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INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE PERFURAÇÃO IT-GEO-23

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REV. DATA DESCRIÇÃO

00 12/06/23 Emissão Inicial

EXECUTADO REVISADO APROVADO

Lucas Felisberto
INSTRUÇÃO PARA EXECUÇÃO DE PERFURAÇÃO IT-GEO-23
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ........................................................................................................ 3
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 3
3. RESPONSABILIDADES ................................................................................... 3
3.1. Engenheiros ....................................................................................................... 3
3.2. Técnico em Segurança do Trabalho: ................................................................... 3
3.3. Supervisor de Obras/Mestre de Obras: ................................................................ 3
3.4. Encarregados: ..................................................................................................... 4
3.5. Demais funcionários envolvidos na atividade ..................................................... 4
4. SEGURANÇA DA OPERAÇÃO ....................................................................... 4
4.1. Equipamento de Proteção Individual (EPI) ......................................................... 4
5. EQUIPAMENTOS ............................................................................................. 5
6. ATIVIDADES PRELIMINARES ...................................................................... 5
7. METODOLOGIA .............................................................................................. 5
7.1. MONTAGEM DA REDE DE AR COMPRIMIDO .......................................... 5
7.2. MARCAÇÃO DO FURO ................................................................................... 5
7.3. PERFURAÇÃO ................................................................................................. 6
7.3.1. CARRETA DE PERFURAÇÃO SOBRE ESTEIRAS ........................................ 6
7.3.1.1. MOVIMENTAÇÃO COM A CARRETA DE PERFURAÇÃO ................ 6
7.3.2. WAGON DRILL TIPO LEVE ........................................................................... 8
7.3.3. MARTELO PNEUMÁTICO ROTOPERCUSSIVO MANUAL ......................... 9
7.3.4. PERFURATRIZ ELÉTRICA ROTATIVA MANUAL ..................................... 10
8. REGISTROS .................................................................................................... 10

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1. OBJETIVO

Esse procedimento tem a finalidade de padronizar a atividade de perfuração em solos e rochas, bem
como apresentar os riscos associados à atividade e medidas de controle para mitigação das
condições inseguras.

2. REFERÊNCIAS

• Norma Regulamentadora 18 – NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção;

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Engenheiros

• Ter pleno conhecimento e garantir o cumprimento da execução dos serviços de acordo com
normas
• regulamentadoras e técnicas pertinentes a atividade, procedimentos do cliente e da COEDRA;
• Planejar as atividades a serem executadas;
• Analisar e divulgar o projeto;
• Inspecionar os serviços e validar a entrega da área;
• Analisar as não conformidades de serviços e definir as ações.

3.2. Técnico em Segurança do Trabalho:

• Elaborar em conjunto com a equipe de obra os documentos de segurança aplicáveis a atividade;


• Orientar as equipes quanto às medidas de segurança a serem seguidas nas atividades;
• Treinar as equipes nas NR’s e procedimentos de segurança aplicáveis à atividade;

3.3. Supervisor de Obras/Mestre de Obras:

• Supervisionar o andamento das atividades dentro dos padrões de qualidade e segurança previstos
no procedimento;
• Realizar o treinamento da equipe operacional.
• Orientar os Encarregados em campo quanto ao cumprimento dos serviços conforme descritos no

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• Reportar a produção e produtividade da equipe para o engenheiro diariamente;
• Inspecionar os serviços e validar a entrega da área.

3.4. Encarregados:

• Elaborar a análise de riscos da tarefa com envolvimento da equipe operacional;


• Realizar o checklist de segurança antes de todas as atividades de sua frente de serviço;
• Acompanhar as atividades garantindo a execução dos serviços conforme descritos no
procedimento,
• principalmente com relação a segurança, organização, limpeza, qualidade e eficiência;
• Definir as distribuições de tarefas para cada integrante da equipe e garantir que as tarefas sejam
• executadas conforme a meta determinada pelo engenheiro;
• Reportar a produção e produtividade da equipe para o supervisor, mestre e engenheiro
diariamente

3.5. Demais funcionários envolvidos na atividade:

• Seguir todas as orientações de segurança previstas no procedimento, bem como as orientações


passadas pelos Engenheiros, TSTs, Supervisores, Mestres de Obra, Encarregados e líderes;
Manter a organização da frente de serviço que está atuando; Realizar as atividades conforme
procedimento; Ter conhecimento da meta de produção diária

4. SEGURANÇA DA OPERAÇÃO

4.1. Equipamento de Proteção Individual (EPI)

• Óculos de segurança;
• Capacete;
• Abafador auricular;
• Bota com biqueira de composite;
• Uniforme de manga comprida;
• Perneira;
• Cinto de alpinismo com acessórios (ex. ascensor de punho, trava quedas etc)

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• Luvas de segurança;
• Protetor solar.

5. EQUIPAMENTOS

• Carreta de Perfuração de esteiras;


• Perfuratriz tipo Wagon Drill leve;
• Martelo Pneumático manual rotopercussivo;
• Perfuratriz elétrica manual rotativa;
• Compressor de ar;
• Gerador.

6. ATIVIDADES PRELIMINARES

Antes do início da atividade, deverá ser realizado a permissão de trabalho e análise de risco de tarefa
para liberação da área de trabalho pelo Encarregado da frente de serviço. Os serviços só poderão
ser iniciados após liberação do Encarregado.

Manter comunicação clara com os envolvidos na atividade, sempre trabalhando em sincronia.

Mapear todos os locais previamente onde serão executadas as perfurações.

7. METODOLOGIA

7.1. MONTAGEM DA REDE DE AR COMPRIMIDO


A montagem da rede de ar comprimido, que alimenta as perfuratrizes pneumáticas, deve ser
realizada, contemplando todos os itens de segurança e mecânicos, levando em consideração a
capacidade de alimentação dos compressores e a demanda de cada tipo de perfuratriz.

7.2. MARCAÇÃO DO FURO


Os furos a serem realizados poderão ser marcados com auxílio de equipe de topografia (utilizando
piquete ou outro material que seja visível) ou utilizando trenas/gabaritos respeitando o espaçamento
horizontal e vertical especificado em projeto.

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Nesta etapa, é necessário atentar para o risco de queda de nível diferente, e por este motivo, em
caso de trabalho em altura, o colaborador deve estar sempre conectado em pelo menos duas cordas,
sendo uma de trabalho e a outra de segurança.

É necessário também em caso de utilização de tintas em geral para a marcação do furo, que o
colaborador esteja utilizando máscara de proteção contra agentes químicos.

No caso da inclinação de cada furo, esta deverá ser repassada à equipe pelo Encarregado de cada
frente de serviço.

7.3. PERFURAÇÃO

7.3.1. CARRETA DE PERFURAÇÃO SOBRE ESTEIRAS


Este equipamento consiste em uma perfuratriz de esteira, dotada de uma lança por onde corre toda
a coluna de perfuração. A carreta de perfuração é alimentada sempre por um compressor de ar, que
deve ser dimensionado de acordo com a sua necessidade de vazão e pressão de ar comprimido.

Sua central de comando fica na parte lateral, e o operador pode operá-la em cima da plataforma
metálica existente, em caso de movimentação com as esteiras. Ao chegar no local de trabalho, o
operador precisa apenas manipular a central de comando da lança de perfuração.

7.3.1.1. MOVIMENTAÇÃO COM A CARRETA DE PERFURAÇÃO

• Antes de movimentar a carreta de perfuração PW, deve observar interferência de pessoas,


estruturas, acessos etc. no local e solicitar apoio de sinaleiro para uma melhor visualização;

• Inspecionar o local de passagem e deslocamento de interferências e planejar o melhor acesso


para realizar manobras e movimentação com o equipamento;

• Observar nivelamento do piso e possíveis desníveis que possam ter no local;

• O operador deve permanecer no local de comando da máquina, e só movimentar quando tiver


certeza de que não há pessoas nas proximidades;

• Não movimentar o equipamento fora da plataforma do equipamento;

• Não retirar leiras de proteção, guarda corpo e zona de exclusão das áreas para movimentar
com a PW, sem antes fazer uma avaliação com a liderança e segurança do trabalho;

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• Em locais de estreitos onde pode haver dificuldades em realizar manobras, deve-se retirar o
compressor da PW e movimentar apenas a PW a uma distância de até 500m do compressor.

• O Ângulo máximo de rampa que o equipamento poderá subir é de 20 graus no sentido


longitudinal e 20 graus no sentido transversal às esteiras do equipamento.

• No caso de curvas extremamente fechadas, deve-se utilizar o movimento das esteiras em


sentidos opostos o que irá fazer com que o equipamento gire em torno do seu próprio eixo.

• Em caso de dúvida comunicar a liderança e estacionar o equipamento.

Figura 1 - Modelo de Carreta de Perfuração sobre esteiras.

Principais riscos da atividade e medidas de segurança:

• Operador devidamente treinado, capacitado e identificado;


• Risco de chicoteamento: sempre utilizar cabos de segurança das conexões;

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• Risco de prensamento na troca das hastes: utilizar cavalete para armazenar as hastes, e utilizar
também calço na lança para a retirada/inclusão das hastes (comumente chamado de “quebra” de
hastes);
• Risco de atropelamento: respeitar a sinalização e trânsito das vias de acesso às áreas. Ao
atravessar, dar preferência para as máquinas e equipamentos e utilizar uniforme refletivo;
• Prensamento ou esmagamento por conta das partes móveis: o operador deve permanecer no local
de comando da máquina, e só movimentar a lança quando tiver certeza que não há pessoas nas
proximidades;
• Contato com parte rotativa: não encostas na haste do equipamento em rotação e nem ficar próximo
da haste enquanto a perfuratriz estiver em funcionamento.

7.3.2. WAGON DRILL TIPO LEVE

O Wagon Drill é uma perfuratriz capaz de se movimentar no talude, permitindo o acesso em locais
de extrema dificuldade. São conectados por dois cabos de aços ligados em ancoragens
independentes e através dos dois tifor. Sua lança tem funcionamento semelhante às lanças de
perfuração e às carretas de perfuração, sendo capazes de realizarem furos inclinados em taludes.

Da mesma maneira, são alimentados por uma rede de ar comprimido.

Figura 2 - Wagon Drill posicionado no talude e preso pelos cabos de aço em ancoragens pronto para
execução de perfuração.

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Principais riscos da atividade e medidas de segurança:

• Operador devidamente treinado, capacitado e identificado;


• Risco de projeção de partícula: Perneiras, óculos de ampla visão e protetor facial;
• Risco de projeção de partícula: Perneiras, óculos de ampla visão e protetor facial;
• Risco de tombamento: utilizar sempre 02 tifor;
• Risco de batida contra estruturas e equipamentos: utilizar sempre duas cordas de trabalho;
• Prensamento ou esmagamento devido ao contato com partes móveis da máquina: o operador
deve permanecer no local de comando da máquina e só movimentar o equipamento quando tiver
certeza de que não há pessoas nas proximidades;
• Contato com parte rotativa: não encostar na haste do equipamento em rotação e nem ficar próximo
quando a perfuratriz estiver em funcionamento.

7.3.3. MARTELO PNEUMÁTICO ROTOPERCUSSIVO MANUAL

O martelo RH é uma perfuratriz que trabalha à percussão e é operada manualmente. É utilizada


comumente para maciços rochosos devido à sua capacidade de fragmentar as rochas ou as perfurar.
No entanto, não tem capacidade para atingir grandes profundidades, justamente por ser de pequeno
porte (e manual). Por este motivo, é utilizado apenas para pequenas perfurações.

Figura 3 - Martelo pneumático manual realizando uma perfuração em rocha.

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Principais riscos da atividade e medidas de segurança:

• Operador devidamente treinado, capacitado e identificado;

• Risco de chicoteamento: utilizar sempre cabo de segurança, engate com pino e contrapino;
• Risco de projeção de partícula: Perneira, óculos de ampla visão e protetor facial;
• Risco de vibração: utilizar luva anti vibração/rodizio colaboradores

7.3.4. PERFURATRIZ ELÉTRICA ROTATIVA MANUAL

A perfuratriz elétrica rotativa manual funciona com rotação e é utilizada para a realização de furos de
pequenos comprimentos em terrenos majoritariamente de solo. Além de ser alimentada por uma rede
de ar comprimido para realizar a limpeza do furo de maneira pneumática, a perfuratriz também precisa
ser alimentada por um gerador de pequeno porte, uma vez que está se caracteriza por ser elétrica.

Figura 4 - Perfuratriz elétrica rotativa manual

Principais riscos da atividade e medidas de segurança:

• Operador devidamente treinado, capacitado e identificado;


• Risco de chicoteamento: utilizar sempre cabo de segurança, engate com pino e contra pino;
• Risco de projeção de partícula: utilização de óculos de ampla visão e protetor facial;

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8. REGISTROS

Os registros da perfuração devem englobar o máximo de dados possíveis, identificando a localização


exata, diâmetro e profundidade do furo.

Além disso, é importante que sejam informados o tipo de terreno para estudos futuros, se houve
perda de ar na perfuração e se a mesma atingiu o nível d’água do terreno.

O boletim a ser utilizado pode ser desenvolvido pela obra, a ser validada pelo setor corporativo da
Qualidade, ou pode ser utilizado o boletim padrão.

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