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Instrutor: Jancleiton Carvalho

Coordenador: Joselio Ramos


CURSO DE CAPACITAÇÃO EM
CADEIRA SUSPENSA NR-18
LEGISLAÇÃO
O que é NR18??

 EstaNorma Regulamentadora - NR estabelece


diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que
objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na Indústria da
Construção.
O que é NR35??

 Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012


 É uma norma regulamentadora do Ministério

do Trabalho que estabelece os requisitos


mínimos e medidas de proteção para o
trabalho em altura.
A Cadeirinha Suspensa ou “Balancim
Individual”
 Cadeira suspensa: plataforma
individual de trabalho
sustentada por meio de cabos,
de aço ou de fibra sintética,
movimentada no sentido
vertical.
A Cadeirinha Suspensa ou “Balancim
Individual”
 A Cadeirinha Suspensa ou
“Balancim Individual” é um
equipamento simples, mas
que oferece muita
praticidade e segurança ao
seu usuário nos trabalhos em
altura quando atende todos
os requisitos previsto nas
normas regulamentadoras.
Tipos de Cadeirinha Suspensa
 A cadeira suspensa simples, ou balancim individual,
somente permite a descida do profissional devido
seu mecânico mais simples. Por este motivo, ela tem
melhor preço, sendo bem mais barata.
Tipos de Cadeirinha Suspensa
 cadeira sobe e desce para trabalho em altura
também permite que o trabalhador suba por
meio de um dispositivo de manivelas.
Dados Alarmantes!!! (Fonte: MTE).

 Uma das principais causas de mortes de


trabalhadores se deve a acidentes envolvendo queda
de pessoas e materiais em diferenças de nível.

 Cerca de 30% dos acidentes de trabalho


(excetuando-se os de transporte) ocorridos ao ano,
no Brasil, são decorrentes de quedas.

 Conforme o MPT, em 2015, 23 operários morreram


vítimas de acidente no trabalho, uma média de
quase duas mortes por mês na PB.
O que é Trabalho em Altura? e
quem pode executar??

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda


atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de
queda.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para
trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com
carga horária mínima de oito horas,
Fatores que podem desencadear um
acidente!

Trabalhador
Trabalhador
Conteúdo programático para os trabalhadores
que utilizam cadeira suspensa:
I. modo de operação;
II. técnicas de descida;
III. tipos de ancoragem;
IV. tipos de nós;
V. manutenção dos equipamentos;
VI. procedimentos de segurança;
VII. técnicas de autorresgate.
Validade do curso.

Atualização.
Quando usar a cadeirinha?

É permitida a utilização da cadeira suspensa em


quaisquer atividades em que não seja possível a
instalação de andaimes.
•Trabalho em fachadas
•Pintura, limpeza e manutenção
•Locais confinados (silos, chaminés, etc.)
Generalidades
O CNPJ e a razão social do fabricante devem estar visíveis na
cadeira, em destaque.
Cabe as empresas obrigatoriamente, cuidar para que os
usuários dos equipamentos sejam adequadamente treinados e
supervisionados.
É proibida a improvisação de cadeira suspensa (NR 18.15.54).
Generalidades
Cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em
caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social do fabricante
ou importador, o CNPJ e o número de identificação.

A cadeira suspensa deve atender aos requisitos, métodos de


ensaios, marcação, manual de instrução e embalagem de acordo
com as normas técnicas nacionais vigentes..

O trabalhador, quando da utilização da cadeira suspensa, deve


dispor de ponto de ancoragem do SPIQ independente do ponto
de ancoragem da cadeira suspensa.
18.12.45 A cadeira suspensa deve:
 a) ter sustentação por meio de cabo de aço ou cabo
de fibra sintética;

 b) dispor de sistema dotado com dispositivo de


subida e descida com dupla trava de segurança,
quando a sustentação for através de cabo de aço;

 c) dispor de sistema dotado com dispositivo de


descida com dupla trava de segurança, quando a
sustentação for através de cabo de fibra sintética;

 d) dispor de cinto de segurança para fixar o trabalhador na


mesma.
ANEXO II - CABOS DE AÇO E DE FIBRA SINTÉTICA
1. É obrigatória a observância das condições de utilização,
dimensionamento e conservação dos
cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto
nas normas técnicas nacionais
Este texto não substitui o publicado no DOU
vigentes.
2. Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas
quebradas, que possam vir a
comprometer sua segurança.
3. Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo,
5 (cinco) vezes a carga
máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de
seus fios de, no mínimo, 160
kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro
quadrado).
ANEXO II - CABOS DE AÇO E DE FIBRA SINTÉTICA
4. Os cabos de aço devem atender aos requisitos mínimos contidos nas
normas técnicas nacionais
vigentes e permitir a sua rastreabilidade.
5. O cabo de aço e o de fibra sintética devem ser fixados por meio de
dispositivos que impeçam seu
deslizamento e desgaste.
6. O cabo de fibra sintética ou o de aço utilizado no SPIQ e aquele
utilizado para sustentação da
cadeira suspensa devem ser exclusivos para cada tipo de aplicação.
7. O cabo de aço e o de fibra sintética devem ser substituídos quando
apresentarem condições que
comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem
submetidos.
ANEXO II - CABOS DE AÇO E DE FIBRA SINTÉTICA
8. O cabo de fibra sintética utilizado no SPIQ como linha de vida vertical
deve ser compatível com o
trava-queda a ser utilizado.
9. O cabo de fibra sintética deve ser submetido aos ensaios, realizados
pelo fabricante, conforme as
normas técnicas nacionais vigentes.
10. No manual do fabricante devem constar recomendações para
inspeção, uso, alongamento,
manutenção e armazenamento dos cabos de fibra sintética.
11. O cabo de fibra sintética deve possuir no mínimo 22 kN (vinte e dois
quilonewtons) de carga de
ruptura sem os terminais, podendo ser de 3 (três) capas ou capa e alma,
sendo proibida a utilização
de polipropileno para sua fabricação.
Analise de Risco!
 A análise preliminar de riscos (APR) consiste
do estudo, durante a fase de concepção,
desenvolvimento de um projeto ou sistema,
com a finalidade de se determinar os
possíveis riscos que poderão ocorrer na sua
fase operacional e saná-los para que os
mesmos não aconteçam.
O que Avaliar na Analise de Risco?
a) o local em que os serviços
serão executados e seu entorno;
O que Avaliar na Analise de Risco?
b) o isolamento e a sinalização no entorno
da área de trabalho;
O que Avaliar na Analise de Risco?
d) as condições meteorológicas adversas;
O que Avaliar na Analise de Risco?

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;


O que Avaliar na Analise de Risco?
g) os trabalhos simultâneos que apresentem
riscos específicos;
O que Avaliar na Analise de Risco?
j) as condições impeditivas;
•Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar
trabalho em altura;
•Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em
altura (treinado);
•Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais;
•Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados;
•Ausência de supervisão;
•Ausência de EPI adequado;
•Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem;
•Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de
trabalho;
•Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor
excessivo);
Fator de Queda
 Fator de Queda é a relação entre a queda do trabalhador e o
comprimento do
 talabarte que é obtido pela fórmula: hQ/CT (hQ dividido por

CT) onde:
hQ: Altura da queda
CT: Comprimento do Talabarte

 Essa relação determina o quanto a queda irá impactar no


sistema de absorção de energia.

 IMPORTANTE! Talabartes com comprimento superior a 90cm ,


obrigatoriamente devem ter ABSORVEDORES DE ENERGIA
 POR
QUE FAZER O
TRABALHO EM ALTURA????
•Eliminar:
Trabalhar na altura do chão

•Prevenir:
Restringir o acesso e ou usar EPC

•Proteger:
Amenizar os danos da queda (usar EPI)
NR 6 - Equipamentos de proteção individual
 6.1 Para os fins de aplicação
desta Norma
Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI,
todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
NR 6 - Equipamentos de proteção individual
 NR 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco, em perfeito estado de conservação
e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

 a) sempre que as medidas de ordem geral


não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de
doenças profissionais e do trabalho;
NR 6 - Equipamentos de proteção individual
 b) enquanto as medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas; e,

 c) para atender a situações de emergência.


Observação:
 Como observamos acima a NR 6 dá
preferencia clara ao EPC em relação ao EPI. O
EPI só deve ser indicado quando as medidas
coletivas não forem viáveis. O ideal é fazer o
máximo para evitar o trabalho em altura
Qual deve ser o EPI?
 Os EPIs devem ser escolhidos
adequados aos riscos pré
identificados. Sua utilização é
obrigatória e de extrema
importância à saúde e
segurança do trabalhador.
Qual deve ser o EPI?
 Sua escolha deve se basear no estudo e
avaliação de riscos existentes no local de
trabalho:
 Tempo de exposição ao risco;
 Frequência;
 Gravidade;
 Condições do local de trabalho e seu entorno;
 Tipos de danos possíveis ao trabalhador; e
 Estrutura física do trabalhador (ex.Tam.1 e 2).
Cinturão paraquedista NBR 15836
 Equipamento de proteção destinado a reter o
trabalhador em caso de queda.
O cinturão paraquedista é composto por
fitas, fivelas de ajuste, fivelas de engate,
pontos de conexão e outros elementos que
quando vestido e ajustado de forma
adequada, retém uma pessoa em caso de
queda e depois durante a suspensão.
Trava-queda para uso em linha flexível
NBR 14626
 O equipamento acompanha o trabalhador
durante a subida e descida, sem a
necessidade de ação manual. Possui função de
bloqueio automático em caso de queda. É
destinado a deslizar sobre linha de vida
apropriada e flexível confeccionada em corda
sintética ou cabo de aço, tendo sua
ancoragem fixa em um ponto acima do
sistema de segurança.

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