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TREINAMENTO NR-34:

INDÚSTRIA NAVAL

TSLL ASSOCIADOS.
INDUSTRIA NAVAL
Consideram-se atividades da indústria da construção e
reparação naval todas aquelas desenvolvidas no âmbito das
instalações empregadas para este fim ou nas próprias
embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas,
plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras.
IMPORTANCIA DE TODAS NR’S
A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os
empregadores do cumprimento das disposições contidas nas
demais Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria
n.º 3.214/78, de 8 de junho de 1978.
Acidentes de Trabalho
O conceito de acidente de trabalho é definido pela Lei n° 8213/91,
presente na legislação trabalhista do Brasil, a qual avalia como
sendo uma ocorrência durante o desempenho de atividades
ocupacionais a serviço de uma instituição, que venha a ocasionar:
lesão corporal;
potencial desenvolvimento de doenças;
perda/redução da capacidade do colaborador;
morte.
Incidente de Trabalho
Incidente de trabalho é uma ocorrência que tem potencial
de ocasionar um acidente de trabalho, isto é, um fato que
ainda não gerou danos a nenhum colaborador e muito
menos para a empresa, porém, é capaz de desencadear
consequências mais graves, caso seja negligenciado.
Acidente x Incidente
Perigo x Risco

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1. O perigo é um estado.
2. Existe o risco a partir do momento que existe uma exposição ao perigo.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Garantir medidas de proteção antes do inicio das atividades;
Analise Preliminar dos Risco (APR);
Permissão de Trabalho (PT);
Dialogo Diário de Segurança(DDS);
Ficha de Informação de Segurança para
Produtos Químicos (FISPQ ).
RISCOS INERENTES À ATIVIDADE
 O trabalho na industrial naval oferece vários riscos
associados a outras NR’s, tai como
NR 33 – Espaço confinado;
NR 35 – Trabalho em altura;
NR 11 – Movimentação e manuseio de carga;
NR 12 – Máquinas e equipamentos;
Em alguns casos, abrange NR 10.
EPC (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
São equipamento que
reduzem ou eliminam o
risco coletivamente,
exemplo: barreias
físicas, sensores, placas,
entre outros.
EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL)
São equipamentos de
proteção que visam proteger o
colaborador individualmente.
Quando os EPC’s não
conseguem garantir por si só a
segurança do trabalhador, é
necessário a utilização de EPI’s.
TRABALHO A QUENTE
a) Classes de fogo;
b) Métodos de extinção;
c) Tipos de equipamentos de combate a incêndio;
d) Sistemas de alarme e comunicação;
e) Rotas de fuga;
f) Equipamento de proteção individual e coletiva;
g) Práticas de prevenção e combate a incêndio.
TRABALHO A QUENTE
 Para realizar trabalhos a quente é necessário observar?
NR 23 – Proteção Contra Incêndio;
IT – Instrução Técnica dos Bombeiros;
Quando o trabalho for realizado em espaços confinados, é
necessário a capacitação da NR 33.
TIPOS DE FOGO & EXTINTORES
Pirâmide do fogo;
Existem vários tipos de fogo, o que diferencia eles
são os matérias que server como combustível.
EQUIPAMENTO CONTRA INCENDIO
Tipos de equipamentos de combate a incêndio;
Extintores, válvulas de segurança, hidrantes, sprinklers,
alarme, sinalização de rota de fuga, sinalização de
emergência.
NR 11 – MANUSEIO E MOVIMENTAÇÃO
DE CARGA
 Operação ou conjunto de operações, que envolve a mudança de
posição de materiais para qualquer processamento ou serviço
e/ou sua armazenagem interna ou externamente numa mesma
unidade fabril, depósito ou terminal.
NR 33 – ESPAÇO CONFINADO
 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado
para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de
entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
Conteúdo programático: Estanqueidade
a)Estudo da NR-34, item 34.14;
b)Princípios básicos, finalidade e campo de aplicação dos Testes de
Estanqueidade;
c)Grandezas físicas;
d)Normas Técnicas e Procedimentos de teste de estanqueidade;
e)Sistema de testes;
f)Características especiais dos sistemas a serem testados;
Conteúdo programático: Estanqueidade
g)Identificação de Perigos e Análise de Riscos
Conceitos de Perigos e Riscos;
Técnicas de Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
APR - Análise Preliminar de Riscos.

h)Permissão de Trabalho - PT;


i)Sistemas de Proteção (coletiva e individual);
j)Determinação do isolamento.
Estanqueidade Aspectos da NR 34
34.14.4 O sistema de teste deve dispor de regulador de pressão, válvula de segurança, válvula de alívio e medidor de pressão
calibrado e de fácil leitura.

34.14.5 O projeto do sistema do teste de estanqueidade deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado.

34.14.5.1 Deve ser mantida no estabelecimento memória de cálculo do projeto do sistema de teste de estanqueidade.

34.14.6 Antes do início das atividades, devem ser adotadas as seguintes medidas de segurança:
 a) emitir a PT;
 b) evacuar, isolar e sinalizar a área de risco definida no procedimento;

 c) implementar EPC;
 d) na inviabilidade técnica do uso de EPC, deve ser elaborada APR contendo medidas alternativas que assegurem a integridade física do trabalhador.
Estanqueidade Aspectos da NR 34
34.14.7 As juntas de expansão, acessórios, instrumentos, e vidros de manômetros que não possam ser
submetidas aos testes de pressão devem ser retirados e isolados.

34.14.8 Todas as junções devem estar expostas, sem isolamento ou revestimento.

34.14.9 É proibido o reparo, reaperto ou martelamento no sistema testado quando pressurizado.

34.14.10 Deve ser utilizada sempre válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em
conformidade com o procedimento de teste.
Estanqueidade Aspectos da NR 34
34.14.11 Após atingir a pressão de ensaio o sistema de teste deve ser bloqueado do
sistema testado.
34.14.12 Ao interromper o teste, os sistemas não devem ser mantidos pressurizados.
34.14.13 Somente é permitido despressurizar por meio da válvula de alívio do sistema.
34.14.14 No emprego de linhas flexíveis, deve ser adotado cabo de segurança para
evitar chicoteamento.
34.14.15 Durante a realização dos testes, a pressão deve ser elevada gradativamente
até a pressão final de teste
Ensaio de Estanqueidade
NBR 15571
PREPARAÇÃO PARA OS ENSAIOS
 Preparação e limpeza da superfície: dependendo de alguns requisitos, como
finalidade do ensaio, processo de fabricação do componente, sensibilidade requerida,
uma ou duas técnicas de preparação da superfície podem ser utilizadas.
Análise de contaminantes: deve-se ficar atento em que tipo de material o ensaio será
realizado, devido ao teor de contaminantes que certos materiais apresentam.
Ensaio visual: deve ser feito de acordo ABNT NBR 315, antes do teste de
estanqueidade.
Iluminação: o ensaio deve ser realizado com uma iluminação de no mínimo 1 000 lux
(luz visível) e no máximo 20 lux (fluorescente).
Limpeza Final: após o ensaio, os materiais utilizados devem ser totalmente removidos e
descartados corretamente
NBR 15571 - Ensaios de formação de
bolhas com pressão positiva:
Materiais: Geralmente, o gás usado neste tipo de ensaio é o ar. Mas, gases
inertes podem ser utilizados.
Aparelhagem: A escala do vacuômetro deve estar entre 1,0 kgf/cm² a 0
kgf/cm² (pressão relativa). O vacuômetro deve estar calibrado. A calibração
precisa ser feita anualmente.
Procedimento: A execução de ser feita com uma sobreposição mínima de
100 mm. A pressão, no mínimo 0,14 kg/cm² abaixo da pressão atmosférica,
com tempo mínimo inspeção de 10 s.
NBR 15571 - Ensaios de formação de
bolhas com pressão negativa:
 Materiais: São os mesmos utilizados no ensaio de formação de bolhas com
pressão positiva
Aparelhagem: A escala do vacuômetro deve estar entre – 1,0 kgf/cm² a 0
kgf/cm² (pressão relativa). O vacuômetro deve estar calibrado. A calibração
precisa ser feita anualmente.
Procedimento: A execução de ser feita com uma sobreposição mínima de
100 mm. A pressão, no mínimo 0,14 kg/cm² abaixo da pressão atmosférica,
com tempo mínimo inspeção de 10 s.
NBR 15571 - Ensaio de capilaridade:
 Materiais: O líquido usado neste ensaio deve ter alto efeito de
capilaridade. Pode ser usado a mistura de líquido penetrante colorida ou
florescente (óleo diesel ou querosene). Recomenda-se um tempo mínimo de
penetração de 24 horas.
Procedimento: Deve ser evitado preparações que possam obstruir as
descontinuidades da superfície. Durante o ensaio, a temperatura deve ser
acima dos 10 °C, não ultrapassando os 52 °C.
DÚVIDAS?

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