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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Código Título Data

IT.SMS.23-02 Periculosidade e Insalubridade Dezembro/11

1. Objetivo

Este documento tem por objetivo estabelecer requisitos para elaboração dos laudos de periculosidade e
insalubridade

2. Aplicação

Esta Instrução de Trabalho aplica-se a todas as áreas da Toshiba (Curitiba e Obras), incluindo sub-
empreiteiros. As atividades que estão sujeitas à aplicação desta instrução são as seguintes:
• Intervenções em instalações elétricas energizadas;
• Intervenções em instalações elétricas desenergizadas, mas com possibilidade de energização
mesmo que acidental;
• Atividades em zonas de risco ou zona controlada;
• Atividades em zona livre, próximas à zona controlada;

3. Responsabilidade

Compete à Gerência de Qualidade a emissão, aprovação e implantação desta IT.


Cabe ao Engenheiro de Segurança a elaboração dos laudos de periculosidade das obras em conjunto
com os técnicos de segurança do Trabalho.
Cabe ao Gerente da Obra a definição das equipes a serem autorizadas a executar trabalhos em área
energizada atendendo ao disposto na IT.SMS.17 - Planejamento e autorização para execução de
trabalhos em instalações elétricas.
Cabe ao responsável NR 10 dos Projetos a autorização pertinente aos funcionários.
Cabe ao RH lançar os dados na folha para o referido pagamento.

4. Descrição do Procedimento

4.1. Considerações gerais

4.1.1. Os profissionais de segurança das obras solicitam a confecção do laudo de insalubridade e


periculosidade. A original do LTCAT ficará disponível na Qualidade.

4.1.2. No caso de caracterização de periculosidade durante toda a obra não haverá necessidade de
preenchimento do FO.SMS.22 - Coleta de Dados - Avaliação de Periculosidade. Tal informação será
repassada ao RH e registrada no SAP, para pagamento às funções envolvidas.
Nos casos de obra ou da Sede cuja exposição ao risco não seja constante, deve-se:

4.1.3. Elaborar o laudo no início da obra, indicando as fases em que haverá exposição à periculosidade.
4.1.3.1. O FO.SMS.22 deve ser preenchido mensalmente, assinado, aprovado e encaminhado ao RH para
que o funcionário tenha direito à percepção do adicional de periculosidade. O FO.SMS.22 contemplará o
grupo de pessoas que trabalhou nas condições naquele período.
4.1.3.2. Na sede, quando houver necessidade, a supervisão da Fábrica emite o FO.SMS.22 para os
funcionários que realizaram atividades pertinentes no período. O documento deverá ser aprovado e
encaminhados ao RH.

4.1.4. Para todo Laudo de periculosidade deve ser recolhida a ART - Anotação de responsabilidade
técnica, do engenheiro ou médico responsável pela elaboração.

4.1.5. Nos casos de terceirização, a elaboração do laudo é responsabilidade do terceiro e tal exigência
deve ser especificada em clausula contratual. O SESMT da Toshiba é responsável por obter as devidas
cópias, controle e acompanhamento, ou mesmo orientações ou questionamentos pertinentes.

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4.1.6. Caso o laudo da periculosidade não esteja concluído, quando o objeto da análise for eletricidade
será pago o adicional integral para todos que atuarem dentro da área de risco, desde que isto esteja
caracterizado como descrito no item 4.1.3.

4.2. Orientações para elaboração do laudo de periculosidade e insalubridade (LTCAT)

4.2.1.Identificação
Neste item deve constar a identificação do laudo como: nº do processo, nome e endereço postal da
empresa, nome do requerente.

4.2.2. Identificação do Local Pericia do Laudo


Neste item deve constar os elementos necessários à identificação do local no qual a perícia é realizada,
tais como: Divisão de..., Seção..., da fábrica..., localizada no...

4.2.3. Descrição do Ambiente de Trabalho


Neste item deve constar os elementos necessários à caracterização do ambiente de trabalho, tais como:
arranjo físico, metragens da área física, condições gerais de higiene, ventilação, iluminação, tipo de
construção, cobertura, paredes, janelas, piso, mobiliário, divisória etc.

4.2.4.Análise Qualitativa
4.2.4.1. da função do trabalhador - esclarecer, com os verbos no infinitivo, todos os tipos de tarefas que
compõem a função. P. ex.: Auxiliar Administrativo - a) datilografar textos - b) anotar recados - c) atender
telefone etc.
4.2.4.2. das etapas do processo operacional - observando o desenrolar das atividades e/ou do movimento
do maquinário, especificar as fases do método de trabalho, inclusive questionando o supervisor de turma
e, sempre, um ou mais empregados.
4.2.4.3. dos possíveis riscos ocupacionais o técnico especializado deve ser capaz de perceber e avaliar a
intensidade dos elementos de risco presentes no ambiente de trabalho ou nas etapas do processo
laborativo, ou ainda como decorrentes deste processo laborativo. Este item pressupõe o levantamento, em
qualidade, dos riscos a que se submete o trabalhador durante a jornada de trabalho.
4.2.4.4. do tempo de exposição ao risco a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de
exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção,
multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se
o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se
repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30
min/dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente
durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400
min/dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa
durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza
contínua.

4.2.5. Analise Quantitativa


4.2.5.1. Analise quantitativa da Insalubridade
4.2.5.2. Descrição da aparelhagem da técnica empregada e do método de avaliação
4.2.5.3. Resultados obtidos
4.2.5.4. Interpretação e analise dos resultados

4.2.6. Análise Quantitativa da Periculosidade


4.2.6.1. Análise quantitativa da periculosidade
4.2.6.2. Discriminação da área
4.2.6.3. Delimitação da área de risco

4.2.7. Conclusão
4.2.7.1. Fundamento científico
4.2.7.2. Fundamento legal
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4.2.8. Proposta Técnica Para Correção


4.2.8.1. Imediatas
4.2.8.2. Mediatas

4.2.9 Responsáveis
4.2.9.1. Nome
4.2.9.2. Assinatura
4.2.9.3. Cidade
4.2.9.4. Estado
4.2.9.5. Data

4.3. Critérios para autorização de trabalhos em instalações elétricas

Devem ser obedecidos os critérios especificados na IT.SMS.17 - Planejamento e autorização para


execução de trabalhos em instalações elétricas.

5. Medidas Prevencionalistas de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Os resíduos gerados durante a execução das atividades devem ser gerenciados conforme o procedimento
PA.SMS.02 - Plano de Gerenciamento de Resíduos TIC - SA.

Todos os serviços executados deverão ser realizados de acordo com as normas legais, e de engenharia
as quais deverão possuir as respectivas APTs, quando aplicável conforme planilha de perigos e riscos e
aspectos e impactos ambientais.

6. Controle de Registros

FO.SMS.22 - Coleta de Dados - Avaliação de Periculosidade


LTCAT - Laudo de periculosidade e insalubridade

7. Anexos

Não Aplicável.

8. Glossário

O termo "permanente" deve ser entendido como sendo "diariamente", pouco importando se o risco se dê
apenas em uma parte da jornada. Se o risco existe, ele é total e não admite o pagamento proporcional do
adicional em questão".

Intermitente deve ser entendido como sendo que tem interrupções ou intervalos. O trabalho intermitente
gera direito ao adicional de forma integral.

O eventual deve ser entendido como sendo o fortuito ou dependente de acontecimento incerto, ou o que,
sendo habitual, dá-se por extremamente reduzido.
Tempo de Exposição (Portaria n. 3.311, de 29/11/89 – MTE):
HABITUAL (H): ocorre exposição diariamente, podendo ser:
C – contínuo / permanente
• exposições ocorrem durante todo o dia de trabalho, sem interrupções
• (100% da jornada).
I – intermitente
• as exposições são interrompidas durante o período do trabalho
• (80% da jornada).
• E – eventual
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• exposições curtas de minutos / dia (25 a 30 minutos)


• (7% da jornada)
ESPORÁDICA (ESP): a exposição não ocorre diariamente, podendo ocorrer semanalmente, mensalmente,
anualmente, etc.

9. Referências

IT.SMS.17 - Planejamento e autorização para execução de trabalhos em instalações elétricas


Norma Regulamentadora - NR 10
PA.SMS.02 - Plano de Gerenciamento de Resíduos TIC - SA

10. Prazo de Validade

Este documento passa a vigorar a partir de sua aprovação, devendo ser reemitido após dois anos se não
houver revisões anteriores.

11. Histórico

Histórico

Data Revisão Modificação


01/10/2009 0 Emissão inicial.
18/03/2011 1 Exclusão do formulário TSTB/FO/1432 e migração de Sigo para SIG.

Alteração da máscara e do layout e migração da sigla TSTB para o padrão TIC.


Alteração do item 4.1.6. de “independente da caracterização da periculosidade,
quando o objeto da análise for eletricidade será pago o adicional integral para
07/12/2011 2 todos que atuarem dentro da área de risco” para “caso o laudo da
periculosidade não esteja concluído, quando o objeto da análise for eletricidade
será pago o adicional integral para todos que atuarem dentro da área de risco,
desde que isto esteja caracterizado como descrito no item 4.1.3”.

12. Formalização do Documento

Curitiba, 07 de Dezembro de 2011.

Valdivino Simões da Silva Rafael Medeiros


Elaboração Análise Crítica

Cristina Szemczak da Silva


Aprovação

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