg and
Rausch, 1968; Atkinson,1983).
Introdução
A locação da estrada final é talvez a tarefa mais difícil. Existem dois aspectos a serem
considerados. O primeiro é o tempo no qual a estrada será locada. Idealmente, deve ser
locada tão logo quanto possível, de modo a evitar construções temporárias. A estrada final
irá, certamente, delimitar o limite do banco em cada horizonte, com o progresso da lavra até
atingir a profundidade final do pit.
Na figura a seguir é visto que uma maior quantidade de estéril precisa ser removida capa,
banco por banco, para expor a parede do pit final. Pode-se observar, que a remoção de
estéril, banco a banco, até o limite final do pit é contrário a prática econômica mineira.
Neste caso particular, a remoção de estéril na capa, torna-se menor e a prática normal deve
ser removê-la até o limite final do pit em bancos conforme o avanço em profundidade.
Portanto a lógica locação da estrada deverá ser estabelecida imediatamente para permitir o
progresso da lavra. Se o acesso ao pit é feito na capa, então várias estradas temporárias
deverão ser requeridas ou um considerável descapeamento ou remoção de estéril deverá ser
executado para locar a estrada final nas vizinhanças da capa com o pit final.
Boas estradas de rodagem são um dos mais importantes requerimentos na prática de minas
a céu aberto, e seu lay-out constitui uma importante tarefa. Uma estrada deve ser projetada
num local que permita a remoção de material ao longo de uma curta e rápida rota no pit. A
estrada, teoricamente ideal, para remoção de "x" toneladas de material de um certo nível
dentro do pit, será a estrada que inicia no centro de gravidade do volume a ser removido, e
eleva imediatamente e continuamente para um máximo gradiente aceitável, até atingir a
borda do pit. É claro, ser economicamente inviável um grande número de estradas no pit.
Os principais objetivos do projeto de estradas para minas a céu aberto são:
· Custo mínimo para transporte de minério e estéril para fora do Pit, ao longo da vida
útil da mina;
· Mínimo de tráfego, máxima segurança e rápido acesso para as operações mineiras;
· Restrições à áreas de instabilidade de taludes;
· Vida útil longa da estrada. Isto implica na redução dos custos de construção,
operação e demanda de material para construção
Estradas em Pit em geral são construidas em linha única e única direção de tráfego, ou duas
linhas e duas direções de tráfego, visando uma baixa densidade de tráfego e ou devido a
problemas de espaço.
O nº de linhas pode ser determinado pela expressão:
Tdb
n
1000v
Largura da estrada
Super Elevação
Existem limitações práticas a super elevação das estradas em minas, visto que os caminhões
trafegam a baixas velocidades nas curvas acentuadas causando :
Um método alternativo cálculo da super elevação das estradas é dado pela equação:
67S
e
R
onde:
e = super elevação, mm
S = velocidade, km/h
R = raio interno da curva, m
Gradientes
O gradiente máximo pode ser estabelecido entre 10 e 15% ( 6 a 8,5º), entretanto quando
considerado o fator economia de devido ao tranporte ascendente e a segurança do
transporte descendente, o gradiente máximo para muitas situações é em torno de 8,5%
(4,5º). Por razões de segurança e drenagem a cada 500 ou 600m de gradiente severo, deve-
se incluir seções de 50 m com gradientes de 2% (1º).
Estradas ou vias de acesso são um dos mais importantes fatores no planejamento da Cava.
Sua presença deve ser incluída na fase inicial do processo de planejamento, visto que elas
podem afetar significativamente o talude geral e este tem um importante efeito na reserva.
De um modo geral o ângulo de talude geral podem ser definidos anteriormente à inclusão
das estradas, no caso de um design preliminar da cava. Entretanto, a introdução das estradas
numa etapa posterior pode significar uma grande remoção de estéril não planejada ou a
perda de alguma parte da jazida computada. Por outro lado, um talude mais suave pode ser
adotado inicialmente, o qual inclui uma estrada. Entretanto, esta atitude poderá implicar
numa remoção de estéril além da necessária.
Existem importantes questões que precisam ser respondidas quando da locação de estradas
em mineração ou na Cava (Pit), entre elas:
A primeira decisão a ser tomada é onde será a saída ou saídas da estrada na cava. Isto
dependerá da localização do britador primário e do depósito de estéril.
Deverá haver mais de um acesso? Mais de um acesso certamente permitirá maior
flexibilidade de operação, mas o custo de decapeamento adicional pode ser alto.
A(s) estrada(s) serão externas ou internas às paredes da cava? Ela(s) será(ão) temporária(s)
ou semi-permanente(s) ?
A estrada será em espiral ao redor da cava?......
Quantas linhas a estrada terá? A regra geral para duas direções de tráfico é: Largura da
estrada ≥ 4 x largura do caminhão. A adição de uma linha extra para aumentar a
velocidade de tráfico e portanto a produtividade implicará também num acréscimo do custo
de decapeamento.
Qual será a inclinação (grade) da estrada? Um número de minas operam com uma
inclinação de 10% (ascendente ou descendente). Uma inclinação de 8% é preferível visto
que ele ....
Qual deverá ser a direção do tráfego?
Etapa de Construção
Etapa 1- O projeto deste tipo de estrada começa pela base. A rampa descerá para os níveis
inferiores ao longo das paredes Norte e Este. O ponto A é selecionado conforme a figura....
Etapa 2 - O local onde a rampa encontra a crista do banco superior é determinado
considerando-se a altura do banco (h) e a inclinação (i%) da rampa. A distância horizontal
(l) a ser percorrida pelo caminhão até o próximo nível será :
100h
l
i(% )
O ponto b na crista do próximo banco superior é locado através de uma régua ou compasso.
Os pontos c e D são locados de forma similar.
Etapa 3 - Os seguimentos da estrada com base na sua linha de centro, comprimento
aparente (la) é maior que o seguimento crista a crista (lc). O ângulo que a estrada faz com
a linha da crista é:
d
sen 1
l
lc
la
cos
Como la lc, na prática considera-se lc=la=l. Desta forma linhas de comprimento l,
perpendiculares aos pontos marcados anteriormente nas cristas, são tracejadas paralelas às
cristas, conforme a figura....
Etapa 4 - A linha a - a’ é estendida para oeste da cava. Primeiramente ela é traçada paralela
à crista superior e depois como as linhas da cava descrevem uma curva, a linha a - a’, fará
um transição com a linha da crista original, conforme figura ..... O projetista, em geral, tem
alguma flexibilidade para decidir como esta transição ocorrerá. Uma vez esta transição ter
sido feita, as demais linhas serão traçadas paralelas à primeira.
Etapa 5 - As linhas externas da cava original são removidas, As linhas da crista resultante
com a rampa incluída são mostradas na figura .....
Etapa 6 - A rampa é estendida da crista do banco mais baixo até o fundo da cava. As linhas
do pé dos bancos são adicionadas para auxiliar o processo. na figura ...... os taludes dos
bancos são tracejados para facilitar a visualização. Os cortes da estrada são mostrados nas
linhas da crista.
Princípios Fundamentais
Requerimento Geral
No caso do estéril o problema é de certo modo mais simples, entretanto deve-se saber:
· A relação estéril/minério;
· A forma como o estéril ocorre no jazimento, se externo ou sobre o corpo, se
intercalado etc.
Deve-se conhecer, ainda, a natureza física do minério e estéril, tais como, densidade in situ
e empolada, compactibilidade, umidade, dureza, abrasividade, grau de fragmentação,
resistência à compressão etc.
Como exemplo, o seguinte pode ser sugerido como considerações preliminares no esforço
de minimizar a quantidade de equipamentos:
· Uma perfuratriz para cada escavadeira;
· Uma escavadeira para cada tipo de material, isto é, uma para minério e outra para
estéril;
· Três ou quatro caminhões para cada escavadeira.
Entretanto, existem numerosos fatores a serem considerados em cada caso, como por
exemplo :
Seguindo a premissa de que os custos operacionais são altos e que continuarão a subir e que
equipamentos para uma adequada operação são escassos e serão mais ainda no futuro, todo
o esforço deve ser feito para maximizar o tamanho do equipamento. É significante observar
que embora haja uma grande diferença no investimento inicial, os trabalhos de operação e
manutenção requeridos, são aproximadamente os mesmos para diferentes tamanhos de um
mesmo equipamento, como por exemplo :
escavadeiras de 4 1/2 jc e 15 jc
caminhões de 25 e 100 t
Estas etapas devem permitir uma fácil comparação quando no levantamento de custos das
várias máquinas e ainda uma avaliação de vários ítens como investimento inicial,
desempenho e custos operacionais das várias unidades, que precisam então ser relacionadas
a todos os fatores econômicos da operação.
Seleção do Fabricante
Deverá também, ser feita uma avaliação da reputação e tomada de opinião sobre os vários
fabricantes e fornecedores em relação aos serviços técnicos prestados, disponibilidade e
custos de peças e garantias.
A solução final tomando-se em conta todos os fatores econômicos será baseada então no
balanço dos seguintes fatores:
· investimentos;
· adaptabilidade técnica;
· considerações de manutenção e reparos;
· aprovação dos fabricantes ou fornecedores;
· valor atual
Equipamentos de Perfuração
Carregamento
Escavadeiras
Os fatores que devem ser considerados na seleção de escavadeiras em relação a outros tipos
de equipamentos de carregamento são:
Desvantagens
Pás Carregadeiras
A seleção de pás carregadeiras sobre pneus ou esteiras como carregamento primário deve
ser baseado nas seguintes condições:
Buckets Wheels
Draglaines
Equipamentos de Transporte
Caminhões
Como critério geral, para seleção de caminhões, os seguintes pontos devem ser levados em
consideração :
Scrapers
Atualmente o movimento de material da mina tem sido maior, usando-se rápidos push-
loaded scrapers, que outros sistemas. As vantagens econômicas deste sistema são tais que
sua benéfica aplicação suplanta a grande extensão das atuais condições encontradas no
campo. A chave para a econômica aplicação de scrapers, deve-se a facilidade deste na
obtenção da carga, produzindo um carregamento a um custo relativamente baixo,
comparado a outras formas de carregamento.
Skips Inclinados
Correias Transportadoras
A demanda das indústrias, de um modo em geral, por altas taxas de manuseio de materiais e
baixos custos, tem tido um significante efeito no desenvolvimento tecnológico das correias
transportadoras. Esses avanços tecnológicos tem possibilitado, não somente, alcançar
aceitação como o método preferível de movimentação de materiais soltos, mas também a
ser usada para transporte destes materiais a longa distância, particularmente em áreas de
relevo ondulado.
Trens
Existem importantes questões que precisam ser respondidas quando da locação de estradas
em mineração ou na Cava (Pit), entre elas:
A primeira decisão a ser tomada é onde será a saída ou saídas da estrada na cava. Isto
dependerá da localização do britador primário e do depósito de estéril.
Deverá haver mais de um acesso? Mais de um acesso certamente permitirá maior
flexibilidade de operação, mas o custo de decapeamento adicional pode ser alto.
A(s) estrada(s) serão externas ou internas às paredes da cava? Ela(s) será(ão) temporária(s)
ou semi-permanente(s) ?
A estrada será em espiral ao redor da cava?......
Quantas linhas a estrada terá? A regra geral para duas direções de tráfico é: Largura da
estrada ≥ 4 x largura do caminhão. A adição de uma linha extra para aumentar a
velocidade de tráfico e portanto a produtividade implicará também num acréscimo do custo
de decapeamento.
Qual será a inclinação (grade) da estrada? Um número de minas operam com uma
inclinação de 10% (ascendente ou descendente). Uma inclinação de 8% é preferível visto
que ele ....
Qual deverá ser a direção do tráfego?
Etapa de Construção
Etapa 1- O projeto deste tipo de estrada começa pela base. A rampa descerá para os níveis
inferiores ao longo das paredes Norte e Este. O ponto A é selecionado conforme a figura....
Etapa 2 - O local onde a rampa encontra a crista do banco superior é determinado
considerando-se a altura do banco (h) e a inclinação (i%) da rampa. A distância horizontal
(l) a ser percorrida pelo caminhão até o próximo nível será :
100h
l
i(% )
O ponto b na crista do próximo banco superior é locado através de uma régua ou compasso.
Os pontos c e D são locados de forma similar.
d
sen 1
l
onde d = distância entre os níveis
então o comprimento aparente é dado pela expressão:
lc
la
cos
Como la lc, na prática considera-se lc=la=l. Desta forma linhas de comprimento l,
perpendiculares aos pontos marcados anteriormente nas cristas, são tracejadas paralelas às
cristas, conforme a figura....
Etapa 4 - A linha a - a’ é estendida para oeste da cava. Primeiramente ela é traçada paralela
à crista superior e depois como as linhas da cava descrevem uma curva, a linha a - a’, fará
um transição com a linha da crista original, conforme figura ..... O projetista, em geral, tem
alguma flexibilidade para decidir como esta transição ocorrerá. Uma vez esta transição ter
sido feita, as demais linhas serão traçadas paralelas à primeira.
Etapa 5 - As linhas externas da cava original são removidas, As linhas da crista resultante
com a rampa incluída são mostradas na figura .....
Etapa 6 - A rampa é estendida da crista do banco mais baixo até o fundo da cava. As linhas
do pé dos bancos são adicionadas para auxiliar o processo. na figura ...... os taludes dos
bancos são tracejados para facilitar a visualização. Os cortes da estrada são mostrados nas
linhas da crista.
O exemplo anterior mostra a adição de uma rampa em espiral dentro dos limites originais
da cava. Esta adição siginifica que algum material inicialmente planejado para ser lavrado,
deverá ser abandonado na cava. A seguir a rampa será adicionada do lado externo da limite
original da cava, que implicará numa remoção adicional de material. Neste exemplo são
usados também quatro bancos conforme descrito anteriormente:
Etapa 3 - À partir da crista do banco inferior, uma linha curva é traçada de modo à conectar
a nova crista à original (velha), figura....
Etapa 4 - As porções restantes da nova crista, são traçadas paralelas à primeira crista (banco
inferior).
Etapa 6 - Os pés dos bancos são adicionados e a rampa é extendida até o fundo da cava.
Existem importantes questões que precisam ser respondidas quando da locação de estradas
em mineração ou na Cava (Pit), entre elas:
A primeira decisão a ser tomada é onde será a saída(s) da estrada na cava. Isto dependerá da
localização do britador primário e do depósito de estéril.
Deverá haver mais de um acesso? Mais de um acesso certamente permitirá maior
flexibilidade de operação, mas o custo de decapeamento adicional pode ser alto.
estrada(s) serão externas ou internas às paredes da cava? Ela(s) será(ão) temporária(s) ou
semi-permanente(s) ?
A estrada será em espiral ao redor da cava?
Quantas linhas a estrada terá? A regra geral para duas direções de tráfico é: Largura da
estrada ≥ 4 x largura do caminhão. A adição de uma linha extra para aumentar a
velocidade de tráfico e portanto a produtividade implicará também num acréscimo do custo
de decapeamento.
Qual será a inclinação (grade) da estrada? Um número de minas operam com uma
inclinação de 10% (ascendente ou descendente).
Qual deverá ser a direção do tráfego?
PROJETO (DESIGN ) DE UMA ESTRADA - RAMPA
Dados Técnicos
Etapa de Construção
Etapa 2 - Determinação do local onde a rampa encontra a crista do banco superior Figura 4.
Considerando-se a altura do banco (h) e a inclinação (i%) da rampa. A distância horizontal
(l) a ser percorrida pelo caminhão até o próximo nível será :
100h
l
i(% )
Etapa 4 - A linha a - a’ é estendida para oeste da cava e traçada de modo à conectar a nova
crista à original (velha), figura 6.
Etapa 6 - A rampa é estendida da crista do banco mais baixo até o fundo da cava. As linhas
do pé dos bancos são adicionadas para auxiliar a visualização. Na figura 8 os taludes dos
bancos são tracejados e os cortes da estrada são mostrados nas linhas da crista.
Etapa 6 - Os pés dos bancos são adicionados e a rampa é extendida até o fundo da cava.
Introdução
Por motivos de ordem econômica, um depósito de estéril deve ser locado o mais próximo,
possível do centro de massa do estéril a ser lavrado, respeitando-se os limites do pit final e
procurando compatibilizar a forma do depósito a ser formada com o relevo do terreno
disponível de modo com que este depósito seja permanentemente estável. Da mesma forma,
a localização de uma barragem de rejeitos deve ser tal, que os custos para construção da
mesma, transporte dos rejeitos (bombeamento ou gravidade), sejam mínimos, respeitando-
se as condições de segurança e ambientais.
Os requerimentos ambientais têm sido tão importantes com respeito a depósitos de estéreis
e/ou barragens de rejeitos, que a localização de um adequado depósito ou barragem tem
grande importância na elaboração de um projeto de lavra e tratamento de minérios.
Do ponto de vista ambiental dois procedimentos precisam ser tomados. O primeiro refere-
se a um estudo prévio das áreas disponíveis. É necessário conhecer se determinado local é
designado a parques (nacional, estadual ou municipal ), reserva ecológica, se é um sítio
arqueológico ou histórico, se é nascente de alguma bacia hidrográfica etc. Tais locais
precisam ser previamente identificados e listados, pois necessitam da liberação de orgãos
cabíveis. O segundo procedimento refere-se a listagem e classificação dos possíveis
impactos ambientais, causados pelo depósito ou barragem a serem construidos numa
determinada área. O local a ser escolhido deverá ser aquele onde os impactos ambientais
sejam mínimos.
Estudos Geotécnicos
A seleção prévia dos locais para construção de depósitos e/ou barragens é feita com base
nas investigações preliminares das áreas. Uma vez definido os possíveis locais, detalhadas
investigações são necessárias a fim de que se possa determinar o local que se enquadre
dentro dos requisitos econômicos, ambientais e de segurança. Sendo assim, a elaboração de
um criterioso programa se faz necessário, onde os principais fatores a serem analisados são
a topografia, o clima, a geologia, hidrogeologia, hidrologia, sismíca, estratigrafia,
propriedades físicas e químicas dos solos e das rochas etc. Tais fatores são normalmente
correlacionados como parte das investigações de engenharia, geralmente tratados,
coletivamente, como estudos geotécnicos do local.
Os estudos geotécnicos podem ser feito em dois estágios. O primeiro estágio refere-se
usualmente às investigações preliminares do local, de modo a possibilitar uma avaliação
superficial do local. Deste modo, torna-se possível a realização de comparações entre locais
alternativos, de forma que o mais adequado seja selecionado para uma investigação
detalhada. O segundo estágio usualmente refere-se a uma detalhada investigação geotécnica
do local, cobrindo todos os ítens anteriormente citados em detalhes suficientes para a
execução do esboço do depósito de estéril e/ou barragem de rejeito, de forma econômica,
segura e ambientalmente satisfatória, que satisfaça todos os regulamentos exigidos.
A primeira etapa das investigações preliminares dos possíveis locais envolvem a coleta de
todos os dados disponíveis da área. Estes dados incluem, mapas topográficos, fotografias
aéreas, clima (registros de temperatura, precipitação, vento, radiação solar e evaporação),
rede hidrográfica, geologia regional e mapas geológicos, hidrogeologia, sísmica etc. Em
conjunção com a coleta e estudo dos dados acima mencionados, inclui uma interpretação
fotoaérea para determinar a geologia local da área proposta. Os fatores geológicos que
podem afetar o esboço do depósito e/ou barragem, e, portanto, devem ser avaliados
incluem, evidências de deslizamentos de terra, evidências de plano de falhas nas rochas,
evidências de falhas, provável permeabilidade das rochas etc. O exame local em
combinação com a interpretação fotoaérea, normalmente, propicia uma boa avaliação
preliminar da geologia local.
A confecção de mapas topográficos em pequena escala fornecerá dados para estudo da área
ao redor da cava e locação dos possíveis locais do depósito e/ou barragem. São também
úteis para fazer, estimativas preliminares dos volumes dos referidos depósitos, tamanho da
área, provável direção de fluxo de águas subterrâneas e superficiais e possíveis efeitos do
depósito ou barragem nas proximidades da cava, usina ou outras áreas operacionais. Os
dados sobre o clima e cursos d'água, quando combinados com dados topográficos,
possibilitam uma avaliação preliminar da drenagem característica dos locais. Isto fornece
ao projetista informações sobre o volume médio dos cursos d'água superficiais provenientes
das chuvas.
Com a exaustão das jazidas de minério de alto teor e consequente aumento no consumo de
matéria-prima, o homem se viu obrigado a lavrar depósitos de baixo teor e mais profundo.
Estes depósitos quando economicamente viáveis necessitam, regulamente, de uma grande
remoção de material estéril para que se possa ter acesso ao minério e início das atividades
de lavra. Entretanto, a atividade de remoção e posterior deposição do material estéril num
dado local envolve custos, planejamento e controle da construção. Apesar de sua primeira
implicação ser econômica, o seu planejamento visa, também, encontrar um meio de
manejá-lo de forma responsável, segura e ambientalmente satisfatório.
MODELOS DE PLANEJAMENTO
O primeiro destes modelos, pode ser chamado como "Modelo de Confiança". Este é
baseado na confiança de que existe um depósito suficiente para depositar todo o estéril. Em
geral, não é um mal modelo para ser usado nos estágios iniciais da lavra, quando
usualmente um certo vale ou uma área próxima à mina possa ser designada como destino
para o estéril inicial transportado. A pressão para a abertura da mina usualmente limita os
esforços, nos estágios iniciais, para o planejamento do depósito, a não ser que haja
restrições de propriedades ou questões ambientais que seiamente restrijam a dispoisção de
estéril. Portanto, devido aos esforços primários serem impletados no suplimento de
minério, o modelo de confiança não é comumente mudado, até que o espaço para o
depósito ou problemas com transporte de estéril, requeiram um modelo melhor.
Modelos de escala física são poucos usuais no planejamento atual. Tais modelos são
algumas vezes usados na explicação para a diretoria ou outras pessoas, muitas vezes leigas,
os sobre os problemas ou requerimentos de um depósito. Em geral, podem ajudar na
visualização de problemas, que por outro modo, podem passar despercebidos ou serem
subestimados. As principais desvantagens de modelos tridimensionais é o tempo e esforços
envolvidos na construção deles.
CONFIGURAÇÃO DO DEPÓSITO
E, finalmente existe o depósito em cava, ou backfill dump. O backfilling tem sido bastante
comum e importante em muitos seguimentos da indústria mineral, tais como minas de
urânio com uma série de pit vizinhos que podem ser individualmente enchidos, ou em
depósitos estratificados (carvão), onde há um progressivo descapeamento e deposição do
material estéril nas porções descobertas que ficou na retaguarda, ou em minas subterrâneas
onde o enchimento pode ser usado como suporte. Em grandes minas metálicas, o
enchimento é pouco apropriado, devido a longa vida útil da mina, onde o alargamento e
aprofundamento do pit ocorre de forma gradual até atingir a exaustão da jazida.
ESTUDO PRELIMINAR
INVESTIGAÇÕES DE CAMPO
DENSENVOLVIMENTO DO PROJETO
Por fim, após tais investigações, entra-se na fase de desenvolvimento do projeto, onde são
delineadas todas as feições geométricas desde o dimensionamento da drenagem da
fundação, até a proteção final das bermas e o acabamento paisagístico. Um ítem de suma
importância refere-se a análise da estabilidade do depósito e de sua fundação. Esta análise
baseia-se em dados obtidos durante o estudo preliminar e principalmente nas investigações
de campo. Em algumas circunstâncias, seções de ensaio são construídas no campo,
amostras são coletadas e analisadas em laboratórios e simulações de várias hipóteses de
ruptura para as diversas geometrias (alturas e inclinações) dos depósitos sob diferentes
condições (material seco e saturado) devem ser realizadas. A questão da estabilidade é um
aspecto que deve ser assegurado durante as fases de construção, bem como após a
finalização das atividades mineiras. A instabilidade em depósitos de estéril incrementa os
custos operacionais sob os seguintes aspectos:
S=c+( - u ) tg
TIPOS DE RUPTURA
a) Rotacional
São características de materiais coesivos com componentes de atrito. Podem
abranger o corpo do depósito e as fundações.
b) Quase Planar
São características de material secos, sem coesão, formados pelo lançamento de
material no ângulo de repouso.
c) Planar
É uma modificação do tipo rotacional. Pode ser causada pela presença de material
fraco abaixo da face de avanço. Tais materiais poderiam ser:
d) porte da vegetação
Principalmente em encostas íngremes, a não remoção da vegetação densa (mata),
poderá desenvolver uma superfície mais fraca no contato do depósito de estéril com o
terreno natural. Tal superfície pode ser o condicionante de instabilidade;
f) permeabilidade
g) compressibilidade
A presença ao longo da encosta de deposição de horizontes de compressibilidade
muito diferentes, poderá causar recalques diferenciais significativos no corpo da pilha com
consequente desenvolvimento de trincas de tração. Por ocasião de grandes precipitações,
poderão ocorrer aumento de pressões neutras em tais trincas, suficientes para levarem à
ruptura porções significativas do depósito;
h) resistência ao cisalhamento
No caso da resistência ao cisalhamento da fundação ser menor do que o material
constituinte do depósito de estéril, a geometria do aterro será condicionada pela fundação.
Em caso contrário, as características de resistência dos materiais do depósito serão os
condicionantes de sua geometria.
PROCESSO CONSTRUTIVO
DESMATAMENTO
DRENAGEM DE FUNDAÇÃO
Lei de Darcy
e, A = área em m2;
O dimensionamento dos drenos de profundidade também leva em conta os mesmos
dados, mas com uma preocupação a mais. O dreno deve possuir espaços vazios suficientes
pequenos entre os materiais constituintes deste, para não carrear partículas muito finas de
solo para seu interior e ao mesmo tempo vazios grandes que permitiram o fluxo de água.
Torna-se necessário, então, um filtro de areia (ou material que funcione similarmente; ex.
manta geotextil) em torno do dreno, que impeça a entrada de finos e a colmatagem. Sua
utilização exigirá uma análise granulómetrica e a observação quanto ao grau de pureza e
qualidade de aplicação.
Quanto aos cursos de água que percorrem o local selecionado para a disposição do
estéril, estes devem ser captados na cota e vazão máxima possíveis e desviados. Isto a meia
encosta, para fora da área a ser ocupada. Pode-se promover o escoamento a céu aberto
através de calhas resistentes a erosão caso a cota final do depósito for superior a cota de
desvio. Como conclusão da drenagem de fundação, constrói-se uma barragem de
enrocamento ao sopé da futura pilha com todos os seus detalhes construtivos. Os drenos da
fundação passam sob a barragem com descarga a jusante, sem risco de terem suas saídas
obstruídas.
DISPOSIÇÃO DO MATERIAL
ACABAMENTO
DRENAGEM SUPERFICIAL
REVEGETAÇÃO
· compromisso empresarial;
· planejamento;
· preparo da área a ser lavrada;
· remoção da camada fértil do solo e estocagem;
· recomposição topográfica e paisagística;
· tratos a superfície final;
· revegetação.
CUSTOS
Introdução
Rejeitos de mineração são considerados produtos não úteis no presente momento, de uma
industria mineral. constituem basicamente de uma rocha ou material moído, após a
separação da substância útil ter sido feita. São normalmente transportados para a área de
deposição, hidraulicamente, numa concentração de aproximadamente 40% de sólidos em
peso. O perigo potencial associado à estocagem do rejeito, varia conforme diferentes
indústrias de mineração, processo utilizado, tipos de minério, radioatividade ou não, adição
ou não de substâncias químicas tóxicas no processamento, etc. Entre esses casos extremos
estão uma série de outras condições que apresentam também problemas ambientais a curto
e longo prazo.
Felizmente, hoje, seguras e econômicas barragens de rejeito podem ser construídas pela
aplicação dos conhecimentos e experiência presentemente comprovadas de construção de
barragens para contenção de água e hidroelétricas, adequadamente modificadas para
satisfazer as exigências especiais da indústria mineral.
II - CONSTRUÇÃO
Para assegurar que a construção continue conforme projeto original, três etapas devem ser
seguidas:
Os executores do barramento devem estar atentos a todos os detalhes do projeto e as
razões para sua incorporação;
Os registros da construção precisam ser conservados. estes devem incluir a leitura de todas
as instrumentações, testes de controle da qualidade dos materiais de construção do
barramento (densidade, granulometria, umidade, etc.) taxas de produção, etc.;
Um sistema regular de revisão, anual ou semestral, deve ser executado pela empresa de
mineração. com base em tais reviews, revisões e ajustes do conceito original podem ser
recomendáveis para melhor satisfazer as exigências operacionais e de construção.
Como a base do dique inicial forma a última barragem à jusante, é necessário que ela seja
permeável de modo a reduzir a pressão hidrostática, evitando que o escoamento seja maior
que o desejado. O procedimento usual é construir o dique inicial sobre uma base permeável,
selando o talude à montante com uma camada de material impermeável.
Como a polpa de rejeito é descarregada de uma série de canos ou tubos ao longo da crista
do barramento, a polpa meandra depositando areias e lamas em uma série de descontínuas e
horizontais estratificações. É difícil prover uma competente vedação acima da base da
camada depositada e a linha de saturação dentro da barragem aumenta quando a superfície
do lago é elevada. A maior porção da seção estrutural da barragem é composta por material
solto com uma superfície freática relativamente alta e baixa força de cisalhamento. Assim,
devido a grande variação na permeabilidade e a possibilidade de alta pressão hidrostática,
baixa densidade relativa e baixa força de cisalhamento, o método de alteamento a montante
é impróprio para áreas sujeitas à intensa atividade sísmica.
Este método e relativamente novo. É resultado de esforços para desenvolver métodos para
construção de grandes e seguros barramentos de rejeito. No método de alteamento à jusante
a crista do barramento é alteada em sucessivos estágios pela colocação de rejeitos à jusante
do dique inicial. O dique inicial forma a base à montante do barramento final e deve ser
impermeável para restringir o escoamento.
Este método provém maior vantagem estrutural por facilitar a instalação de drenagem
interna na base de sucessivos estágios de construção, possibilitando a construção da
estrutura com material competente e permitindo que seja incluída uma vedação à montante
do barramento.
Neste caso estéreis das operações de abertura da mina ou material de empréstimo de áreas
próximas ao local do barramento, quando economicamente disponíveis podem em muitos
casos , ser utilizados para prover uma estável barramento de rejeitos. Infelizmente , a
disponibilidade de estéreis nem sempre coincide com o programa de construção
estabelecido para manter a taxa de alteamento do barramento. Entretanto é possível
combinar estéreis e rejeitos para construção de um seguro e econômico barramento.
Num futuro próximo, para alguns tipos de rejeitos, as técnicas de disposição parecem estar
direcionadas para a estocagem a seco. Este método envolve a remoção da maior quantidade
possível de água dos rejeitos antes deles serem transportados para a área do “depósito”. O
método oferece a vantagem de necessitar de um depósito menor, mais seguro e facilitar a
obtenção de água de reciclagem.
DESENVOLVIMENTO SUBTERRÂNEO
As técnicas de melhoria das condições geotécncias de solos e rochas são aplicadas para
permitir uma segura excavação de galerias ou túneis em condições geológicas difíceis. As
técnicas são aplicadas para modificar o stress ao redor dos trabalhos subterrâneos e/ou os
parâmetros geotécnicos do solo. Os principais métodos utilizados são:
reforço do solo;
grouteamento;
grouteamento sob pressão;
congelamento do solo;
pré-corte mecânico.
2 – Métodos de Intervenção
Com relação aos seus efeitos no solo, as intervenções podem ser divididas em 02 grupos.
Grouteamento – intervenção permanente que produz seus efeitos pela injeção de uma
mistura no solo, a uma pressão de 20 - 40 bar. Esta mistura preencherá os vazios do solo,
reduzindo a permeabilidade e melhorando os parâmetros geotécnicos do solo. Esta mistura
pode ser de cimento ou de resinas química.
Grouteamento sob pressão – intervenção permanente realizada pela injeção de uma mistura
a base de cimento no solo a alta pressão (acima de 200 bar). O resultado final é uma coluna
de solo com características geotécnicas melhores ou superiores à do terreno natural.
Drenagem – intervenção permanente que pode ser aplicada quando a presença de água é o
principal problema. É executada pela redução da pressão da água e controle do fluxo de
água através de drenos.
Essas intervenções evitam que os parâmetros geotécnicos do solo caiam para valores
residuais além de acarretarem pouco distúrbio ao redor da excavação. O propósito
tecnológico desta intervenção é reduzir a deformação ao mínimo possível. Algumas
intervenções são descritas a seguir:
Arco Celular – usadas para pequenas e grandes excavações. Uma estrutra de suporte é feita
antes da excavação ser executada. Esta técnica pode ser sucessivamente aplicada em casos
onde a cobertura é muito fina ou pouco espessa, de tal forma que não permite o uso de
outras técnicas de suporte. A principal estrutura de suporte de sistema consiste de tubos de
grande diâmetro inserido no solo, paralelo ao eixo longitudinal da abertura. Os canos são
então preenchidos com concretos e unidos por elementos (anéis) tranversais.
Arco de Grouteamento sob Pressão (Jet Grouting Arch) – trata-se de um arco de colunas
subhorizontais executado no topo do futuro túnel. Colunas subverticais são frequentemente
colocadas também nas paredes do túnel. Este arco atua como suporte do solo durante a
excavação, homogeinizando o stress no suporte final.
Steel Pipe Umbrella (Guarda chuva de tubos de aço) – um guarda chuva de tubos de aço
com um cone de forma truncada é construído no topo do futuro túnel.
Pre-Consolidação da Excavação – intervenção temporária executada pela inserção de tubos
de fibra de vidro na face do futuro túnel. Este método é frequentemente acompanhado pelo
método do Pré-corte ou Steel Pipe Umbrella.
Estas duas últimas intervenções atuam tanto para melhorar a como para preservar o solo.
As intervenções descritas acima são caracterizadas por vários parâmetros que são
indicativos de suas ações no solo:
A tabela a seguir compara algumas aplicações com referência aos parâmetros acima
descritos. A tabela mostra o reforço radial do solo tem bons valores para todos estes
parâmetros. A técnica do Pipe umbrella e reforço da face mostram ter alta viabilidade e
flexibilidade associada a uma fácil excecução dos trabalhos. Esta é uma razão para o largo
emprego destas técnicas tanto em minas como em túneis.
Existem vários esquemas de reforço do terreno que podem ser utilizados, dependendo das
necessidades estruturais do projeto. Um esquema básico é dividido em quatro grupos, que
incluem a possibilidade de associações recíprocas:
a) a partir de tunéis pilotos são executados furos radiais e inseridos nestes furos tubos de
aço, de fibra de vidro ou cabos de aço.
b) a partir do túnel tubos de aço, de fibra de vidro ou cabos de aço são introduzidos,
sucessivamente ao avanço da face.
Shafts
Shafts verticais de seção circular concretado tem suplantado outras seções. Algumas vezes,
seções retangulares e elípticas aparecem (features) como sujeito de debate mas, somente
são seriamente considerados se um shaft existente de tal seção é para ser aprofundado. Uma
outra forma que é ocasionalmente usada é a stretched circular, onde um curto flat,
usualmente menor que 10% do diâmetro do shaft, é introduzido entre 2 semi círculos. A
introdução do flat oferece algumas vantagens na geometria e set designa, entretanto, isto
precisa ser avaliado quanto à integridade do círculo e a fraquesa então introduzida dentro
do shaft shutter.
Os diâmetros comumente variam de (6 a 9)m, sendo o mais popular em torno de 8m, que é
um compromisso conveniente entre as restrições de construção e a confirguração
permanente. Shafts fora destas dimensões serão considerados muito grande ou pequenos e
podem requerer técnicas especiais de construção a serem introduzidas. Profundidades entre
1500 e 2000m são consideradas normal e algumas linhas únicas de grande profundidade,
acima de 2500m, tem sido perfurados e estão em serviço. Shafts de aproximadamente
3000m tem sido incluído nos estudos de viabilidade de algumas futuras minas.
Profundidades desta ordem são straining os limites da tecnologia de rope. Aços de alta
insistência à tensão são requeridos para kibble ropes. Ropes construídos à partir destes
materiais, entretanto, são difíceis manusear e it is very much a case of learn while you earn.
Alguns resultados negativos foram experimentados com estes ropes, mas fabricantes estão
claiming ter resolvido muitos problemas and maintain eles agora tem um reliable and
predictable produto. Peso dos ropes para final. Load/pay load taxa são grandes, realmente a
maior parte da energia usada no sistema de içamento é dissipada na superação de sua
inércia. Portanto, parece que, um avanço na tecnologia de cabos é um pré-requisito ao
acréscimo da profundidade dos shafts.
Onde um temporário headgear de escavação é usado, ele pode ser montado após finalização
do colar e empregado para a pré-escavação e o uso de quindastes ou torres de perfuração
para içamento dispensado.
Construção do Colar
Em casos onde o solo no qual o colar está socado não é alto suportante, técnicas especais
devem ser usadas. A seção instável deve ser atravessada usando caisson shielded sinking
métodos ou a área deve ser pré-suportada antes da escavação, através de técnicas de reforço
do solo, tais como: grouting, jet grouting, etc.
Fluxos de água subterrânea são problemáticos em regiões instáveis. Estes são resolvidos
através de bombeamento ou via prevenção da entrada d’água no local da escavação, por
meio poços de drenagem perfurados ao redor do local do shaft, onde a água é drenada.
Equipamentos, extruturas, preparativos de içamento para as operações desta fase podem ser
de vários tipos. Os métodos populares são: guindastes móveis, guindastes estacionáveis
com uma torre de perfuração giratória and slewing jib or arrangements of fixed or slewing
gantries with load carrying traversing crawls.
Eles são capazes de manejar a acima mencionada escavadeira. Se seu uso é para ser
extendido para a pré-furação, preparativos para gnias precisam ser incorporados no seu
design quando isto passa a ser necessário, i.e. uma o shaft avançado mais que 6 vezes o seu
diâmetro.
Pré-escavação
Um estágio é requerido para proteção da base (fundo) do shaft e para acesso ao shutter.
Um estágio de pré-escavação, especificamente construído, é normalmente introduzido para
satisfazer esta necessidade ou em alguns casos o 2º deek do estágio principal de escavação
pode ser empregado para este propósito.
Perfuratrizes marteletes manuais e técnicas de desmonte são usadas para este propósito e
esta seção de shaft serve como um útil período de treinamento para a equipe do shaft. A
limpeza é geralmente efetuada com rastejo montado sobre escavadeiras. Quando a
profundidade da pré-escavação é atingida, a escavação é interrompida e o principal estágio
de escavação montado no fundo ou pré-erguido na superfície.