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PROJETO UTEMA - AM

SERMAP ENGENHARIA

PROCEDIMENTO DE FLUSHING COM ÓLEO

CLIENTE: ANDRADE GUTIERREZ


TÍTULO DOC: FLUSHING COM ÓLEO EM TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Rev.: 0 DATA: 09/05/16

PROCEDIMENTO DE
FLUSHING COM ÓLEO
TIPO: REFERÊNCIA: ACESSO:

PROCEDIMENTO LIMPEZA INDUSTRIAL ESPECIALIZADA RESTRITO AO CLIENTE


TÍTULO:

FLUSHING COM ÓLEO EM TUBULAÇÕES E EQUIPAMENTOS

1. OBJETIVO....................................................................................................................................................3
2. DEFINIÇÕES...............................................................................................................................................3
3. PREPARAÇÃO PARA LIMPEZA..............................................................................................................3
4. LIMPEZA POR FLUSHING COM ÓLEO...............................................................................................3
5. REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE.....................................................4
7. RECOMENDAÇÕES AMBIENTAIS........................................................................................................4
8. ESCLARECIMENTOS................................................................................................................................4
1. O BJETIVO
O Flushing com óleo tem como objetivo final a remoção de partículas e contaminantes introduzidos durante a fase de
montagem no interior das tubulações, utilizando-se de óleo com baixa viscosidade como meio de arraste e condução de
materiais estranhos ao sistema, bombeado mecanicamente com velocidade para o arraste de detritos, retendo-os nos
filtros.

2. DEFINIÇÕES

• SMS – Setor de Serviço de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde - responsável pela organização e supervisão
das operações na área de execução;

• DDS – Diálogo Diário de Segurança – reunião diária da equipe para estabelecer as premissas de SMS com vista à boa
execução das operações;

• EPI – Equipamento de Proteção Individual;

• FISPQ – Ficha de informação de segurança de produtos químicos

3. PREPARAÇÃO PARA LIMPEZA


- Após a montagem da pré-engenharia, a unidade de bombeio e filtragem da Sermap, será posicionada junto ao
sistema, no local definido pelo supervisor da Sermap.

- Instalar mangueiras provisórias especiais flangeadas entre o sistema a ser limpo e a unidade de Flushing.

- Com o sistema montado e, checadas todas as válvulas do sistema, iniciar enchimento com óleo através do tanque da
unidade de flushing que fará o inventário do sistema por bateladas.

- O óleo será transferido do tambor de óleo novo para o tanque da unidade de flushing, através de unidade de
transferência com filtro absoluto de 10 micra.

4. LIMPEZA POR FLUSHING COM ÓLEO

- Quando a mangueira de retorno apresentar fluxo contínuo, estabelecer nível constante no tanque e eliminar o ar em
todas as válvulas de vent’s do sistema.

- Inicia-se o processo de filtragem com a instalação de filtros novos na unidade, procedendo-se a primeira coleta de
óleo para amostragem após 02 horas de circulação.

- Caso o sistema exija, será executada manobra programada de válvulas, com o objetivo de circulação e aquecimento
em todas as linhas e ramais do sistema.

- Após a aprovação e liberação pela fiscalização do sistema “flushiado”, iniciar a drenagem do óleo, com a
pressurização com ar limpo e seco ou nitrogênio – drenar bem, observando a drenagem de pontos baixos.

- Após o sistema drenado, iniciar operação de desmontagem das mangueiras provisórias, tomando cuidados com
possíveis vazamentos e derramamentos de óleo.

INSPEÇÃO FINAL
É feito um monitoramento contínuo do processo de filtragem, iniciando-se o acompanhamento da evolução do “grau de
limpeza do óleo” através da coleta de amostra do óleo, após 02 horas do início da filtragem. Este acompanhamento
pode ser feito por microscopia (kit millipore) e/ou contador de partículas digital.
5. REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Obedecer e respeitar as sinalizações e indicações de segurança nos canteiros e frentes de serviço;

Todos os executantes da tarefa devem ser treinados nos procedimentos operacionais e conhecer os riscos de suas
atividades antes de iniciá-la

As atividades desempenhadas devem ocorrer sempre observando e registrando perigos e riscos / aspectos e
impactos, de segurança do trabalho de meio ambiente, contemplados na APR – Análise Preliminar de Risco, que deve
ser realizada sempre antes do início das atividades. Caso a APR não contemple algum risco identificado durante a
execução dos serviços, quer por alteração em algum componente do cenário, ou equipamento, de imediato deve ser
realizada uma AST– Análise de Segurança da Tarefa.

Para cada atividade devem ser utilizados EPIs correspondentes aos riscos ao qual estão expostos recomendados pelo
técnico de segurança da área, tais como: capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular, luvas de
segurança, cinto com dois talabartes (quando necessário), protetor respiratório (quando aplicável) e calçado de
segurança;

Não transitar pela obra sem EPIs apropriados e em caso de desgaste ou dano devem ser orientados a promover a
troca dos mesmos antes do início de suas atividades.

Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual apenas para a finalidade a que se destinam, mantendo-os sob sua
guarda e conservação;

Não serão aceitas ferramentas e métodos de trabalho improvisados;

Observar atentamente o meio ambiente do trabalho ao circular na obra, e solicitar as correções necessárias, junto às
pessoas competentes, das condições inseguras encontradas, imediatamente;

Não ultrapassar seus limites físicos, ou seja, se não está habilitado para desempenhar qualquer atividade, não a faça;

No início da jornada de trabalho participar do DDSMS, abordando os aspectos e impactos ambientais, perigos e riscos
envolvidos e as recomendações de meio ambiente e segurança aplicáveis;

Adotar, em casos de emergência seguir as orientações da Brigada de Emergência.

A ocorrência de acidentes ou incidentes durante as operações deverão ser imediatamente comunicados e tratados.

7. RECOMENDAÇÕES AMBIENTAIS
RESÍDUOS SÓLIDOS E EFLUENTES

Todo o resíduo oriundo da atividade deve ser segregado de forma correta, de acordo com sua característica, nos
coletores adequados, em especial restos ou materiais impregnados com produtos químicos como óleo, solvente, tinta,
etc. (coletor para resíduos perigosos).

Nenhum tipo de resíduo deve ser deixado no chão ou em locais inadequados.

Caso houver a geração de efluente liquido, este deve ser descartado conforme as orientações do Técnico de Meio
Ambiente.

ORDEM E LIMPEZA
A organização e a limpeza do local de trabalho devem ser práticas de todos.

PRODUTOS QUÍMICOS
Se houver o uso de algum produto químico, este deve ser manuseado de acordo com as recomendações de segurança
do fabricante, constantes na FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos, a qual deverá estar
disponível na frente de trabalho.

EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA
Em caso de ocorrência de uma situação emergencial, seguir o fluxograma de comunicação e as determinações da
Equipe de Resposta de Emergência. O kit de mitigação deve fazer parte da máquina, equipamento ou trabalho
envolvido.

8. ESCLARECIMENTOS

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