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1. Objetivo
Este documento tem por objetivo estabelecer requisitos para elaboração dos laudos de periculosidade e
insalubridade
2. Aplicação
Esta Instrução de Trabalho aplica-se a todas as áreas da Toshiba (Curitiba e Obras), incluindo sub-
empreiteiros. As atividades que estão sujeitas à aplicação desta instrução são as seguintes:
• Intervenções em instalações elétricas energizadas;
• Intervenções em instalações elétricas desenergizadas, mas com possibilidade de energização
mesmo que acidental;
• Atividades em zonas de risco ou zona controlada;
• Atividades em zona livre, próximas à zona controlada;
3. Responsabilidade
4. Descrição do Procedimento
4.1.2. No caso de caracterização de periculosidade durante toda a obra não haverá necessidade de
preenchimento do FO.SMS.22 - Coleta de Dados - Avaliação de Periculosidade. Tal informação será
repassada ao RH e registrada no SAP, para pagamento às funções envolvidas.
Nos casos de obra ou da Sede cuja exposição ao risco não seja constante, deve-se:
4.1.3. Elaborar o laudo no início da obra, indicando as fases em que haverá exposição à periculosidade.
4.1.3.1. O FO.SMS.22 deve ser preenchido mensalmente, assinado, aprovado e encaminhado ao RH para
que o funcionário tenha direito à percepção do adicional de periculosidade. O FO.SMS.22 contemplará o
grupo de pessoas que trabalhou nas condições naquele período.
4.1.3.2. Na sede, quando houver necessidade, a supervisão da Fábrica emite o FO.SMS.22 para os
funcionários que realizaram atividades pertinentes no período. O documento deverá ser aprovado e
encaminhados ao RH.
4.1.4. Para todo Laudo de periculosidade deve ser recolhida a ART - Anotação de responsabilidade
técnica, do engenheiro ou médico responsável pela elaboração.
4.1.5. Nos casos de terceirização, a elaboração do laudo é responsabilidade do terceiro e tal exigência
deve ser especificada em clausula contratual. O SESMT da Toshiba é responsável por obter as devidas
cópias, controle e acompanhamento, ou mesmo orientações ou questionamentos pertinentes.
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data
4.1.6. Caso o laudo da periculosidade não esteja concluído, quando o objeto da análise for eletricidade
será pago o adicional integral para todos que atuarem dentro da área de risco, desde que isto esteja
caracterizado como descrito no item 4.1.3.
4.2.1.Identificação
Neste item deve constar a identificação do laudo como: nº do processo, nome e endereço postal da
empresa, nome do requerente.
4.2.4.Análise Qualitativa
4.2.4.1. da função do trabalhador - esclarecer, com os verbos no infinitivo, todos os tipos de tarefas que
compõem a função. P. ex.: Auxiliar Administrativo - a) datilografar textos - b) anotar recados - c) atender
telefone etc.
4.2.4.2. das etapas do processo operacional - observando o desenrolar das atividades e/ou do movimento
do maquinário, especificar as fases do método de trabalho, inclusive questionando o supervisor de turma
e, sempre, um ou mais empregados.
4.2.4.3. dos possíveis riscos ocupacionais o técnico especializado deve ser capaz de perceber e avaliar a
intensidade dos elementos de risco presentes no ambiente de trabalho ou nas etapas do processo
laborativo, ou ainda como decorrentes deste processo laborativo. Este item pressupõe o levantamento, em
qualidade, dos riscos a que se submete o trabalhador durante a jornada de trabalho.
4.2.4.4. do tempo de exposição ao risco a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de
exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção,
multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se
o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se
repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30
min/dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente
durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400
min/dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa
durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza
contínua.
4.2.7. Conclusão
4.2.7.1. Fundamento científico
4.2.7.2. Fundamento legal
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data
4.2.9 Responsáveis
4.2.9.1. Nome
4.2.9.2. Assinatura
4.2.9.3. Cidade
4.2.9.4. Estado
4.2.9.5. Data
Os resíduos gerados durante a execução das atividades devem ser gerenciados conforme o procedimento
PA.SMS.02 - Plano de Gerenciamento de Resíduos TIC - SA.
Todos os serviços executados deverão ser realizados de acordo com as normas legais, e de engenharia
as quais deverão possuir as respectivas APTs, quando aplicável conforme planilha de perigos e riscos e
aspectos e impactos ambientais.
6. Controle de Registros
7. Anexos
Não Aplicável.
8. Glossário
O termo "permanente" deve ser entendido como sendo "diariamente", pouco importando se o risco se dê
apenas em uma parte da jornada. Se o risco existe, ele é total e não admite o pagamento proporcional do
adicional em questão".
Intermitente deve ser entendido como sendo que tem interrupções ou intervalos. O trabalho intermitente
gera direito ao adicional de forma integral.
O eventual deve ser entendido como sendo o fortuito ou dependente de acontecimento incerto, ou o que,
sendo habitual, dá-se por extremamente reduzido.
Tempo de Exposição (Portaria n. 3.311, de 29/11/89 – MTE):
HABITUAL (H): ocorre exposição diariamente, podendo ser:
C – contínuo / permanente
• exposições ocorrem durante todo o dia de trabalho, sem interrupções
• (100% da jornada).
I – intermitente
• as exposições são interrompidas durante o período do trabalho
• (80% da jornada).
• E – eventual
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INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data
9. Referências
Este documento passa a vigorar a partir de sua aprovação, devendo ser reemitido após dois anos se não
houver revisões anteriores.
11. Histórico
Histórico
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