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Aprendizagem Conectada

Atividades Escolares
Sala Ensino Fundamental __________
História Carga horária mensal 12 horas
Códigos das Habilidades Objetos de conhecimentos
EF07HI17 • A emergência do capitalismo.

História Março de 2021


Nome da Escola Santa Claudina – ______________________
Nome do Professor: Lucas Henrique
Nome do estudante:
PERÍODO: ( ) MATUTINO ( ) VESPERTINO ( ) NOTURNO

Caro estudante! Nesta sequência, iremos discutir as razões da passagem do mercantilismo para
o capitalismo.

Texto 1
1 –A emergência do capitalismo.

A crise do capitalismo comercial e as contradições no interior da Colônia geraram a crise do


colonialismo a partir da segunda metade do século XVIII. A Revolução Industrial tornou
ultrapassado o mercantilismo. Portugal não se adequando aos novos tempos, procurou superar a
crise ampliando a exploração ao Brasil.
A colonização funcionou de forma eficiente durante os dois séculos e meio em que o pacto
colonial garantiu a sangria das riquezas da Colônia. Entretanto, a partir da segunda metade do
século XVIII, a colonização começou a apresentar sintomas de esgotamento. Entrou em franca
decadência, impulsionada tanto pela crise do capitalismo comercial europeu como pelas
contradições que gerou no interior das colônias.
Do século VX ao XVII, o capitalismo comercial serviu para acumular capitais e ampliar os
mercados consumidores, através da política econômica mercantilista baseada no metalismo, numa
balança comercial favorável e na intervenção do Estado na economia com o propósito de organizá-
la. O colonialismo surgiu como a maneira mais fácil de as potências europeias garantirem uma
balança comercial favorável. O pacto colonial formalizou as relações entre colônias e metrópoles
em benefício das últimas. Na segunda metade do século XVIII, no entanto, o capitalismo comercial
já havia cumprido sua função: abundantes riquezas concentravam-se nos centros europeus, ao
mesmo tempo que se processava a integração econômica dos mercados mundiais. Os sinais da
superação do capitalismo comercial afloravam.
O mercado consumidor, ampliado durante a Revolução Comercial, exigia mais mercadorias.
O capital acumulado pela burguesia comercial nesse período de três séculos passou a ser investido
na produção. As inovações tecnológicas dos séculos XVII e XVIII possibilitaram o surgimento da
indústria fabril na Inglaterra. Iniciava-se a Revolução Industrial.

Figura 1 –Revolução Industrial

A Inglaterra foi, durante 70 anos, o único país industrializado do mundo. Não é de se


estranhar, portanto, que ela se posicionasse contra qualquer barreira ao livre comércio; e o pacto
colonial era, sem dúvida, a maior dessas barreiras. Assim, a Inglaterra, de fervorosa adepta do
colonialismo, passou a intransigente incentivadora da independência das colônias, uma vez que,
independentes, as ex-colônias fariam parte do mercado consumidor para os manufaturados
ingleses, além de fornecer matéria-prima a baixo preço.
Em contraposição ao mercantilismo, surgiu na Inglaterra o liberalismo econômico, teoria que
pregava anão-intervenção do Estado na economia, a livre concorrência e o fim do pacto colonial.
Essa teoria justificou e impulsionou o capitalismo industrial a partir da segunda metade do século
XVIII.
Países como Portugal e Espanha, que não criaram condições para a industrialização,
entraram em franca decadência econômica. Em consequência, apertaram as malhas de exploração
colonial.
O capitalismo comercial se deteriorava, tornando cada vez mais insustentáveis as
pretensões das metrópoles.
A crise do capitalismo comercial português e os interesses ingleses não são suficientes para
explicar o desmoronamento do sistema colonial. As contradições internas da colonização foram
fatores determinantes.
Não se pode negar que a colonização, mesmo tendo caráter francamente explorador,
promoveu o crescimento do Brasil-Colônia, durante dois séculos em que predominou. As elites
dominantes locais, apesar de divergências momentâneas, beneficiavam-se com a própria
dominação que sofriam. No entanto, os mesmos instrumentos responsáveis pelo crescimento da
economia colonial tornaram-se, a partir do século XVIII, insuportáveis à população colonial. Os
monopólios, a severa fiscalização e a alta tributação coincidiam com uma situação internacional
propícia à independência. O pacto colonial, antes considerado um "pacto entre irmãos”, ficava
nitidamente caracterizado como beneficiador apenas das metrópoles. Se ele, bem ou mal, até então
havia favorecido o crescimento econômico das colônias, agora representava um obstáculo aos
povos colonizados, que pretendiam percorrer os próprios caminhos.
Figura 2–Brasil-Colônia

Desafios
1.Quais as razões da passagem do mercantilismo para o capitalismo?
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2.Explique o que foi o pacto colonial?
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3.Quais as consequências do pacto colonial para as colônias Europeias?
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4.As inovações tecnológicas e o surgimento da indústria fabril no século XVII e XVIII, possibilitaram
o surgimento da indústria fabril. Qual o País que se acordo com o texto iniciou a Revolução
Industrial?
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5.O que foi mais determinante para a transição do mercantilismo para o capitalismo? As
contradições internas da colonização. Onde as metrópoles ficavam mais ricas e as colônias mais
pobres e exploradas.
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6.Qual o fator que explica a decadência do mercantilismo comercial e sua transição para o
capitalismo comercial?
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