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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL


LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Materiais de Construção Civil I


ESTUDO DO CIMENTO PORTLAND
Roteiro individual para as aulas de laboratório

Aluno:______________________________________________ Nº:_______________

Turma:________________
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APRESENTAÇÃO:

A finalidade deste trabalho é orientar os alunos para o acompanhamento das aulas práticas da
disciplina Materiais de Construção Civil I. Com este intuito serão realizados no laboratório diversos
ensaios normalizados, visando o estudo do cimento Portland para a utilização na fabricação de concreto,
cujos resultados serão usados posteriormente na dosagem experimental. Este roteiro apresenta pela
ordem prevista de realização, os diversos assuntos/ensaios programados sobre o cimento Portland,
indicando as respectivas normas brasileiras tanto de ensaios quanto de especificações. É de fundamental
importância a leitura e interpretação das normas brasileiras indicadas nos assuntos para o bom
aproveitamento dos trabalhos. Toda atividade desenvolvida em uma aula deverá ser completada e
apresentada na aula seguinte.
2
1 Resistência à Compressão

Norma a Consultar: ABNT NBR 7215: 2019-Cimento Portland-Determinação da resistência à


compressão de corpos de prova cilíndricos.

1.1 Mistura e preparo dos corpos de prova

O método compreende a determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos


de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura. Os corpos de prova são moldados com argamassa normal
com a traço 1:3:0,48 (cimento: areia: água) em massa seca. A areia utilizada é a areia normalizada em
quatro frações (fina, média fina, média grossa e grossa), misturadas à razão de 25% de cada uma. A
argamassa é preparada com um misturador mecânico e os moldes são preenchidos em 4 camadas e cada
camada é compactada manualmente com 30 golpes com soquete padronizado. Os moldes com os corpos
de prova são conservados em ambiente úmido para cura inicial. Em seguida são desmoldados e imersos
em água saturada com cal até a data de ensaio.

Tabela 1: Materiais usados para a preparação da argamassa


Material Massa (g)
Cimento 624± 0,4
Água 300± 0,2
Areia grossa 468 ± 0,3
Areia média grossa 468± 0,3
Areia média fina 468± 0,3
Areia fina 468± 0,3

1.2 Preparação e moldagem da argamassa

Tabela 2: Dados e condições de controle do ensaio


Data
Tipo de cimento estudado
Hora da adição de água
Temperatura da água (23±2)ºC
Temperatura ambiente (23±2)ºC
Umidade relativa do ar (≥ 50 %)

1.3 Determinação das características dos corpos-de-prova:

Tabela 3: Características geométricas e físicas dos corpos de prova


CP Massa Diâmetro (cm) Altura (cm) Área Volume ap.
no (g) d1 d2 dm h1 h2 hm 2
(cm ) (cm3) (g/cm3)
01
02
03
04
05
06
3

1.4 Ensaio dos Corpos de Prova

Tabela 4: Dados dos ensaios de resistência à compressão do cimento


Desvio
Força de Resistência à Resistência Desvio
CP Idade relativo
Hora ruptura compressão (fc) média relativo
Nº Data máximo
(kgf) (MPa) (MPa) (%)
(%)

______ dias
___/___/___

______ dias
___/___/___

1.5 Resultados

1.5.1 Resistência à compressão individual


Calcular a resistência à compressão (fc), em megapascals (MPa), de cada corpo de prova, dividindo a
força de ruptura pela área nominal da seção do corpo de prova.

1.5.2 Resistência à compressão média


Calcular a média das resistências individuais, em megapascals, dos quatro corpos de prova ensaiados
na mesma idade. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo.

1.5.3 Desvio relativo máximo (DRM)


Calcular o DRM da série de quatro resultados, dividindo o valor absoluto da diferença entre a resistência
média e a resistência individual que mais se afaste desta média, para mais ou para menos, pela resistência
média, e multiplicando este quociente por 100. A porcentagem obtida deve ser arredondada ao décimo
mais próximo.

Quando o desvio relativo máximo for superior a 6 %, calcular uma nova média, desconsiderando o valor
que mais se afasta da média, identificando-o no relatório. Caso o DRM calculado com os três resultados
seja menor que 6 %, a nova média calculada com estes três resultados será o resultado do ensaio.

Caso o DRM calculado com os três resultados seja maior que 6 %, os resultados devem ser
desconsiderados e o ensaio deve ser refeito na idade analisada.
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2 Massa Específica

Norma a consultar: ABNT NBR 16605:2017 - Cimento Portland e outros materiais em pó -


Determinação da massa específica.

A massa específica consiste na relação entre uma determinada massa e o volume deslocado pela
mesma quando introduzida num frasco volumétrico de Le Chatelier contendo xilol ou querosene.

M
= (g/cm3)
V
M é a massa de cimento
V é o volume de grãos do cimento, determinado conforme Tabela 5

Tabela 5: Determinação da massa específica do cimento


M - Massa (g)
Vi - Volume inicial (cm3)
Vf - Volume final (cm3)
Volume → V = Vf - Vi (cm3)
Massa Específica (g/cm3)

O resultado corresponde a uma única determinação sendo expresso com duas casas decimais.
5
3 Finura

O conhecimento da finura do cimento é importante, uma vez que esta propriedade está
intimamente relacionada aos fenômenos de pega e endurecimento. A finura do cimento pode ser
caracterizada pela superfície do material ou pelas dimensões dos grãos do cimento.

3.1 Determinação do Índice de Finura

Norma a consultar: ABNT NBR 11579: 2013 - Cimento Portland-Determinação do índice de


finura por meio da peneira 75 μm (n° 200).

Índice de finura 75 m “IF” é o percentual de material retido na peneira ABNT 0,075 mm, expresso em
relação à massa da amostra em exame.

𝑅.⋅ 𝐹𝐶
𝐼𝐹 = × 100
𝑚

Em que:
IF é o Índice de finura do cimento, expresso em porcentagem (%)
m = massa inicial do cimento → m= 50 ± 0,05 g
R é o resíduo do cimento na peneira no 200 (75 m) em gramas (g)
FC é o fator de correção da peneira utilizada no ensaio.

Tabela 6: determinação do índice de finura do cimento


Massa da amostra - m R FC IF
(g) (g) (%)

O resultado do ensaio é o valor obtido em uma única determinação, com aproximação de 0,1 %.
6
4 Consistência Normal

Norma a consultar: ABNT NBR 16606: 2018 - Cimento Portland - Determinação da pasta de
consistência normal.

A pasta de cimento com índice de consistência normal é uma mistura padronizada de cimento e
água que apresenta propriedade reológica constante, na qual a sonda de Tetmajer penetra e estaciona a -
a 6±1 mm da placa base do molde tronco-cônico, determinada no aparelho de Vicat conforme Figura 1.
A pasta de consistência normal é utilizada para a verificação do tempo de pega e instabilidade de volume.

a) b)
Figura 1: Aparelho de Vicat: a) Vista lateral com a sonda de Tetmajer para a determinação da
consistência normal da pasta de cimento; b) Vista frontal com a agulha de Vicat, para a determinação
do tempo de início de pega.

Determinação da consistência normal

O laboratório deve ser mantido à temperatura de (23 ± 2) °C e umidade relativa maior que 50 %. Todos
os materiais para ensaio e a água de amassamento devem estar à mesma temperatura do laboratório,
quando usados.

Massa de cimento = 500,0 ± 0,5 g


Massa de água é determinada por tentativas

Tabela 7: Determinação da quantidade de água para a consistência normal


Tentativa (n°) 1 2 3 4 5
mágua (g)
Índice cons. (mm)

massa de agua
Consistencia Normal =  100
massa de cimento

Consistência Normal = __________________

A água necessária à obtenção da consistência normal da pasta de cimento deve ser expressa em
porcentagem, arredondada ao décimo mais próximo.
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5 Tempo de Pega

Norma a consultar: ABNT NBR 16607: 2018 - Cimento Portland - Determinação dos tempos
de pega.

A partir do instante em que o cimento entra em contato com a água, ocorrem reações químicas
cuja consequência é um gradativo enrijecimento da pasta. Para caracterizar esse enrijecimento
progressivo da pasta com o tempo, utiliza-se o aparelho de Vicat (Figura 1).
O tempo de Início de Pega é o tempo decorrido desde o momento em que o cimento entra em
contato com a água de amassamento até o momento em que a agulha, descendo sobre a pasta, penetra e
estaciona a 6±2 mm da placa base do molde tronco-cônico, em condições normalizadas de ensaio.

O tempo de Fim de Pega é o tempo decorrido desde o momento em que o cimento entra em
contato com a água de amassamento até o momento em que a agulha, descendo sobre a pasta, penetra
0,5 mm na pasta, em condições normalizadas de ensaio.

Tabela 8: Determinação do tempo de pega


Adição da Leitura (mm)
água
Hora

Tempo de início de Pega, expresso em minutos: ___________________

Tempo de fim de Pega, expresso em minutos: ___________________

O resultado de tempo de início de pega deve ser expresso em minutos (min), com aproximação de 5 min,
sendo o valor obtido em uma única determinação.
O mesmo critério é aplicado ao resultado do tempo de fim de pega, com aproximação de 15 min.
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6 Expansibilidade

Norma a consultar: ABNT NBR 11582: 2016 - Cimento Portland - Determinação da Expansibilidade
Le Chatelier.

A reação química entre o cimento e a água produz inicialmente o enrijecimento da pasta (pega)
e a seguir o endurecimento (aumento da resistência).
Nos cimentos considerados “normais”, essas reações provocam pequena retração da pasta, ou
seja, a soma do volume absoluto do cimento mais o volume da água quando misturados inicialmente é
maior do que aquele que a pasta apresenta após certo tempo de hidratação.
Nos cimentos denominados “anormais”, além da redução de volume descrita, pode existir
simultaneamente um aumento considerável do volume da pasta devido a reações químicas de alguns
compostos com a água de amassamento. Esse aumento de volume não só anula a retração mas pode
também dar origem a um volume final maior que o inicial (expansão), com consequente indução de
tensões internas de tração que podem gerar desde fissuras até a desagregação completa da pasta. As
substâncias que podem provocar expansão são principalmente: cal livre (CaO não combinado), o gesso
em dosagem muito superior à necessária para regularizar a pega e o periclásio (MgO cristalizado). Esta
expansibilidade é verificada na pasta com consistência normal moldada na Agulha de Le Chatelier em
duas modalidades: a frio e a quente.
A expansibilidade é, portanto, medida pelo afastamento em milímetros entre as extremidades da
agulha especificada para a realização do ensaio previsto na ABNT NBR 11582: 2016, a agulha de Le
Chatelier, devido à variação volumétrica decorrente do processo de hidratação de alguns constituintes
da pasta de cimento.

6.1 Ensaio a frio


Tabela 9: Determinação da expansibilidade a frio
Agulha Leituras (mm) Afastamento Afastamento médio
Nº Inicial Final (mm) (mm)
1
2
3

O resultado da expansibilidade a frio é a média de três determinações, expresso em milímetros, com


aproximação de 0,5 mm.
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Especificações para Cimento Portland

Apresentam-se a seguir algumas condições exigíveis para os cimentos Portland conforme a ABNT NBR
16697:2018- Cimento Portland - Requisitos.

6.2 Requisitos gerais


6.2.1 Designação

Os cimentos Portland são designados por seu tipo que correspondem a adições e propriedades especiais.
São identificados por suas siglas, seguidas de sua classe de resistência (25, 32, 40 ou ARI), acrescidas
dos sufixos RS e BC, quando aplicáveis, conforme Tabela 10.

Tabela 10: Designação normalizada, sigla e classe do cimento Portland


Classe de
Designação normalizada Subtipo Sigla Sufixo
resistência
Sem adição CP I
Cimento Porland comum
Com adição CP I-S

Com escória granulada de alto-forno CP II-E


Cimento Portland
Com material carbonático CP II-F 25, 32 ou 40 c
composto RS a
Com material pozolânico CP II-Z ou
BC b
Cimento Portland de alto forno CP III

Cimento Portland pozolânico CP IV

Cimento Portland de alta resistência inicial CP V ARI d

Estrutural 25, 32 ou 40 c
Cimento Portland branco CPB
Não estrutural --- ---
a O sufixo RS significa resistente a sulfatos e se aplica a qualquer tipo de cimento Portland que atenda aos requisitos
estabelecidos em 5.3 da ABNT NBR 16697:2018, além dos requisitos para seu tipo e classe originais.
b O sufixo BC significa baixo calor de hidratação e se aplica a qualquer tipo de cimento Portland que atenda aos
requisitos estabelecidos em 5.4 da ABNT NBR 16697:2018, além dos requisitos para seu tipo e classe originais.
c As classes 25, 32 e 40 representam os valores mínimos de resistência à compressão aos 28 dias de idade, em
megapascals (MPa), conforme método de ensaio estabelecido pela ABNT NBR 7215.
d Cimento Portland de alta resistência inicial, CP V, que apresenta a 1 dia de idade resistência igual ou maior que
14 MPa, quando ensaiado de acordo com a ABNT NBR 7215 e atende aos demais requisitos estabelecidos nesta
Norma para esse tipo de cimento.
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6.2.2 Composição

A Tabela 12 estabelece os limites mínimos e máximos admissíveis na composição de cada tipo de


cimento.

Tabela 11: Limites de composição do cimento Portland (porcentagem de massa)


Escória
Clínquer +
Designação Classe de granulada Material Material
Sigla Sufixo sulfatos de
normalizada resistência de alto- pozolânico carbonático
cálcio
forno

Cimento Porland CP I 95 – 100 0–5


comum CP I-S 90 – 94 0 0 6 – 10
Cimento Portland
composto com escória CP II-E 51 – 94 6 – 34 0 0 – 15
granulada de alto-forno
Cimento Porland
composto com material CP II-Z 25, 32 71 – 94 0 6 – 14 0 – 15
pozolânico ou 40
RS
Cimento Portland ou
composto com material CP II-F BC 75 – 89 0 0 11 – 25
carbonático
Cimento Portland de
CP III 25 – 65 35 – 75 0 0 – 10
alto forno
Cimento Portland
CP IV 45 – 85 0 15 – 50 0 – 10
pozolânico
Cimento Portland de
CP V a ARI 90 – 100 0 0 0 – 10
alta resistência inicial
25, 32
Cimento Estrutural 75 – 100 --- --- 0 – 25
ou 40
Portland CPB
Não
branco --- --- 50 – 74 --- --- 26 – 50
estrutural
a No caso de cimento Portland de alta resistência inicial resistente a sulfatos (CP V-ARI RS), podem ser adicionadas
escórias granuladas de alto-forno ou materiais pozolânicos.

6.2.3 Embalagem, marcação e entrega

O cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou a granel.


No caso de entrega a granel ou contêiner, a documentação que acompanha a entrega deve conter:
a) a marca do produto e a razão social do produtor;
b) a designação normalizada, a sigla, a classe do cimento Portland e o sufixo (quando houver),
conforme a Tabela 10;
c) o prazo de validade e a data da produção (ou apenas a data da validade);
d) a massa líquida entregue;
e) referência à ABNT NBR 16697:2018.

No caso de cimento embalado em sacos, nestes devem estar impressas, de forma visível:
a) a marca do produto e a razão social do produtor;
b) a designação normalizada, a sigla, a classe e o sufixo (quando houver), conforme a Tabela 10;
c) a massa líquida de cimento;
d) o prazo de validade e a data da produção (ou apenas a data da validade);
e) condições apropriadas de manuseio e armazenamento do produto;
f) referência à ABNT NBR 16697:2018.

Os sacos devem estar íntegros na ocasião de sua inspeção e recebimento e devem ser armazenados
conforme a seguir:
a) em locais secos e protegidos de intempéries, para a preservação da qualidade do produto;
b) as pilhas de sacos ou paletes devem ficar afastadas de paredes e de forma que permitam fácil
acesso à inspeção e à identificação de cada lote.
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6.2.4 Requisitos físicos e mecânicos

O cimento Portland deve estar de acordo com os requisitos físicos e mecânicos da Tabela 13, em função
de seu tipo e classe.

Tabela 12: Requisitos físicos e mecânicos para o cimento Portland


Finura - Tempo Resistência à compressão
Expansi-
Resíduo de
bilidade Índice de
Sigla a Classe na peneira início MPa
a quente brancura
75 μm de pega
% min mm 1 dia 3 dias 7 dias 28 dias
CP I 25 ≤ 12,0 --- ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0
CP I-S
CP II-E 32 ≤ 12,0 --- ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0
CP II-F
40 ≤ 10,0 --- ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 40,0
CP II-Z
25 ≤ 8,0 --- ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ---
CP III
32 ≤ 8,0 --- ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0
CP IV
≤ 8,0 ≥ 12,0 ≥ 23,0 ≥ 40,0
40 ≥ 60 ≤5 ---
CP V ARI ≤ 6,0 ≥ 14,0 ≥ 24,0 ≥ 34,0 ---

25 ≤ 12,0 b --- ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0


CPB
32 ≤ 12,0 b --- ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 ≥ 78
Estrutural
40 ≤ 12,0 b --- ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 40,0

CPB Não --- ≥ 5,0 ≥ 7,0 ≥ 10,0


--- ≤ 12,0 b ≥ 82
Estrutural
a Requisitos aplicáveis também aos cimentos resistentes a sulfatos e de baixo calor de hidratação, identificados por
sua sigla seguida do sufixo RS ou BC, respectivamente.
b Resíduo na peneira 45 μm.

A Tabela 14 estabelece determinações facultativas, que podem ser realizadas em função de acordo entre
as partes.

Tabela 13: Determinações facultativas


Enxofre na Resistência à Anidrido
Tempo de Expansibilidade
a forma de compressão carbônico
Sigla Classe fim de pega a frio
sulfeto aos 91 dias (CO2)
% min mm MPa %
CP I ≤ 3,0
25, 32 ou 40 ---
CP I-S ≤ 5,5
CP II-E 25, 32 ou 40 ≤ 0,5 ≤ 600 --- ≤ 7,5
CP II-F ≤ 11,5
25, 32 ou 40 ---
CP II-Z ≤ 7,5
25 ≥ 32,0
CP III 32 ≤ 1,0 ≥ 40,0 ≤ 5,5
40 ≤ 0,5 ≥ 48,0
≤ 720
25 ≥ 32,0
CP IV 32 --- ≥ 40,0 ≤ 5,5
40 ≥ 48,0
CP V ARI --- --- ≤ 5,5
CPB Estrutural 25, 32 ou 40 --- --- ≤ 12,0
≤ 600
CPB Não
---- --- --- ≤ 27,0
Estrutural
a Estes requisitos podem ser aplicáveis também aos cimentos resistentes a sulfatos e de baixo calor de hidratação,
identificados por sua sigla original seguida do sufixo RS ou BC, respectivamente.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16697: Cimento Portland - Requisitos. Rio de Janeiro,
2018.

------------------------------------. NBR 5741: Cimento Portland - Coleta e Preparação de Amostras para ensaios. Rio de Janeiro,
2019.

------------------------------------. NBR 7214:Areia normal para ensaio de cimento – Especificação. Rio de Janeiro, 2015.

------------------------------------. NBR 7215: Cimento Portland-Determinação da Resistência à Compressão de corpos de prova


cilíndricos. Rio de Janeiro, 2019.

------------------------------------. NBR 16605 - Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da massa específica.
Rio de Janeiro, 2017.

------------------------------------. NBR 16372: Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da finura pelo método
de permeabilidade ao ar (método de Blaine). Rio de Janeiro, 2015.

------------------------------------. NBR 11579: Cimento Portland-Determinação da finura por meio da peneira 75 μm (n° 200).
Rio de Janeiro, 2013.

------------------------------------. NBR 16606: Cimento Portland - Determinação da pasta de consistência normal. Rio de
Janeiro, 2018.

------------------------------------. NBR 16607: Cimento Portland - Determinação dos tempos de pega. Rio de Janeiro, 2018.

------------------------------------. NBR 11582: Cimento Portland - Determinação da Expansibilidade Le Chatelier. Rio de


Janeiro, 2016.

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