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Aluno:______________________________________________ Nº:_______________
Turma:________________
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APRESENTAÇÃO:
A finalidade deste trabalho é orientar os alunos para o acompanhamento das aulas práticas da
disciplina Materiais de Construção Civil I. Com este intuito serão realizados no laboratório diversos
ensaios normalizados, visando o estudo do cimento Portland para a utilização na fabricação de concreto,
cujos resultados serão usados posteriormente na dosagem experimental. Este roteiro apresenta pela
ordem prevista de realização, os diversos assuntos/ensaios programados sobre o cimento Portland,
indicando as respectivas normas brasileiras tanto de ensaios quanto de especificações. É de fundamental
importância a leitura e interpretação das normas brasileiras indicadas nos assuntos para o bom
aproveitamento dos trabalhos. Toda atividade desenvolvida em uma aula deverá ser completada e
apresentada na aula seguinte.
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1 Resistência à Compressão
______ dias
___/___/___
______ dias
___/___/___
1.5 Resultados
Quando o desvio relativo máximo for superior a 6 %, calcular uma nova média, desconsiderando o valor
que mais se afasta da média, identificando-o no relatório. Caso o DRM calculado com os três resultados
seja menor que 6 %, a nova média calculada com estes três resultados será o resultado do ensaio.
Caso o DRM calculado com os três resultados seja maior que 6 %, os resultados devem ser
desconsiderados e o ensaio deve ser refeito na idade analisada.
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2 Massa Específica
A massa específica consiste na relação entre uma determinada massa e o volume deslocado pela
mesma quando introduzida num frasco volumétrico de Le Chatelier contendo xilol ou querosene.
M
= (g/cm3)
V
M é a massa de cimento
V é o volume de grãos do cimento, determinado conforme Tabela 5
O resultado corresponde a uma única determinação sendo expresso com duas casas decimais.
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3 Finura
O conhecimento da finura do cimento é importante, uma vez que esta propriedade está
intimamente relacionada aos fenômenos de pega e endurecimento. A finura do cimento pode ser
caracterizada pela superfície do material ou pelas dimensões dos grãos do cimento.
Índice de finura 75 m “IF” é o percentual de material retido na peneira ABNT 0,075 mm, expresso em
relação à massa da amostra em exame.
𝑅.⋅ 𝐹𝐶
𝐼𝐹 = × 100
𝑚
Em que:
IF é o Índice de finura do cimento, expresso em porcentagem (%)
m = massa inicial do cimento → m= 50 ± 0,05 g
R é o resíduo do cimento na peneira no 200 (75 m) em gramas (g)
FC é o fator de correção da peneira utilizada no ensaio.
O resultado do ensaio é o valor obtido em uma única determinação, com aproximação de 0,1 %.
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4 Consistência Normal
Norma a consultar: ABNT NBR 16606: 2018 - Cimento Portland - Determinação da pasta de
consistência normal.
A pasta de cimento com índice de consistência normal é uma mistura padronizada de cimento e
água que apresenta propriedade reológica constante, na qual a sonda de Tetmajer penetra e estaciona a -
a 6±1 mm da placa base do molde tronco-cônico, determinada no aparelho de Vicat conforme Figura 1.
A pasta de consistência normal é utilizada para a verificação do tempo de pega e instabilidade de volume.
a) b)
Figura 1: Aparelho de Vicat: a) Vista lateral com a sonda de Tetmajer para a determinação da
consistência normal da pasta de cimento; b) Vista frontal com a agulha de Vicat, para a determinação
do tempo de início de pega.
O laboratório deve ser mantido à temperatura de (23 ± 2) °C e umidade relativa maior que 50 %. Todos
os materiais para ensaio e a água de amassamento devem estar à mesma temperatura do laboratório,
quando usados.
massa de agua
Consistencia Normal = 100
massa de cimento
A água necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento deve ser expressa em
porcentagem, arredondada ao décimo mais próximo.
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5 Tempo de Pega
Norma a consultar: ABNT NBR 16607: 2018 - Cimento Portland - Determinação dos tempos
de pega.
A partir do instante em que o cimento entra em contato com a água, ocorrem reações químicas
cuja consequência é um gradativo enrijecimento da pasta. Para caracterizar esse enrijecimento
progressivo da pasta com o tempo, utiliza-se o aparelho de Vicat (Figura 1).
O tempo de Início de Pega é o tempo decorrido desde o momento em que o cimento entra em
contato com a água de amassamento até o momento em que a agulha, descendo sobre a pasta, penetra e
estaciona a 6±2 mm da placa base do molde tronco-cônico, em condições normalizadas de ensaio.
O tempo de Fim de Pega é o tempo decorrido desde o momento em que o cimento entra em
contato com a água de amassamento até o momento em que a agulha, descendo sobre a pasta, penetra
0,5 mm na pasta, em condições normalizadas de ensaio.
O resultado de tempo de início de pega deve ser expresso em minutos (min), com aproximação de 5 min,
sendo o valor obtido em uma única determinação.
O mesmo critério é aplicado ao resultado do tempo de fim de pega, com aproximação de 15 min.
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6 Expansibilidade
Norma a consultar: ABNT NBR 11582: 2016 - Cimento Portland - Determinação da Expansibilidade
Le Chatelier.
A reação química entre o cimento e a água produz inicialmente o enrijecimento da pasta (pega)
e a seguir o endurecimento (aumento da resistência).
Nos cimentos considerados “normais”, essas reações provocam pequena retração da pasta, ou
seja, a soma do volume absoluto do cimento mais o volume da água quando misturados inicialmente é
maior do que aquele que a pasta apresenta após certo tempo de hidratação.
Nos cimentos denominados “anormais”, além da redução de volume descrita, pode existir
simultaneamente um aumento considerável do volume da pasta devido a reações químicas de alguns
compostos com a água de amassamento. Esse aumento de volume não só anula a retração mas pode
também dar origem a um volume final maior que o inicial (expansão), com consequente indução de
tensões internas de tração que podem gerar desde fissuras até a desagregação completa da pasta. As
substâncias que podem provocar expansão são principalmente: cal livre (CaO não combinado), o gesso
em dosagem muito superior à necessária para regularizar a pega e o periclásio (MgO cristalizado). Esta
expansibilidade é verificada na pasta com consistência normal moldada na Agulha de Le Chatelier em
duas modalidades: a frio e a quente.
A expansibilidade é, portanto, medida pelo afastamento em milímetros entre as extremidades da
agulha especificada para a realização do ensaio previsto na ABNT NBR 11582: 2016, a agulha de Le
Chatelier, devido à variação volumétrica decorrente do processo de hidratação de alguns constituintes
da pasta de cimento.
Apresentam-se a seguir algumas condições exigíveis para os cimentos Portland conforme a ABNT NBR
16697:2018- Cimento Portland - Requisitos.
Os cimentos Portland são designados por seu tipo que correspondem a adições e propriedades especiais.
São identificados por suas siglas, seguidas de sua classe de resistência (25, 32, 40 ou ARI), acrescidas
dos sufixos RS e BC, quando aplicáveis, conforme Tabela 10.
Estrutural 25, 32 ou 40 c
Cimento Portland branco CPB
Não estrutural --- ---
a O sufixo RS significa resistente a sulfatos e se aplica a qualquer tipo de cimento Portland que atenda aos requisitos
estabelecidos em 5.3 da ABNT NBR 16697:2018, além dos requisitos para seu tipo e classe originais.
b O sufixo BC significa baixo calor de hidratação e se aplica a qualquer tipo de cimento Portland que atenda aos
requisitos estabelecidos em 5.4 da ABNT NBR 16697:2018, além dos requisitos para seu tipo e classe originais.
c As classes 25, 32 e 40 representam os valores mínimos de resistência à compressão aos 28 dias de idade, em
megapascals (MPa), conforme método de ensaio estabelecido pela ABNT NBR 7215.
d Cimento Portland de alta resistência inicial, CP V, que apresenta a 1 dia de idade resistência igual ou maior que
14 MPa, quando ensaiado de acordo com a ABNT NBR 7215 e atende aos demais requisitos estabelecidos nesta
Norma para esse tipo de cimento.
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6.2.2 Composição
No caso de cimento embalado em sacos, nestes devem estar impressas, de forma visível:
a) a marca do produto e a razão social do produtor;
b) a designação normalizada, a sigla, a classe e o sufixo (quando houver), conforme a Tabela 10;
c) a massa líquida de cimento;
d) o prazo de validade e a data da produção (ou apenas a data da validade);
e) condições apropriadas de manuseio e armazenamento do produto;
f) referência à ABNT NBR 16697:2018.
Os sacos devem estar íntegros na ocasião de sua inspeção e recebimento e devem ser armazenados
conforme a seguir:
a) em locais secos e protegidos de intempéries, para a preservação da qualidade do produto;
b) as pilhas de sacos ou paletes devem ficar afastadas de paredes e de forma que permitam fácil
acesso à inspeção e à identificação de cada lote.
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6.2.4 Requisitos físicos e mecânicos
O cimento Portland deve estar de acordo com os requisitos físicos e mecânicos da Tabela 13, em função
de seu tipo e classe.
A Tabela 14 estabelece determinações facultativas, que podem ser realizadas em função de acordo entre
as partes.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16697: Cimento Portland - Requisitos. Rio de Janeiro,
2018.
------------------------------------. NBR 5741: Cimento Portland - Coleta e Preparação de Amostras para ensaios. Rio de Janeiro,
2019.
------------------------------------. NBR 7214:Areia normal para ensaio de cimento – Especificação. Rio de Janeiro, 2015.
------------------------------------. NBR 16605 - Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da massa específica.
Rio de Janeiro, 2017.
------------------------------------. NBR 16372: Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da finura pelo método
de permeabilidade ao ar (método de Blaine). Rio de Janeiro, 2015.
------------------------------------. NBR 11579: Cimento Portland-Determinação da finura por meio da peneira 75 μm (n° 200).
Rio de Janeiro, 2013.
------------------------------------. NBR 16606: Cimento Portland - Determinação da pasta de consistência normal. Rio de
Janeiro, 2018.
------------------------------------. NBR 16607: Cimento Portland - Determinação dos tempos de pega. Rio de Janeiro, 2018.