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DOSAGEM DO CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

ALUNOS: Larissa Assis RA: 02011208

Mariana M. Braga Lima 02010979

Nathan Prado 01920130

TURMA ECiv-5UNA

Tecnologia da Produção do Concreto

Resumo. Esse relatório trata sobre dois métodos de dosagem do concreto, explicando sobre a
dosagem e em seguida tem o primeiro método IBRACON (Instituto Brasileiro de Concreto) que traz
todas as especificações, um passo a passo para realizar o método em obra, após isso tem toda a
explicação do método da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), possui tudo que deve
ser seguido para realizar esses dois métodos em obra.

Palavras chave: concreto, dosagem, cimento, método, ABCP.

1. Introdução
Através da pesquisa sobre a dosagem do concreto de cimento Portland, sabe-se que, o
procedimento necessário para obter a proporção ideal entre os materiais os constituintes do
concreto, também conhecidos como traços. Esta proporção ideal, pode ser expresso em massa ou
volume, o que é preferível e sempre estritamente de acordo com a proporção de peso seco do
material. Deve ser considerado aceitável para concreto e potencial para estudos de dose: os vários
cimentos, os agregados miúdos, os agregados graúdos, a água, o ar incorporado, o ar aprisionado,
os aditivos, as adições, os pigmentos e as fibras. O traço nada mais é do que a indicação da
quantidade dos materiais que constituem o concreto. Ele mostra a quantidade de areia e de brita
que devem ser usadas na mistura para uma unidade de cimento. Um traço de 1:2:3, por exemplo,
indica que a proporção será de 1 parte de cimento por 2 partes de areia e 3 partes de brita, sempre
obedecendo essa ordem. Já a quantidade correta de água varia porque depende da umidade da
areia e da trabalhabilidade final do concreto.

Os traços devem ser rigorosamente respeitados, pois é a relação entre seus materiais que garante
certas propriedades básicas do concreto, como resistência, durabilidade e trabalhabilidade. Se isso
for feito de forma incorreta, toda a segurança da estrutura pode ser comprometida.
2. Métodos de dosagem do concreto de cimento Portland
2.1 Método IBRACON
2.1.1 Conceituação
O método IBRACON entende que a melhor proporção entre os agregados disponíveis é aquela que
consome a menor quantidade de água para obter um dado abatimento requerido e faz isso
considerando a interferência do aglomerante (cimento + adições) na proporção total de materiais.
Os limites de aplicação conhecidos desse método IBRACON são:
• resistência à compressão: 5MPa ≤ f c ≤ 150MPa
• relação a/c: 0,15 ≤ a/c ≤ 1,50
• abatimento: 0mm ≤ abatimento ≤ autoadensável
• dimensão máxima do agregado: 4,8mm ≤ Dmax ≤ 100mm
• teor de argamassa seca: 30% < α < 90%
• fator água/ materiais secos: 5% < H < 12%
• módulo de finura do agregado: qualquer
• distribuição granulométrica dos agregados: qualquer
• massa específica do concreto: > 1500kg/m3
O método adota ainda como modelos de comportamento:
1+𝑎
• teor de argamassa seca = 1+𝑚
𝑎/𝑐
• relação água/materiais secos: 𝐻 = (1+𝑚)
𝛾
• consumo de cimento/m³: 𝐶 = 𝑎
1+𝑎+𝑝+
𝑐

2.1.2 Principais passos


• Escolher dimensão máxima característica do agregado graúdo compatível com os espaços
disponíveis entre armaduras fôrmas do projeto da estrutura (depende do desenho estrutural
e da obra).
• Escolher o abatimento compatível com a tecnologia disponível (depende da obra).
• Estabelecer a resistência média de que se deseja alcançar na idade especificada (consultar
ABNT NBR 12655:2006).
• Escolher como mínimo três diferentes traços em massa seca do cimento: agregados que
contenham ou estejam próximos ao traço resposta pretendido ((1: m-1); (1: m); (1: m+1)).
• Misturar em laboratório, os traços (1:a:p) para o traço intermediário (1:m), com base na
busca do traço ideal entre cimento, adições, agregados miúdos, agregados graúdos e
aditivos, para lograr uma trabalhabilidade especificada, ou seja, um abatimento constante.
Para produzir o primeiro traço em laboratório, variar o conteúdo de argamassa seca em
massa, começando com a = 0,30 e subindo esse conteúdo de 0,02 em 0,02 até encontrar
o ponto ótimo por meio de observações visuais do traço, combinadas com o manuseio do
traço com colher de pedreiro em laboratório. Obtido o conteúdo de argamassa ideal, por
exemplo α = 0,50 moldar os corpos–de–prova para os ensaios em concreto endurecido.
• Misturar os demais traços para verificar o mesmo abatimento com distintas relações a/c,
mantendo fixo α e H no traço intermediário otimizado anteriormente. Recomenda-se os
traços (m-1) e (m+2) nos casos correntes. Nos casos de CAR(HSC), esse intervalo deve
ser menor, da ordem de (m± 0,4). Moldar os corpos de prova para os ensaios em concreto
endurecido.
• Verificar as resistências e demais requisitos nas idades especificadas.
• Construir os diagramas de dosagem e de desempenho (opcional) específicos a essa família
de concretos.
• Obter o traço otimizado a partir do diagrama de dosagem entrando com resistência média
requerida a outra propriedade ou requisito desejado.
• Opcional: para o caso de certas pesquisas, e aconselhável confeccionar pelo menos dois
traços mais (um mais rico e outro mais podre) com a mesma relação a/c do traço
intermediário (m).

2.1.3 Sequência de atividades para obtenção do traço básico

Recomenda-se a seguinte sequência de atividades a serem desenvolvidas no laboratório para


bem conduzir a parte experimental do método de dosagem apresentado:

1) Imprimar a betoneira com uma porção de argamassa (> 20 kg) com o traço 1:2, a/c < 0,6.
Deixar o material excedente cair livremente, quando a betoneira estiver com a abertura (boca) para
baixo e em movimento;

2) Após pesar e lançar os primeiros materiais na betoneira, deve-se misturá-los durante cinco
(5) minutos, com uma parada intermediária para limpeza das pás das betoneiras. Ao final, verificar
se é possível efetuar o abatimento do tronco de cone, ou seja, se há coesão e plasticidade
adequada;

3) Para a introdução dos materiais de modo individual dentro da betoneira, deve-se obedecer à
seguinte ordem preferencial: água (80%); agregado graúdo (100%); fibra de aço,(100%); cimento
(100%); adições minerais (100%); aditivo plastificante (100%); agregado miúdo (100%). Misturar
por cinco (5) minutos. Claro está que as fibras, as adições e os aditivos são dispensáveis na maioria
dos casos e basta não os incluir na betoneira, mas a sequência é sempre a mesma;
4) A seguir, quando for o caso, adicionar as fibras de polipropileno e o superplastificante de
terceira geração (policarboxalato) e misturar por mais 20 minutos (obs. esse prazo apesar de
aparentemente longo, é necessário em certas situações conforme experiência dos autores).

5) Adicionar água aos poucos, observando e controlando até obter o abatimento requerido;

6) Para a definição do teor ideal de argamassa, deve-se realizar o procedimento baseado em


observações práticas descrito a seguir, para cada teor de argamassa;

a) Com a betoneira desligada, retirar todo material aderido nas pás e superfície interna e misturar
novamente;

b) Passar a colher de pedreiro sobre a superfície do concreto fresco, introduzir na massa e se


levantar no sentido vertical para verificar se a superfície exposta está com vazios, indicando falta
de argamassa;

c) Introduzir novamente a colher de pedreiro no concreto e retirar uma parte do mesmo,


levantando-o até a região superior da cuba da betoneira. Com o material nessa posição, verificar
se há desprendimento de agregado graúdo da massa, o que indica falta de argamassa na mistura.
0 Bernardo F. Tutikian e Paulo Helene Após essa observação, soltar a porção de concreto que está
sobre a colher e verificar se ela cai de modo coeso e homogêneo, o que indica teor de argamassa
adequado;

d) Após o ensaio de abatimento, estando ainda o concreto com o formato de tronco de cone,
deve-se bater suavemente na lateral inferior do mesmo, com auxílio da haste de socamento, com
o objetivo de verificar sua queda. Se esta se realiza de modo homogêneo e coeso, sem
desprendimento de porções, indica que o concreto está com teor de argamassa considerado
adequado;

e) Na mesma amostra em que foi feito o ensaio de abatimento, deve ser observada se a
superfície lateral do concreto está compacta, sem apresentar vazios;

f) Outra observação a ser realizada é se ao redor da base de concreto com formato de tronco
de cone aparece uma camada de água oriunda da mistura. Essa ocorrência evidencia que há
tendência de exsudação de água nesta mistura por falta de finos, que pode ser corrigida com
mudança na granulometria da areia, colocar ou aumentar o teor de adições minerais ou de mais
cimento;
g) O teor final de argamassa seca depende ainda de um fator externo que é a possibilidade de
perda de argamassa no processo de transporte e lançamento (principalmente a quantidade retida
na fôrma, na armadura, na tubulação da bomba, ou quando se utiliza de bica de madeira para o
lançamento). Esse valor em processos usuais pode ser estimado entre 2% a 4% de “perdas”;

h) Realizar uma nova mistura com o traço intermediário, com o teor de argamassa definitivo e
determinar todas as características do concreto fresco:

• relação água/cimento, necessária para obter a consistência desejada; • consumo de


cimento por metro cúbico de concreto;
• consumo de água por metro cúbico de concreto;
• massa específica do concreto fresco;
• abatimento do tronco de cone;
• teor de ar aprisionado. e calcular as constantes dessa família do traço intermediário (m):
• teor de argamassa seca (α) em kg/kg;
• relação água/materiais secos (H) em kg/kg.

2.1.4 Traços auxiliares


Mantendo constante o teor de argamassa (α) e a relação da água/materiais secos (H), calcular
analiticamente as proporções para, pelo menos, mais dois traços, um mais rico tipo (1: m-1 ou 1:
m-0,5) e um mais pobre tipo (1: m+1 ou 1: m+0,5). Produzir esses traços em laboratório, com os
mesmos materiais, mão-de-obra e equipamentos e, se possível, nas mesmas condições
ambientais. Sempre colocar somente 80% da água e “dosar” os 20% restantes para “ajustar” o
abatimento (trabalhabilidade) desejado. Medir no final a quantidade de água efetivamente
necessária para conseguir o slump requerido. Para esses traços, moldar e ensaiar corpos-de-prova
e fazer todas as determinações no concreto fresco.

2.1.5 Traço final para obra


Com os dados e resultados obtidos no estudo experimental (mínimo três traços da mesma família
e com mesmo abatimento), deve-se construir as correlações entre traço de concreto e relação
água/cimento, fc = função(a/c), consumo de cimento e traço, C = função(m) e relação total de
agregados secos/cimento, m = função(a/c) utilizando as leis de comportamento em tecnologia de
concreto adotadas neste método e o diagrama de dosagem.
2.1.6 Diagrama de Dosagem

Figura 1 – Diagrama de dosagem dos concretos de cimento Portland.

O “Modelo de Comportamento do Concreto” da figura 1:


• no 1º quadrante: ajustar aos resultados obtidos a lei de Abrams (1918) ou o Modelo de
Powers (1966) já discutido neste capítulo, através de métodos dos mínimos quadrados,
por exemplo;
• no 2º quadrante: ajustar aos resultados obtidos a lei de Lyse (1932);
• no 3º quadrante: ajustar aos resultados pela lei de Priszkulnik & Kirilos (1974);
• no 4º quadrante: correlacionar a resistência à compressão com o consumo de cimento
(rendimento em MPa/kg), observando que, preferencialmente, deve-se considerar
somente consumo de cimento Portland (sem adições), pois assim haverá uma melhor
avaliação indireta da sustentabilidade em termos de redução de emissão de gases estufa.
2.1.7 Exemplo

Figura 2 – Diagrama de dosagem típico de uma família de concreto de mesmos materiais e mesma
consistência, porém com propriedades (resistência, módulo de elasticidade, resistividade, difusibilidade,
absorção de água, permeabilidade, entre outras) bem diferentes qualquer que seja o traço escolhido.

O rendimento no caso de considerar todos os materiais cimentícios variou neste caso de


0,17MPa/kg (5,8kg/MPa) para fc = 120MPa a 0,11MPa/kg (8,7kg/MPa) para fc = 40MPa.
Considerando apenas o consumo de cimento, obtêm-se 0,25MPa/kg (4kg/MPa) para fc = 120MPa
e 0,15MPa/kg (6,7kg/MPa) para fc = 40MPa.

3. Análise de viabilidade entre concretos dosados pelos métodos da ABCP


(Associação Brasileira de Cimento Portland)
Definido o fck, resistência característica de compressão do concreto aos 28 dias, com base
na classe de agressividade ambiental dada pela NBR 12655/2006, que no caso trata-se da classe
II, com agressividade moderada e pequeno risco de deterioração da estrutura, resultando em um
concreto de classe C25. Outra característica definida foi o abatimento do concreto adotado como
sendo 90±10 mm, conforme a norma ACI 211-81 que apresenta os valores de abatimento em
função dos diversos tipos de construção, neste exemplo o concreto será para uso estrutural.
Definida a classe de resistência, analisou-se as condições de preparo do concreto em função
do desvio padrão (sd), conforme na NBR 12655/2006 Neste exemplo, foi a condição de cimento,
agregado miúdo, agregado graúdo e água medidos em massa e com correção de umidade,
resultando em um sd = 4,0 MPa. Assim, pode-se calcular a resistência de dosagem levando-se em
conta o desvio padrão pela equação:
𝑓𝑐𝑗 = 𝑓𝑐𝑘 + 1,65 𝑠𝑑

𝑓𝑐𝑗 = 25 + 1,65 ∗ 4 = 31,6 ≅ 𝟑𝟐 𝑴𝑷a

Com o método da ABCP, usa-se os seguintes dados, modulo de finura MF, dimensão
máxima característica DMC, umidade H%, massas especificas real e unitária de cada material que
será usado na produção do concreto. A partir disso, se aplica os gráficos e tabelas que por fim
fornecerá a proporção do traço final, a quantidade de cada componente para a mistura.

3.1 Procedimento de cálculo para montagem do traço.


PASSO 01: A resistência mecânica definida em 32Mpa, o valor da relação água/cimento (a/c) é
estimado com base na curva de Abrams, que por sua vez, deve ser determinado em função do tipo
de cimento, classe 32

Sendo então por aproximação, a/c = 0,49


PASSO 2: Determina-se os consumos dos materiais, começando pela água, basta correlacionar o
abatimento, definido em 90 ±10mm, com a Dimensão Máxima Característica do agregado graúdo,
definido em DCM = 19mm, através da tabela a seguir:

Sendo então o consumo de água (Ca) = 205 L/m³. Em seguida é calculado foi o de consumo de
cimento (C), conforme a equação:
a/c = Ca/CC - Cálculo do consumo de cimento
CC = 205 / 0,49
Sendo então, o consumo de cimento estimado CC = 414,14 kg/m³.
PASSO 3: Em seguida, encontra-se o teor de consumo de agregado graúdo, utilizando o valor do
Módulo de Finura, definido em MF = 2,8, e a Dimensão Máxima Característica, já definido em DCM
= 19mm. Após achar na tabela a seguir, o teor do consumo, basta multiplicá-lo pelo peso específico
do agregado compactado, definido em 1528,1 kg/m³ obtendo assim o consumo de agregado
graúdo.

Sendo então o teor do consumo de agregado é de 0,670, multiplicando pelo peso específico
do agregado compactado, encontra-se então o consumo de agregado graúdo que é 1023,83 kg/m³
PASSO 4: Encontra-se o volume de agregado miúdo (areia).

V areia = 1 − (Cc / ϒ𝑐𝑖𝑚 + brita / ϒ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 + Ca / ϒá𝑔𝑢𝑎)

Consumo de cimento Cc = 414,14 kg/m³


Consumo do agregado graúdo BRITA = 1023,83 kg/m³
Consumo de água (Ca) = 205 L/m³

Definido os PESO ESPECÍFICO REAL


Cimento ϒ𝑐𝑖𝑚 = 3000 kg/m³
Agregado bruto ϒ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 2700 kg/m³
Água ϒá𝑔𝑢𝑎 = 1000 kg/m³

V areia = 1 − (414,14 / 3000 + 1023,83 / 2700 + 205 / 1000)


Sendo então o consumo do agregado miúdo, V areia = 0,28

PASSO 5: E por último calculou-se o consumo de agregado miúdo multiplicando o volume de areia
pelo seu peso específico real, definido em 2366,09 kg/m³

0,28 * 2366,09 = 662,50 kg/m³

RESULTADO DO TRAÇO EM MASSA (TM): Com os dados dos consumos de cimento, areia, brita
e água pôde-se obter o traço unitário em massa (kg) pelo método da ABCP.

Cc = 414,14 kg/m³
A.M. = 662,5 kg/m³
A.G. = 1023,83 kg/m³
ÁGUA = 205 L/m³
3.2 Execução do traço
Para a execução do traço, calculou-se o consumo de cimento necessário para confecção de
6 corpos de provas, os quais foram divididos em dois grupos de três. O primeiro grupo (G1) foram
rompidos aos 14 dias, o segundo grupo (G2) aos 28. Contudo, teve-se que calcular primeiro o
volume total dos corpos de prova em litros com um acréscimo de 10%, assim:
Vc = [9 x (π x 5²) x 20] x 1,1 = 15550,88 cm²
Vc = 15,55 Litros
Dado o volume de 15,55 litros, calcula-se o consumo de cimento para a confecção desse
volume de concreto
Cc= Vc / (1 / ϒ𝑐𝑖𝑚 + areia / ϒ𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 + brita / ϒ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 + a/c)

Definido os PESO ESPECÍFICO REAL


Cimento ϒ𝑐𝑖𝑚 = 3000 kg/m³
Agregado bruto ϒ𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎 = 2700 kg/m³
Agregado miúdo ϒ𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = 2366,09 kg/m³
Sendo então, obteve-se o consumo de cimento de Cc = 6,43 kg. Sabendo-se o consumo de
cimento e o traço unitário em massa, basta multiplicar esse consumo pelo traço e achar a massa
de cada material para a confecção de 15,55 litros de concreto

Por fim, pôde-se pesar os materiais, fazer a imprimação da betoneira; misturar os materiais,
averiguar o abatimento, em seguida moldou-se os corpos de prova, e após 24h desmoldou-se os
corpos de prova e colocou-os em tanque de cura e foram retirados em grupos de três para ensaio
de compressão aos 14 (G1) e 28 (G2) dias.
4. Considerações Finais
O objetivo foi analisar as propriedades físicas e econômica de materiais de dois concretos
dosados pelo método da ABCP e IBRACON. Foi verificado que o concreto dosado a partir do
método do IBRACON apresentou um custo de materiais secos inferior ao método ABCP em
porcentagem (%), e isso depende do volume de concreto necessário para determinado tipo de
edificação, podendo ser ou não significativa. Além disso, a menor complexidade na dosagem do
concreto pelo método da ABCP, pode significar mais economia em despesas de serviços
operacionais. O método de dosagem mais adequada deriva de acordo com as circunstâncias
específicas dos materiais que será utilizado, atentando-se ao volume necessário e ao custo de mão
de obra. Deve-se atentar para a escolha de um método de dosagem em que haja a coerência da
fundamentação teórica e aspectos práticos, como a adequação do método à realidade da obra.

5. Bibliografia

Cimento Mauá. Traço de Concreto. Disponível em: <https://cimentomaua.com.br/traco-


de-concreto-e-como-influencia-na-concretagem/chrome-extension://efaidnbmnnnibpcaj
pcglclefindmkaj/https://www.phd.eng.br/wp-content/uploads/2014/07/lc56.pdf>. Acesso
em: 20 de maio de 2022.

ANÁLISE DE VIABILIDADE ENTRE CONCRETOS DOSADOS PELOS MÉTODOS DA


ABCP/ACI E IPT/USP. Disponível em:<https://re pository.ufrpe.br/bitstream/12345
6789/1405/1/tcc_art_lucascostadonascimento.pdf>. Acesso em: 20 de maio de 2022.

Dosagem dos Concretos de Cimento Portland. Disponível em: <https://www.phd.eng.br


/wp-content/uploads/2014/07/lc56.pdf>. Acesso em: 20 de maio de 2022.

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