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PLANO

DE
RESGATE
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1. IDENTIFICAÇÃO
Empresa: Nova Engenharia

Número de colaboradores previstos para a obra: 22

Endereço da sede: Rua Francisco Barbosa,700 Taiba

Telefone da sede: 85.4042-2070

Email:www.engenharianv.com.br

CNPJ:41.543.373/0001-96

Grau Risco (CNAE):04

2. OBJETIVO
Este plano estabelece um conjunto de diretrizes e informações para o aperfeiçoamento das
ações de socorro, em caso de sinistros ou emergências por parte dos trabalhadores nas
frentes de serviço na execução de trabalhos em altura.

3. DEFINIÇÕES / REGRAS
3.1 TRABALHOS EM ALTURA SOBRE PLATAFORMAS DE ANDAIME.

Elaborado:24/04/2023
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Para esta foi designado um Pau de Carga exclusivo, para resgate de possíveis vítimas de mal
súbito, ou outras ocorrências que possam surgir.

Tudo conforme Projeto designado por profissional qualificado, ART e Memorial de Cálculo;

•Guarda-corpo, rodapé, piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre);

•Não devem possuir rodízios (rodas) em seu apoio ao solo;

•Possuir dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho recompondo o


guarda-corpo ao redor de toda a plataforma;

•Montado para resistir às solicitações a que estará submetido;

•Placa de identificação com a carga máxima de trabalho permitida em local visível;

• Laudo técnico ou projeto elaborado por profissional habilitado que comprove a estabilidade
e resistência do conjunto;

3.2 REGRAS EM GERAL PARA TRABALHOS EM ALTURA


Para qualquer atividade em altura deve-se verificar se esta poderá ser executada.

•O empregado deverá realizar o exame pré-tarefa de saúde antes do início da execução da


atividade de trabalho em altura;

•Todos os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados antes do início das
atividades e substituídos em caso de detecção de anormalidades como: deformação, trincas,
oxidação acentuada, rachaduras, cortes, enfraquecimento das molas e costuras rompidas,
além de verificar a capacidade de carga do equipamento antes de operá-lo.

•Para todo trabalho em altura 1,80m deve ser emitida a PT – Permissão para Trabalhos, PTE –
Permissão de Trabalho Especial, especifica e ART – Análise Riscos de Tarefas.

•Verificar a capacidade de carga do andaime e direcionar para aquele trabalho, somente a


quantidade de pessoas necessárias;

•É proibido usar qualquer tipo de equipamento de guindar como suporte/apoio de elevação


de pessoas para atividades de trabalho em altura,

•A ancoragem do talabarte duplo será feita em ponto externo à estrutura de trabalho, salvo
em situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional habilitado. Nestas
situações especiais, deve ser elaborado, por profissional habilitado, projeto que comprove a
estabilidade e resistência do conjunto.

•Na mudança de turno/equipe de trabalho, deve-se dar baixa nas permissões de trabalho (PT)
e trabalhos especiais relativas às atividades de todas as equipes envolvidas que encerrarão
sua participação e emitir as novas PT’s e PTE’s para a continuidade dos serviços, ou então
revalidar as PT e PTE’S iniciais.

•Em cima dos andaimes, plataforma ou qualquer estrutura elevada os materiais, ferramentas e
equipamentos devem ser colocados de forma ordenada, deixando uma área de circulação,
sem obstáculos;

•A PT e PTE será preenchida pelo responsável pela execução dos trabalhos e liberada por
pessoa responsável pela liberação (empregado ou contratado treinado neste procedimento e

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no procedimento de avaliação e liberação de atividades criticas, que tenha cargo de liderança)


e que esteja formalmente autorizado pela Gerência de sua Área para LIBERAR TRABALHOS
EM ALTURA.

•É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com duplo talabarte


confeccionado em poliéster, com dispositivo tipo gancho de trava dupla. Deve-se respeitar os
limites de carga estabelecidos pelos fabricantes;

•Somente pessoas treinadas, habilitadas e autorizadas podem realizar trabalhos em altura;

•Não é permitido o uso de plataforma adaptada à empilhadeira e caminhão guindauto


(munck) para a elevação de pessoas;

•Somente o SESMT está autorizado a definir os equipamentos de proteção coletiva e


individual credenciados e aprovados para uso nas áreas. Qualquer aquisição, aluguel, uso
provisório ou teste deve ser autorizado pelo SESMT através do Procedimento de revisão de
novos projetos. Para empresas contratadas e sub-contratadas, o SESMT destas empresas
deve identificar junto ao SESMT quais são os procedimentos a serem adotados

•Toda ferramenta e peças utilizadas durante o trabalho em altura deverão estar amarradas de
forma a garantir que não haja possibilidade de quedas ate o piso inferior;

•Não jogar ou arrastar ferramentas, para suspendê-las, usar auxílio de corda;

•Qualquer necessidade de trabalho em altura e em prevenção de quedas, que apresente


condições de riscos e cujo procedimentos não estejam especificados nesta norma, devem ser
levadas ao conhecimento da gerência da área, da área de engenharia e tratadas junto ao
SESMT realizando a ART – Análise de Riscos da Tarefa e PT necessárias para a respectiva
atividade ou tarefa.

3.3) TRABALHOS EM ALTURA COM ACESSO POR CORDA


EM CASO DE EMERGÊNCIA. CAPACIDADE 3000 KG

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Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para
ascender descender ou deslocar horizontalmente ou verticalmente no local de trabalho, assim
como posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de
segurança.
Devem-se adotar medidas preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de queda,
visando garantir a segurança de todos os colaboradores envolvidos na execução da atividade
para atingir eventual plataforma de trabalho.

Ao CIE -CENTRO INTEGRADO DE EMEGENCIAS-Serão os responsáveis em caso de retirada


de possíveis vítimas/mal súbito no local;

➢ Medidas de Proteção Contra Queda

•Qualificação dos colaboradores que executarão a atividade por pessoal qualificado e em


acordo com a NR-18, NR-35;

•Delimitação da área para prática da atividade (terá acesso a tal local ou área apenas pessoal
autorizado) zona de exclusão;

•Estudar a área onde serão instalados os equipamentos para o acesso por corda, detectando
possíveis riscos de queda de colaboradores ou materiais e outros riscos existentes na
realização da atividade;

•Instalar equipamentos de proteção coletiva (EPC) de forma que os pontos de riscos sejam
neutralizados, ou seja evitar que o trabalhador se desprenda do seu trabalho e se projete na
parte inferior da obra;

•Equipamento de proteção individual (EPI) próprios para a atividade;

•Inspeção de todos os EPI's e EPC's no início e no final de cada atividade ou uso dos mesmos.

➢ Medidas e método de aplicação:

- Necessita de um colaborador (Técnico de Segurança ou Encarregado), além do executor da


atividade, para supervisionar a execução da mesma;

- A ancoragem consiste em duas ou mais hastes (pós Análise Preliminar de Riscos - APR);

•Utiliza-se como hastes tubos tipo ROHR ou similar com capacidade para suportar até 600 Kg
e com comprimento de 1,5 metros;

•A corda deve ser amarrada na base (pé) da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" , sendo
que a haste deverá ser marcada no local correto da amarração da corda;

•Demais itens pertinentes a acesso por corda devem estar de acordo com as normas vigentes;

•Nos locais onde houver contato direto da corda com quinas vivas e/ou terreno, deverá ser
utilizado a proteção de corda evitando o desgaste prematura de mesma.

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FIGURA 1 -

4. CAPACITAÇÃO:
Todo colaborador que executará atividades em altura deverá:

•Ser treinado de acordo com o que determina a NR35 e requisitos internos da contratante.

•Estar apto e liberado para trabalho em altura conforme PCMSO e diretrizes das NR35 e
NR07.

•A equipe que realizará atividades por acesso por corda deve estar apta e habilitadas
conforme determina o Anexo I – NR35.

•Deverá existir na obra uma equipe de profissionais habilitados (socorristas), capacitados e


treinados para execução de resgate. (CIE/ARCELORMITTAL

•O treinamento das pessoas envolvidas no processo de trabalho, onde os riscos à saúde e à


vida são mais evidentes, será priorizado o conhecimento dos aspectos básicos de higiene,
saúde, segurança e a aplicação de medidas de primeiros socorros minimizando os agravos à
saúde garantindo a qualidade de vida dos empregados.

•A visão do aspecto global da saúde do indivíduo há grande relação com a ocorrência de


agravos e/ou acidentes no seu ambiente de trabalho.

O treinamento dos elementos-chave na execução dos processos de trabalho assegura ao


empregador uma resolução melhor dos problemas referentes ao aspecto saúde e outros.

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5. RECURSOS:
Em caso de acidentes o acidentado deverá ser removido até ao ambulatório da
ARCELORMITTAL, realizada pelo CIE, por veículo de apoio equipado para atender situações
de emergência e por pessoal previamente treinado em primeiros socorros e técnicas de
atendimento a vítimas de acidente, onde o mesmo receberá assistência imediata e
encaminhamento se necessário para o hospital mais próximo.

6. PONTO DE ENCONTRO
O ponto de encontro no caso de sinistro será em local aberto e bem identificado marcado e
visível a todos na Usina, haverá treinamentos de rotina e informações regulares em DDS para
informação a equipe de como proceder e onde se encontram esses pontos de encontro e as
rotas de fuga que conduzem até esse ponto de encontro.

7. COORDERNADOR DE RESPOSTAS EM
EMERGENCIAS:
O Técnico de Segurança/Supervisor/Lider é o principal coordenador de respostas a
emergências, acionando a ARCELLOR (BRIGADISTAS DA AREA, e ao CIE (EMERGENCIAS).

Responsável em liderar as equipes de evacuação, equipe de primeiros socorros em solo e


responsável pelas comunicações aos órgãos pré-relacionados neste documento, e será
elaborado um fluxo de informações a ser colocado em local visível na obra.

8. RESGATE:
Resgate: Capacidade da equipe de profissionais envolvidos nas atividades em altura, adquirida
através de treinamento para sair de situações de emergências ou adversas por conta própria,
sem intervenções externas, existente nas equipes internas da empresa já aptas e treinadas nos
núcleos de profissionais da USINA.

Auto Resgate: Capacidade do profissional em atividade em altura, adquirida através de


treinamento para sair de situações de emergências ou adversas por conta própria, sem
intervenções externas.

Toda condição de queda entre fator maior que 1 até 2, inclusive deve ser utilizado ponto de
conexão dorsal ou peitoral, nas condições de fator de queda menor ou igual a 1 pode ser
utilizada no ponto de conexão ventral, seguindo o passo a passo da NBR-15.595,ou
utilizando 2 trava-quedas ou utilizando o talabarte em y, seja com apoio nas linhas de vidas
existentes, pontos de ancoragem;ou até mesmo nas cordas de emergência lançadas, ou até
mesmo utilizando a estrutura instalada no local sob a supervisão do responsável da frente de
serviço.

Toda equipe da frente de serviço, deverá possuir socorristas de área (AMP), previamente
treinados em técnicas de atendimento a vítimas de acidente, para proceder no campo, em
caso de acidente e contará, ainda, com profissionais da Saúde e Segurança do Trabalho.

A vítima, conforme a gravidade do acidente, será imobilizada e removida até o CIE, e


posteriormente se necessário após avaliação médica a unidade mais próxima de atendimento

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hospitalar. Por meio de telefone, rádio ou qualquer outro meio de comunicação disponível no
momento da emergência, faz-se o prévio contato com a NOVA ENGENHARIA, e a chefia
imediata da obra, informando a gravidade da ocorrência, para que a unidade hospitalar e a
administração da obra possam tomar as medidas necessárias ao pronto atendimento na
chegada da vítima e/ou se necessário, a remoção para hospitais que ofereçam melhores
recursos/SUPORTES.

A equipe de segurança do trabalho (SESMT) fará relatório, detalhando todos os elementos


necessários à sua avaliação para apuração, investigando as causas que levaram à ocorrência
do evento para posterior preenchimento da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) que
deverá ser preenchida até 24 horas após o acidente.

Tratando-se de acidente Fatal (Óbito) ou ainda, de vítima em estado grave, o local do acidente
deverá ser isolado até a liberação pelos órgãos competentes (Delegacia de Polícia e Delegacia
Regional do Trabalho).

Os casos leves (tipo contusões, pequenos ferimentos e escoriações) deverão passar por
avaliação médica.

As afecções moderadas (tipo queimaduras químicas, entorse, dores e febres, hipertensão, etc.)
após atendimento local, serão encaminhadas para atendimento médico.

Os casos graves (traumatismo craniano, fraturas expostas, acidentes com animais


peçonhentos, hemorragias e etc.), após os primeiros socorros locais, para estabilização do
quadro, exigem uma avaliação do médico ou enfermeiro, para a decisão sobre a remoção
imediata ou especial, para unidades de saúde mais completas da região.

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9. TELEFONES DE EMERGÊNCIA:

Comunicação Externa

Samu Tel. 192

Polícia Tel. 190

Bombeiros Tel. 193

Será disponibilizado nos quadros de aviso os números de emergências dos profissionais


capacitados e autorizados (CIE) a realizarem o resgate e tomada de decisão para execução do
mesmo.

Nos casos de acidentes de qualquer natureza: leve, moderado ou grave, os procedimentos


básicos incluem a aplicação de medidas de Primeiros Socorros no local do acidente
(Encarregado ou pessoas treinadas) acionar e/ou removerem o acidentado, para um
atendimento Médico dentro ARCELORMITTAL.

O encarregado deve comunicar imediatamente a ocorrência, por rádio, telefone ou outro meio
de comunicação adequado, à Unidade Médica do canteiro, a Gerência.

Em caso de completo impedimento da retirada do acidentado do local da ocorrência por


razões que propiciam o agravamento da lesão ou que ultrapassem a competência dos
socorristas locais (encarregado ou pessoa treinada), o encarregado deve acionar o
Coordenador do CIE e de Emergências através do rádio ou celular a ligação poderá ser a
cobrar.

No caso de remoção externa e/ou especiais, os Estabelecimentos de Saúde externos devem


ser notificados previamente pelo Coordenador do CIE e Coordenador de Emergências.

Cabem ao Coordenador do CIE e de Emergências acompanhar junto ao estabelecimento de


saúde, a evolução do caso e manter a Gerência.

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10. FINALIDADES:
• Limitar as consequências de um acidente nas atividades em altura sob plataformas de
andaimes;

• Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a salvaguarda


de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação de emergência.

• Conhecimento real e pormenorizado das condições de segurança, nas áreas em atividades


em altura;

• Organização dos meios humanos internos, tendo em vista a atuação em situação de


emergência;

• Desencadear ações oportunas destinadas a minimizar as consequências do sinistro;

• Dotar as frentes de serviço a um nível de segurança eficaz;

11. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA


• Qualificação dos colaboradores que executarão a atividade, por pessoal qualificado e em
acordo com a NR 18, NR35, NBR15475 e NBR 15.595;

• Delimitação de área para prática de atividade (terá acesso a tal local ou área apenas pessoal
devidamente treinado), zona de exclusão;

• Instalar equipamentos de proteção coletiva (EPC) de forma que pontos de riscos sejam
neutralizados;

• Equipamento de proteção individual (EPI) próprios para a atividade.

• Inspeção de todos os EPI’s e EPC’s no início e no final de cada atividade.

12. RESULTADO ESPERADO:


Maior percepção e sensibilidade dos riscos existentes durante a execução da atividade em
altura, práticas e maneiras fáceis de neutralização dos riscos e por fim, término da
tarefa/atividade sem nenhuma anormalidade, paralisação ou ocorrência de acidentes.

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13. NORMAS PERTINENTES A ESTE


PROCEDIMENTO
• NR 06,NR 18, NR 35, NBR 15.595, NBR 15.475, NBR 15.986, EN 1891, NBR 14628, NBR
15834.

14.VEÍCULO DE APOIO
• Em caso de necessidade de transporte de vítima com potencial leve. Ex:Corte Superficial no
dedo; será utilizado o veículo de apoio da NOVA ENGENHARIA, que fica tempo integral no
canteiro de obras. Em caso de acidentes graves e/ou fatal é necessário ligar para o CIE
ARCELORMITTAL.

15. PASSO A PASSO AUTO-RESGATE / RESGATE


EM CASO DE ACIDENTE/INCIDENTE EM ALTURA:
• Em caso de ocorrência de Acidente / Incidente em altura, onde o trabalhador esteja
consciente e em condições físicas de realizar o auto-resgate será utilizada a linha de vida no
andaime e na escada de acesso ao andaime, mantendo sempre a ancoragem com talabarte
duplo na descida até o solo onde recebera atendimento médico necessário.

• Caso não haja condições do colaborador realizar o auto-resgate, mais estando consciente,
solicitar ajuda a outro colaborador apto para auxiliá-lo na descida com segurança para que
seja realizado o atendimento em solo.

• Feita a realização do auto- resgate a vítima deve ser encaminhada imediatamente ao


hospital OU AMBULATORIO da USINA;

1. Mosquetões

Mosquetões de aço automáticos

Mosquetões em aço com trava automática, devido à sua facilidade e segurança de uso.
Mosquetões de rosca podem acabar abrindo sem percebermos, durante as movimentações do
socorrista no momento do resgate.

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Procedimento de Resgate – Passo a Passo

Usando o kit de resgate em altura pré montado

RESGATE EM ALTURA | ANCORAGEM DEBREÁVEL


A palavra “debrear” significa liberar, desengatar. E é exatamente isso que irá ocorrer nesse
caso: ao invés de ancorarmos a corda diretamente em um ponto de ancoragem, prenderemos
um freio à ancoragem e a corda a este. Essa técnica de Sistema de Resgate Ativo, já que o
simples fato de alguém estar pendurado nessa corda ou nesse sistema de ancoragem, já faz
com que possa ser descido até o chão no caso de queda com vítima suspensa.

Nesse caso, basta a pessoa (não precisa ser socorrista) saber acionar o freio responsável pelo
sistema de ancoragem e a vítima pendurada descerá até o chão. Isso faz com que o resgate
seja mais rápido, simples e seguro, já que ninguém precisará acessar a vítima, e

Corda

Sistemas de resgate em altura| ancoragem debreável


É possível fazer também em linhas de vida verticais, em andaimes ou escadas, por exemplo:

Elaborado:24/04/2023
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Sistemas de resgate em altura| ancoragem debreável em andaimes ou escadas

Nesse caso, ancora-se a corda ao pé da escada junto ao talude para que não suba junto
com a trava queda.

– Pouco equipamento exigido;

– Pouco treinamento necessário para realizar o resgate.

– as cordas deverão estar totalmente livres de enrosco ou cantos-vivos, o que às vezes


pode ficar bem difícil de fazer, portanto muita atenção!

Cada situação é uma e cada caso é um caso. Qual desses sistemas é o mais útil dependerá
da análise do profissional, do local, da disponibilidade de equipamentos e recursos, nível de
treinamento do socorrista etc.

15.1. ATENDIMENTO:
• Prestar primeiro socorro à vítima (quando possível);

• Acionar o técnico de segurança do trabalho, encarregados ou a equipe da Fiscalização;

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16 ATENDIMENTO BÁSICO
• Prestar Primeiros Socorros a vítima quando possível.

• Emitir a CAT. (Comunicação de Acidente de Trabalho).

• Comunicar ao setor de segurança e Medicina da empresa, ao Setor administrativo da Obra,


ao gerente da obra.

• Determinar um funcionário qualificado para acompanhar o desenvolvimento do quadro do


acidentado. Este funcionário deverá informar qualquer evolução na situação do acidentado,
inclusive toda alteração que venha a ocorrer no decorrer do atendimento.

17. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS


Transporte por meio de maca.

A maca é o melhor meio de transportar o ferido.

Como colocar um acidentado na maca,!

17.1 MATERIAIS BÁSICOS PARA RESGATE


1. Tala de imobilização de corpo inteiro (Prancha longa) em compensado ou PVC com tirantes
de fixação, e imobilizador lateral de cabeça

2. Talabartes em Y para em altura

3. Cinto tipo pára-quedista

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17.2 MATERIAIS DE PRIMEIROS SOCORROS


O material a ser utilizado para prestação de primeiros socorros serão os descritos no PCMSO
conforme definição do médico do trabalho. E definidos pelo atendimento CIE.

18. RESPONSABILIDADES
GERENTES/PREPOSTOS

• Garantir o cumprimento integral deste procedimento em sua área de atuação.

• Designar formalmente os executantes de trabalho em altura e os responsáveis por analisar e


assinar a “Permissão para Trabalho em Altura”.

RESPONSÁVEIS/DESIGNADOS PELA LIBERAÇÃO DA PERMISSÃO PARA TRABALHO EM


ALTURA:

• Realizar a análise de riscos e escolha na forma mais segura de execução juntamente com o
executante.

• Analisar e assinar a “Permissão para Trabalho em Altura”.

EXECUTANTES DO TRABALHO EM ALTURA:

• Cumprir todos os itens deste Procedimento e preencher corretamente os anexos

• Em caso de não se sentir seguro para execução do Trabalho em Altura não executar a tarefa
e preencher o formulário Direito de Recusa conforme procedimento específico.

• Informar imediatamente a chefia imediata qualquer anormalidade nos equipamentos ou


EPI’s relacionados ao Trabalho em Altura.

SESMT

• Assessorar tecnicamente as áreas em orientações quanto às condições de segurança para


execução de trabalhos em altura

• Apoiar na elaboração de anexos para este procedimento.

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19. REGISTROS
Todos os tratamentos de Primeiros Socorros são registrados no sistema da empresa pelo
profissional de saúde e segurança da obra. As informações a serem registradas devem incluir:

• O nome do acidentado;

• O acidente, hora, local e ocorrência;

• O tipo e a gravidade do acidente;

• Os primeiros socorros aplicados;

• O cuidado médico adicional requisitado.

O Registro de Primeiros Socorros, normalmente, não substituirá o relatório realizado pelo TST,
às informações relativas à saúde da vítima, bem como contribua com a segurança do trabalho.

No caso de acidente fatal, procede-se da seguinte forma:

• Comunicar o acidente de forma imediata a gerência e SESMT e fiscalização e, conforme NR-


18 item 18.31, aos organismos competentes nos níveis, Municipal, Estadual e Federal;

• Providenciar, com máxima urgência, notificação dos familiares fornecendo o devido apoio
Social;

• Elaborar um relatório de investigação contendo no mínimo:

I. Descrição do acidente;

II. Local preciso;

III. Dados relativos às pessoas acidentadas;

IV. Causas básicas e imediatas;

V. Providências a serem tomadas visando prevenir a repetição;

X
Ronaldo Marques
Tecnico de Segurança do Trabalho

Elaborado:24/04/2023
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