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PLANO DE EMERGENCIA-RESGATE TRABALHO EM ALTURA

1) OBJETIVO
Estabelecer a sistemática para o resgate de colaboradores que executam trabalhos em altura, visando à
segurança dos envolvidos e atender as Normas Regulamentadoras vigentes.

2) ABRANGÊNCIA
Este Procedimento aplica-se a todos colaboradores que executam atividades a cima de 2.00 metros.

3) – RESPONSABILIDADES

MINISTRAR TREINAMENTO EQUIPE DE TRABALHADORES QUE EXECUTA ATIVIDAES EM ALTURA


EXECUTAR O RESGATE EM ALTURAS:
Equipe de colaboradores devidamente treinados.

4) – MATERIAIS/EQUIPAMENTOS

DESCRIÇÃO QUANTIDADE POR EQUIPE


Corda estática 12,5 mm 2 peças de 90 m e 1 peça de 20 m
Proteção para cordas Mínimo de 3 peças
Aparelho oito 2 peças
Carretilhas/Moitões As mesmas utilizadas nos trabalhos
Trava-queda Block 2 peças
Fita de tração 2 peças
Mosquetão William Triact 2 peças
Sacola para cordas 1 peça
Maca prancha rígida 1 peça

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5) – CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS
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Nome: Mosquetão William Triact.


Função: Conexões.
Carga de ruptura: 7 kN→ 25 kN↑.
Peso: 90 g.

Nome: Transport CO2.


Função: Saco para armazenamento e
transporte de cordas em condições
difíceis.
Peso: 1050 g.
Altura: 67 cm.

Nome: Corda estática.


Carga de ruptura: 4403 kgf.
Diâmetro: 12,5 mm.

Nome: Fita de tração.


Função: Tração e transferência de peso.
Carga de trabalho: 150 kg.

Nome: Maca rígida (Prancha).


Função: Transporte de vítimas em local
horizontal. Vertical ou inclinado.

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6) DESENVOLVIMENTO – RESGATE DE VÍTIMA

MONTAGEM DE RESGATE PRÓXIMO À VÍTIMA


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a) Instalar o anel de fita de segurança em um ponto firme e conectar o mosquetão no local desejado.

b) Instalar o PAW P63 conectando com mosquetão do item anterior.


c) Instalar o ID D20L no PAW P63 através do mosquetão

d) Inserir o 2° mosquetão para retaguarda do ID D20L.

e) Instalar a corda. Passar a corda no IDL D20L.


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f) Controles
 Verificar a correta instalação do KIT 1.
 Verificar travamento do ID D20L.

6.1) CONECTAR MOSQUETÃO DA CORDA DE RETAGUARDA NO CINTO DA VÍTIMA.

a) Utilizar amarração “nó 8 simples” na corda de descida com um elo para conectá-la ao mosquetão

b) Conectar o mosquetão no ponto de fixação nas costas do cinto da vítima.

a) Controles
 Verificar a correta instalação do mosquetão no cinto da vítima.
 Verificar amarração.

6.2) TRANSFERIR O PESO DA VÍTIMA PARA A CORDA DE DESCIDA E LIBERAÇÃO DA 04 de 10

CONEXÃO DA VÍTIMA COM A TORRE.


a) Instalar moitão TWIN P65 próximo à vítima.
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b) Conectar o mosquetão do moitão TWIN P65 para outro ponto de fixação
nas costas do cinto da vítima.

c) Tracionar o moitão TWIN P65 e desconectar o talabarte, localizado no cinto


da vítima, da torre.

d) Soltar o moitão TWIN P65 e desconectar o mosquetão do ponto de fixação


nas costas do cinto da vítima.

e) A vítima está liberada e fixada na corda de descida.

f) Controles
 Verificar a correta instalação do moitão TWIN P65 na torre e no cinto da vítima.
 Fazer a manobra de transferência com atenção.
 Soltar o moitão TWIN P65 com cuidado.

16.3) DESCER A VÍTIMA AO SOLO.


a) Colocar a mão esquerda na corda do lado do TRANSPORT CO2 para controlar
a descida da vítima.

b) Colocar a mão na corda de retaguarda acompanhando as manobras do ID D20L.

c) Manobrar a alavanca do ID D20L com a mão direita em movimentos alternados.


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d) Executar o procedimento de descida da vítima até o solo.
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e) Controles
 Cuidado ao manobrar o ID D20L.
 Atenção com a corda de retaguarda na descida da vítima.
 Atenção na descida da vítima.

6.4) RECURSOS HUMANOS UTILIZADOS


PARA ESTA ATIVIDADE SÃO UTILIZADOS DOIS SOCORRISTAS.
6.5) RESGATE COM VÍTIMA COM KIT 2
MONTAR O RESGATE ACIMA DA VÍTIMA
a) Instalar os dois anéis de fita de segurança em um ponto firme e conectar um
mosquetão a cada anel.

b) Instalar a corda de descida e a corda de retaguarda com amarração nó 8 simples

nos mosquetões do item anterior.

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c) Instalar o ID D20L na corda de descida.


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d) Controles

 Verificar a correta instalação do circuito.


 Verificar travamento do ID D20L.

7- ACESSO DO SOCORRISTA ATÉ A VÍTIMA


a) Conectar o mosquetão com o ID D20L no ponto de fixação do cinto do socorrista.
b) Conectar o Trava-quedas Block no cinto do socorrista.
c) Manobrar o ID D20L para controlar a descida do socorrista.

a) Controles
 Verificar a correta instalação dos mosquetões com o ID D20L no cinto do socorrista e o Trava-
quedas Block no cinto.

7.1) CONECTAR O MOSQUETÃO DO SOCORRISTA NO CINTO DA VÍTIMA.


a) Aproximar a vítima com método de Rapel.
b) Conectar o mosquetão com anel de fita de segurança no ponto de fixação nas
costas do cinto da vítima.

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c) Controles
 Atenção na descida com o método de Rapel.
 Verificar a correta instalação do mosquetão no cinto da vítima.

7.2 LIBERAÇÃO DA VÍTIMA.


a) No caso do acidentado estar pendurado em uma corda, transferir o peso da
vítima para o cinto do socorrista utilizando o ascension B 17.

b) Após transferir o peso da vítima para o cinto do socorrista, liberar as


conexões do cinto da vítima com a corda/torre.

c) Controles
 Verificar a correta instalação do ascension B 17.
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7.3 DESCIDA DA VÍTIMA ATÉ O SOLO


a) Manobrar o ID D20L para controlar a descida.
b) Descer com a vítima ao solo.

c) Controles
 Atenção na descida com o método de Rapel.

7.4 RECURSOS HUMANOS UTILIZADOS


PARA ESTA ATIVIDADE É UTILIZADO UM SOCORRISTA.

7.5 MACA OFFSHORE

De acordo com o Corpo de Bombeiros a maca Offshore não é adequada para ser utilizada em resgates do tipo
descrito neste procedimento aplicável às atividades desenvolvidas nas torres de Linhas de Transmissão.
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CENÁRIO EMERGENCIAL 1:

RESGATE EM ALTURA
Primeiros Socorros.

Procedimentos:

Os Colaboradores que trabalham em altura:


 Comunicar imediatamente ao encarregado e ao (s) socorrista (s) do solo o estado da
Vítima;
 Realizar o resgate do(s) colaborador (es);

Os Colaboradores que trabalham no solo:


 Identificar a gravidade do acidente, liga imediatamente para o Corpo de Bombeiro,
 Pegar no carro da frente de serviço: maca, talas de
Imobilizações e caixa de primeiros socorros.
 Os acidentados com lesão, de qualquer natureza, deverão receber atendimento de
Primeiros socorros;
 O (s) colaborador (s) permanecerá ao lado da vítima prestando os primeiros socorros;
 Após a realização dos procedimentos, o(s) acidentado(s) será (ao) encaminhado(s) para
O Serviço Hospitalar do Município ou Região;
 O administrador da obra comunicará ao escritório Central, sobre o
acidente e as providências tomadas.
 O Encarregado de Turma comunicará imediatamente com a equipe de Segurança do
Trabalho, o ocorrido para providências de paralisação das atividades e etc.

No Hospital o Técnico de Segurança do Trabalho informará com a Equipe Médica, quais os procedimentos a
serem executados, e, se o Hospital tem recursos para atender a demanda.
Se a demanda for de baixa complexidade e a equipe médica achar que naquele Hospital o atendimento é
satisfatório, o acidentado permanecerá no mesmo.
Todas as ações de resposta deverão ser registradas através de Relatório (descritivo e fotográfico) pelo TST
responsável pela frente de serviço, onde ocorreu o acidente. Este Relatório deve ser encaminhado ao Escritório
Central o qual deverá em conjunto com o setor de SESMT realizarem análise dos procedimentos e desenvolver
planos de ação corretivo e/ou preventivo para aquele cenário.

Recursos, Equipamentos e Materiais de Resposta:


 Rádios transmissores e telefone celular;
 Talas de imobilizações, ataduras de crepom; colar cervical, esparadrapo.
 Equipamentos para isolamento e sinalização de área. Ex: fita zebrada, placas de
Sinalização e etc.;
 Equipamentos para Resgate em Altura: Mosquetão William Triact, Transport CO2,
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Corda Estática, Fita de Tração, Maca Rígida Prancha Dura, Cintos de Segurança, Corda
Linha de Vida
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