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OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivo Específico
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
Os materiais utilizados segundo o método de dosagem foram:
●Cimento: CPII Z-32;
●Água;
●Areia Lavada;
●Brita tipo 1;
●Desmoldante para CDP`s;
●Cone
●Haste para golpear o concreto de 60cm;
●Pá;
As propriedades dos agregados usados foram
100.00
90.00
80.00
70.00
60.00
50.00
40.00
30.00
20.00
10.00
0.00
0.1 1 10
Métodos
Preparação do concreto
Para este experimento utilizamos o método ABCP adaptado dos métodos da
ACI (American Concret Institute) para agregados Brasileiros. No laboratório de
materiais de construção iniciamos os procedimentos para o experimento. Calculamos
antes de tudo a densidade da areia, que ficou determinada em 1.450 kg/m3, assim
como sua umidade, que ficou definida em 11% determinada pelo método frigideira
ao fogo.
A partir do calculo do traço (1:0.9:,1.88:0,49) → (6.060kg:5,450 kg:11.420kg
: 2.040Lt) calculamos as devidas quantidades dos aglomerantes, agregados e água,
paralelo a isso, em pequenos sacos plástico separamos 10% de cada um dos materiais
caso fosse necessário fazer alguma correção, sendo estes cimento e areia. Como
outro grupo fez o experimento antes do nosso não foi necessário imprimar a
betoneira.
Foi adicionada a betoneira inicialmente brita e agua, rodando a betoneira por 3
minutos, adicionamos em seguida areia e cimento, retomando o movimento da
betoneira por mais alguns minutos.
Ao fim destas etapas foi perceptível que havia um barulho de metal com pedra,
neste caso a colher com as britas, e isso acontece por falta de argamassa, e também a
falta de coesão, deduzimos que ainda não seria possível obter o Slump, e fizemos a
primeira correção com 10% dos materiais já antecipadamente separados, retornamos
o movimento da betoneira por cerca de 5 minutos.
Posicionamos a placa e o cone e a cada camada de concreto (em um total de
três) com uma haste de metal foram dados 25 golpes em cada uma destas 3 camadas
de concretos, que tem como finalidade compactar melhor as camadas que estão
sendo preenchidas. Retiramos o cone de forma contínua e rente com um movimento
vertical, com uma régua medimos o slump que mediu 70cm.
Retornamos com a massa para betoneira e acrescentamos mais 10% do traço,
seguimos os mesmos procedimentos, após 5 retomamos os procedimentos já descrito
anteriormente e obtivemos um slump de 80 cm, sua estrutura lateral esta compacta,
ao golpearmos a lateral do concreto o mesmo comportou-se de forma coesa e sem
vazios que nos indica um bom teor de argamassa.
Pesamos um corpo de prova antes de molda-los e em seguida com os 4 corpos
de provas já preparados para molde concluímos o preenchimentos de cada um deles e
em seguida usamos um vibrador para melhor assentamento dos grãos e evitarmos ar
no interior dos moldes, que quando não retirados de forma adequada causa
porosidades nas amostras afetando sua resistência final e qualidade, e em seguida
pesamos um dos corpos de prova preenchidos de concreto.
Tabela 0 – Materiais usados
Composição do Concreto
Traço: 1:0.9:,1.88:0,49
MATERIAL Calculado USADO
Cimento 6.060Kg 7.272Kg
Areia 5.450Kg 6.540Kg
Brita 11.420Kg 11.420Kg
Agua 2,264Lt 1,765Lt
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com as características almejadas de trabalhabilidade, resistência do
cimento após 28 dias, diâmetro a ser utilizado de agregado miúdo e graúdo, dentre
outras características, o traço unitário foi determinado a partir do método da ABCP
(Associação Brasileira de Cimento Portland), para dosagem de concreto; o mesmo pode
ser visualizado na tabela 1, a seguir:
Decidiu-se não mais adicionar água á mistura, uma vez que o tempo decorrido
na execução do trabalho já estendia o ideal. A equipe, por fim, averiguou que a
incorporação de água não levaria a resultados expressivos, uma vez que o slump poderia
ser atingindo, no entanto com uma quantidade de água além da que de fato seria
necessária para conseguir o efeito almejado.
7 7.5
5
2
Deste modo, sabe-se que a massa do concreto fresco foi de 3.736 Kg.
Submetidos á cura em água e cal, após 15 dias, 3 corpos de prova de concreto
foram submetidos á ruptura para dimensionamento da resistência alcançada. O desvio
padrão utilizado na determinação da resistência foi de 4 Mpa, devido aos materiais
terem sido dosados em massa e a água ter sido corrigida com a umidade presente na
areia. O gráfico 2 expõe a resistência para cada corpo de prova:
15
Resistência
É possível observar que os corpos de prova apresentaram valores de resistência
muito desiguais, no entanto é necessário frisar que esses resultados foram obtidos com a
quantidade de dias inferior á necessária para que os corpos atendessem ao desvio padrão
e a resistência almejada. Entretanto, apesar das desigualdades obtidas, as resistências em
apenas quinze dias são satisfatórias, e isso pode ter sido conseguido em virtude da
qualidade da areia utilizada e da sua granulometria quase uniforme. Além da quantidade
de dias serem insuficientes, o capeamento pode ter sido irregular, o que interfere
significativamente na resistência á compressão do concreto ensaiado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da análise dos dados foi possível concluir que fazer dosagem de
concreto vai além de apenas misturar materiais, mas que envolve sim conhecimentos
técnicos que quando disponíveis são significativos, como por exemplo identificar se o
material está coeso, barulho de brita na betoneira e outros. Conhecer as características
dos materiais(granulometrias, teor de umidade, tipo de cimento e outros) é um fator
fundamental para a dosagem uma vez que isso permite a identificação dos diversos
fatores que contribuirão com a qualidade do concreto em questão.