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PLANO DE RESGATE EM ALTURA

(ACESSO POR CORDA DUPLA)


TREINAMENTO DE EGURANÇA E PRIMEIROS SOCORROS PARA
TRABALHO EM ALTURA, TUBULÕES, CESTO SUSPENSO E TALUDES
(AUTO RESGATE OU RESGATE ASSITIDO)
1 IDENTIFICAÇÃO

Empresa prestadora de serviço:

Número de colaboradores previstos para a obra:

Endereço da sede:

Telefone da sede:

Email:

CNPJ:

Inscrição estadual:

CNAE:

Grau Risco (CNAE):

2 OBJETIVO

Este plano estabelece um conjunto de diretrizes e informações para o


aperfeiçoamento das ações de socorro por parte dos Trabalhadores nas frentes
de serviço da Obra civil de execução para trabalho em taludes

3 DEFINIÇÕES / REGRAS

3.1 TRABALHOS EM ALTURA SOBRE PLATAFORMAS DE ACESSO


Realizar inspeção das plataformas de acesso sempre antes de utilizá-las. Esta
inspeção deverá ser realizada pelo líder da atividade através da utilização de
PT (Permissão de trabalho em Plataforma Suspensa).

É proibido a utilização de escadas ou qualquer outro dispositivo sobre a


plataforma de modo a acessar lugar mais alto que possibilitado com a simples
utilização da plataforma.

Conservar as plataformas limpas, livres de entulho, mantendo somente o


material, máquinas e ferramentas necessárias ao trabalho.

As Plataformas de acesso deverão atender aos requisitos mínimos listados


abaixo:

•Guarda-corpo, rodapé, piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre);

•Não devem possuir rodízios (rodas) em seu apoio ao solo;

•Possuir dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho


recompondo o guarda-corpo ao redor de toda a plataforma;

•Montado para resistir às solicitações a que estará submetido;

•Placa de identificação com a carga máxima de trabalho permitida em local


visível;

• Laudo técnico ou projeto elaborado por profissional habilitado que comprove a


estabilidade e resistência do conjunto;
3.2 REGRAS EM GERAL PARA TRABALHOS EM ALTURA

Para qualquer atividade em altura deve-se verificar se esta poderá ser


executada utilizando uma plataforma elevatória;

•O empregado deverá realizar o exame pré-tarefa de saúde antes do início da


execução da atividade de trabalho em altura;

•Todos os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados


antes do início das atividades e substituídos em caso de detecção de
anormalidades como: deformação, trincas, oxidação acentuada, rachaduras,
cortes, enfraquecimento das molas e costuras rompidas, além de verificar a
capacidade de carga do equipamento antes de operá-lo.

•Para todo trabalho em altura 2,00m deve ser emitida a PT – Permissão para
Trabalhos, PTE – Permissão de Trabalho Especial, especifica e ART – Análise
Riscos de Tarefas.

•Verificar a capacidade de carga do andaime e direcionar para aquele trabalho,


somente a quantidade de pessoas necessárias;

•É proibido usar qualquer tipo de equipamento de guindar como suporte/apoio


de elevação de pessoas para atividades de trabalho em altura, salvo quando se
tratar de acesso vertical á atividades de Espaços Confinados tais como tripé e
monopé;

•A ancoragem do talabarte duplo será feita em ponto externo à estrutura de


trabalho, salvo em situações especiais tecnicamente comprovadas por
profissional habilitado. Nestas situações especiais, deve ser elaborado, por
profissional habilitado, projeto que comprove a estabilidade e resistência do
conjunto.

•Na mudança de turno/equipe de trabalho, deve-se dar baixa nas permissões


de trabalho (PT) e trabalhos especiais relativas às atividades de todas as
equipes envolvidas que encerrarão sua participação e emitir as novas PT’s e
PTE’s para a continuidade dos serviços, ou então revalidar as PT e PTE’S
iniciais.
•Em cima dos andaimes, plataforma ou qualquer estrutura elevada os
materiais, ferramentas e equipamentos devem ser colocados de forma
ordenada, deixando uma área de circulação, sem obstáculos;

•A PT e PTE será preenchida pelo responsável pela execução dos trabalhos e


liberada por pessoa responsável pela liberação (empregado ou contratado
treinado neste procedimento e no procedimento de avaliação e liberação de
atividades críticas, que tenha cargo de liderança) e que esteja formalmente
autorizado pela Gerência de sua Área para LIBERAR TRABALHOS EM
ALTURA.

•É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com duplo


talabarte confeccionado em poliéster, com dispositivo tipo gancho de trava
dupla. Deve-se respeitar os limites de carga estabelecidos pelos fabricantes;

•Somente pessoas treinadas, habilitadas e autorizadas podem realizar


trabalhos em altura;

•Não é permitido trabalhos em telhados em condições que ocorra concentração


de carga total no mesmo local;

•Não é permitido o uso de plataforma adaptada à empilhadeira e caminhão


guindauto (munck) para a elevação de pessoas;

•Somente o SESMT está autorizado a definir os equipamentos de proteção


coletiva e individual credenciados e aprovados para uso nas áreas. Qualquer
aquisição, aluguel, uso provisório ou teste deve ser autorizado pelo SESMT
através do Procedimento de revisão de novos projetos. Para empresas
contratadas e sub-contratadas, o SESMT destas empresas deve identificar
junto ao SESMT quais são os procedimentos a serem adotados

•Toda ferramenta e peças utilizadas durante o trabalho em altura deverão estar


amarradas de forma a garantir que não haja possibilidade de quedas até o piso
inferior;

•Não jogar ou arrastar ferramentas, para suspendê-las, usar auxílio de corda;

•Qualquer necessidade de trabalho em altura e em prevenção de quedas, que


apresente condições de riscos e cujo procedimentos não estejam especificados
nesta norma, devem ser levadas ao conhecimento da gerência da área, da
área de engenharia e tratadas junto ao SESMT realizando a ART – Análise de
Riscos da Tarefa e PT necessárias para a respectiva atividade ou tarefa.

3.3) TRABALHOS EM ALTURA COM ACESSO POR CORDA

Treinamento prático na obra pelo ------------- formado em


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, com outros
equipamentos para ascender descender ou deslocar horizontalmente ou
verticalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no local de
trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança. Devem-se
adotar medidas preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de
queda, visando garantir a segurança de todos os colaboradores envolvidos na
execução da atividade para atingir eventual plataforma de trabalho de
sondagem.

=> Medidas de Proteção Contra Queda


•Qualificação dos colaboradores que executarão a atividade por pessoal
qualificado e em acordo com a NR-18, NR-35;

•Delimitação da área para prática da atividade (terá acesso a tal local ou área
apenas pessoal autorizado) zona de exclusão;

•Estudar a área onde serão instalados os equipamentos para o acesso por


corda, detectando possíveis riscos de queda de colaboradores ou materiais e
outros riscos existentes na realização da atividade;

•Instalar equipamentos de proteção coletiva (EPC) de forma que os pontos de


riscos sejam neutralizados, ou seja evitar que o trabalhador se desprenda do
seu trabalho e se projete na parte inferior da obra, o mesmo deverá sempre
trabalhar pescado a uma linha de vida de tal sorte se o mesmo sofrer mal
súbito ou queda em diferença de nível ou falha da manobra de descenção
nunca trabalhe sem estar atado a linha de vida;

•Equipamento de proteção individual (EPI) próprios para a atividade;

•Inspeção de todos os EPI's e EPC's no início e no final de cada atividade ou


uso dos mesmos.

=> Medidas e método de aplicação:

- Necessita de um colaborador (Técnico de Segurança ou Encarregado), além


do executor da atividade, para supervisionar a execução da mesma;

- A ancoragem consiste em duas ou mais hastes (pós Análise Preliminar de


Riscos - APR) cravadas em solo;

•Utiliza-se como hastes tubos tipo ROHR ou similar com capacidade para
suportar até 600 Kg e com comprimento de 1,5 metros;

•O responsável pela atividade deve certificar-se que o cravamento da haste ou


tubo metálico galvanizado Ø 2" siga corretamente o protocolo de acordo com a
FIGURA 1, com profundidade suficiente para garantir a estabilidade de toda
estrutura instalada em terreno sólido (firme) e resistente;

•A estabilidade da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" deve ser verificada


antes, durante e tendo um novo reinicio das atividades (pós almoço);

•A corda deve ser amarrada na base (pé) da haste ou tubo metálico


galvanizado Ø 2" de acordo com a FIGURA 2, sendo que a haste deverá ser
marcada no local correto da amarração da corda;

•Demais itens pertinentes a acesso por corda devem estar de acordo com as
normas vigentes;

•Nos locais onde houver contato direto da corda com quinas vivas e/ou terreno,
deverá ser utilizado a proteção de corda evitando o desgaste prematura de
mesma.

NOTA ESPECIAL: “Quando a rocha do talude apresentar alto índice de


fraturamento, a perfuração só poderá ser realizada após a tela ser rolada e
presa na primeira e última linha de chumbadores”.
FIGURA 1 - TRABALHO EM CORDA DUPLA COM FIXAÇÃO DALINHA DE VIDA

3.4) TRABALHOS EM CORDA DUPLA EM TALUDES COM RISCO DE


QUEDA EM CORPO HIDRÍCO (ÁGUA, RIOS, LAGOS, ETC).
Avaliação do local da atividade e definição do plano de trabalho, exemplo de local que será
executado solo grampeado
As atividades realizadas em taludes onde há risco de queda em água
deverão seguir os requisitos mínimos descritos abaixo além das
determinações específicas para trabalho em altura conforme NR35.
•Atividades realizadas onde exista risco de queda de pessoa em água deverão
ser acompanhadas por bombeiro civil socorrista.

•A atividade só poderá ser realizada com barco de apoio no local durante toda
sua duração, responsável para possíveis resgates.

•Barco de apoio de alumínio tipo quilha ou similar, desde que possua


especificações, fabricante, carga de trabalho (número de passageiros),
motorização permitida constando na documentação do barco.

•O condutor do barco deverá ser habilitado e qualificado para a condução e


resgate de pessoas.

•Durante a navegação os passageiros deverão permanecer sentados.

•Tanto o barco quanto o motor deverá ser acoplado a um dispositivo de


sinalização caso venha a pique (corda de comprimento duas vezes a
profundidade do local navegado, juntamente com boias que demonstrarão sua
localização, podendo ser usadas caso uma pessoa caia na água).

4 CAPACITAÇÃO:

Todo colaborador que executará atividades em altura deverá:

•Ser treinado de acordo com o que determina a NR35 e requisitos internos da


contratante.

•Estar apto e liberado para trabalho em altura conforme PCMSO e diretrizes


das NR35 e NR07.

•A equipe que realizará atividades por acesso por corda deve estar apta e
habilitadas conforme determina o Anexo I – NR35.

•Deverá existir na obra uma equipe de profissionais habilitados (socorristas),


capacitados e treinados para execução de resgate.
•O treinamento das pessoas envolvidas no processo de trabalho, onde os
riscos à saúde e à vida são mais evidentes, será priorizado o conhecimento
dos aspectos básicos de higiene, saúde, segurança e a aplicação de medidas
de primeiros socorros minimizando os agravos à saúde garantindo a qualidade
de vida dos empregados.

•A visão do aspecto global da saúde do indivíduo há grande relação com a


ocorrência de agravos e/ou acidentes no seu ambiente de trabalho. O
treinamento dos elementos-chave na execução dos processos de trabalho
assegura ao empregador uma resolução melhor dos problemas referentes ao
aspecto saúde e outros.

5 RECURSOS:

Em caso de acidentes o acidentado deverá ser removido até ao ambulatório da


obra, por veículo de apoio equipado para atender situações de emergência e
por pessoal previamente treinado em primeiros socorros e técnicas de
atendimento a vítimas de acidente, onde o mesmo receberá assistência
imediata e encaminhamento se necessário para o hospital mais próximo listado
neste documento.

• Haverá barco de apoio para as atividades em altura realizadas onde possa


existir risco de queda sobre água, principalmente nos locais onde haja
proximidade as margens com o lago e os taludes sejam mais íngremes;

• Caso se faça necessário em casos de emergência poderá ser utilizado o


helicóptero de apoio a obra para fazer resgate de urgência de funcionários.
6 PONTO DE ENCONTRO

O ponto de encontro no caso de sinistro será na área de convivência da obra


em local aberto e bem identificado marcado e visível a todos na obra, haverá
treinamentos de rotina e informações regulares em DDS para informação a
equipe da obra de como proceder e onde se encontram esses pontos de
encontro e as rotas de fuga que conduzem até esse ponto de encontro.
7 COORDERNADOR DE RESPOSTAS EM EMERGENCIAS:

O Técnico de Segurança é o principal coordenador de respostas a


emergências, sendo responsável em liderar as equipes de evacuação, equipe
de primeiros socorros em solo e responsável pelas comunicações aos órgãos
pré-relacionados neste documento, e será elaborado um fluxo de informações
a ser colocado em local visível na obra.
8 RESGATE:

Resgate: Capacidade da equipe de profissionais envolvidos nas atividades em


altura, adquirida através de treinamento para sair de situações de emergências
ou adversas por conta própria, sem intervenções externas, existente nas
equipes internas da empresa já aptas e treinadas nos núcleos de profissionais
da obra.

Auto Resgate: Capacidade do profissional em atividade em altura, adquirida


através de treinamento para sair de situações de emergências ou adversas por
conta própria, sem intervenções externas.

Toda condição de queda entre fator maior que 1 até 2, inclusive deve ser
utilizado ponto de conexão dorsal ou peitoral, nas condições de fator de queda
menor ou igual a 1 pode ser utilizada no ponto de conexão ventral, seguindo o
passo a passo da NBR-15.595,ou utilizando 2 trava-quedas ou utilizando o
talabarte em y, seja com apoio nas linhas de vidas existentes, ou até mesmo
nas cordas de emergência lançadas, ou até mesmo utilizando a estrutura da
eventual tela metálica instalada no local sob a supervisão do responsável da
frente de serviço.

Toda equipe da frente de serviço, deverá possuir 02 socorristas, previamente


treinados em técnicas de atendimento a vítimas de acidente, para proceder no
campo, em caso de acidente e contará, ainda, com profissionais da Saúde e
Segurança do Trabalho.

Após a retirada da suspensão a vítima deve ficar sentada com as pernas


flexionadas o tempo de suspensão somados mais 10 minutos.

Deitar ela se ela estiver em parada cardiopulmonar para executar o RCP.


Se a vítima estiver desacordada e pendurada pelo cinto, resgate no máximo 20
minutos.

Afrouxa ou corta o cinto e pode manter a vítima deitada e acionar o socorro.

Sempre verificando sinais vitais e consciência da vítima.

Elevação de membro somente caso de hemorragia.

A vítima, conforme a gravidade do acidente, será imobilizada e removida até o


ambulatório mais próximo e posteriormente se necessário após avaliação
médica a unidade mais próxima de atendimento hospitalar. Por meio de
telefone, rádio ou qualquer outro meio de comunicação disponível no momento
da emergência, faz-se o prévio contato com o ambulatório da empresa, e a
chefia imediata da obra, informando a gravidade da ocorrência, para que a
unidade hospitalar e a administração da obra possam tomar as medidas
necessárias ao pronto atendimento na chegada da vítima e/ou se necessário, a
remoção para hospitais que ofereçam melhores recursos.

A equipe de segurança do trabalho (SESMT) fará relatório, detalhando todos os


elementos necessários à sua avaliação para apuração, investigando as causas
que levaram à ocorrência do evento para posterior preenchimento da CAT
(Comunicação de Acidente do Trabalho) que deverá ser preenchida até 24
horas após o acidente.

Tratando-se de acidente Fatal (Óbito) ou ainda, de vítima em estado grave, o


local do acidente deverá ser isolado até a liberação pelos órgãos competentes
(Delegacia de Polícia e Delegacia Regional do Trabalho).

Os casos leves (tipo contusões, pequenos ferimentos e escoriações) deverão


passar por avaliação médica.

As afecções moderadas (tipo queimaduras químicas, entorse, dores e febres,


hipertensão, etc.) após atendimento local, serão encaminhadas para
atendimento médico.

Os casos graves (traumatismo craniano, fraturas expostas, acidentes com


animais peçonhentos, hemorragias e etc.), após os primeiros socorros locais,
para estabilização do quadro, exigem uma avaliação do médico ou enfermeiro,
para a decisão sobre a remoção imediata ou especial, para unidades de saúde
mais completas da região.

O fluxograma geral de atendimento às vítimas nesses três casos é visualizado


a seguir:

9 TELEFONES DE EMERGÊNCIA:

HOSPITAIS

ENDEREÇO

TELEFONES

CIDADE

Hospital Endereço do hospital previsto no rotograma mais próximo da


campanha de sondagem

Exemplo:

SAMU Endereço TEL. 192 Local:

Será disponibilizado nos quadros de aviso e Programas Legais da obra os


números de emergências dos profissionais capacitados e autorizados a
realizarem o resgate e tomada de decisão para execução do mesmo.

Nos casos de acidentes de qualquer natureza: leve, moderado ou grave, os


procedimentos básicos incluem a aplicação de medidas de Primeiros Socorros
no local do acidente (Encarregado ou pessoas treinadas) acionar e/ou
removerem o acidentado, para um atendimento Médico da Região.

O encarregado deve comunicar imediatamente a ocorrência, por rádio, telefone


ou outro meio de comunicação adequado, à Unidade Médica do canteiro, a
Gerência.

Em caso de completo impedimento da retirada do acidentado do local da


ocorrência por razões que propiciam o agravamento da lesão ou que
ultrapassem a competência dos socorristas locais (encarregado ou pessoa
treinada), o encarregado deve acionar o Coordenador do PAE e de
Emergências através do rádio ou celular a ligação poderá ser a cobrar.

No caso de remoção externa e/ou especiais, os Estabelecimentos de Saúde


externos devem ser notificados previamente pelo Coordenador do PAE e
Coordenador de Emergências.

Cabem ao Coordenador do PAE e de Emergências acompanhar junto ao


estabelecimento de saúde, a evolução do caso e manter a Gerência

10 FINALIDADES:

• Limitar as consequências de um acidente nas atividades em altura sob


andaimes;

• Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir


a salvaguarda de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação de
emergência.

• Conhecimento real e pormenorizado das condições de segurança, nas áreas


em atividades em altura;

• Organização dos meios humanos internos, tendo em vista a atuação em


situação de emergência;

• Desencadear ações oportunas destinadas a minimizar as consequências do


sinistro;

• Dotar as frentes de serviço a um nível de segurança eficaz;


11 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA

• Qualificação dos colaboradores que executarão a atividade, por pessoal


qualificado e em acordo com a NR 18, NR35, NBR15475 e NBR 15.595;

• Delimitação de área para prática de atividade (terá acesso a tal local ou área
apenas pessoal devidamente treinado), zona de exclusão;

• Instalar equipamentos de proteção coletiva (EPC) de forma que pontos de


riscos sejam neutralizados;

• Equipamento de proteção individual (EPI) próprios para a atividade.

• Inspeção de todos os EPI’s e EPC’s no inicio e no final de cada atividade.

12 RESULTADO ESPERADO:

Maior percepção e sensibilidade dos riscos existentes durante a execução da


atividade em altura, práticas e maneiras fáceis de neutralização dos riscos e
por fim, término da tarefa/atividade sem nenhuma anormalidade, paralisação
ou ocorrência de acidentes.

13 NORMAS PERTINENTES A ESTE PROCEDIMENTO

• NR 06,NR 18, NR 35, NBR 15.595, NBR 15.475, NBR 15.986, EN 1891, NBR
14628, NBR 15834.

14 VEÍCULO DE APOIO

• Em caso de necessidade de transporte de vítima será utilizado o veículo de


apoio da -----------, que fica tempo integral no canteiro de obras. Em caso de
acidentes graves e/ou fatal é necessário ligar (192 – SAMU OU 193
BOMBEIRO) e aguardar a chegada do serviço de emergência pública do
município.

15 RELAÇÃO DE PESSOAL A SEREM AVISADOS EM CASO DE


EMERGÊNCIA

15.1 COORDENAÇÃO DE RESPOSTA DE EMERGÊNCIA


• A coordenação de todas as atividades referentes aos acidentes é de
responsabilidade do Técnico (a) em Segurança do Trabalho da frente de
serviço e dos responsáveis pela execução da obra.

Competem também a estes responsáveis, a mobilização de recursos pessoais


e materiais necessários ao atendimento do acidente de abrangência pela
durante execução das atividades.

• Nestas situações ficam subordinadas todas as áreas e atividades dos


Serviços de Atendimento, de abrangência das obras, que se fizerem
necessárias ao atendimento de emergência.

15.1.1 PASSO A PASSO AUTO-RESGATE / RESGATE EM CASO DE


ACIDENTE/INCIDENTE EM ALTURA:

• Em caso de ocorrência de Acidente / Incidente em altura, onde o trabalhador


esteja consciente e em condições físicas de realizar o auto-resgate será
utilizada a linha de vida no andaime e na escada de acesso ao andaime,
mantendo sempre a ancoragem com talabarte duplo na descida até o solo
onde recebera atendimento médico necessário.

• Caso não haja condições do colaborador realizar o auto-resgate, mas estando


consciente, solicitar ajuda a outro colaborador apto para auxiliá-lo na descida
com segurança para que seja realizado o atendimento em solo.

• Feita a realização do auto- resgate a vítima deve ser encaminhada


imediatamente ao hospital mais próximo da obra;

•Resgate em altura

Será executado por um líder da equipe com um nível mínimo de treinamento.


Que ser eleito mediante um planejamento prévio do responsável da equipe,
analisando muito bem cada intervenção e as particularidades nela contidas,
seja ela para um treinamento para montagem de uma plataforma, corte de uma
pequena árvore, planejando e pensando passo a passo e analisando
criticamente como proceder no caso de acidentes, com possíveis manobras de
resgate sendo que isso poderá numa eventualidade ocorrer com qualquer um e
a qualquer hora, por isso devemos analisar previamente todas as tarefas
fazendo a analise prevencionista de tarefas diminuindo e analisando os riscos
objetivando a redução dos mesmos com exímio planejamento buscando erro
zero como consequência acidente zero.

•As equipes seguiram normas e padrões mínimos com profissionais que já


executam essas atividades e acompanham a empresa e até mesmo
especializados. Envolvem manobras de médio e alto nível técnico, com seus
riscos, devidamente controlados e analisados, além de um treino rotineiro com
a desenvoltura do dia a dia da própria obra. Para tanto, um trabalho bem
planejado deve considerar vários fatores, entre eles o de evitar que aconteça
qualquer acidente, optando pela técnica de resgate mais fácil, mais rápida e
mais eficiente.

Sempre que um profissional se pendurar numa corda para efetuar um trabalho,


todos os riscos típicos de qualquer atividade que envolva verticalidade estarão
presentes, ainda que de forma controlada e com todos os dispositivos de
segurança e bloqueios previstos no sistema.

• A) COMO FAZER O RESGATE EM ALTURA:


PLANEJAMENTO (Através de uma Análise de Riscos)

ANCORAGENS DEBREÁVEIS OU UM KIT DE RESGATE PRÉ MONTADO.


No resgate simples que estatisticamente ocorre em 80% dos casos não é um
RESGATE COMPLEXO, que necessita de uma equipe maior, uso de maca, ou
até mesmo em alguns casos com atendimento sem necessidade de ser
encaminhado até mesmo para atendimento médico hospitalar, ou pré
hospitalar, e suporte avançado, locais de difícil acesso, etc. Serão basicamente
casos de trabalhos em altura, por exemplo: Corda que se prendeu em alguma
reentrância da rocha, corda de apoio que ficou presa na tela, algum sistema
ascensor que por alguma razão travou durante a atividade, queda com vítima
suspensa em andaimes ou estruturas metálicas, onde qualquer pessoa com
um treinamento mínimo de oito horas (padrão para qualificação em Trabalhos
em Altura no Brasil, conforme a Norma Regulamentadora 35) consiga executar,
se submetida e aprovada à avaliação teórica e prática e ainda PLANEJAR
ESSE TRABALHO.
Treinamento na obra ...................e simulação de Resgate na obra
A base de todo sistema de resgate simples em altura com vítima suspensa
(seja na própria corda, em trava quedas ou talabarte duplo) é: aliviar o peso da
vítima, soltá-la de sua ancoragem e depois descer de forma controlada até o
chão (para kit de resgate pré-montado), ou até a plataforma de trabalho mais
próxima, removendo a vítima lateralmente. Podemos prever um sistema de
socorro onde a ancoragem poderá ser debreável, onde o sistema de resgate já
estará “embutido”, bastando apenas acionar um freio e descer a vítima – dessa
forma ganhasse mais tempo na descida da vítima, tornando o resgate mais
simples e eficiente e evitando que o socorrista se exponha aos riscos da
verticalidade. Existem várias formas de conseguirmos executar essas técnicas
e inúmeras combinações de equipamentos em nossa obra que poderemos
disponibilizar as técnicas abaixo.

• RESGATE EM ALTURA - KIT PRÉ – MONTADO

Trata-se de um kit, acondicionado em uma pequena bolsa de fácil transporte e


manuseio, que deverá ser facilmente acessado e operado por alguém treinado,
quando ocorrer queda com vítima suspensa. Particularmente chamo essa
técnica de Sistema de Resgate Passivo, já que depende da instalação do kit na
vítima. Esse kit pode ser montado com a combinação de vários equipamentos,
desde que obedeçam à seguinte lista:

1) Freio
Descensores automáticos - I´D e Grigri 2 da Petzl e D4 da ISC
Deverão ser preferencialmente de bloqueio automático, tipo I´D , Grigri, D4…;
caso você prefira usar o bom e velho freio oito, recomendo usar junto um
cordelete com um nó blocante – isso evitará que a vítima caia de forma
descontrolada caso as mãos do socorrista soltem da corda. No freio
automático, o cordelete não é necessário.

2) Polias Duplas

Polia Dupla base chata

Preferencialmente de base chata para facilitar o uso com o cordelete que


funcionará como captura de progresso. Quanto menor e mais leve forem as
polias, melhor será, para que o kit tenha dimensões pequenas, facilitando o uso
e transporte.
1 Cordelete ou 1 Trava Quedas ou 1 Bloqueador de Cordas tipo ropegrab ou 1
Rescucender

Bloqueadores para captura de progresso


Funcionarão como captura de progresso, ou seja, ao tracionarmos a vítima
para liberá-la de sua ancoragem, a captura de progresso evitará que esta volte
para sua posição inicial, evitando a queda. Qualquer um dos equipamentos
acima pode ser usado, mas particularmente um trava quedas ou blocante de
corda facilita muitíssimo a operação do sistema, caso seja necessário liberar a
captura de progresso para ajustar o tamanho do bloco de polias; o cordelete
terá um pouco mais de dificuldade, mas funcionará tão bem quanto. O único
cuidado importante é: ajustar muito bem seu tamanho, pois caso haja muita
distância entre o nó blocante e a alça do cordelete, poderão ocorrer solavancos
e um pequeno fator de queda caso as mãos do socorrista soltem
inesperadamente da corda.

Corda de 11mm (tamanho vai depender do vão livre do resgate)

Corda certificada de 11mm


O comprimento de corda ideal para se montar cada kit deve ser analisado para cada
tipo de vão livre onde estará a vítima e a distância do chão ou da próxima plataforma
ou estação de trabalho. A quantidade de corda escolhida cabe em uma bolsa de fácil
transporte e deverá haver em quantidade suficiente estocada no almoxarifado da obra
e em pequenas quantidades próximas as estações de trabalhos nas frentes de
serviços. Essas decisões finais geralmente são tomadas pelo encarregado e o líder de
trabalho em altura da frente de serviço e estas e outras questões deverão ser feitas no
momento da análise de riscos e da análise previa de tarefas do resgate, ou seja,
dependerá novamente de um bom planejamento. Por exemplo, teremos cerca de 4
equipes de perfuração de acesso por corda , cerca de 1 equipe de desmonte de rocha
e limpeza e execução de bate choco, 2 equipes de aplicação da rede tecco (telas de
alta resistência) , duas equipes de execução de drenagem, 1 equipe de recuperação
de ravinas, total de 11 equipes se no talude nossa estação de trabalho terá
aproximadamente o maior vão livre de 40 metros (talude), o kit deverá atender pelo
menos esses 40 metros, pois a partir daí, os vão menores também serão atendidos.
Cordas certificadas geralmente são vendidas em múltiplos de 50 metros, portanto
recomendo montar um kit desse com uma corda nessa medida – 50 metros x 11mm –
isso dará um vão livre útil de 45 metros e fica bem acondicionada em uma bolsa
pequena.
1 Fita de Ancoragem

Fita tipo sling com proteção


Esse kit deverá ser ancorado um pouco acima da vítima e nem sempre é
possível utilizarmos diretamente um mosquetão. Aí a fita envolve o ponto de
ancoragem e teremos isso resolvido. Recomendamos uma fita com carga de
ruptura mínima de 22kN, já passada por dentro de uma proteção para cantos-
vivos (pode ser um pedaço de mangueira de incêndio velha).

4 Mosquetões
Mosquetões de aço automáticos

Mosquetões em aço com trava automática, devido à sua facilidade e segurança


de uso. Mosquetões de rosca podem acabar abrindo sem percebermos,
durante as movimentações do socorrista no momento do resgate.
Procedimento de Resgate – Passo a Passo

Utilizando dois mosquetões e duas polias, monte um sistema de vantagem


mecânica de 4:1 com desvio de direção – acesse a postagem sobre esse tema
clicando AQUI para facilitar seu entendimento; deixe um mosquetão em baixo e
outro em cima; prenda o nó oito duplos junto com o mosquetão de cima;

Kit de resgate em altura pré-montado | Passo 1


Monte a Captura de Progresso – prenda a trava quedas, bloqueador de corda
ou cordelete na primeira corda que sai da carga;

Montagem do kit de resgate em altura | passo 2

3 – Prenda o freio na polia de baixo e instale o outro chicote da corda (que está
dentro da bolsa) nele; caso esteja usando o I´D, como na ilustração, não se
esqueça de passar a corda novamente no mosquetão (re-renvio). Caso tenha
dúvidas em como usar o I´D, clique AQUI e veja mais informações sobre ele.

MONTAGEM DO KIT DE RESGATE EM ALTURA | PASSO 3


Pronto! Kit de resgate em altura pré-montado em condições! Veja agora como
utilizar:

Usando o kit de resgate em altura pré montado

RESGATE EM ALTURA | ANCORAGEM DEBREÁVEL

A palavra “debrear” significa liberar, desengatar. E é exatamente isso que irá


ocorrer nesse caso: ao invés de ancorarmos a corda diretamente em um ponto
de ancoragem, prenderemos um freio à ancoragem e a corda a este. Essa
técnica de Sistema de Resgate Ativo, já que o simples fato de alguém estar
pendurado nessa corda ou nesse sistema de ancoragem, já faz com que possa
ser descido até o chão no caso de queda com vítima suspensa.

Nesse caso, basta a pessoa (não precisa ser socorrista) saber acionar o freio
responsável pelo sistema de ancoragem e a vítima pendurada descerá até o
chão. Isso faz com que o resgate seja mais rápido, simples e seguro, já que
ninguém precisará acessar a vítima, e quanto menos pessoas estiverem
penduradas, melhor.

Equipamentos e acessórios necessários:


1) freio
DESCENSORES AUTOMÁTICOS
Como sempre, preferencialmente de bloqueio automático. Caso use um freio
oito, o cordelete com um nó blocante é obrigatório.
2) mosquetões

2 mosquetões aço automáticos


Corda

Corda certificada de 11mm


Deverá ter um comprimento bem superior à distância da vítima ao chão (pelo
menos o dobro), senão o resgate não será possível.

SEMPRE DEVERÁ SER EXECUTADO OS NÓS DE CONTENÇÃO.

NÓS DE CONTENÇÃO: Caso a corda chegue ao fim antes da vítima chegar no


chão, o chicote passará por dentro do freio e a vítima irá cair. Para evitar que
isso ocorra devemos fazer o nó de contençaõ ou final de curso. Faça dois nós
oito duplos, sendo um no chicote final da corda e outro dois metros antes.
Assim você será avisado quando a corda chegar ao final e esses nós farão a
corda ficar travada no freio, evitando acidentes.

Vamos ver como funciona:

Sistemas de resgate em altura| ancoragem debreável


Caso houver mais de um trabalhador na mesma linha de vida, esta terá que ser
fracionada, senão quando um trabalhador cair os outros serão puxados:

SISTEMAS DE RESGATE EM ALTURA| ANCORAGEM DEBREÁVEL


É possível fazer também em linhas de vida verticais, em andaimes ou escadas,
por exemplo:
Sistemas de resgate em altura| ancoragem debreável em andaimes ou
escadas

Nesse caso, ancora-se a corda ao pé da escada junto ao talude para que não
suba junto com a trava queda.

– Pouco equipamento exigido;

– Pouco treinamento necessário para realizar o resgate.

– As cordas deverão estar totalmente livres de enrosco ou cantos-vivos, o que


às vezes pode ficar bem difícil de fazer, portanto muita atenção!

Cada situação é uma e cada caso é um caso. Qual desses sistemas é o mais
útil dependerá da análise do profissional, do local, da disponibilidade de
equipamentos e recursos, nível de treinamento do socorrista, etc.

15.1.2 ATENDIMENTO:

• Prestar primeiro socorro à vítima (quando possível);

• Acionar o técnico de segurança do trabalho, encarregados ou a equipe da


Fiscalização;

16 ATENDIMENTO BÁSICO

• Prestar Primeiros Socorros a vítima quando possível.


• Emitir a CAT. (Comunicação de Acidente de Trabalho).

• Comunicar ao setor de segurança e Medicina da empresa, ao Setor


administrativo da Obra, ao gerente da obra.

• Determinar um funcionário qualificado para acompanhar o desenvolvimento


do quadro do acidentado. Este funcionário deverá informar qualquer evolução
na situação do acidentado, inclusive toda alteração que venha a ocorrer no
decorrer do atendimento.

• Agir e orientar conforme fluxograma interno da ....................

17 TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

Transporte por meio de maca, padiola, cadeiras, por ajuda de mais pessoas.

A maca é o melhor meio de transportar o ferido. A padiola pode ser


improvisada amarrando-se em duas varas existentes, cobertores dobrados.
Como colocar um acidentado na maca:

17.1 MATERIAIS BÁSICOS PARA RESGATE


1. Tala de imobilização de corpo inteiro (Prancha longa) em compensado ou
PVC com tirantes de fixação, e imobilizador lateral de cabeça
2. Talabartes em Y para em altura (plataforma)

3. Cinto tipo pára-quedista (plataforma)

Exemplo de alguns acessórios descritos no ítem 15.1.1

Trabalho em Altura - NR 35

Treinamento de NR-35, de acordo com a Norma Regulamentadora Nr 35 do


Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que se refere à segurança e
precauções nos trabalhos em altura.
A NR-35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção e
segurança para o trabalho em altura. Isso inclui o planejamento, a organização
e a execução de trabalhos em altura, a fim de garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores em atividades executadas acima de dois metros de altura,
ou em qualquer atividade onde haja risco de queda.

PÚBLICO-ALVO
Trabalhadores em atividades executadas acima de dois metros de altura,
profissionais de acesso por corda, montadores de estrutura, bombeiros civis e
militares que exercem trabalhos em altura. Este curso serve como treinamento
inicial ou como treinamento bienal, quando exigido em certos casos.

OBJETIVO

Capacitar trabalhadores de altura (profissionais de acesso por corda),


montadores de estruturas, bombeiros civis e militares a utilização de técnicas e
manuseio de equipamentos específicos para trabalhos em altura.

CONTEÚDO DO CURSO
• Normas e Regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
• Sistemas e procedimentos para trabalho em altura;
• Análise de riscos e condições impeditivas;
• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
• Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
• Acidentes típicos em trabalhos em altura;
• Aprendizado de nós;
• Material suspenso;
• Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
• Instalação e deslocamento de linha de vida;
• Comentários sobre instalação de pontos de fixação;
• Comentários sobre utilização de andaimes;
• Sistemas de ancoragem;
• Utilização de vara de manobra;
• Condutas em situações de emergência, noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros;
• Preenchimento da Análise de Risco e Permissão de Trabalho Especial;
• Preenchimento da ficha de avaliação;
• Posicionamentos com o uso do cinto;
• Trabalhos em equipe;
• Condições inseguras;
• Deslocamento em escadas tipo “marinheiro”;
• Técnica de descida em cordas (rapel);
• Técnica de subida em cordas;
• Noções de auto-resgate e resgate simples de vítimas.

17.2 MATERIAIS DE PRIMEIROS SOCORROS

O material a ser utilizado para prestação de primeiros socorros serão os


descritos no PCMSO conforme definição do médico do trabalho.

18 RESPONSABILIDADES GERENTES/PREPOSTOS
• Garantir o cumprimento integral deste procedimento em sua área de atuação.

• Designar formalmente os executantes de trabalho em altura e os


responsáveis por analisar e assinar a “Permissão para Trabalho em Altura”.

RESPONSÁVEIS/DESIGNADOS PELA LIBERAÇÃO DA PERMISSÃO PARA


TRABALHO EM ALTURA:

• Realizar a análise de riscos e escolha na forma mais segura de execução


juntamente com o executante.

• Analisar e assinar a “Permissão para Trabalho em Altura”.

EXECUTANTES DO TRABALHO EM ALTURA:

• Cumprir todos os itens deste Procedimento e preencher corretamente os


anexos
• Em caso de não se sentir seguro para execução do Trabalho em Altura não
executar a tarefa e preencher o formulário Direito de Recusa conforme
procedimento específico.

• Informar imediatamente a chefia imediata qualquer anormalidade nos


equipamentos ou EPI’s relacionados ao Trabalho em Altura.

SESMT

• Assessorar tecnicamente as áreas em orientações quanto às condições de


segurança para execução de trabalhos em altura

• Apoiar na elaboração de anexos para este procedimento.

19 REGISTROS

Todos os tratamentos de Primeiros Socorros são registrados no sistema da


empresa pelo profissional de saúde e segurança da obra. As informações a
serem registradas devem incluir:

• O nome do acidentado;

• O acidente, hora, local e ocorrência;

• O tipo e a gravidade do acidente;

• Os primeiros socorros aplicados;

• O cuidado médico adicional requisitado.

O Registro de Primeiros Socorros, normalmente, não substituirá o relatório


realizado pelo TST, às informações relativas à saúde da vítima, bem como
contribua com a segurança do trabalho.

No caso de acidente fatal, procede-se da seguinte forma:

• Comunicar o acidente de forma imediata a gerencia e SESMT e fiscalização


e, conforme NR-18 item 18.31, aos organismos competentes nos níveis,
Municipal, Estadual e Federal;

• Providenciar, com máxima urgência, notificação dos familiares fornecendo o


devido apoio Social;
• Elaborar um relatório de investigação contendo no mínimo:

I. Descrição do acidente;

II. Local preciso;

III. Dados relativos às pessoas acidentadas;

IV. Causas básicas e imediatas;

V. Providências a serem tomadas visando prevenir a repetição


20 ELABORADORES DO PLANO
.......................................................................

21 - TREINAMENTO DE RESGATE - PRÁTICO

21.1) Exemplos práticos e treinamentos.

Com a equipe de treinamento


Fazendo a ascensão
Simulação de um mal súbito de queda seguida de desmaio em trabalho em
altura e posição de resgate observada
Síndrome do Arnês

Manter-se suspenso por um cinto de segurança, cinto de resgate ou uma linha


de vida depois de uma queda tem riscos, especialmente se a assistência de
resgate não for feita de forma rápida e eficiente, esta situação, chamada de
"Síndrome de Arnês" pode ser muito grave se as ações não forem tomadas.

O referido problema foi estudado inicialmente após a morte de vários


espeleologistas que abandonaram os métodos tradicionais de escalada que
utilizavam escadas, pelo método que utilizava apenas cordas e passava longos
períodos em suspensão. No início dos anos 80, a publicação de óbitos em
indivíduos aparentemente saudáveis, principalmente relacionada à
espeleologia e que foram encontrados mortos suspensos em cordas, sem
trauma aparente, intrigou vários investigadores.

A falha no sistema circulatório ocasionado pela compressão das fitas do


cinturão de segurança tipo pára-quedista, devido longos períodos em
suspensão em trabalhos de Alpinismo Industrial ou após ter a queda retida e
encontrar-se suspenso pelo sistema de segurança contra quedas, foi
inicialmente chamado de Síndrome do Boudrier, mas algumas literaturas tratam
como choque ortostático ou trauma da suspensão e no Brasil popularizou-se
como Síndrome da suspensão ou Síndrome de Arnês.

Síndrome Arnés é uma condição que requer a combinação de dois fatores para
a sua aparência: a imobilidade e a suspensão em uma corda. O primeiro, pode
ocorrer tanto com pessoas inconscientes ou conscintes com estado de
exaustão, o que pode ocorrer devido a suspensão a partir do cinto ou corda
(segundo fator necessário).

Esta situação faz com que ocorra um acúmulo de sangue nas pernas (cerca de
60% do volume corporal) por uma falha no retorno venoso, o que significa
menos deslocamento de sangue para o coração para manter adequadamente
os órgãos vitais. Rapidamente, a vítima pode perder a consciência chegando a
óbito nos casos mais graves.
Estudos posteriores demonstraram outras peculiaridades. Os membros
inferiores comportam cerca de 20% do volume circulatório e sob circunstâncias
normais o retorno deste volume ao coração é favorecido pelo sistema valvular
venoso e pelo mecanismo "vis a tergo", ou popularmente bomba muscular.
Uma pessoa em suspensão inerte, independente do cinto utilizado, fica com
este volume represado nos membros inferiores. Esta situação é semelhante a
um choque circulatório classe 2 (15 - 30%) e as reações fisiológicas posteriores
tendem a agravar o quadro, levando uma pessoa rapidamente à inconsciência.

Principais Sinais e Sintomas


São sinais e sintomas relacionados à suspensão inerte em cintos de
segurança, estes podem começar já após o segundo minuto de suspensão
após a imobilidade:
1. Formigamento, Amortecimento;
2. Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência;
3. Represamento de volume circulatório nos membros inferiores, resultando
várias complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras);
4. Redução do volume de sangue (comprime veias e não artérias);
5. Obstrução do fluxo sanguíneo evita retorno venoso;
6. Coração fica sem sangue;
7. Redução de função do miocárdio;
8. Acúmulo de sangue nos membros;
9. Tempo resposta;
10. Traumas irreversíveis, óbito.

21.2) Exemplo de resgate em cesto suspenso em caso de pane

Procedimento de auto resgate em cesto suspenso


1) Em caso de emergência e o cesto suspenso por qualquer razão ficar parado;
2) Em caso de pane do equipamento de guindar guindaste ou caminhão Munck
e travamento do freio como consequência a paralisação da atividade por pane
elétrica ou Hidraulica e o funcionário ficar no cesto suspenso;
3) Utilizar os pontos fixos de apoio no cesto para atar as cordas e descer por
auto resgate o próprio funcionário com a corda dupla até o piso inferior do
terreno, mantendo o cesto travado;
4) Promover o auto resgate descendente
5) Fixar a corda em dois pontos do cesto; por segurança
6) fazer a descensão do funcionário utilizando a trava quedas e o descensor
7) Descer até o piso mais próximo do cesto;
8) comunicar a liderança e a supervisão do fato ocorrido;

BOAS PRATICAS

Treinamentos e Simulados de Resgaste em Altura

RESGATE EM TUBULÃO

TREINAMENTO PRÁTICO FEITO PELO ..................

DE RESGATE EM TUBULÃO
A segurança se planeja com a turma de sua obra ... Seja preparado!

PREPARAÇÃO DO SIMULADO PRÁTICO

ANÁLISE DE RISCO
Antes do início de cada atividade o treinamento de simulado foi verificado a
conformidade dos equipamentos de segurança e apoio através de formulário
de inspeção diária de equipamentos de acesso por corda

Visita prévia ao local da execução das atividades para determinar a técnica de


equipamentos de proteção coletiva e individuais e a técnica de resgate mais
segura e ágil, que tenha eficiência para socorrer a vítima devido as
particularidades de cada obra, neste caso em taludes de forma a reduzir o
tempo da suspensão do trabalhador;

Analisar previamente o caminho que será percorrido pela vítima.


AÇÕES PRÁTICAS PRÉ-SIMULADO
Realização de DDS Diálogo Diário de Segurança Prático sobre resgate (forma
de aproximação da vítima, link curto, posições de conforto, pontos possíveis de
transferência de equipamento);

Instruções Básicas de 1o Socorros

TREINAMENTOS FEITOS NA OBRA PELOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA


DO LOCAL

DDS prático sobre resgate

1) Forma de aproximação da vítima, link curto, posição de conforto, ponto de


atrito transferência de equipamento, ...
2) Instruções Básicas de primeiros socorros

Mobilização da vítima por rolamento e cavalgada com apoio da maca.


3) Aberturado Evento

Apresentação do objetivo do simulado; Conceitos Normativos da NBR15475 e


15595
4) Equipe de Emergência

Primeiros socorros com a vítima em superfície estável.


5) Transporte da vitima

Auxilio da maca até o ponto de encontro


6) Ponto de encontro

Aguardar a chegada do socorro externo especializado.


7) Analise:

Adesão por todas as equipes;

Participação ativa da equipe SESMET contratante em todo processo;

Conformidade dos colaboradores na realização dos procedimentos;

Capacidade técnica dos envolvidos no resgate;

Equipe preparada para atender a um eventual sinistro;

Disponibilidade, em todas as obras, dos equipamentos necessários ao resgate;

Definição da duração do resgaste (até o ponto de encontro):


Simulado de resgate em altura com técnicas de aceso por cordas em talude.
Feito pelo Thiago Ramos.

No dia de hoje tivemos a oportunidade de realizar um simulado de resgate na


obra da Mina da Mutuca, com o intuito de garantir o tempo de resposta
eficiente em uma possível situação real.

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