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Plano de Resgate em Altura – Trabalho em altura

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PRA
Plano de Resgate em Altura

OBJETO DO CONTRATO: Execução, pela CONTRATADA, no regime de empreitada


mista (com fornecimento de materiais) e a preço global, das obras relacionadas com a
construção da Linha de Transmissão Araguaia – Xinguara II em 230 KV em circuito
simples.

CONTRATANTE: ARAGUAIA NIQUEL METAIS LTDA.

CONTRATADA: CONSTRUTORA REMO LTDA.

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Controle de Revisão

Revisão Data Descrição da Revisão

00 12/2022 Documento Inicial

01 01/2023 Revisão Itens 6.2.7 / 6.2.8 / 6.3 e 7

Sumário

1. OBJETIVO..........................................................................................................................................3

2. CAMPO DE APLICAÇÃO.....................................................................................................................3

3. REFERÊNCIAS....................................................................................................................................3

4. RESPONSABILIDADES........................................................................................................................4

5. DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................6

6. REQUISITOS GERAIS..........................................................................................................................8
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Razão Social da Contratada CONSTRUTORA REMO LTDA

CNPJ 18.225.557/0001-96
CNAE: 42.21-902

Descrição do CNAE Construção de Estações e Redes de Distribuição de Energia Elétrica

Avenida Araguaia S/N Bairro Aeroporto, Cidade Floresta do Araguaia -


Endereço: Canteiro de Obras
Pará CEP 68543-971
Grau de Risco 04 (quatro)
Responsável pelo Contrato Rodolfo Meireles
Função Engenheiro
Telefone (82) 98140-1757
E-mail Rodolfo.meireles@remo.com.br
Responsável pela Segurança do
Kleverson Portilho Vieira – kleverson.vieira@remo.com.br
Trabalho

1. OBJETIVO

Estabelecer métodos seguros nas etapas da atividade de Trabalho em Altura. Deve envolver
desde o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Todas as áreas da Remo Engenharia, onde tenha atividade de montagem e/ou trabalhos
verticalizados, onde coloca os colaboradores em risco de queda de diferente nível, (superior a
1,80 de altura). Todas as atividades a serem desenvolvidas por empregados da Remo e ou
contratados.

3. REFERÊNCIAS

● POP SSO-11.0 Equipamento de Proteção Individual – EPI;


● POP.SSO.04 – Análise de Perigos e Riscos;
● POP.SSO.03 – Inspeções de Segurança;
● POP.SSO.10.0 - Formação e Treinamento de Empregados;
● NR 35 trabalhos em Altura;
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● NR 18 Trabalho em Altura;
● ABNT NBR 15837:2010 (Esta norma especifica os requisitos, métodos de ensaios,
marcação, manual de instruções para os conectores de equipamentos de proteção
individual para trabalhos em altura).
● Elaboração de APR – Análise Preliminar de Perigo/Risco;
● Permissão para Trabalho - PT;
● PRA – Plano de Resgate em Altura
● Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho.

4. RESPONSABILIDADES

A implementação deste procedimento é de responsabilidade de todos os colaboradores da Remo


Engenharia e dos Prestadores de Serviços, a fim de garantir a integridade física de cada
trabalhador.

4.1 Residente/Gerente

● Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;


● Assegurar a realização da Análise Preliminar dos Riscos - APR e, quando aplicável a
emissão da Permissão de Trabalho – PT;
● Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura,
pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis e conjunto com o SESMT da obra;
● Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
● Garantir que todos os trabalhadores que realizam atividades específicas devem ser
treinados e capacitados conforme normas e procedimentos divulgados pelo ministério do
trabalho e emprego. (NRs - NBRs)
● Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de
proteção definidas neste procedimento;
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● Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de


risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
● Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
● Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista neste procedimento.

4.2 Encarregados/Supervisores

● Cumprir e fazer cumprir com o determinado nessa obra e o que for exposto pelos seus
superiores nunca indo contra ao determinado neste procedimento.
● Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de
risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
● Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de
proteção definidas neste procedimento;
● Preencher todos os formulários determinados e entregues pelo SESMT da Obra;

4.3 SESMT Obra

● Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura


e/ou revisões de documentos;
● Disponibilizar aos executantes treinamentos especifica da atividade e formulários
determinados em norma. Essa documentação sempre deve ser aprovada pelo SESMT
Central.
● Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de
proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
● Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
● Realizar treinamento em altura para as funções prevista para essa atividade conforme
PGR e de acordo com a necessidade do projeto/obra;
● Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de
risco não prevista em normas e procedimentos, cuja eliminação ou neutralização imediata
não seja possível;
● Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
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● Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista neste procedimento.

4.4 Empregados

● Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os


procedimentos expedidos pelo Remo Engenharia;
● Realizar inspeção diária dos sistemas de proteção individual e coletivos contra quedas
altura (SPIQ e SPCQ);
● Colaborar com o SESMT na implementação das disposições contidas nesta Norma;
● Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis;
● Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.

5. DEFINIÇÕES

Trabalho em Altura: Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 1,80 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda;
Cabo-guia ou de segurança: Cabo ancorado à estrutura, no qual são fixadas as ligações dos
cintos de segurança;
Linha de vida: Corda fixada verticalmente ou horizontal por pontos de ancoragem, no qual são
atracados trava quedas ligado ao cinto paraquedista do funcionário.
Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para
trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituída de sustentação na parte inferior do
peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas. Equipamento que se destina à proteção do
colaborador contra queda, composto de cadarço em nylon, argolas e mosquetões de aço forjado,
ilhoses de material não ferroso e fivela de aço forjado com fixação na cintura e no tronco;
ASO: Atestado de Saúde Ocupacional;
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do
trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda.
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Análise Preliminar dos Risco - APR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas,
consequências e medidas de controle.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do
processo de trabalho da empresa.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que
possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Fator de queda: Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas
de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma
antecipada.
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle
visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de
dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho
em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar
a segurança e a saúde no trabalho.
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar
impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção
Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em
caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda Suspensão inerte: situação em que um
trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança de dupla ação de 1,10mml, para
sustentar posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador evitando a queda de diferente
nível.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua
atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações
com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para
proteção contra quedas.
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6. REQUISITOS GERAIS

6.1 Capacitação e Treinamento

Será promovido treinamento e capacitação aos trabalhadores para realização de trabalho em


altura.

● Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de 8 (oito) horas,
cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir, metodologia do sistema de resgate
verticalizado prático aplicado para os montadores;

6.2 Os treinamentos devem ocorrer periodicamente sendo bienal (a cada 2 anos) e sempre
que ocorrer quaisquer das seguintes situações:

● Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;


● Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
● Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
● Mudança de empresa.

Quanto aos treinamentos deve-se:

● Ter carga horaria mínima para a capacitação deve ser de 8 (oito) horas;
● O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo;
● O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho;
● Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador,
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e
qualificação dos instrutores e assinatura do responsável;
● O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa junto ao
Dossiê do empregado;
● A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.
● O colaborador, deverá possuir em seu crachá com as suas qualificações da NR 35,
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6.2.1 Antes de qualquer atividade que envolva trabalho em altura, o trabalhador


deve atender aos seguintes itens abaixo:

● Deve gozar de boa saúde em avaliação médica específica segundo PCMSO;


● For considerado apto para executar essa atividade conforme ASO;
● Realizar questionário de AES-Avaliação do Estado de Saúde para Trabalhos em Altura e
Espaço Confinado, e aferir a pressão caso tenha alguma resposta “SIM” em alguma
pergunta do questionário.

6.2.2 Planejamento e Trabalho

● Devem dispor de medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio
alternativo de execução;
● Devem dispor de medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
● Devem dispor de medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de
queda não puder ser eliminado.
● Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão do encarregado da frente de
trabalho, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da
atividade;
● A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco;

6.2.3 Análise Preliminar dos Risco – APR


Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco e nela deve conter além dos
riscos inerentes ao trabalho em altura:
● O local em que os serviços serão executados;
● O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
● O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
● As condições meteorológicas adversas;
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● A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção


coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
● O risco de queda de materiais e ferramentas;
● Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
● O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
● Os riscos adicionais;
● As condições impeditivas;
● As situações de emergência, o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
● A necessidade de sistema de comunicação;
● A forma de supervisão;

A APR somente terá validade se todos os envolvidos na atividade, incluindo o(s) responsável(eis)
assinar (em) e validarem o documento.
Para atividades rotineiras de trabalho em altura a Análise Preliminar dos Risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional (Instrução de Trabalho deste
Procedimento).

6.2.4 Procedimento - Instrução de Trabalho


As instruções de trabalho para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no
mínimo:

● As diretrizes e requisitos da tarefa;


● As orientações administrativas;
● O detalhamento da tarefa;
● As medidas de controle dos riscos características à rotina;
● As condições impeditivas;
● Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
● Sistema e metodologia do resgate verticalizado;
● As competências e responsabilidades.
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6.2.5 Permissão de Trabalhos - PT

As atividades a serem executadas com altura acima de 1,80 m se considera como trabalho em
altura e devem ser previamente autorizadas mediante emissão de Permissão de Trabalho – PT.
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de
Riscos.

A PT deve:

● Ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no


local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade;
● Conter os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
● Conter as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
● Conter a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

A PT terá validade limitada à 8h da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser


revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças
nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

6.2.6 Equipamentos de Proteção Individual, acessórios e sistemas de ancoragem


Esses devem:
● Ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga
aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda;
● Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está
exposto, os riscos adicionais;
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● Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e


sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que
apresentem defeitos ou deformações;
● Também na aquisição, devem ter suas especificações de acordo com o POP 11.0- EPI -
Aquisição, Utilização e Controle;
● Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem;
● Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação,
deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto
quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência,
normas internacionais;
● O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista de 5 pontos e dotado de dispositivo
para conexão em sistema de ancoragem;

● O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o


período de exposição ao risco de queda;
● O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar conectados acima do nível da cintura
do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso
de ocorrência, minimize as chances de o trabalhador colidir com estrutura inferior;
● Talabarte de posicionamento pode ser utilizado para posicionamento do montador na
realização da atividade com segurança, facilitando a movimentação dos membros, manter
capa protetora do talabarte de posicionamento, evitando a exposição a quinas de peças e
estrutura;

6.2.7 Situações de Emergência e Salvamento


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● Os trabalhadores autorizados a executar atividades de Trabalho em Altura, devem ser


treinados em resgate, primeiros socorros e em emergências inerentes ao trabalho;
● As equipes de trabalho em altura devem dispor de recursos necessários para as respostas
a emergências, definidos pelo SESMT dispostos nesse Plano de Resgate e PAE;
● As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e
mental compatível com a atividade a desempenhar;
● Os colaboradores capacitados em trabalho em altura e resgate deverão ser identificados,
por adesivo no capacete ou brasão bordado no uniforme;
● Em caso de emergência, comunicar de imediato via rádio ao setor de enfermagem que
estará a disposição com a ambulância para atendimento e deslocamento para hospital
mais próximo conforme localidade, conforme anexo I apresentado no PAE;
● Em caso de acidente incidente ou qualquer emergência apresentada seguir fluxograma de
comunicação:

Fluxo de Comunicação de Acidente e Quase Acidente do Trabalho


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● ANEXO I – PLANO DE REMOÇÃO DE ACIDENTADOS

DISTÂNCIA A PERCORRER ENTRE AS TORRES E HOSPITAIS DE REFERÊNCIA EM


EMERGÊNCIAS
Entre as torres 0/1 até 6/2 – Xinguara (Estrada vicinal) 5 KM -Atendimento SAMU
Entre as torres 7/1 até 38/2 - Xinguara (Estrada vicinal) 5 Km - Atendimento SAMU
Entre as torres 39/1 até 57/2 – Floresta do Araguaia (PA 449) 20KM
Entre as torres 58/1 até 67/2 - Floresta do Araguaia (Saindo da PA 449 estrada vicinal)
16KM
Entre as torres 68/1 até 73/3 - Floresta do Araguaia (Saindo da PA 449 estrada vicinal)
25KM
Entre as torres 74/1 até 87/2 - Floresta do Araguaia (Saindo da PA 449 estrada vicinal)
35KM
Entre as torres 87/3 até 97/3 - Floresta do Araguaia (Saindo da PA 449 estrada vicinal)
55KM
Entre as torres 98/1 até 104/2 - Floresta do Araguaia (Saindo da PA 449 estrada vicinal)
75KM
Entre as torres 105/1 até 120/3 – Conceição do Araguaia 70 KM

RELAÇÃO DAS UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

XINGUARA XINGUARA

UPA – Unidade Pronto


Hospital Municipal de Xinguara
Atendimento
Avenida Hermes Dantas,
R. Serra Norte, 805 - Centro
Xinguara - PA

(94) 3426-4736 (94) 3426-1495


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XINGUARA FLORESTA DO ARAGUAIA


SAMU – Serviço de Atendimento Móvel
Hospital Municipal
de Urgência
Cecilia Alves

Rua Brasil S/N - Centro Rua. 03, Número 803 -


Centro

192 (94)98132942

REDENÇÃO
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
Hospital Municipal
Hospital Regional Iraci Machado de Araújo

Av Pará, 840 - Centro Av. Maria Ribeiro, s/n, Núcleo Urbano

(94) 3421-1165
(94)991561125
(94) 3421-4022

HOSPITAIS COM SORO ANTIOFÍDICO

FLORESTA DO ARAGUAIA REDENÇÃO CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

Hospital Municipal Hospital Municipal


Hospital Regional
Cecilia Alves Iraci Machado de Araújo
Rua. 03, Número 803 -
Av. Maria Ribeiro, s/n, Núcleo Urbano Av Pará, 840 - Centro
Centro
(94) 3421-1165
(94)98132942 (94)991561125
(94) 3421-4022

6.2.8 Regras Gerais a serem seguidas para trabalhos de montagem de estruturas


metálicas

● Obrigatório o uso do cinto de segurança com talabartes em “Y” sendo MGO (mosquetão de
grande oclusão) em 110mm, e somente liberar/soltar o gancho mosquetão após certificar
que o outro esteja devidamente preso;
● Os montadores devem usar cintos de segurança tipo paraquedista, talabartes de
segurança com absorvedor de impacto quando acima de 1,80 com fator de queda maior
que 1 ou 2 e serviço, capacetes com jugular, botinas com biqueira em composite e
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palmilha ante perfuração, óculos de proteção, luvas de vaqueta, calça e camisa de mangas
longas;
● Devem ser evitadas roupas largas e soltas nos trabalhos em alturas elevadas. É proibido o
uso de botas de borracha para este trabalho;
● Os cintos de segurança devem ser sempre guardados em locais secos longe de umidade
além de serem realizados checklist antes das atividades;
● Os talabartes devem ser fixados em local seguro e em diferentes pontos de ancoragem,
que sustente com segurança o peso do funcionário, sendo tomada à precaução de não ser
preso em peças frágeis ou soltas;
● O montador que conduz o “mastro auxiliar de montagem”, “pau de carga” ou “facão” em
seu içamento, deverá estar permanentemente munido de dispositivo trava-quedas guiado
preso à linha de vida ligada à estrutura;
● Quando em deslocamento (subida ou descida) nas estruturas, o operário deve ter as suas
mãos inteiramente voltadas aos mosquetões do talabarte de segurança, para conexão dos
mesmos nas estruturas da torre, (Sistema 100 % Conectado), sendo conectados em
pontos diferentes;
● No uso de trava quedas retráteis, este deve ser inspecionado antes de ser utilizado,
ancorado por fita / anel de ancoragem na estrutura da torre;
● As fitas anel de ancoragem ao serem envolvidas na estrutura deve possuir quebra quinas;

6.2.8.1 Linha de Vida

● Quando se fizer necessário, para fixar e linha de vida vertical, da estrutura, um colaborador
definido pelo encarregado da frente de serviço, fará a escalada devidamente conectado
pelo utilizando cinto tipo paraquedista com talabarte em “Y”, liberando um mosquetão por
vez durante a subida;
● Será montado a fita anel de ancoragem na estrutura, sendo protegida contra quinas, a
corda será conectada por mosquetão de rosca ou trava tripla na fita, tendo com ancoragem
o “nó 8”, e ou “nó Borboleta” como segundo ponto de ancoragem. A corda deverá chegar
até o solo com sobra de 10% da capacidade da altura;
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● Essa “linha de vida” permitirá aos colaboradores subirem e descerem na estrutura;


● Os colaboradores para usarem a “linha de vida”, deverão usar trava-quedas de forma
individual; sendo proibido subir ou descer na mesma linha de vida, mais de um colaborador
por vez;
● Os colaboradores que subirem ou descerem pela “linha de vida” desta forma, não
precisarão usar os talabartes de segurança exceto o colaborador que irá escalar a
estrutura para colocar ou retirar a corda;
● E permitido somente um (1) colaborador por linha de vida vertical, cada colaborador devera
montar sua linha de vida na realização da atividade quando necessário.
● O talabarte deve ser fixado em local diferente e seguro, que sustente com segurança o
peso do colaborador sendo tomada a providência de não ser fixado em peças frágeis ou
soltas.

6.2.8.2 Subida e descida de estruturas


● Os cintos de segurança e talabartes devem ser inspecionados todos os dias;
● Os mosquetões dos talabartes devem ser fixados em local seguro e na altura acima da
cabeça considerando o fator de queda em 1, que sustente com segurança o peso do
colaborador, sendo tomada providência de não ser fixado em peças frágeis ou soltas e na
altura abaixo dos pés considerado como fator de queda 3;
● Deverá iniciar a escalada usando as treliças (diagonais), se a estrutura ainda estiver no
processo de montagem, a escalada é de acordo com a montagem;
● Quando a estrutura estiver montada a escalada será pelos pedaróis (quando houver);
Ao subir na primeira entreliça ou pedarol o colaborador atracará um dos mosquetões do
talabarte Y, na entreliça que está logo em cima. O mosquetão não pode ser atracado nos
parafusos do pedarol, quando o colaborador chegar próximo ao mosquetão atracado, ele
atraca o outro mosquetão no nível superior e retira o mosquetão que foi atracado primeiro,
assim o colaborador sempre estará atracado (técnica dos três pontos).

6.3 Emergência e Resgate.

● Em casos de mal súbito e/ou acidentes que venham impossibilitar a descida individual do
montador da estrutura, o resgate deverá ser feito por resgatista com o uso de descensor,
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ou pelas polias duplas no sistema 4x1, facilitando a descida do acidentado pela equipe de
resgate da frente de trabalho;
● Será mantido na frente de trabalho junto as equipes de trabalho em altura Bolsa com kit de
materiais para resgate, 2 fitas ou anéis de ancoragem, 6 mosquetões tripla trava, 1
descensor mult 5213, e corda de 100 metros para resgate. Realizar a ancoragem com fita
na estrutura, realizar no 8 na ponta da corda, conectar mosquetão tripla trava na fita de
ancoragem e em seguida na alça do no 8 realizada na corda, passar a corda no descensor
Mult 5213 se posicionar na corda pelo descensor, desconectar o talabarte do cinto e iniciar
a descida pelo descensor;
● Na utilização das polias duplas se atentar com o tamanho da corda, esta deve possuir 4
vezes a altura em que está a vítima, montar na polia combinação do descensor, ou
travaquedas com sistema blocante / antipânico;
● A utilização do sistema 4x1 de polias deve ser feita por mais de uma pessoa, sendo que a
quantidade de força humana deverá atender o peso do acidentado, se utilizar esse sistema
manter no kit de resgate 4 mosquetões de tripla trava, corda com 4 vezes o a altura de
resgate de vitima, 2 polias duplas e trava quedas de corda; Realizar no 8 na corda,
passando um mosquetão pela alça da corda e conectando em uma das polias duplas, em
seguida realizar passagem de corda entre as polias, realizar ancoragem com fita/anel de
ancoragem na estrutura, conectar mosquetão e polia na ancoragem e em seguida conectar
mosquetão e polia na vítima, antes de realizar a descida da vitima instalar o trava queda na
corda ancorando o trava queda com mosquetão tripla trava na polia ancorada na estrutura,
esse trava quedas servirá como sistema antipânico;
● A comunicação do acidente a equipe de emergência, segurança do trabalho e gerência da
empresa da empresa deve ser de imediato, sendo acionada a ambulância mais próxima do
local;
● Quando o acidentado estiver em solo deve-se estar preparado uma maca para realização
de primeiros socorros e posterior translado até a unidade de saúde mais próxima;
● Os equipamentos utilizados no resgate deverão ser inspecionados antes da sua utilização,
para evitar outros danos para o resgatado ou comprometer sua eficácia. Tapumes ou
barreiras para impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços.

7 - Acessórios Para o Resgate.


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Material Descrição do material.


Fitas anel de ancoragem

Para montagem de sistemas de ancoragens provisórias ou


transportáveis; triangulações; equalizações; amarrações em
situações de resgate.
 Fita tubular em formato anelar confeccionada em poliéster de
alta tenacidade que proporciona melhor maleabilidade e uma
resistência de 2 a 3 vezes maior que os demais tecidos.
Costuras em Zig-Zag que proporcionam uma grande resistência
localizada, em cores contrastantes às da fita para melhor
visualização durante a inspeção.

USA0060000PR       60 cm           59g        
USA0080000AZ       80 cm           73g
Características - Dimensões e pesos
Material: Poliéster de alta tenacidade
Carga de ruptura: 22 kN

Mosquetão em Alumínio Trava Tripla Tipo Pera ou de rosca


Mosquetão em Alumínio Trava Tripla Tipo Pera
Destinatário:
Confeccionado em alumínio;
Triplo travamento;
Capacidade para 25 kn;

Descensor com sistema antipânico MULT 5213;


Confeccionado em alumínio de alta resistência; Sistema
autoblocante; Freio antipânico em alumínio anodizado com
regulagem de velocidade que facilita as manobras em cordas
simples; Alavanca emborrachada antideslizante e anatômica.
Capa protetora que impede o aquecimento da mão do usuário
pelo atrito com a corda nos casos de descida rápida.
Resistência: 10 kN.
Adequado para corda de 10 à 12 mm; Projetado para acesso por
corda (descida); Equipamento para utilizar em longas descidas
com controle de velocidade e com sistema autoblocante.
Plano de Resgate em Altura – Trabalho em altura
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A corda semi estática de 100 metros é indicada para as mais


diversas atividades verticais, seja na área esportiva
ou profissional.
Sua alma é confeccionada em Poliamida que oferece excelente
resistência a tração, já a capa é feita em Poliéster, oferecendo
toda a proteção necessária para a alma devido a
sua resistência a abrasão e proteção contra raios UV, além de
deixar a corda bem flexível.
A compra da corda semi estática de 150 metros da K2 é
recomendada para praticantes de rapel, trabalho em altura ou
acesso por corda além disso tem um ótimo preço tendo uma
excelente relação custo X benefício.
Especificações:

● Diâmetro - 12 mm
● Peso - 90 g/m
● Alongamento - 2,6%. 
● Composição - 60% em Poliester e 40 % em Poliamida.
● Carga de Ruptura -  3.000 Kg.

Acessório utilizado em atividades a mais de 2 metros de altura


do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. Deve ser
utilizado com cinturão paraquedista.
Tem como objetivo neutralizar o risco de queda em qualquer tipo
de movimentação vertical.
v em aço inox;
Duplo travamento no corpo;
Alavanca de posicionamento, para subir e descer livremente;
Utilizado para corda de poliamida de 12 mm;
Mola de posicionamento;
Prolongador em corda de poliamida torcida com mosquetão em
aço;

 Confeccionado em fita de poliéster;


• 07 fivelas duplas de ajuste, nas coxas, na cintura e na região
peitoral;
• 04 laços frontais para ancoragem (simultâneos);
• 01 meia-argola como ponto de conexão dorsal;
• 02 meias-argolas na cintura para posicionamento;
• Almofada para proteção lombar;
• Almofada de proteção nas pernas;
• Ajuste peitoral na fita secundária;
• Porta-ferramentas.
Plano de Resgate em Altura – Trabalho em altura
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A Mochila para Corda é uma ótima opção para o seu arsenal


de equipamentos de escalada ou até mesmo para trabalho em
altura. A mochila é resistente, prática e contém algumas
particularidades importantes para o uso, cuidado e segurança do
seu equipamento de escalada e/ou rapel.

● Material da mochila: vinílico


● Material saco interno: Nylon
● Medidas: 47cm de altura x 28cm de diâmetro
Peso: 1.010g

Polia feita em alumínio de alta resistência, tratamento anodizado,


feito para cordas de até 16mm. Esta polia dupla é utilizada para
locais confinados, resgate, sistemas de içamento de carga,
sistemas de diminuição de carga, entre outras atividades.
Pesando 423g, esta polia tem a carga de resistência de 30KN ou
seja em média 3.000 kilos. Com local para prender o mosquetão
tanto em cima como em baixo, permite uma série de opções nos
sistemas de diminuição de peso. Medindo 143mm de altura e
82mm de largura, é a polia ideal para quem precisa de qualidade
a um custo acessível pois possui aprovação de órgãos
internacionais como CE e UIAA obedecendo as rígidas normas
EN12278.

Características Técnicas
  Carga de ruptura: 30KN (4 X 7,5KN).
  Certificação Internacional: CE UIAA.
  Peso: 423g.
  Para corda de até 16mm.
  Material: Alumínio de alta resistência.

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