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JSL S/A IST OF OHV

Rev. 00
INSTRUÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO
OPERAÇÕES FLORESTAIS - CORPORATIVOS Data: 15/07/2010
PO 33 - OPERAÇÃO DE HARVESTER Página 1 de 8

1. OBJETIVO
Este procedimento descreve instruções para colheita florestal em áreas de plantações florestais, com
ênfase a cultura do eucalipto. Neste documento são apresentados os procedimentos de operação e de
segurança para tal atividade.

2. APLICAÇÃO
Este documento se aplica as atividades desenvolvidas pela JSL, nas unidades ligadas a Diretoria
Florestal.

3. DEFINIÇÕES
3.1 Equipamentos
Todos os tipos de máquinas utilizadas no processo florestal.

3.2 Veículos prancha


Veículos utilizados no transporte de equipamentos do processo florestal e que necessitam de licença
especial “AET” para trafegarem.

3.3 Colheita florestal:


Conjunto de atividades desenvolvidas em áreas plantadas com florestas, cujo objetivo é a extração da
madeira até o seu local de transporte. Tais atividades contemplam: corte, desgalhamento
(processamento ou traçamento), descascamento, extração e carregamento;

3.4 Descascamento:
Retirada da casca da árvore abatida;

3.5 Desdobramento:
Corte da árvore em toras;

3.6 Desgalhamento:
Retirada dos galhos da árvore abatida;

3.7 Destopamento:
Corte que retira a copa da árvore abatida;

3.8 Eitos de corte:


Uma área de linha reta longa, que facilita o trabalho de corte;

Elaborador (es): Aprovador (es)

Gilcilei Oliveira Fernandes Gerente de Operações da Unidade


Coordenador de Segurança do Trabalho

Motivo da última revisão: Indicadores do processo:

Não Houve Não Existe


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3.9 Harvester:
Formado por uma máquina base com pneus ou esteira, uma lança hidráulica e um cabeçote, que realiza
simultaneamente as seguintes operações: derrubada, desgalhamento, traçamento, descascamento e
empilhamento da madeira;

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 Portaria do MTb n0. 3.214, de 08/06/1978 e Portaria do SSMT/MTb, no. 57/98;
 NR 12 – Máquinas e Equipamentos;
 Lei 9.503 de 23 de Setembro de 1997, Código Nacional de Trânsito;

5. RESPONSABILIDADE
A responsabilidade da aplicação deste documento é de todos os empregados que executam as
atividades de colheita com harvester utilizados no processo florestal.

6. PRE - REQUISITO PARA OPERAÇÃO DE HARVESTER


 É obrigatório obedecer as NORMAS E PROCEDIMENTOS emitidos pela Segurança do
Trabalho;
 Somente operador devidamente, qualificado, treinado e em perfeitas condições de saúde poderá
operar máquinas e equipamentos;
 Somente operadores com Carteira Nacional de Habilitação – CNH com categoria de no mínimo
“C” poderá operar as máquinas e equipamentos;
 È obrigatório a utilização do uniforme e crachá com fotografia em parte visível do corpo;

7. METODOLOGIA PARA O TRABALHO


 Antes de iniciar as atividades o Supervisor de Colheita deve solicitar o Cliente autorização para
iniciar as atividades (O cliente deve disponibilizar os mapas e autorizar a colheita);
 Antes de iniciar a operação, a equipe de colheita deverá sinalizar com placas e ou bandeiras de
advertência as estradas principais do corte, afim de alertar os usuários sobre o risco existente;
 Os tratores iniciam a abertura do talhão cortando as 5 (cinco) primeiras arvores em Camaçari e 3
em Eunápolis, em casos extremos o supervisor definirá a abertura do talhão;

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Gilcilei Oliveira Fernandes Gerente de Operações da Unidade


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 É obrigatório interromper a operação caso perceba a presença de veículo, pessoas e ou animais


na zona de risco (100 metros).
 Depois da abertura do talhão serão cortadas 4 (quatro) árvores seqüenciais em Camaçari e 2
em Eunápolis;
 Não é permitido dois ou mais Harvester trabalharem a menos de 48 árvores uns dos outros em
Camaçari e 24 árvores em Eunapolis;
 Observe a direção do vento;

 Não derrube a árvore para cima da máquina;


 Ao trafegar pelas estradas e talhões, observar a presença de erosões, buracos, galhadas e
tocos. Optar por locais com menor diferença de nível;
 A derrubada e processamento devem ser realizados de forma a retirar a copa, eliminar os
galhos, remover a casca, seccionar o tronco, empilhar e alinhar a madeira, de modo a facilitar o
deslocamento dos tratores florestais que, em seguida, realizarão o transporte para a beira das
estradas ou carreadores;
 Na atividade de desbaste, serão derrubadas árvores previamente selecionadas e marcadas no
campo e o corte das árvores deve ser orientado de forma a evitar danos sobre as árvores
remanescentes;

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 O operador deve tomar cuidado ao se movimentar com a maquia para não empurrar galhos e
cascas para a pilha de madeira;

7.1 Parâmetros da Colheita:


Diâmetro da Madeira:
Solicitar ao responsável do Cliente o padrão que deve ser utilizado em cada projeto.

Comprimento da Madeira:
100% entre 6,00m e 7,00m (+ ou – 10 cm).

Altura do toco remanescente:


Para áreas de implantação e reforma altura máxima permitida é de 10 cm, tendo como base a
parte mais alta do solo que está em contato com a árvore.

NOTA: Para áreas de rebrota esta altura não será aplicada, porém recomenda-se que o corte
seja o mais próximo desta medida.

8. AFIAMENTO DE CORRENTE E MANUTENÇÃO DE SABRES


As correntes e sabres deverão serem retiradas do harvester e enviadas para manutenção no módulo
operacional de campo ou na central de afiamento onde é realizada a manutenção no material de corte
(sabre e corrente).
Nesta operação é obrigatório utilizar a bandeja para contenção de excesso de resíduos.

9. INSPEÇÃO – CHECK-LIST
Inspecione o equipamento / implemento antes de iniciar a jornada de trabalho, caso seja constatada
qualquer irregularidade, acionar a equipe de manutenção;

10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Para operar tais máquinas florestais é essencial o uso de protetores auriculares, sendo em momentos
onde o operador for realizar atividades fora da máquina ele deve estar trajado com capacete, óculos e
perneiras. No período noturno deverá utilizar o Colete Refletivo.

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11.MEDIDAS DE SEGURANÇA
1º PASSO: INSPEÇÃO EQUIPAMENTO
 Executar a atividade com atenção;
 Observar o local onde pisa (buracos, cascas de madeira e etc);;
 Quando ocorrer a necessidade de reposição de água do radiador, deve-se fazer a leitura da
temperatura do líquido de arrefecimento no painel de instrumentos. Ou em qualquer outro
tipo de intervenção, em hipótese alguma se deve abrir o compartimento do radiador com o
sistema aquecido. Deve se desligar a máquina e aguardar a chegada da equipe de
manutenção.
2º PASSO: ACESSO AO EQUIPAMENTO
 Ao subir e descer das máquinas, os operadores deverão utilizar os pegadores e degraus
apropriados, estando de frente para o equipamento;
 Manter o chão, os degraus e as laterais limpos sem óleos, lamas e objetos soltos;
 Ao subir e descer escadas manter SEMPRE Três pontos de apoio.
3º PASSO: DESCER DA MÁQUINA
 Ao descer do trator, acione o freio de estacionamento e desligue o motor;
 Abaixe os implementos até o chão, sempre que o trator não estiver sendo usado;
 Ao descer da máquina os operadores deverão utilizar os pegadores e degraus apropriados,
estando sempre de frente para a máquina, usando a técnica de três pontos (as duas mãos
no corrimão e um pé no degrau).
4º PASSO: LIMPEZA DA CABINE DO EQUIPAMENTO.
 Ao utilizar o ar comprimido para limpeza de equipamentos, não o direcione em próprio
sentido ou de pessoas que estejam por perto, não utilize o ar comprimido para limpeza do
uniforme ou do corpo.
12. MANUTENÇÃO DAS MÁQUINAS
12.1. Manutenção preventiva

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Realizada em intervalos regulares de tempo, de acordo com o número de horas trabalhadas. Cada
máquina apresenta um intervalo adequado, que é sugerido pelo fabricante no manual de instruções do
equipamento. Esta manutenção diminui os custos da operação, pois diminui o tempo de
indisponibilidade da máquina. De forma geral, os intervalos de manutenção estão em:
• Manutenção diária ou a cada dez horas de trabalho
• Manutenção semanal ou a cada cinquenta horas de trabalho
• Manutenção a cada 250 horas de trabalho
• Manutenção a cada 500 horas de trabalho
• Manutenção a cada 1000 horas de trabalho
• Manutenção a cada 2000 horas de trabalho

12.2. Manutenção corretiva


Efetuada somente após a ocorrência de uma pane ou falha. Desta forma, seu principal objetivo é
restaurar ou corrigir o funcionamento dos equipamentos. Qualquer anomalia ou insuficiência que
comprometa a segurança operacional deve ser reparada imediatamente. A manutenção corretiva
geralmente tem alto custo, pois gera diminui o reduz a disponibilidade do equipamento devido à
paralisação de suas atividades.
Quando possível, é importante que existam equipamentos reservas e ferramentas disponíveis para que
haja uma solução do problema o mais rápido possível.

13 - LEGISLAÇÃO
Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em
relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do
trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico existência desta NR, são os
artigos 184 e 186 da CLT.
Art.184 – as máquinas e equipamentos devem possuir dispositivos de parada e partida de maneira que esteja
descartado o acionamento acidental.
Art.185 - Toda e qualquer manutenção e ou reparo devem ser executados com as máquinas e equipamentos
parados.

O artigo 10º - Medidas de Prevenção e Proteção - Segurança da Maquinaria e Ergonomia – sobre a legislação
nacional, preservará que a maquinaria e os equipamentos agrícolas:

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a) só serão utilizados para o trabalho que foram concebidos, não podendo ser utilizados para o transporte de
pessoas a menos que tenha sido concebido ou adaptado para esse fim;
b) só serão operadas por pessoas treinadas e qualificadas.

14. ABASTECIMENTOS DA MÁQUINA


 Não fume, use fósforos, isqueiros ou outros objetos que possam produzir faíscas ou centelhas;
 Conheça a localização e o uso dos extintores de incêndio;
 Mantenha-se a uma distância mínima de 20 (vinte) metros do abastecimento;
 Não é permitido ao operador fazer o abastecimento.

15. EM CASO DE EMERGÊNCIA


Em caso de incêndio, seguir as seguintes recomendações:
a) Levar o veículo, se possível, para área de menor movimento;
b) Não parar sob rede elétrica;
c) Desligue a chave geral do equipamento;
d) Solicite o desligamento dos cabos de bateria;
e) Utilizar o extintor de incêndio;
f) Comunicar imediatamente ao setor responsável;
g) Sinalizar e isolar a área e Manter curiosos á distância.
Em caso de derramamento de combustíveis, seguir as recomendações:
a) Evitar que o líquido escoe para área, nascentes ou córregos;
b) Fazer barricada de contenção de combustível;
c) Isolar poças e cobri-las com areia, pó de serra ou terra, para atenuar a inflamabilidade. Coletar
o resíduo de classe I e depositá-lo no recipiente disponibilizado na máquina.

TERMO DE COMPROMISSO: Outrossim, declara o trabalhador infra-assinado que recebeu cópia da Instrução de
Trabalho, que ficará em seu poder, passando a fazer parte de seu Contrato de trabalho para fins previstos em lei.
O descumprimento do aqui estabelecido importará, em ato faltoso do trabalhador .

Elaborador (es): Aprovador (es)

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________________, ___/____/____ ______________________________________ Matrícula: ______


Assinatura por extenso

Elaborador (es): Aprovador (es)

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Coordenador de Segurança do Trabalho

Motivo da última revisão: Indicadores do processo:

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