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POP
CARGO RESPONSABILIDADE
Técnico de Segurança do Trabalho Avaliar e aprovar o presente POP.
Responsabilizar-se pelo atendimento as diretrizes
Gestor da Obra
deste POP.
Acompanhar a execução das ações deste
Técnico de Segurança do Trabalho
processo.
Encarregados / Sub-encarregados Executar as ações deste POP.
Todos colaboradores Participar das ações.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
1. OBJETIVO
Estabelecer procedimentos para operação de caminhão basculante, dentro das
dependências da área de trabalho.
Reduzir a probabilidade de ocorrência de acidentes do trabalho durante a operação.
Cumprir a legislação vigente.
Cumprir as metas de produção com qualidade.
Cumprir a meta de Acidente Zero.
Cumprir Política de Gestão da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e
Segurança do Trabalho da RS LOCAÇÕES e CONTRATADAS.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Nas dependências de atividades da RS LOCAÇÕES, incluindo as Contratadas.
3. REFERÊNCIAS
Portaria 3214/78 do MTE.
Manual de instruções do equipamento.
APR - Análise Preliminar de Risco.
Código de Trânsito Brasileiro
POP – REV 000 RAC - Requisito de Atividade Crítica
4. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
CNH - Carteira Nacional de Habilitação.
Condutor - Pessoa habilitada a conduzir veículo.
Credencial - Autorização para conduzir veículos na mina e/ou operar equipamentos
móveis e semimóveis.
Ponto cego - Pontos não visíveis pelo condutor em relação à área externa do veículo.
Veículos leves - São considerados veículos leves e traçados, os veículos de apoio à
operação, manutenção, transporte de pessoal e materiais.
Vias de acesso - Vias destinadas ao fluxo contínuo de veículos e equipamentos.
EPI - Equipamento de Proteção Individual.
PTP – Padrão Técnico de Processo.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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5. PROCEDIMENTOS
5.1 Saúde
A especificação dos exames médicos necessários para a avaliação da saúde e identificação de
condições de saúde que contra indiquem a realização de atividades críticas, estão definidas no
POP – 000 (em elaboração) - Avaliação de Saúde para RAC.
5.2 Capacitação
Os profissionais que forem mapeados para operar equipamentos móveis devem participar de
treinamento de Prevenção de Risco em Equipamentos Móveis, e esse treinamento deve
constar em documento de identificação (Crachá ou carteira deidentificação). E suas evidencias
devem ser mantidas em local de fácil acesso caso seja solicitado em auditoria.
5.3.1 Realizar a inspeção da área de trabalho no inicio de cada turno de trabalho ou toda vez
que se fizer necessário.
5.3.2 Verificar a presença de torres, cabos, redes elétricas ou qualquer outro objeto que possa
haver no local.
5.3.3 Observar presença de veículos leves na área de manobra, caso exista, solicitar a
retirada destes.
5.4.1 O operador deverá portar EPI´s de uso obrigatório antes do início da inspeção.
5.4.2 Realizar inspeção verificando as condições do caminhão utilizando check list para
condução e registro.
5.4.3 A inspeção do caminhão deverá ser feita antes de qualquer operação, no início de cada
turno de trabalho, retorno para o caminhão ou toda vez que se fizer necessário, antes,
durante e depois da execução da atividade.
5.4.4 O check- list deverá ser preenchido de acordo com o solicitado, caso haja
irregularidades, estas deverão ser corrigidas antes do inicio das atividades. Caso o
caminhão esteja em condições de operação, o operador estará apto a executar as
atividades e guardará o check list no veículo, para eventual fiscalização.
5.4.5 Iniciar a inspeção, fazer um giro de 360º no equipamento.
5.5.3 Não é permitido operar caminhão sob o efeito de álcool ou substâncias psicoativas, caso
seja identificado que o operador esteja com suspeita de estar sob o efeito de alguma
destas substâncias, o mesmo será encaminhado, por seu supervisor, para avaliação
medica.
5.5.4 Não use roupas soltas ou joias que possam ficar presas aos controles ou a outras partes
da máquina.
5.5.5 Os operadores de caminhão basculante que acessam a área de mineração devem
realizar treinamentos específicos para circulação nestes ambientes.
5.5.6 Nas áreas de mina o operador do caminhão deverá manter uma distância mínima de
segurança em relação a equipamentos de grande porte. Deve-se respeitar o limite de
velocidade conforme sinalização do local.
5.5.7 Não é permitida a ultrapassagem nas áreas e acessos à mina, mesmo que o local
permita e apresente plenas condições de segurança e visibilidade.
5.5.8 Utilizar os três pontos de apoio e luvas ao subir e descer do caminhão. Fique de frente
para o caminhão quando estiver subindo ou descendo. A botina de segurança deve está
limpa ao subir na máquina.
5.5.9 É expressamente proibido pular do equipamento.
5.5.10 Não é permitido usar os controles do equipamento (volante e/ou alavancas) como apoio
para entrar ou sair da cabine do operador.
5.5.11 Dentro da cabine do caminhão o uso do cinto de segurança é obrigatório durante todo o
período de execução da atividade.
5.5.12 Ao ligar o caminhão, deve-se buzinar 2 vezes e aguardar por 30 segundos em marcha
lenta observando a área de manobra.
5.5.13 Posicionar o caminhão em local plano e seguro para efetuar o abastecimento,
lubrificação e manutenção. O caminhão deverá permanecer desligado e freio de
estacionamento acionado. É PROIBIDO estacionar o caminhão em declive.
5.5.14 O motorista do caminhão deverá permanecer fora da cabine e da área de
abastecimento.
5.5.15 Na retomada da operação deverá ser obrigatório inspecionar o caminhão novamente,
buzinar duas vezes e aguardar 30 segundos em marcha lenta antes de locomover.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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5.5.45 e não ultrapassar o caminhão pipa quando o mesmo estiver molhando as vias, esperar
que o mesmo desligue os aspersores e sinalize para efetuar a ultrapassagem;
5.5.46 Observar as condições de nivelamento das praças, depósitos e rampas, com risco de
atolamento.
5.5.47 Em caso de atolamento ou perder tração, não bascular, paralisar e comunicar a
supervisão.
5.5.48 Não bascular na crista do banco sem a presença de leiras.
5.5.49 Em caso de necessidade de passagem por outro equipamento, principalmente por trás e
que possuam lâminas e conchas, só poderá ser feita, após comunicação e confirmação
via rádio além da lâmina ou concha baixa em posição de descanso;
5.5.50 Em depósitos, quando o caminhão atolar ou perder tração, não forçá-lo e não bascular.
Deve-se solicitar apoio do supervisor/técnico.
5.5.51 Qualquer atividade somente poderá ser realizada com autorização do supervisor;
5.5.52 É proibido dois ou mais caminhões bascular em paralelo no mesmo depósito ao mesmo
tempo, e também, em paralelo com trator de esteiras;
5.5.53 Ao manobrar para basculamento não encostar muito próximo do material, para evitar
contato da parte traseira da báscula com blocos, quando o cilindro de elevação atingir
estágio máximo;
5.5.54 Quando houver trator trabalhando na ponta do aterro, a manobra (em ré) deve ser feita,
deixando o trator sempre do lado esquerdo do caminhão, para melhor visualização;
5.5.55 Ao aproximar-se da ponta de aterro o operador do caminhão deverá reduzir a velocidade
evitando freadas bruscas quando atingir o ponto ótimo de basculamento.
5.5.56 O basculamento em depósitos, pulmão e remanejo é proibido o caminhão locomover
mais que 5 metros com a báscula alta. O operador deverá observar o posicionamento da
mesma observando pelos retrovisores, dispositivo do chapéu da báscula ou saindo na
plataforma. Só após este procedimento seguir destino.
5.5.58 Caso você se encontre na cabine do operador durante uma tempestade elétrica, fique na
cabine. Caso você esteja no chão durante uma tempestade elétrica, fique longe da
máquina.
5.5.59 Ao observar veículo leve na área de manobra (70metros) parar o equipamento até que o
veículo saia da área de manobra.
5.5.60 É proibido bascular em terreno com inclinação superior a 15° para qualquer ângulo do
veículo ou equipamento.
5.5.61 Ao executar a descarga do material, é proibida a movimentação do veículo/equipamento
em curva com a báscula levantada.
5.5.62 Todo e qualquer veículo/equipamento somente poderá executar manobra em marcha a
ré na fila de descarregamento, quando o veículo/equipamento imediatamente atrás
estiver completamente parado, respeitando uma distância de segurança de 10m de um
equipamento para o outro.
5.5.63 Nos locais de descarregamento de materiais os acessos devem ser mantidos em
condições de trafegabilidade, para evitar manobras desnecessárias.
5.5.64 É proibido dar carona no interior da cabine do caminhão basculante, exceto para o
Instrutor Interno/acopanhamento técnico.
5.5.65 É proibido soldar ou aquecer rodas com os pneus inflados.
5.5.66 É proibido utilizar caminhões com caixa de marchas do tipo “caixa seca”.
5.5.67 Inspecionar a área antes e durante a execução da atividade. Identificando e sinalizando/
isolando possíveis interferências tipo (postes, cabos e redes elétricas, erosões).
5.5.68 Em caso do equipamento móvel sofrer pane nas áreas operacionais o condutor deve
avisar ao seu superior imediato, sinalizar e isolar adequadamente o local.
5.5.69 É proibido o operador do equipamento se ausentar da cabine com o motor ligado.
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5.6.1 Em mina a céu aberto, o caminhão basculante deverá ser na cor branca, número
gerencial, logotipo da empresa, possuir rádio de comunicação, sinalização refletiva, cinto
de três pontos, extintor de incêndio ABC e alarme sonoro para manobras em marcha a
ré.
Anexar fotos
5.6.2 O caminhão basculante utilizado para transporte de materiais deverá possuir tampa
traseira.
Anexar foto
5.6.3 O caminhão basculante deverá posicionar de frente para a saída de forma que não
necessite realizar manobras desnecessárias para efetuar o transporte do material.
5.6.4 O operador do caminhão basculante deverá posicionar-se preferencialmente de forma
que o carregamento seja realizado do lado esquerdo do motorista do caminhão.
Anexar foto
5.6.5 Antes do início do carregamento o caminhão basculante deverá estar com freio de
estacionamento acionado.
5.6.6 Durante o carregamento, o operador do caminhão basculante deverá observar a
distribuição da carga utilizando espelho retrovisor. O mesmo poderá auxiliar o
carregamento utilizando o rádio de comunicação.
5.6.7 O limite de carga deverá respeitar a altura da borda da báscula.
5.6.8 O caminhão basculante só poderá efetuar qualquer deslocamento após a liberação do
operador da carregadeira e/ou escavadeira via rádio ou buzinando duas vezes.
5.6.9 Repetir manobra até que todo material tenha sido transportado.
5.6.10 Redobrar a atenção ao transitar em solo escorregadio e molhado. Principalmente em
rampas.
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5.7.4 O basculamento de material deverá ser feito 7,00 ( verificar se é 7 ou 5 m) metros da ponta de
aterro.
Anexar foto
Nome do Projeto;
Identificação da empresa responsável pelo equipamento;
Identificação do equipamento;
Fabricante e modelo;
Ano de Fabricação;
Cronograma de Manutenção Preventiva;
Controle de manutenções realizadas com evidências (ordens de serviço, notas fiscais,
outros documentos);
Identificação do responsável pelas manutenções realizadas.
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Parte Diária
Deverá conter as informações do referido veículo, máquina ou equipamento. (Níveis de
fluidos, horímetros, quilometragem, abastecimento e produtividade). A parte diária de veículo,
máquina e/ou equipamento deverá ser entregue diariamente ao supervisor da área.
AR - Análise de Risco;
Antes de iniciar a atividade os executantes deverão fazer uma Análise de Risco contendo a
descrição da atividade, local, riscos, lesões e medidas de bloqueio. Este documento deverá ser
divulgado e assinado por todos os executantes da tarefa, manter atualizada no local e revisada
sempre que surgir novas percepções de risco.
Disco do Tacógrafo
Realizar a troca do disco de tacógrafo diariamente ou semanalmente (conforme veículo),
assim como, fornecer o mesmo quando solicitado pela empresa.
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7.1 Uma lista de verificação inicial deve ser elaborada por cada projeto a fim de garantir que
os equipamentos móveis estejam em perfeito estado de funcionamento e conservação.
7.2 É obrigatório a solicitação à MVV/Gerenciadora o comissionamento inicial dos
equipamentos após inspeção prévia. Se houver um item não conforme, o equipamento
não deve ser liberado para utilização.
7.3 As recomendações para correção dos problemas identificados devem ser registradas no
campo “Observações” da lista de verificação inicial, que deve ser elaborada em duas
vias, ficando uma cópia com a Vale/Gerenciadora e outra com a RS Locações.
7.4 Constatado o atendimento aos requisitos, a MVV/Gerenciadora deve emitir uma
“Etiqueta de Identificação” contendo no mínimo as seguintes informações:
Nome do Projeto;
Data da inspeção;
Data de validade (máximo de 12 meses):
Descrição do Equipamento;
TAG;
Nome da empresa:
Nome do responsável da MVV/Gerenciadora pela inspeção;
Número da ANTT;
Assinatura do responsável pela inspeção.
7.5 As etiquetas devem ser resistentes ao tempo.
7.6 A etiqueta de autorização, com todos os campos preenchidos, é de porte obrigatório e deve
ser afixada em local de fácil visualização durante a permanência do equipamento no Projeto.
7.7 Caso o equipamento seja desmobilizado, a RS LOCAÇÕES deve retirar a etiqueta e
devolvê-la para equipe de SSO do projeto.
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8. MANUTENÇÃO
É proibido rebocar veículos com corda, cabo de aço ou cintas. Todos os consertos e
reparos devem preferencialmente ser feitos em local próprio para isso, respeitando as análises
de riscos e planos de contingência de segurança e meio ambiente. Pequenas intervenções de
manutenção para liberação de uma pane são permitidas, devendo as demais manutenções ser
realizadas em local apropriado. O veículo deve ser retirado com reboque do tipo plataforma.
É permitido realizar troca de pneu em veículos de categoria B que não excedam 3.500kg
por se tratar de um veículo leve, com indicação fácil do ponto de levantamento, baixíssimo
risco de tombamento quando macaqueado, não exigir esforço físico elevado no manuseio da
roda e do macaco e simplicidade dos recursos necessários (pneu socorro, chave de roda,
triângulo de sinalização).
Aos condutores de veículos de transporte coletivo (van, micro ônibus e ônibus) é proibida a
troca de pneu, pois este tipo de tarefa deve ser realizado por mecânico de automóveis ou
borracheiro, exige técnica, esforço físico e dispositivos específicos de mecânica e borracharia
(alavanca para chave de rodas, calços, macaco tipo jacaré, cavalete e outros).
Devem ser seguidas as orientações abaixo para evitar que o pneu tenha desgaste
excessivo e desnecessário.
Limite de segurança: verificar o indicador de desgaste de rodagem (TWI – Tread Wear
Indicators). O desgaste máximo do pneu é de 1,6 mm de profundidade dos sulcos. Abaixo
desta medida, o pneu já passa a ser considerado impróprio para uso. A Resolução CONTRAN
N° 558/80 estabelece que trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal, podendo o veículo ser
apreendido.
Pressão dos pneus (calibração): calibre pneus semanalmente de acordo com a indicação
do manual do fabricante. Leve sempre em consideração a baixa e o excesso de pressão.
Realizar periodicamente
monitoramento de emissão de
Alteração da
particulado.
Emissão de material qualidadedo ar.
Utilizar máscara respiratória e
particulado Incômodos
óculos de proteção incolor.
a
Utilizar caminhão pipa para
comunidad
umidificar via de acesso / tráfego.
e.
Realizar manutenção preventiva /
corretiva periodicamente de
equipamentos, máquinas e
veículos.
Danos à flora.
Realizar treinamento para
Danos à fauna.
colaboradores sobre
Alteração da
procedimentos para evitar a
qualidadedo ar.
propagação de um incêndio.
Agravamento do
Realizar treinamento para
efeitoestufa.
Incêndio colaboradores sobre
Redução da
procedimentos para aplicação
disponibilidade
correta do extintor de incêndio.
dosrecursos
Manter equipamento, máquina e
naturais.
veículo longe de foco / princípio
Alteração da
de incêndio.
qualidadedo solo.
Utilizar extintor adequado.
Alteração da paisagem.
Manter equipamentos de combatea
incêndio disponível nas frentes de
serviço.
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12. TREINAMENTOS
13. GENERALIDADES:
Estes procedimentos são normas gerais determinadas para o bom funcionamento do
setor de produção da RS LOCAÇÕES. Qualquer situação omissa a estes deverá ser
encaminhada imediatamente à Diretoria para as devidas providências;
Todo o colaborador poderá ser penalizado pelo não cumprimento ou pela má execução
de qualquer item contido neste Procedimento Operacional, estando ciente que o não
cumprimento implica em punição de acordo com a legislação trabalhista em vigor:
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que
esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. (Parágrafo
único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967).
16. ANEXOS