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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SEMSA

Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
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MANUAL DE
PROTOCOLO
OPERACIONAL
PADRÃO - POP
EQUIPE DE ENFERMAGEM -
UNIDADES DE SAÚ DE

SETEMBRO/
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2023VERSÃ O 2.O
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Apresentação:

O Procedimento Operacional Padrão (POP), é essencial para garantia da padronização


de tarefas a serem realizadas com os pacientes/usuários/trabalhadores do SUS. Estes garantem
assistência de qualidade, pois permite a equipe sistematizar suas ações e seguir uma rotina
padronizada, a ser realizada em todos os setores dos serviços de saúde deste município.
A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser verificada
continuamente. A falta de qualquer item deve ser informada a(o) Enfermeira(o) e esta(e)
comunica formalmente seu Chefe de Departamento.

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EQUIPE GESTORA
Prefeito Municipal – Alcino Pereira Barcelos
Vice Prefeito – Wilson Joaquim Moreira
Secretário Municipal de Saúde – Luana Aparecida de Souza
Secretário Municipal de Saúde Adjunto – Sonia da Silva Vieira Tomé
Presidente do Conselho Municipal de Saúde – Alessandra Moraes Hauer de Souza

EQUIPE TÉCNICA
Chefe do Departamento Administrativo - Rosineia Conceição Leite
Chefe do Departamento de Laboratório: Iara Franco Nunes Riza
Chefe do Departamento de Transporte: Jaci Martins
Chefe do Departamento de Vigilância em Saúde: Flavia Gisele Vilhalva da Silva
Chefe do Departamento de Atenção Primária a Saúde: Dalva Sousa de Jesus Horn
Chefe do Departamento de Atenção Secundária a Saúde: Luis Augusto Brasileiro de Souza

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS DOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM DAS


UNIDADES DE SAÚDE

CAPS – Centro de Apoio Psicossocial – Enfª. Nilva de Paula Borges


Casa da Mulher – Enfª. Ana Carolina Garcia Aleixo do Prado
CEM - Centro de Especialidades Médicas – Enfº. Hugo Giovane Leal Blecha
CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento – Enfº. Claudinei dos Santos Boaventura
ESF 06 de Agosto – Enfª. Brenda Evelyn Mota Ferreira
ESF Bela vista – Enfª. Katalline da Silva Nascimento
ESF Getúlio Arantes – Enfª. Jucelânia de Oliveria Duarte
ESF Morada da Serra – Enfª. Edileuza Egues Mendes
ESF Parque Santa Cruz/Jardim Marília – Enfª. Priscila Queiroz Mendonça Souto
ESF Pedro Prestes – Enfª. Leticia de Andrade Ciritelli
ESF Residencial Glória – Enfª. Patrícia da Costa Santana
ESF Rural Triunfo/Matão – Enfª. Luana Daniele Costa Nascimento
ESF São Cristóvão – Enfº. Davit Matuchaki dos Santos
ESF São José – Enfª. Tatiane Fatima França
Rede de Frio – Enfª. Luana Aparecida de Souza
Unidade de Saúde Rural – Poliana Soares Barbosa
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Lista de Siglas/Abreviaturas:
AMBU Vem da sigla em inglês Artificial Manual Breathing Unit, nada mais é que uma
Unidade Manual de Respiração Artificial, ou Reanimador Manual.
BCG Bacilo de Calmette e Guérin
CEM Centro de Especialidades Médicas
COAPS Coordenação de Atenção Primária a Saúde
COVID-19 É uma sigla derivada do inglês Co- de Corona; Vi- de virus; D- de disease; e 19-
de 2019.
CPF Cadastro de Pessoa Física
CTA Centro de Testagem e Aconselhamento
DTP Difteria, Tétano e Pertussis (coqueluche)
DTPa Difteria, Tétano e Pertussis (coqueluche) na forma acelular
EAPV Eventos Adversos Pós-vacinais
EPI Equipamento de Proteção Individual
ESB Estratégia de Saúde Bucal
ESF Estratégia de Saúde da Família
G-MUS Gestão Municipal de Saúde
HIV Human Immuno-Deficiency Virus (sigla em inglês)
MS Ministério da Saúde
PACS Programa de Agentes Comunitários de Saúde
PASCAR Programa de Apoio à Saúde Comunitária de Assentados Rurais
PCMSO Programa de Controle Medico e Saúde Ocupacional
PEP Profilaxia Pós-Exposição ao Vírus do HIV
PGRSS Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PNH Política Nacional de Humanização
POP Procedimento Operacional Padrão
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RG Registro Geral
RSS Resíduo do Serviço de Saúde
SEMSA Secretaria Municipal de Saúde
SES Secretaria Estadual de Saúde
SIES Sistema de Informação de Insumos Estratégicos
SOAP S=Subjetivo, O=Objetivo, A= Avaliação, P= Prescrição
SUS Sistema Único de Saúde
UBS Unidade Básica de Saúde
UPA Unidade de Pronto Atendimento
VIP Vacina Inativada contra a Poliomielite
VOP Vacina Oral contra a Poliomielite

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Sumário

ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO.............................................................................................09
CONCEITOS SOBRE HUMANIZAÇÃO.............................................................................................10
POP 001 - ACOLHIMENTO AO USUÁRIO – DEMANDA ESPONTÂNEA............................................11
POP 002 - ACOLHIMENTO AO USUÁRIO – VACINAÇÃO................................................................13
POP 003 - ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO................................................................14
BIOSSEGURANÇA E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL................................16
POP 004 - BIOSSEGURANÇA.........................................................................................................17
POP 005 - HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS/FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM SOLUÇÃO
ALCÓOLICA A 70%.........................................................................................................................19
POP 006 - EPI - LUVAS DE PROCEDIMENTO..................................................................................24
POP 007 - EPI – OCULOS DE PROTEÇÃO E PROTETOR FACIAL “FACE SHIELD”..............................26
POP 008 - EPI – JALECOS, AVENTAL CIRÚRGICO DESCARTÁVEIS E TOUCAS DESCARTÁVEIS.........27
POP 009 - EPI – MÁSCARA CIRÚRGICA E MÁSCARA PFF2/N95.....................................................29
POP 010 - CALÇAR E DESCALÇAR LUVAS ESTÉRIEIS......................................................................32
POP 011 - DESCARTE DE RESÍDUOS - SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO 35
POP 012 - EPI – ACIDENTES PERFUROCORTANTES.......................................................................44
POP 013 - HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE......................................................................................47
ROTINAS DA SALA DE VACINA..................................................................................................50
POP 014 - ATENDIMENTO NA SALA DE VACINA............................................................................51
POP 015 - CONSERVAÇÃO E ORGANIZAÇÃO INTERNA DOS IMUNOBIOLÓGICOS.........................54
POP 016 - ORGANIZAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA DE USO DIÁRIO....................................................58
POP 017 - REMOÇÃO E RECONSTITUIÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS..............................................60
POP 018 - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: VIA ORAL – VO..................................................................63
POP 019 - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: VIA INTRADÉRMICA – ID...................................................66
POP 020 - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: VIA SUBCUTÂNEA – SC......................................................68
POP 021 - VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA INTRAMUSCULAR – IM.................................................70
POP 022 - NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO............................................76
POP 023 - HIGIENIZAÇÃO DO REFRIGERADOR DESTINADO PARA O ARMAZENAMENTO DE
VACINAS E INSULINAS...................................................................................................................78
POP 024- HIGIENIZAÇÃO DO AR-CONDICIONADO........................................................................80

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POP 025 - SOLICITAÇÃO MENSAL DE VACINAS.............................................................................81

POP 026 - RECEBIMENTO DE VACINAS.........................................................................................82


POP 027 - IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA.............................................................................84
POP 028 - VACINAÇÃO EXTRAMURO............................................................................................86
POP 029 - EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE - IMUNIZAÇÃO.................................................88
POP 030 - CUIDADO APÓS ADMINISTRAÇÃO DO IMUNOBIOLÓGICO E ATENDIMENTO
EMERGENCIAL SE NECESSÁRIO.....................................................................................................89
POP 031 - ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA A................................................................................90
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS..................................92
POP 032 – AFERIÇÃO DO PESO.....................................................................................................93
POP 033 – AFERIÇÃO DA ALTURA.................................................................................................99
POP 034 – AFERIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL...........................................................103
POP 035 - AFERIÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS..............105
POP 036 - AFERIÇÃO DO PERÍMETRO TORÁCICO EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS.............107
POP 037 - AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL..............................................................................109
POP 038 - AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL..................................................................114
POP 039 - AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA......................................................................119
POP 040 - AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA................................................................122
POP 041 - AFERIÇÃO DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO..................................................................124
POP 042 - AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR – DEXTRO..............................................................126
POP 043 - TRIAGEM OBSTÉTRICA...............................................................................................129
ADMINSTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E SUAS VIAS.........................................................134
POP 044 - UTILIZAÇÃO DE SERINGAS E AGULHAS.......................................................................135
POP 045- PREPARO DE MEDICAMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO POR VIA PARENTERAL...........137
POP 046 -ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA ENDOVENOSA - EV............................141
POP 047 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA INTRAMUSCULAR - IM.....................145
POP 048 – ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA SUBCUTÂNEA – SC...........................151
POP 049 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA INTRADÉRMICA - ID..........................154
POP 050 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA ORAL – VO E SUBLINGUAL - SL.........157
POP 051 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA OCULAR............................................159
POP 052 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA NASAL..............................................161
POP 053 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA AURICULAR / OTOLÓGICA................163
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POP 054 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA RETAL...............................................165


POP 055 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA VAGINAL...........................................168

POP 056 - ADMINISTRAÇÃO DE BENZILPENICILINA BENZATINA.................................................171


POP 057 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR NEBULIZAÇÃO/INALAÇÃO............................174
HIGIENIZAÇÃO, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS...........................176
POP 058 - TÉCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL..................................................177
POP 059 - TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIAS............................................179
POP 060 - TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE NEBULIZADORES......................................181
POP 061 - TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBU® COM SOLUÇÃO DE
HIPOCLORITO.............................................................................................................................183
POP 062 - TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS UMIDIFICADORES DE OXIGÊNIO............185
POP 063 - LIMPEZA DE AUTOCLAVE HORIZONTAL DE MESA......................................................187
POP 064 - PREPARO DE MATERIAIS PARA ESTERILIZAÇÃO.........................................................189
POP 065 - ESTERILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAL.................................................192
POP 066 - MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO ATRAVÉS DE INDICADOR
BIOLÓGICO.................................................................................................................................195
PROCEDIMENTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO.......................................................................200
POP 067 - COLETA DE ESCARRO PARA EXAME DE BK (BACILO DE KOCH) – TUBERCULOSE........201
POP 068 - TESTE RÁPIDO PARA HIV, SÍFILIS, HEPATITES B E C....................................................204
POP 069 - COLETA DO CITOPATOLÓGICO DO COLO UTERINO....................................................210
POP 070 - COLETA DE SWAB PARA IDENTIFICAÇÃO DE SARS-COV2 OU H1N1...........................215
POP 071 - PROVA DO LAÇO........................................................................................................219
POP 072 - REALIZAÇÃO DE PROVA TUBERCULÍNICA - PPD..........................................................221
POP 073 - COLETA DE SANGUE VENOSO PARA EXAMES LABORATORIAIS..................................225
POP 074 - TESTE DE SENSIBILIDADE (TÉRMICA, DOLOROSA E TÁTIL).........................................227
POP 075 – EXAME DE PÉ DIABÉTICO...........................................................................................231
CATETERISMOS E OSTOMIAS..................................................................................................238
POP 076 – CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO.............................................................................239
POP 077 - CATETERISMO VESICAL DE DEMORA.........................................................................243
POP 078 - AUTOCATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO INTERMITENTE...........................................249
POP 079 - TROCA DE SONDA DE CISTOSTOMIA..........................................................................251
POP 080 - TROCA DE BOLSAS DE OSTOMIAS..............................................................................255

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POP 081 - SONDAGEM NASOGÁSTRICA......................................................................................259


CURATIVOS E DEMAIS PROCEDIMENTOS............................................................................263
POP 082 – RETIRADA DE PONTOS...............................................................................................264

POP 083 - CURATIVOS.................................................................................................................266


POP 084 - CURATIVO DE FERIDA INFESTADA POR MIÍASE..........................................................280
POP 085 - LAVAGEM AURICULAR/OUVIDO.................................................................................282
POP 086 - CONFERÊNCIA DE INSUMOS PARA ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIA.......................286
POP 087 - VENTILAÇÃO COM BOLSA VALVA-MÁSCARA (AMBU®)..............................................288
ANEXOS...........................................................................................................................................290
REFERÊNCIAS...............................................................................................................................314

Liberado por: Dalva Hornn


Chefe do Departamento de Atenção Primária a Saúde
Em:*****

Liberado por: Luiz Augusto Brasileiro de Souza


Chefe do Departamento de Atenção Secundária a Saúde
Em:*****

Autorizado por: Luana Aparecida de Souza


Secretária Municipal de Saúde
Em:*****

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ACOLHIMENTO E
HUMANIZAÇÃO

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CONCEITOS SOBRE HUMANIZAÇÃO

A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar os


princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública
no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.1
A humanização na saúde abrange a mudança na gestão dos sistemas e altera o modo
como pacientes e profissionais interagem entre si. O principal objetivo é fornecer um
atendimento mais qualificado, com a proposta de unir comportamento ético, conhecimento
técnico e o entendimento necessário do histórico do paciente.
O atendimento humanizado é definido como a habilidade dos profissionais da área da
saúde ouvir, aconselhar e respeitar as opiniões dos pacientes para que eles tenham um
tratamento com dignidade e sucesso2.
Ouvir, compreender, aconselhar e respeitar as opiniões, queixas e necessidades dos
pacientes. Essas são algumas das características do atendimento humanizado, um modelo de
atenção ao paciente cada vez mais comum nos serviços de saúde, independente de qual
atenção à saúde o mesmo busca.
Já a humanização no ambiente de trabalho é a aplicação desse conceito no dia a dia
das organizações, de forma que inclua as prioridades e interações. Significa, de forma
resumida, investir em ações e ferramentas que aumentem o bem-estar no trabalho, fazendo os
colaboradores se sentirem acolhidos durante sua rotina.
É nesse contexto, portanto, que se coloca a descrição das atividades de cada POP deste
Manual, no sentido de reforçar o acolher e o atendimento humanizado em toda prática
cotidiana das equipes de enfermagem.

1
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização.
HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção
e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 20 p.: il. – (Série B. Textos Básicos
de Saúde). Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf.
2
PASCHE, DF e PASSOS, E. no artigo A importância da humanização a partir do sistema único de saúde. Revista
de Saúde Pública de Santa Catarina, Florianópolis, v. 1, n. 1, jan./jun. 2008. Disponível em
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/546/1/A%20import%C3%A2ncia%20da%20humaniza%C3%A7%C3%A3o
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Procedimento Operacional Padrão – POP 001


Versão: 2.0
Título da Atividade: ACOLHIMENTO AO USUÁRIO – DEMANDA ESPONTÂNEA
Local da Atividade: Sala de Triagem/Acolhimento e Recepção
Padronizar o atendimento ao usuário favorecendo a construção de
Objetivo uma relação de confiança e compromisso dos usuários com as
equipes e os serviços.
Descrição da Atividade:
1. Acolher o paciente, criando um ambiente de confiança e respeito com os
profissionais da equipe de APS, responsabilizando-se pela integralidade do cuidado,
favorecendo o vínculo e a avaliação de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva
e articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência
(referência e contra referência);
2. Orientar sobre o funcionamento e rotina da UBS no qual ele pertence;
3. Oferecer espaço adequado para a espera de atendimento;
4. Oportunizar ao usuário informações referentes aos serviços disponíveis na unidade de
saúde;
5. Para reforçar esta dinâmica, deve-se exigir ou recomendar que, para o atendimento na
unidade (em qualquer circunstância), o indivíduo esteja de posse do cartão de
vacinação, cartão de cadastro da família, cartão do SUS, CPF e RG, seja criança,
adolescente, gestante, adulto ou idoso;
6. Conforme a necessidade do usuário, lançar o atendimento na agenda do profissional
que irá atendê-lo no Sistema G-MUS, para que assim, o mesmo possa realizar o
registro do procedimento no prontuário eletrônico do usuário;
7. Esse procedimento pode e deve ser implementado gradualmente, por meio de
orientação e sensibilização da população sobre a questão;
8. Ao término do atendimento despedir-se com cordialidade.

Seguir modelo proposto pelo Ministério da Saúde – Caderno de Atenção Básica Nº28, pag.
29 como a seguir.
Periodicidade Todos os dias
Responsabilidade técnica Todos os integrantes da equipe de saúde
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 002


Versão: 2.0
Título da Atividade: ACOLHIMENTO AO USUÁRIO – VACINAÇÃO
Local da Atividade: Sala de Vacina e Recepção
Padronizar o atendimento ao usuário favorecendo a construção
Objetivo de uma relação de confiança e compromisso dos usuários com
as equipes e os serviços.
Descrição da Atividade:
1. Atender ao usuário, acolhendo de maneira cordial;
2. Orientar sobre o funcionamento da sala de vacina;
3. Oferecer espaço adequado para a espera de atendimento;
4. Oportunizar ao usuário informações referentes aos serviços disponíveis na unidade de
saúde;
5. Orientar sobre a importância e valorização do comprovante de vacinação (cartão ou
caderneta) no conjunto de documentos pessoais;
6. Para reforçar esta dinâmica, deve-se exigir ou recomendar que, para o atendimento na
unidade (em qualquer circunstância), o indivíduo esteja de posse do cartão de
vacinação e cartão do SUS, seja criança, adolescente, gestante, adulto ou idoso;
7. Esse procedimento pode e deve ser implementado gradualmente, por meio de
orientação e sensibilização da população sobre a questão;
8. Ao término do atendimento despedir-se com cordialidade
Periodicidade Todos os dias
Responsabilidade técnica Auxiliar administrativo, Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em
Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 003


Versão: 2.0
Título da Atividade: ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Local da Atividade: Sala de Triagem/Acolhimento
Objetivo Humanizar o atendimento e classificar, mediante protocolo, as
queixas dos usuários que demandam as Unidades Básicas de
Saúde, visando identificar suas necessidades de atendimento
mediato ou imediato.
Materiais Necessários:
1. Algodão
2. Álcool a70%
3. Balança adulto e infantil
4. Estetoscópio;
5. Glicosímetro (fita medidora de glicose, lanceta/agulha 13x4,5);
6. EPIs (Luvas de procedimento, máscara descartável, jaleco. Se preciso: Avental
descartável, óculos de proteção individual, protetor facial Face Shield e toca
descartável).
7. Mesa clínica;
8. Cadeira de preferência lavável;
9. Oxímetro de pulso;
10. Esfigmomanômetro
11. Fita Métrica;
12. Termômetro digital;
13. Computador de mesa com acesso ao sistema G-MUS/Prontuário Eletrônico.
Descrição da Atividade:
1. Atender com cordialidade, identificando-se ao paciente e/ou acompanhante.
2. Informar ao paciente e/ou acompanhante sobre o procedimento.
3. Realizar a escuta qualificada ao paciente e/ou acompanhante.
4. O Enfermeiro irá realizar a classificação de risco mediante a procura aleatória dos
pacientes aos serviços da unidade e caso não haja disponibilidade de atendimento
médio no momento;
5. Higienizar as mãos (POP 005).
6. Verificar/ avaliar os sinais vitais (Módulo “Medidas antropométricas e aferição dos
sinais vitais), assim como a verificação dos sinais e sintomas referidos pelo paciente;
7. Dependendo do procedimento, calçar as luvas de procedimento (POP 006) e
paramentar com os demais EPIs conforme a necessidade.
8. Abrir a aba acolhimento no sistema G-MUS/Prontuário Eletrônico correspondente ao
usuário que está sendo atendido, anotando seus sinais vitais, antropometria, suas
queixas, assim como um breve relato do caso ocorrido por meio do relatório de
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Enfermagem;
9. Realizar a classificação de risco conforme o Caderno de Atenção Básica nº28 Volume
II – ACOLHIMENTO Á DEMANDA EXPONTÂNEA: Queixas mais comuns na
Atenção Básica, ofertando o cuidado de acordo com as necessidades e tempo
adequado para o atendimento (mediato ou imediato), sinalizando com a cor
relacionada a sua classificação no acolhimento do paciente que já deverá estar
registrado na agenda do profissional Médico(a)/Enfermeiro(a) no sistema G-
MUS/Prontuário Eletrônico;
10. Encaminhar para o atendimento conforme a classificação de risco;
11. Ao término do atendimento despedir-se com cordialidade.

FONTE: Caderno de Atenção Básica Nº28 vol. II - ACOLHIMENTO Á DEMANDA EXPONTÂNEA: Queixas mais
comuns na Atenção Básica - Ministério da Saúde / Brasília-DF, 2012. Disponível
em:http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_28.pdf
Periodicidade Todos os dias
Responsabilidade técnica Enfermeiro
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:
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BIOSSEGURANÇA E
EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

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Procedimento Operacional Padrão – POP 004


Versão: 2.0
Título da Atividade: BIOSSEGURANÇA
Local de Atividade: Em todas as localidades do prédio da Unidade de Saúde
Garantir que qualquer procedimento executado seja seguro para os
profissionais que o realizam e para os pacientes a quem são
destinados. Define-se por uma Condição de segurança alcançada
Objetivo
por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir
ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”.
(ANVISA, 2014).
Descrição da Atividade:
COMO IDENTIFICAR E CLASSIFICAR OS RISCOS OCUPACIONAIS:
Risco é uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos.
Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e
instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da
capacidade de produção.

COMO LIDAR COMO OS RISCOS:


Reconhecer: identificar, caracterizar, saber apontar quais os agentes de risco ou danos à
saúde estão presentes no meio do trabalho;
Avaliar: é saber quantificar e verificar, de acordo com determinadas técnicas, a magnitude do
risco. Se for maior ou menor, se é grande ou pequeno, comparado com determinados
padrões.
Controlar: é adotar medidas técnicas, administrativas, preventivas ou corretivas de diversas
naturezas, que tendem a eliminar ou atenuar os riscos existentes no meio de trabalho.

TIPOS DE RISCOS:
Agentes Físicos: calor, ruídos, vibrações, temperaturas anormais, radiações ionizantes,
reações não ionizantes, iluminação e umidade;
Agentes Químicos: névoas, neblinas, poeiras, fumaça, gases e vapores;
Agentes Biológicos: bactérias, fungos, protozoários e vírus;
Agentes Mecânicos: são outras condições de insegurança existentes nos locais de trabalho
capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.

RISCOS QUE ESTAMOS EXPOSTOS NESTE LOCAL DE TRABALHO


Iluminação: a boa iluminação no ambiente de trabalho propicia elevada produtividade,
melhor qualidade do produto final, redução do número de acidentes, diminuição do
desperdício de materiais, redução da fadiga ocular e geral, melhor supervisão do trabalho,

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melhor aproveitamento do espaço, mais ordem e limpeza das áreas de elevação da moral dos
funcionários;
Eletricidade: o choque elétrico – é uma resposta fisiológica indesejável e desnecessária à
passagem de corrente elétrica através do corpo humano. CUIDADOS COM: plugues
danificados ou quebrados; fios desgastados; qualquer outra operação anormal do
equipamento; a etiqueta do equipamento;
Riscos Biológicos: os germes são seres vivos infinitamente pequenos, não sendo possível vê-
los as olho nu. Para serem visualizados, precisamos da ajuda de um microscópio, por isso
são chamados de microrganismos ou micróbios. Estes micróbios são classificados em:
protozoários, fungos, vírus e bactérias.

COMO SE PROTEGER DOS RISCOS BIOLÓGICOS


 Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de acordo com os
procedimentos a serem realizados, objetivando a proteção para o profissional
e para o usuário (ANEXOS V e VI);
 Seguir o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRSS,
Programa de Controle Medico e Saúde Ocupacional – PCMSO, e Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
Periodicidade Todos os dias.
Responsabilidade técnica Todos os integrantes da equipe de saúde
Supervisão Enfermeiro da Unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2023


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Procedimento Operacional Padrão – POP 005


Versão: 2.0
Título da Atividade: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS / FRICÇÃO ANTISSÉPTICA
DAS MÃOS COM SOLUÇÃO ALCÓOLICA A 70%
Local da Atividade: Em todas as localidades do prédio da Unidade de Saúde
Objetivo: Estabelecer rotina para a higienização das mãos, particularmente
antes e depois de cada procedimento, com a finalidade de remover
a sujidade e outros resíduos, tendo em vista a redução da
microbiota transitória e a prevenção da transmissão de
microrganismos patogênicos, sendo a medida individual mais
simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das
infecções relacionadas à assistência à saúde.
Materiais Necessários:
1. Água potável corrente (A água deve ser livre de contaminantes químicos e
biológicos, conforme disposto na Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914, de
12/12/2011, que trata da vigilância da qualidade da água de consumo humano);
2. Sabonete líquido neutro, tipo refil, armazenado em dispensador de parede ou em
almotolias se não houver disponível o item anterior;
3. Álcool Gel a 70% ou Álcool Líquido a 70%;
4. Pia apropriada para higienização das mãos com torneira
5. Lixeira para resíduos comuns, com pedal.
6. Papel toalha armazenado em dispensador de parede se disponível.
Descrição da Atividade:
INDICAÇÕES:

USO DE ÁGUA E SABÃO:

1. Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros


fluidos corporais.
2. Ao iniciar o turno de trabalho.
3. Após ir ao banheiro.
4. Antes e após as refeições.
5. Antes do preparo de alimentos.
6. Antes do preparo e manipulação de medicamentos.
7. Nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica.

USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA

Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem

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visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:


1. Antes de contato com o paciente;
2. Após contato com o paciente;
3. Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos.
4. Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram
preparo cirúrgico;
5. Após risco de exposição a fluidos corporais;
6. Ao mudar de um sitio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado do
paciente;
7. Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao
paciente;
8. Antes e após remoção de luvas.

Lavagem Simples das Mãos – Figura 1:

1. A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos;


2. Retirar os adornos (anéis, pulseiras, relógio) das mãos e antebraços;
3. Levantar os punhos do Jaleco/Capote;
4. Molhar as mãos, evitando encostar-se na pia;
5. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as
superfícies das mãos (seguir quantidade recomendada pelo fabricante);
6. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
7. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os
dedos e vice-versa;
8. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
9. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa;
10. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
11. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
12. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando
movimento circular e vice-versa;
13. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos dos dedos para os punhos;
14. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;
15. Enxugar as mãos com papel toalha, de cima para baixo unidirecional;
16. Usar o papel utilizado para desligar a torneira e manipular o lixeiro se necessário com
a finalidade do contato das mãos com as superfícies.

Fricção Antisséptica das Mãos – Figura 2:


1. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de álcool a 70%;
2. Friccionar as palmas das mãos;
3. Friccionar o dorso de uma mão com a palma da outra entrelaçando os dedos, e vice-

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versa;
4. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
5. Friccionar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta e vice-versa;
6. Friccionar o polegar com a palma da mão oposta com movimentos circulares, em
sentido proximal distal;
7. Friccionar as polpas digitais e as unhas de cada mão na palma da outra, com a mão
fechada, em concha, com movimentos circulares;
8. Deixar secar naturalmente.

Observação:

• Segundo a NR32 não se deve usar adornos no local de trabalho.


• Manter unhas curtas e limpas e não utilizar unhas artificiais.
• Evite espirrar, pois os microrganismos disseminam-se com maior facilidade em
superfícies úmidas.
Periodicidade Todos os dias
Responsabilidade Todos os integrantes da equipe de saúde
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2023


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LAVAGEM DAS MÃOS COM ÁGUA E SABONETE LÍQUIDO – Figura 1

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HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS COM SOLUÇÃO ALCOÓLICA – Figura 2

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Procedimento Operacional Padrão – POP 006


Versão: 2.0
Título da Atividade: EPI - LUVAS DE PROCEDIMENTO
Local de Atividade: Consultório de Enfermagem, Consultório Médico, Sala de Vacina,
Sala de Triagem/Acolhimento, Sala de Procedimento, Expurgo,
Domicílio, Consultório odontológico.
É um dos equipamentos mais importantes; proteger as partes do
corpo com maior risco de exposição: as mãos; manter a
Objetivo
integridade e proteger a pele e estruturas adjacentes dos fluidos
corpóreos que entram em contato com as mesmas; evitar o risco de
infecção cruzada, entre paciente e profissional.
Materiais Necessários:
1. Luvas de procedimentos descartáveis conforme o tamanho do profissional.

Descrição da Atividade:

1. Retirar anéis, pulseira, relógios, anéis e esmaltes;


2. Higienizar as mãos com água e sabão (POP 005);
3. Escolher o tamanho de luva que mais se ajuste ao profissional;
4. Calçar as luvas em ambas as mãos;
5. Após o procedimento retira-las;
6. Desprezá-las em lixo contaminado;
7. Higienizar as mãos novamente (POP 005).
CUIDADOS:
Devem-se observar as luvas com sua integridade, e usar conforme necessidade de cada
procedimento.
 As luvas devem ser usadas sempre que houver contato com instrumentos/equipamentos
ou com superfícies possivelmente contaminadas por sangue e/ou secreções. As luvas
devem cobrir os punhos do jaleco, que devem ter mangas compridas.

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DEVEM SER TROCADAS:


1. Durante o contato com um mesmo usuário ao mudar de um sítio corporal
contaminado para outro, limpo;
2. Quando estiverem danificadas;
3. Sempre que o profissional entrar em contato com outro usuário;
4. O profissional, quando com luvas, não deve tocar desnecessariamente superfícies e
materiais (tais como telefones, maçanetas, portas);
O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.

Periodicidade Todos os dias


Responsabilidade Enfermeiro, Médico, Dentista, Auxiliar e Técnico em Saúde
Técnica Bucal, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão:09/2023 Data de Validade:09/2025


Aprovado por: Data da Aprovação

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Procedimento Operacional Padrão – POP 007


Versão: 2.0
Título da Atividade: EPI - OCULOS DE PROTEÇÃO E PROTETOR FACIAL “FACE
SHIELD”
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem, Consultório Médico, Consultório
odontológico, Sala de Vacina, Sala de Triagem/Acolhimento, Sala
de Procedimento, Expurgo, Sala de Esterilização, Domicílio.
Proteger contra a e exposição do profissional a respingo de sangue,
Objetivo
secreções corporais e excreções;
Materiais Necessários:
1. Óculos de proteção individual;
2. Protetor facial Face Shield..
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos com água e sabão (POP 005);
2. Escolher os óculos que melhor se ajuste a face do profissional assim também como o
protetor facial Face Shield;
3. Colocar os óculos na face e observar se toda a região dos olhos ficou protegida
4. Colocar o protetor facial Face Shield e ajustar o seu apoio na região frontal da face,
observando se está bem ajustado e protegendo as laterais da face se entendendo até
abaixo do queixo;
5. Após o procedimento retirá-los, e submetê-lo a um processo de limpeza com água e
sabão/detergente e desinfecção com álcool 70% ou imersão na Solução de Hipoclorito à
1 ou 2% (20ml de hipoclorito para para 980ml de água por 30 minutos), lavar em água
corrente e deixar secar naturalmente. Armazene dentro de sacos plásticos individuais;
6. Higienize as mãos (POP 005);
7. Os óculos e o Face Shield devem ser exclusivos de cada profissional responsável pela
assistência.

Periodicidade Mediante risco biológico


Responsabilidade Enfermeiro, Médico, Dentista, Auxiliar e Técnico em Saúde Bucal,
técnica Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por: Enfª Priscila Queiroz Mendonça Souto
ESF Parque Santa Cruz/Jardim Marília
Data da Revisão: 23/03/2021 Data de Validade: 23/03/2023
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 008


Versão: 2.0
Título da Atividade: EPI – JALECO, AVENTAL CIRÚRGICO E TOUCAS
DESCARTÁVEIS
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem, Sala de Vacina, Sala de
Triagem/Acolhimento, Sala de Procedimento, Expurgo, Consultório
Médico, Consultório Odontológico, Sala de Esterilização, Domicílio.
Utilizar vestimenta adequada as atividades exercidas dentro da
Objetivo instituição afim de atender as normativas legais e facilitar a
identificação dos colaboradores, para afins de evitar a contaminação da
pele, cabelos e roupa do profissional.
Materiais necessários:
1. Jalecos suficientes para os servidores que atuam nas UBS;
2. Avental Cirúrgico Descartável;
3. Touca descartável.
Descrição da Atividade:
1. Comum a todas as áreas – prezar pelos cuidados de higiene, utilizar roupa discreta,
calçado fechado antiderrapante, maquiagem leve, unhas apresentáveis.
2. Evitar o uso exagerado de acessórios e perfumes.
3. Dentro do ambiente adequado - utilizar jaleco de manga longa e demais EPI’s que se
fizerem necessários conforme o procedimento a ser realizado.
4. Fora da sala de vacina – utilizar outro jaleco para realizar atividades inerentes à profissão
dentro da rotina da unidade de saúde, mantendo o mesmo para uso exclusivo para
vacinação.
5. Usar apenas por um dia o jaleco, no término do expediente, armazenar o mesmo em um
saco plástico adequado para direcioná-lo a lavagem adequada.
6. Retirar o Avental Cirúrgico Descartável após o seu uso desprezando em um lixo de
material contaminado da seguinte maneira:

7. As toucas de uso descartável devem ser colocadas na cabeça onde os elásticos da


mesma proteja toda a circunferência craniana, a fins de proteger toda a extensão dos
cabelos. Descartar no lixo contaminado após o uso;
8. Higienizar as mãos com água e sabão (POP 005);
9. Manter o ambiente limpo e organizado.
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Periodicidade Mediante risco biológico


Responsabilidade Enfermeiro, Médico, Dentista, Auxiliar e Técnico em Saúde
técnica Bucal, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade:09/2023


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 009


Versão: 2.0
Título da Atividade: EPI – MÁSCARA CIRÚRGICA E MÁSCARA PFF2/N95
Local da Atividade: Em todas as localidades do prédio da Unidade de Saúde
Orientar o uso correto das máscaras para evitar contaminação de
Objetivo superfícies, auto contaminação e contaminação com partículas
expelidas durante a fala e espirros.
Materiais necessários:
1. Máscara cirúrgica;
2. Máscara PFF2 ou N95
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos com água e sabão (POP 005);
2. Pegar a máscara pelos elásticos (cirúrgicas, N95, PFF2 e similares);
3. Colocar os elásticos atrás das orelhas de modo que a boca e o nariz estejam bem
cobertos, vedando a entrada e saída de ar;
4. Usar a máscara (tanto cirúrgica quanto a caseira) por no máximo três horas, ou trocar
quando estiver úmida;
5. Evitar tocar a máscara durante o uso para não contaminar outras superfícies e se
auto contaminar;
6. Retirar a máscara, novamente, pegando pelos elásticos;
7. Se for a máscara PFF2 a mesma deve ficar em um ambiente arejado e ventilado para
o reuso por no máximo 3 dias;
8. Caso a máscara seja descartável, desprezá-la adotando medidas de biossegurança na
lixeira de contaminado;
9. Higienizar novamente as mãos (POP 005)
10. Realizar a substituição por uma máscara nova adotando o mesmo procedimento
(sempre com as mãos higienizadas e segurando pelos elásticos).

Periodicidade Todos os dias, durante pandemia do COVID-19. Fora da pandemia,


mediante risco biológico.
Responsabilidade Enfermeiro, Médico, Dentista, Auxiliar e Técnico em Saúde Bucal,
técnica Auxiliar e Técnico em Enfermagem. Enquanto pandemia do
COVID-19, responsabilidade de todos.
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 010


Versão: 2.0
Título da Atividade: CALÇAR E DESCALÇAR LUVAS ESTÉRIES
Local de Atividade: Sala de Procedimento, Consultório odontológico e Domicílio.
Prevenir a contaminação e transmissão de infecções ao usuário
durante a utilização de materiais estéreis e realização de
procedimentos invasivos. Reduzir o risco de contaminação das mãos
Objetivo
dos profissionais de saúde com sangue e outros fluidos corporais,
assim como reduzir o risco de disseminação de germes para o
ambiente e de transmissão do profissional de saúde para o usuário e
vice-versa, bem como de um usuário para o outro.
Materiais necessários:
1. Luvas Estéreis conforme o tamanho do profissional;

Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos (POP 005);
2. Abrir a embalagem externa pela borda de abertura até o final;
3. Retirar a embalagem interna, colocando-a sobre uma superfície limpa;
4. Abrir as dobras horizontais do envelope;
5. Abrir os dois lados das dobras verticais do papel pelas abas presentes nestas, expondo
as luvas de forma a não contaminar o campo estéril;
6. Segurar com o polegar e indicador da mão não dominante a dobra do punho da luva da
outra mão, expondo a abertura da mesma;
7. Unir os dedos da mão dominante, com a palma da mão voltada para cima e introduzi-
la na abertura da luva, tracionando a luva com a mão não dominante em direção ao
punho, até calçá-la por completo, desfazendo a dobra do punho;
8. Ajustar os dedos da mão que estão dentro da luva na medida em que a traciona;
Colocar os dedos da mão enluvada por baixo da dobra do punho da luva da outra mão,
expondo a abertura;

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9. Unir os dedos da mão não dominante e introduzir na abertura da luva com a palma da
mão voltada para cima, tracionando a luva em direção ao punho até calça-la por
completo, desfazendo a dobra do punho;
10. Ajustar as luvas de ambas às mãos;
11. Manter a mão enluvada longe do corpo e outras superfícies;
12. Desprezar o papel envelope da luva apenas após término do procedimento asséptico a
ser realizado.

RETIRAR AS LUVAS
1. Segurar com o polegar e o indicador de uma das mãos a luva da outra mão, próximo
ao punho desta;
2. Puxar a luva em direção aos dedos, virando-a para o lado avesso, à medida que vai
sendo retirada;
3. Segurar a luva retirada com a mão que encontra- se com luva; permitir a retirada das
luvas, evitando a contaminação das mãos e do ambiente;
4. Repetir o procedimento na outra mão, encapando a luva que era segurada;
5. Desprezar as luvas na lixeira de lixo infectante;
6. Higienizar as mãos (POP 005).

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CUIDADOS:

1. Devem-se observar as luvas com sua integridade, e usar conforme necessidade de cada
procedimento.
2. As luvas devem cobrir os punhos do jaleco, que devem ter mangas compridas.

Periodicidade Mediante procedimento que exija condicionalidades


estéreis
Responsabilidade técnica Enfermeiro, Médico, Dentista, Auxiliar e Técnico em
Saúde Bucal, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2023


Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 011


Versão: 2.0
Título da Atividade: DESCARTE DE RESÍDUOS - SEGREGAÇÃO,
ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
Local da Atividade: Todas as salas que contenha lixeiros comum, lixeiro de material
contaminado, descarte de material perfurocortante.
Estabelecer rotina para o gerenciamento dos resíduos produzidos
Objetivo na unidade básica de saúde, a fim de promover uma assistência
segura e eficaz à (ao cliente e condições de biossegurança à/ ao
profissional).
Materiais necessários:
1. Luvas e EPIs adequados ao manuseio dos resíduos, necessários à segregação
acondicionamento e tratamento, considerando os recipientes adequados para a guarda
de cada tipo de resíduo (Lixeira com tampa, de preferência com pedal);
2. Recipiente para descarte de material perfurocortante com suporte de parede;
3. Sacos plásticos adequados para o acondicionamento de cada tipo de resíduo (saco de
lixo branco para infectantes padronizado e preto);
4. Tambor de 200 litros com tampa.
Descrição da Atividade:
Segundo a Resolução ANVISA RDC nº 222/2018, “o manejo dos RSS é entendido
como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra-
estabelecimento, desde a geração até a disposição final”.

A segregação (separação) dos resíduos é feita pela fonte produtora, ou seja, no momento e local de
sua geração (consultório, na sala de vacina, de nebulização, de curativo etc.), de acordo com as
características físicas, químicas biológicas, o estado físico do resíduo e os riscos envolvidos.
O acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos e sejam resistentes de modo a não apresentar furos ou rasgos.
O uso de recipiente inadequado compromete a segurança, pois aumenta o risco de acidentes de
trabalho, além de encarecer o processo, particularmente quando são usados recipientes não
apropriados ou improvisados, pouco resistentes, ou quando são mal fechados ou muito pesados.
Grande parte dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico estão relacionados ao
descarte de material contaminado.
O acidente de trabalho com exposição a material biológico é de notificação obrigatória semanal,
conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. Os setores geradores devem dispor de recipientes
adequados para a guarda dos resíduos segregados, em quantidade suficiente e com capacidade
compatível à geração e à natureza do risco.
As /os profissionais que atuam nos serviços de saúde devem ser capacitadas para segregar
adequadamente os resíduos e reconhecer os sistemas de classificação e identificação.
No manuseio de resíduos a/o profissional deve usar EPIs adequados ao risco de exposição,

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proporcionando, assim, barreira física protetora contra os fluidos corporais e/ou matéria orgânica.
Consiste no conjunto de medidas que permite a identificação dos resíduos
contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
Os recipientes de acondicionamento (coletores) e os containers (carrinhos) são
identificados com adesivos resistentes aos processos normais de manuseio,
colocados na frente e/ou nas tampas dos coletores e dos containers, informando o tipo
de resíduo, o símbolo correspondente e a cor do saco plástico a ser utilizado no
mesmo.
No momento é adotado uma identificação dos coletores e dos sacos por cores,
conforme a tabela abaixo:

CORES
GRUP
DIV. SACOS DE SÍMBOLO
O COLETORES
COLETA
A1 VERMELHO VERMELHO
A3 VERMELHO VERMELHO
A
A4 BRANCO BRANCO
A5 VERMELHO VERMELHO

CORES
GRUPO SACOS DE SÍMBOLO
COLETORES
COLETA

B LARANJA

SACOS DE
COLETORES
COLETA
CORES
GRUP
TIPO SACOS DE SÍMBOLO
O COLETORES
COLETA
D RECICLÁVEL AZUL

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NÃO
PRETO
RECICLÁVEL

ORGÂNICO MARROM

CORES
GRUPO SACOS DE SÍMBOLO
COLETORES
COLETA

RECIPIENTE
CAIXA DE PAPELÃO
E RÍGIDO A
DE 13 KILOS
PUNCTURA

Os resíduos infectantes são dispostos em coletores e sacos brancos leitosos


identificados com o símbolo de resíduo infectante; os recicláveis são dispostos em
coletores e sacos azuis e os resíduos comuns não recicláveis e orgânicos são
dispostos em sacos e coletores de cor preta e será acrescentado sacos vermelhos
para resíduos quimioterápicos e placenta.
É fundamental que este sistema de cores para coletores e sacos seja seguido
rigorosamente, cada qual a sua respectiva cor.

1.1. Segregação

É uma das operações fundamentais para permitir o cumprimento dos objetivos


de um sistema eficiente de manuseio de resíduos, e consiste em separá-los ou
selecioná-los, apropriadamente, segundo a classificação adotada. Essa operação
deve ser realizada na fonte de geração, condicionada à prévia capacitação do pessoal
de serviço.
O Hospital Municipal Irma Dulce realiza a segregação, separando os resíduos
em infectantes, químicos, comum, reciclável, orgânico e perfurocortante. O hospital
tem registrado um volume significativo de resíduos infectantes. Desta forma, visando
baixar este volume, tem trabalhado na estruturação de uma capacitação de seus
funcionários, visando sensibiliza-los quanto a importância da segregação adequada.
Em razão de os resíduos infectantes apresentarem diversos riscos à saúde
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tanto do paciente quanto do profissional de saúde, as lixeiras infectantes seriam


alocadas somente em expurgos, ou em locais isolados de cada setor, como também
nos postos de enfermagem. A utilização de bandejas pelos profissionais da
enfermagem, pois o uso de bandejas diminui o risco de acidentes com os materiais
manuseados a serem transportados do paciente até sua segregação.
O profissional irá preparar os materiais destinados ao paciente (medicamentos,
seringas, curativos etc.), transportando-os dentro da bandeja, e após o término do
procedimento nas enfermarias, todos os resíduos infectantes gerados deverão ser
recolhidos com o auxílio desta mesma bandeja, e transportados até o posto de
enfermagem e expurgo, sendo desprezados na lixeira infectante ou descarpack se for
o caso.
No caso dos funcionários do laboratório, é instruído que da mesma forma que o
pessoal da enfermagem, que levem seus materiais até o paciente, façam a coleta de
sangue, coloquem o material usado (em compartimento específico) de volta na sua
caixa de coleta, e levem consigo até a lixeiras e/ou descarpack mais próximo, ou se
preferir segregam no próprio laboratório.
Uma listagem da segregação adequada dos principais resíduos produzidos nas
dependências do Hospital Municipal Irma Dulce:

Resíduos Infectantes:

 Materiais contaminados com sangue e secreções (Algodão, Luva, Gazes,


equipos
 de Soro)
 Kit de linhas arteriais e venosas (Polifix, abocath SEM agulha)
 Curativos
 Seringas contaminadas por sangue e secreções
 Peças anatômicas (órgãos, tecidos, fetos, placentas, etc.)
 Sondas vesicais, naso e orogástricas/entéricas
 Bolsas de colostomia e similares
 Bolsas transfundidas vazias

Resíduos Comum:

 Restos de alimentos e orgânicos


 Copos descartáveis sujos com café, suco, chá, refrigerante etc.

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 Papel-toalha
 Guardanapo sujo/ engordurado
 Papel carbono e papel de fax
 Fraldas descartáveis e absorventes
 Luvas sem sujidade aparente (secreções)
 Jaleco descartável
 Máscaras cirúrgicas, toucas e propés descartáveis sem secreções.
 Campo cirúrgico descartável sem secreções ou sangue
 Outros que não se encaixem nos resíduos: reciclável, perfuro cortante e
infectante.

1.2. Acondicionamento

É o ato de dispor os resíduos em recipientes apropriados. Nesta operação é


essencial acondicionar diferentemente os resíduos segregados na origem, em
recipientes com características apropriadas a cada grupo específico, observando a
padronização de cor e simbologia apresentadas. Os sacos de acondicionamento
sempre devem ser fechados/lacrados sempre ao final de cada jornada ou quando
estiver com 2/3 de seu volume preenchido.
Resíduos de densidade elevadas podem romper os sacos plásticos. Casos
como estes podem ser evitados por meio de coletas com quantidades de resíduos
adequadas, evitando a ruptura das embalagens. Ocorrendo o derramamento, deve-se
imediatamente recolher o resíduo, lavar a superfície com água e sabão, fazer a
desinfecção, conforme orientação da higienização para acidentes com resíduos e
comunicar a chefia da unidade.
Os perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes rígidos e
resistentes a umidade (Ex. Descarpack) e, conter internamente saco plástico de
proteção, lacrados, quando estiver com preenchimento de 2/3 da capacidade.
Os resíduos infectantes, compostos por membros, fetos, órgãos, placenta e
tecidos humanos devem ser acondicionados separadamente em sacos branco leitoso,
antes de serem encaminhados para a coleta interna.
Na coleta externa, estes são acondicionados em uma bombonas separada para
carcaças e peças anatômicas.
No acondicionamento de resíduos deve-se:
• Evitar o rompimento do saco;
• Retirar o excesso de ar, tomando-se cuidado para não se expor ao fluxo
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de ar;
• Torcer e amarrar sua abertura com barbante ou com a própria abertura
do saco, usando a técnica de enrolar as bordas e dar dois nós bem apertados, com
cuidado para não romper o saco;
• Fechar os recipientes verificando a existência de vazamento e;
• Identificar os recipientes.
Depois de fechado o saco plástico, deve ser retirado da unidade geradora e
levado até o abrigo temporário interno. O almoxarifado deve prover continuamente as
necessidades requeridas, evitando-se o uso de embalagens improvisadas e
impróprias.
No Hospital Municipal Irma Dulce os recipientes utilizados para
acondicionamento dos resíduos foram substituídos por recipiente plástico com tampa
acionada por pedal e com capacidade 50 litros, conforme a necessidade de cada
setor, para os três tipos de resíduo (infectante, comum e reciclável), nas áreas críticas
e semicríticas do Hospital. Nas áreas não críticas (administrativo) estão sendo
disponibilizados recipientes plásticos sem tampa de cerca de 15 litros para recicláveis
e sacos plásticos nas devidas cores; além dos recipientes para comum.
Nos quartos e banheiros dos quartos dos pacientes, estão sendo
disponibilizados lixeiras de 15 litros comum sem tampa e 50 litros com tampa e pedal.
Todos os funcionários envolvidos no manuseio dos RSS, de acordo com as
especificações das normas de segurança, recomendadas pelo Ministério do Trabalho
e contidas no Regimento Interno do Serviço de Higienização e Limpeza, devem usar
corretamente os EPI’s, de uso obrigatório como segue:
Camiseta devidamente identificada;
Gorro de forma a proteger os cabelos;
Luvas em PVC impermeáveis e resistentes, antiderrapante, de cano longo;
Botas em PVC, impermeáveis e resistentes de cor clara, cano de ¾ e solados
antiderrapantes;
Máscara cirúrgica, impermeáveis e descartáveis;
Óculos com lentes panorâmicas e incolores, de plástico resistente com armação
em plástico flexível, com proteção lateral e válvulas de ventilação;
Avental em PVC impermeáveis e de médio comprimento.
O Hospital Municipal Irma Dulce utiliza as seguintes regras para
acondicionamento de resíduos:
Materiais perfurantes ou cortantes serão embalados em recipiente de material
resistente, tipo Descarpack;
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Líquidos deverão estar contidos em frascos ou galões preferencialmente


inquebráveis, com tampa rosqueável;
Sólidos ou semi-sólidos contaminados serão dispostos em sacos plásticos
brancos.
Todo resíduo infectante a ser transportado será acondicionado em sacos
brancos e impermeáveis, em PVC, conforme NBR-9191 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Placenta deverão ser acondicionados em sacos vermelhos de forma segura, e
os mesmos devem estar em lixeiras da cor branca, devidamente identificadas, de 30
litros com tampa e pedal;
Os resíduos especiais têm de ser embalados de forma segura, compatíveis com
suas características físico-químicas;
Os resíduos comuns serão embalados em sacos plásticos na cor preta indicado
pela NBR- 9191, da ABNT;
Os sacos deverão ser totalmente fechados, não permitindo o derramamento do
conteúdo, sendo mantidos íntegros até ao destino final dos resíduos.
Caso ocorram rompimentos frequentes dos sacos, dever-se-á verificar a
qualidade do produto ou métodos de transporte utilizados. Não se admite abertura ou
rompimento do saco contendo lixo infectante sem prévio tratamento.

1.3. Coleta interna

A coleta interna consiste na remoção dos resíduos do local de geração, para o


local de armazenamento temporário.
O procedimento é realizado pelo pessoal da higienização durante o dia todo em
horários pré-definidos de forma que não coincidam com horários de distribuição de
refeições. Os resíduos líquidos são acondicionados em galões de 20 litros e
encaminhados para o abrigo de resíduos químicos, cada vez que atingem a marca de
2/3 da capacidade, disposto no depósito temporário, onde permanece até que a
empresa terceirizada autorizada Prestadora Construtora de Serviço e Gerais Ltda
efetua a coleta, para posterior reciclagem (retirada da prata) e destinação final
ambientalmente correta (incineração).
É a operação de transferência dos sacos e demais resíduos do armazenamento
interno para o armazenamento externo (abrigo de RSS).
No transporte dos RSS, dentro do hospital, deve-se observar e manter a
segregação, evitando a mistura dos resíduos. As coletas deverão ser preconizadas
para cada tipo de resíduo. Para o transporte dos resíduos serão utilizados carrinhos de
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coletas, devidamente identificados, de acordo com cada grupo de resíduos.


A frequência quanto aos horários deve ser seguida rigorosamente, podendo
sofrer mudanças, de acordo com a necessidade do serviço.
A coleta interna II será realizada somente através de carrinhos fechados e
identificados, devendo ser abertos somente no ato do abastecimento nos pontos de
coleta e fechado em seguida, mantendo-o assim até o abrigo do RSS, seguindo
rigorosamente as técnicas estabelecidas no Regimento Interno do serviço de
higienização do Hospital.
Desta forma, os carrinhos de coleta de RSS não deverão cruzar com os
carrinhos de distribuição de roupa limpa, alimentação, banho de paciente, medicação
ou outros materiais.
Após a coleta e armazenamento dos resíduos no abrigo, o funcionário deverá
lavar e desinfetar os carrinhos de coleta e realizar a lavagem das mãos, ainda
calçadas as luvas, conforme técnica correta de desinfecção, conforme protocolo de
lavagens das mãos elaborado e disponibilizado pela CCIRAS.

1.4. Armazenamento Temporário

O abrigo temporário em geral, é um local com piso grosso, portão com grade
fechado com cadeado e com pouco acesso das pessoas que não estão relacionadas
com os resíduos/limpeza. Contudo, os DML´s não são apropriados e também não
comportam todo o volume de resíduos gerados e as devidas separações.

1.5. Armazenamento Externo

O armazenamento externo é o ato de guardar os RSS até que se realize a


coleta pelo serviço municipal para os comuns, orgânicos e reciclados, e empresas
terceirizadas contratadas para os contaminados. O estabelecimento possui abrigo
específico para armazenamento dos RSS, onde é armazenado todo o resíduo
coletado no Hospital, separados em boxes distintos.
As portas dos ambientes de armazenamento deverão permanecer trancadas e
as chaves permanecerão com o funcionário responsável pelo plantão.
Ao armazenarem os resíduos, os funcionários deverão observar a existência de
sacos abertos ou rompidos, neste caso deverão proceder a reembalagem do resíduo
com o devido cuidado, para que não haja contaminações e acidentes de trabalho. Ao
descarregar os carrinhos de coleta, no abrigo de RSS, os funcionários deverão
estacionar os mesmos na área de higienização para lavagem e desinfecção,

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executando o procedimento adequado, usando água, hipoclorito a 1% de cloro ativo e


sabão, enxaguar com água em abundância e depois friccionar álcool a 70%.
Não será permitida a guarda de utensílios, materiais, equipamentos de limpeza
ou qualquer outro objeto no abrigo do RSS. Os materiais e equipamentos para a
higienização do abrigo e dos carrinhos deverão ser armazenados no ambiente de
limpeza e desinfecção dos mesmos.
O acesso ao abrigo externo de resíduos é restrito aos funcionários da coleta
interna e externa. O abrigo deverá ser higienizado diariamente após a coleta externa,
desinfetado com solução de hipoclorito a 1%.
Características do depósito de lixo:
 Acesso restrito, com vedação para insetos e animais;
 Os carrinhos de coleta interna contêm avisos de advertências e identificação
adequadas (Ver modelos em fotos anexas);
 O depósito de resíduos infectantes, possui, além das bombonas para
disposição dos mesmos, o freezer para manter as placentas até que seja feito o seu
recolhimento pela empresa responsável;
 As superfícies internas, pisos e paredes são de material liso, resistente e
lavável;
 O piso possui caimento adequado, ralo ligado à rede de esgoto;
 Possui torneira para lavagem e desinfecção dos carrinhos;
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 Possui iluminação abundante dentro e fora do depósito;
 O acesso ao caminhão da coleta municipal é facilitado e com possui espaço
suficiente para manobras junto ao local.

1. Fontes de consulta - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE


SAÚDE PGRSS. Resolução RDC Nº 222, de 28/03/2018. Dispõe sobre o Regulamento Técnico
para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência
Nacional de Vigilância em Saúde.
Periodicidade Todos os dias.
Responsabilidade técnica Todos os integrantes da equipe de saúde
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 012


Versão: 2.0
Título da Atividade: ACIDENTES PERFUROCORTANTES
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem
Padronizar a assistência de enfermagem mediante o acidente
Objetivo
perfurocortante; estabelecer rotina e resolutividade.
Materiais necessários:
1. Material para realizar os testes rápidos de HIV, HCV, HBSAG e VDRL (POP 068);
2. Ficha de Notificação Compulsória para Acidente de Trabalho com exposição á
material biológico (ANEXO I).
Descrição da Atividade:
1. Imediatamente após o acidente com material biológico, este deverá ser comunicado
à/o Enfermeiro(a) Responsável;
2. O/A Enfermeiro(a) deverá encaminhar aa pessoas envolvidas a consulta médica, onde
o profissional médico deverá solicitar os exames laboratoriais e prescrever o
tratamento conforme descritos no Protocolo de Profilaxia Pós-Exposição-PEP ao vírus
do HIV, disponível pelo Ministério da Saúde e utilizado neste Município;
3. Realizar os testes rápidos para os seguintes exames (POP 068):
a. o Hepatite B – paciente e profissional;
b. o Hepatite C – paciente e profissional;
c. o Anti-HIV – paciente e profissional;
d. e o de Sífilis – paciente e profissional.
4. Preencher a ficha de Notificação compulsória Acidente de trabalho com exposição á
material biológico, conforme a necessidade da ocorrência (ANEXO I);
5. O/A Enfermeiro(a) fará a notificação à vigilância Epidemiológica municipal quanto ao
acidente, encaminhando o profissional e, após os testes rápidos e consulta médica, a
Farmácia Municipal no setor do CTA aos cuidados da profissional responsável pela
dispensação da PEP, assim também como ao Laboratório Municipal para o
agendamento dos exames laboratoriais disponíveis na rede;
6. Iniciar o tratamento com a PEP no máximo em até 72 horas;
7. Aguardar exames e acompanhar conforme a seguir para tomar as providências
necessárias assim também como anotação de todo os procedimentos realizados no
prontuário eletrônico do usuário via sistema G-MUS.

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Fonte: TelessaúdeRS-UFRGS (2020), adaptado de Ministério da Saúde (2018).


1. Caso não haja possibilidade de realização dos exames no tempo 0, isto não deve
postergar o início da PEP, nesse caso os exames devem ser solicitados apenas em 15
dias.
2. Seguimento com 180 dias é realizado apenas se a pessoa fonte for HCV reagente.
Indicado teste rápido para hepatite C ou anti-HCV e ALT. Nos casos em que a pessoa
fonte desconhecida/negativa, mas epidemiologicamente relacionável ao HCV,
também deve fazer o seguimento mais longo.
3. O seguimento com teste rápido para hepatite B somente deve ser realizado se
o paciente não for imune (anti-HBs: não reagente) ou se não realizou profilaxia
adequada (vacina e/ou imunoglubulina quando indicada), especialmente se houver
sinais ou sintomas de hepatite B aguda durante o seguimento (alterações de prova de
função hepática, icterícia, náusea, vômito).
4. Exames recomendados apenas em pacientes com indicação de PEP. Em pacientes que
vão realizar PEP com zidovudina (AZT) recomenda-se solicitar também hemograma
completo no tempo 0 e em 15 dias. Para pacientes com diabetes recomenda-se
realização de glicemia de jejum no tempo 0 e em 15 dias.
5. O anti-HBs é utilizado nestes casos para avaliar suscetibilidade e indicação de
(re)vacinação.
6. Apenas quando a pessoa fonte apresentar anti-HCV ou teste rápido para hepatite C
reagente e/ou carga viral do HCV (HCV-RNA, realizado por técnica de PCR –
polymerase chain reaction – detectável). Em casos com fonte desconhecida/negativa
mas que apresentem suspeita de infecção aguda pela hepatite C pode-se realizar 49
carga.
7. CUIDADOS EXAME DO PACIENTE NEGATIVO:
1. Repetir do profissional em 30 e 120 dias;
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8. EXAME DO PACIENTE POSITIVO:


1. Entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica municipal para que o profissional
inicie imediatamente o esquema anti-HIV ou para Hepatites (máximo de 24 horas para
iniciar esquemas).
Periodicidade Mediante acidente de trabalho perfurocortante
Responsabilidade Enfermeiro da unidade
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por: Enfª.: Priscila Queiroz Mendonça Souto
Parque Santa Cruz/Jardim Marília
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 013


Versão: 2.0
Título da Atividade: HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE
Local da Atividade: Todo o Prédio da Unidade de Saúde
Entende-se que o resíduo retém microrganismos que podem, em
Objetivo algum momento, ser transmitidos tanto por contato direto como
através de poeira suspensa no ar. Outro aspecto importante é o bem-
estar proporcionado por um ambiente limpo e organizado.
Materiais necessários:
1. Balde;
2. Água;
3. Solução desinfetante (Hipoclorito a 1%);
4. Rodo e pano de chão;
5. Pano para limpeza de superfícies;
6. Luvas para limpeza;
7. Detergente neutro comum;
8. Álcool 70%;
9. Esponja;
10. Pá.
Descrição da Atividade:
A limpeza da sala de vacinação deve ser realizada por profissionais devidamente
treinados e, embora o trabalhador da sala de vacinação não execute propriamente tal
procedimento, é importante que ele saiba como a limpeza deve ser realizada.
Antes de iniciar o processo de limpeza e desinfecção do ambiente, este deve ser
organizado de modo que todos os objetos e materiais estejam guardados, liberando as
superfícies para facilitar a limpeza, além de contribuir para as condições de trabalho da
equipe.

Para a limpeza concorrente o funcionário deve:


1. Usar roupa apropriada e calçado fechado;
2. Organizar os materiais necessários;
3. Higienizar as mãos com água e sabão;
4. Calçar luvas de borracha antes de iniciar a limpeza;
5. Preparar a solução desinfetante para a limpeza, colocando 10 mL de Hipoclorito 1%
para cada litro de água.
6. Umedecer um pano na solução desinfetante, envolvê-lo em um rodo (pode-se também
utilizar o esfregão) e proceder à limpeza da sala do fundo para a saída, em sentido
único;
7. Recolher o lixo do chão com a pá, utilizando esfregão ou rodo envolvido em pano
úmido;
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8. Recolher o lixo do cesto, fechando o saco corretamente;


9. Dar preferência para realizar a limpeza em momentos de menor trânsito de pessoas
sempre que possível (pela manhã, ao início do período de trabalho).
Para a limpeza terminal, o funcionário deve:
1. Usar roupa apropriada e calçado fechado;
2. Organizar os materiais necessários;
3. Higienizar as mãos com água e sabão;
4. Calçar luvas antes de iniciar a limpeza;
5. Preparar a solução desinfetante para a limpeza, colocando 10 mL de Hipoclorito 1%
para cada litro de água;
6. Lavar os cestos de lixo com solução desinfetante;
7. Iniciar a limpeza pelo teto, usando pano úmido envolvido no rodo para retirada do pó;
8. Retirar e limpar os bojos das luminárias, lavando-os com água e sabão e secando-os
em seguida;
9. Limpar janelas, vitrôs e esquadrias com pano úmido em solução desinfetante,
finalizando a limpeza com pano seco;
10. Lavar externamente janelas, vitrôs e esquadrias com escova e solução desinfetante,
enxaguando-os em seguida;
11. Limpar as paredes com pano umedecido em solução desinfetante com movimentos
unidirecionais (de cima para baixo) e completar a limpeza com pano seco;
12. Limpar os interruptores de luz com pano úmido;
13. Lavar a(s) pia(s) e a(s) torneira(s) com esponja, água e sabão;
14. Enxaguar a(s) pia(s) e passar um pano umedecido em solução desinfetante;
15. Limpar o chão com esfregão ou rodo envolvidos em pano umedecido em solução
desinfetante e, em seguida, passar pano seco.

Notas:
 O produto usado para a desinfecção da sala de vacinação é, de preferência, o
hipoclorito a 1%;
 Não se deve varrer o chão para evitar a dispersão do pó e a contaminação do ambiente;
 Na presença de matéria orgânica, retirar o excesso com papel toalha; realizar a limpeza
e proceder à técnica de desinfecção com produto desinfetante;
 Bancadas e prateleiras: Realizar a limpeza com água e sabão ou Álcool 70%, enxaguar
e secar.
TIPOS DE LIMPEZA
 Limpeza Concorrente: aquela realizada diariamente e logo após a exposição à
sujidades. Inclui o recolhimento do lixo, limpeza do piso e superfícies do mobiliário
pelo menos duas vezes ao dia, além da limpeza imediata do local quando exposto à
material biológico.
 Limpeza Terminal: aquela geral, realizada semanal, quinzenal ou semanalmente

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conforme a utilização e possibilidade de contato e contaminação de cada superfície.


Inclui escovação do piso, limpeza de teto, luminárias, paredes, janelas e divisórias.
 Desinfecção: é o processo de destruição de agentes infecciosos em forma vegetativa,
potencialmente patogênicos, existentes em superfícies inertes, mediante a aplicação
dos meios físicos e químicos. Os meios químicos compreendem os germicidas
(líquidos ou gasosos). Os meios físicos compreendem o calor em suas formas seca e
úmida (vapor).

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Auxiliar de Serviços Gerais.
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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ROTINAS DA SALA DE
VACINA

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Procedimento Operacional Padrão – POP 014


Versão: 1.0
Título da Atividade: ATENDIMENTO NA SALA DE VACINA
Local da Atividade: Sala de Vacina
Padronizar a organização e funcionamento da sala de imunização a
Objetivo
fim de otimizar o atendimento e o acolhimento aos usuários
Materiais Necessários:
1. Cartão Vacinal em branco (adulto, criança, gestante, adolescente, idoso)
2. Borracha;
3. Termômetro digital corporal;
4. Lápis;
5. Caneta esferográfica;
6. Computador que tenha acesso ao G-MUS / PERFIL VACINADOR
Descrição da Atividade:

1. Organize o ambiente para o início das atividades procedendo à limpeza e organização


da sala;
2. Verificar a temperatura do(s) equipamento (s) de refrigeração, registrando-a no mapa
de registro diário de temperatura;
3. Organizar a caixa térmica de uso diário (POP 016)
4. Separar os cartões de controle dos indivíduos com vacinação aprazada para o dia de
trabalho ou consultar no G-MUS / PERFIL VACINADOR / RELATÓRIOS /
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VACINAS / GERENCIAIS / PACIENTES COM VACINAS EM ATRASO para


verificar os aprazamentos daquele dia e em atraso;
5. Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas e separar os diluentes
correspondentes na quantidade necessária ao consumo na jornada de trabalho,
considerando os agendamentos previstos para o dia e a demanda espontânea;
6. Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica, já com a temperatura recomendada,
colocando-os em recipientes;
7. Atentar para o prazo de utilização após a abertura do frasco para as apresentações em
multidose;
8. Organizar sobre a mesa de trabalho os impressos e os materiais de escritório;
9. Inicie o atendimento ao usuário, acolhendo de maneira cordial;
10. Se o usuário está comparecendo à sala de vacinação pela primeira vez, abra os
documentos padronizados do registro pessoal de vacinação (cartão ou caderneta de
vacinação ou mesmo cartão-controle) e cadastre o usuário no G-MUS / PERFIL
VACINADOR;
11. No caso de retorno, avalie o histórico de vacinação do usuário, identificando quais as
vacinas devem ser administradas;
12. Obtenha informações sobre o estado de saúde do usuário, avaliando as indicações e as
possíveis contraindicações à administração dos imunobiológicos, evitando as falsas
contraindicações. Se queixa de febre, aferir a temperatura do mesmo;
13. Orientar o usuário sobre a importância da vacinação e da conclusão do esquema básico
de acordo com o grupo-alvo ao qual o usuário pertence e conforme calendário de
vacinação vigente;
14. Caso o usuário ainda tenha dúvidas em qualquer vacina proceder à orientação
necessária conferindo o calendário do Ministério da Saúde vigente;
15. Avalie cuidadosamente o cartão do indivíduo para administrar as doses de vacina
administradas a ele;
16. Oriente o usuário ou responsável sobre a vacina que será administrada informando às
doenças que previne o local da aplicação, principais eventos adversos e
recomendações após a vacinação;
17. Anote a data (dia, mês e ano), o lote e a unidade de saúde onde a vacina foi
administrada, assine e carimbe no local indicado;
18. A assinatura deve ser legível, de modo a permitir a identificação do vacinador. Não
rubrique;
19. Digite todas as informações no sistema de informação G-MUS / PERFIL
VACINADOR o os registros anteriores e a vacina administrada;
20. O sistema faz o aprazamento automático da próxima dose para a vacina que está sendo
registrada conforme o esquema e para cada vacina;
21. No cartão de vacina anote com lápis a data (dia, mês e ano) do aprazamento,

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orientando o usuário ou responsável quanto ao retorno;


22. Garanta um ambiente tranquilo e confortável;
23. Assegure a privacidade e estabeleça uma relação de confiança com o usuário,
conversando com ele e/ou o responsável sobre os benefícios da vacina;
24. Durante a administração da vacina, conferir a vacina a ser administrada, conforme
indicado no cartão de vacinação, lavar as mãos segundo a técnica específica, observar
reações imediatas e reforçar as orientações necessárias;
25. Desprezar o material descartável utilizado para o procedimento em recipiente
adequado e lavar a mãos;
26. Ao término do atendimento certificar-se que o usuário está confortável, entregar o
cartão de vacina e despedir-se com cordialidade;
27. Encerramento diário de trabalho: desprezar as sobras de vacinas que ultrapassaram o
prazo estabelecido após a abertura do frasco (em local adequado);

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2023


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 015


Versão: 2.0
Título da Atividade: CONSERVAÇÃO E ORGANIZAÇÃO INTERNA DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
Local da Atividade: Sala de Vacina
Assegurar a garantia da qualidade das vacinas a serem armazenadas
Objetivo e controladas de forma apropriada, permitindo a devida conservação
de suas características iniciais até o momento da sua administração.
Materiais Necessários:
1. Refrigerador doméstico e/ou Câmara refrigerada
2. Caixas Térmicas (preferencialmente poliuretano com capacidade mínima de 12 litros
para atividades diárias e 100 litros para armazenamento em caso de emergências);
3. Bobinas de gelo reutilizáveis;
4. Termômetro digital de momento, máxima e mínima com cabo extensor;
5. Mapa de controle de temperatura;
6. Caneta esferográfica.
Descrição da Atividade:
1. Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2ºC e +8ºC,
sendo ideal +5ºC;
2. Fixe no refrigerador o mapa de registro diário para controle da temperatura (ANEXO
III) e realize sistematicamente a leitura da temperatura no início e no final da jornada
de trabalho, registrando-a diariamente no mapa.
3. O armazenamento deve ser feito em equipamentos como as câmaras refrigeradas, os
refrigeradores domésticos e em insumos como as caixas térmicas utilizados
EXCLUSIVAMENTE para conservação de imunobiológicos;
4. Câmaras refrigeradas atualmente são os equipamentos recomendados para o
armazenamento/acondicionamento de imunobiológicos por permitirem maior precisão
no ajuste da temperatura, garantindo, assim, a manutenção dos produtos em condições
adequadas de conservação;
5. Embora ainda sejam amplamente utilizados para o armazenamento de
imunobiológicos, os refrigeradores de uso doméstico não são mais recomendados
para este fim, pois não atendem aos critérios de segurança e qualidade no que se refere
à manutenção da temperatura adequada para a conservação dos imunobiológicos;
6. Tanto as câmaras refrigeradas como os refrigeradores de uso doméstico são
equipamentos de USO EXCLUSIVO PARA VACINAS, SOROS E
IMUNOGLOBULINAS;
7. NÃO É PERMITIDO O ARMAZENAMENTO DE QUALQUER OUTRO
PRODUTO QUE NÃO SEJA VACINAS, SOROS E IMUNOGLOBULINAS;
8. Use tomada exclusiva para o refrigerador;
9. Coloque o equipamento perfeitamente nivelado e longe da incidência de luz solar
direta ou de qualquer outra fonte de calor;
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10. Instale o termômetro digital de cabo extensor, posicionando o sensor no ponto mais
central da câmara interna sem contato com os produtos ou as partes do equipamento.
Não coloque o sensor dentro de frascos;
11. O estoque de imunobiológicos no serviço de saúde não deve ser maior do que a
quantidade prevista para o consumo de um mês, a fim de reduzir os riscos de
exposição dos produtos a situações que possam comprometer sua qualidade;
12. Os imunobiológicos quando armazenados em Câmara refrigerada devem ser
organizados em bandejas sem que haja a necessidade de diferenciá-los por tipo ou
compartimento, uma vez que a temperatura se distribui uniformemente no interior do
equipamento. Entretanto, os produtos com prazo de validade mais curto devem ser
dispostos na frente dos demais frascos, facilitando o acesso e a otimização da sua
utilização;
13. Os imunobiológicos quando armazenados em refrigeradores domésticos, devem
ser organizados por tipo (viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ª e 3ª prateleiras,
colocando-se na frente os produtos com prazo de validade mais curto para que sejam
utilizados antes dos demais;
14. Em refrigeradores domésticos não acondicione imunobiológicos na 1ª prateleira
nem no compartimento inferior (gaveta) desses equipamentos. Coloque garrafas
preenchidas com água misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de
genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador, ocupando todo o espaço e
dispostas de maneira a permitir a circulação do ar frio entre elas. Não substitua as
garrafas por bobinas reutilizáveis;
15. Realizar a leitura do termômetro do refrigerador 2 vezes ao dia (às 07:00 e 17:00
horas), verificando a temperatura do momento, máxima e mínima atingidas de forma
que a temperatura interna permaneça entre +2ºC e +8ºC e, anotar em formulário
próprio, após verificar, resetar o termômetro;
16. Mensalmente o responsável deverá assinar e carimbar o formulário bem como arquivá-
lo no local apropriado;
17. O recebimento dos imunobiológicos deve ser mensalmente e no período de balanço de
insumos do recebimento não deve haver atendimento externo;
18. Os imunobiológicos devem ser mantidos nas embalagens originais (primárias,
secundárias ou terciárias), pois estas atuarão como isolamento e facilitarão a gestão de
estoque, assim como evitam a contaminação;
19. Sempre que possível todas as embalagens devem ser identificadas com o número de
lote;
20. Os imunobiológicos devem ser dispostos de maneira acessível possibilitando que
circule a refrigeração entre as embalagens;
21. A limpeza dos refrigeradores deve ser realizada mensalmente ou conforme
necessidade (POP 023);
22. A validade das vacinas, assim como o controle do estoque, deve ser verificada
quinzenalmente;
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23. Em caso de falta de energia ou pane no sistema de refrigeração: comunicar o


Enfermeiro/Responsável Técnico imediatamente. Manter o equipamento fechado e
monitorar, rigorosamente, a temperatura interna; Se não houver o restabelecimento da
energia, ou quando a temperatura estiver próxima a 7ºC, proceder imediatamente à
transferência das vacinas para caixa térmica com bobinas de gelo reutilizáveis
devidamente ambientados e termômetro; Em caso de pane ou falha no equipamento,
proceder à transferência das vacinas para outro equipamento que esteja em perfeitas
condições e temperatura adequada;
24. Manter o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e autoclave, e fora do
alcance dos raios solares, procurando deixá-lo perfeitamente nivelado e afastado da
parede, pelo menos 20 cm, de modo a permitir a livre circulação do ar no
condensador;
25. Usar tomada ou conexão com a fonte de energia elétrica exclusiva para o refrigerador,
evitando ligá-lo junto com outros equipamentos na mesma tomada, usando “T” ou
benjamim;
26. Usar o refrigerador ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE para conservar
imunobiológicos, não sendo permitindo a guarda de outros produtos, como
medicamentos, material de laboratório, material odontológico, alimentos e bebidas;
27. A Unidade de Saúde deve estar cadastrada junto à distribuidora de energia elétrica
local ENERGISA, onde em casos de corte de energia programado, a mesma deve
proceder a comunicação antecipadamente para a situação.

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Periodicidade Diariamente, Quinzenalmente e Mensalmente


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 016


Versão: 2.0
Título da Atividade: ORGANIZAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA DE USO DIÁRIO
Local da Atividade: Sala de Vacina
Assegurar a garantia da qualidade das vacinas a serem armazenadas
Objetivo e controladas de forma apropriada, permitindo a devida conservação
da potência imunogênica de tais insumos.
Materiais Necessários:
1. Refrigerador e/ou Câmara refrigerada
2. Caixa Térmica (preferencialmente poliuretano com capacidade mínima de 12 litros);
3. Bobinas de gelo reutilizáveis;
4. Termômetro digital de momento, máxima e mínima com cabo extensor;
5. Mapa de controle de temperatura;
3. Caneta Esferográfica
Descrição da Atividade:
1. Realizar a leitura do termômetro do refrigerador, verificando a temperatura do
momento, máximas e mínimas atingidas e, anotar em formulário próprio, após
verificar, resetar o termômetro;
2. Retire as bobinas reutilizáveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada até que
desapareça a “névoa” que normalmente cobre a superfície externa da bobina
congelada;
3. Simultaneamente, coloque sob uma das bobinas o sensor de um termômetro de cabo
extensor, para indicação de quando elas terão alcançado a temperatura mínima de 0ºC;
4. Após o desaparecimento da “névoa” e a confirmação da temperatura
(aproximadamente +1ºC), coloque-as nas laterais internas da caixa térmica;
5. Posicione o sensor do termômetro no centro da caixa, monitorando a temperatura até
atingir o mínimo de +1ºC;
6. Ao atingir +2º C acomode os imunobiológicos no centro da caixa em recipientes
plásticos, para melhor organização e identificação;
7. Monitore continuamente a temperatura da caixa;
8. Troque as bobinas reutilizáveis sempre que isso for necessário;
9. Mantenha a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de
calor;
10. Ao final das atividades diárias retire as vacinas da caixa térmica, identificando nos
frascos multidose a quantidade de doses que podem ser utilizadas no dia seguinte,
observando o prazo de validade após a abertura e guardando-os no refrigerador;
11. Retire as bobinas reutilizáveis da caixa térmica, proceda à sua limpeza e acondicione-
as no evaporador do equipamento de refrigeração ou no freezer;
12. Despreze os frascos de vacinas multidose que ultrapassaram o prazo de validade após
a sua abertura, bem como os frascos com rótulo danificado;
13. Lave e seque cuidadosamente as caixas, mantendo-as abertas até que estejam
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completamente secas;
14. Guarde-as abertas e em local ventilado;
15. As vacinas virais antes de serem desprezadas na caixa coletora de perfurocortante
devem passar por um processo de autoclavagem para serem inativadas e
posteriormente serem descartadas.

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 017


Versão: 2.0
Título da Atividade: REMOÇÃO E RECONSTITUIÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS
Local da Atividade: Sala de Vacina
Garantir melhor utilização dos imunobiológicos durante diluição e
Objetivo
administração.
Materiais necessários:
1. Frascos de imunobiológicos (unidoses e/ou multidoses)
2. Seringas e agulhas apropriadas para cada tipo de imunobiológico (conforme
recomendação do fabricante);
3. Pinça “dente de rato”;
4. Algodão;
5. Caixa coletora de material perfurocortante;
Descrição da Atividade:
Remoção de imunobiológicos acondicionados em ampolas de vidro:
1. Higienize as mãos (POP 005);
2. Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for o caso, acople a seringa à
agulha, mantendo-a protegida;
3. Envolva a ampola em algodão seco;
4. Abra a ampola e coloque-a entre os dedos indicador e médio;
5. Introduza a agulha na ampola;
6. Aspire a dose correspondente;
7. Após a abertura, a solução deve ser mantida no frasco da vacina;
8. A dose deve ser aspirada somente no momento da administração;
9. Nunca deixe seringas preenchidas (previamente preparadas) armazenadas na caixa
térmica de uso diário da sala de vacinação.

Remoção de imunobiológicos acondicionados em frasco-ampola com tampa de


borracha:
1. Higienize as mãos (POP 005);
2. Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for o caso, acople a seringa à
agulha, mantendo-a protegida;
3. Remova a proteção metálica do frasco-ampola que contém o imunobiológico,
utilizando a pinça “dente de rato”;
4. Limpe a tampa de borracha com algodão seco;
5. Introduza a agulha no frasco-ampola;
6. Aspire o líquido correspondente à dose a ser administrada;
7. Coloque a seringa em posição vertical (no nível dos olhos), ajuste a dose com a agulha
ainda conectada ao frasco-ampola e expulse o ar;
8. Mantenha a agulha protegida até o momento da administração.

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Reconstituição de imunobiológicos apresentados sob a forma liofilizada:


1. Higienize as mãos (POP 005);
2. Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for o caso, acople a
seringa à agulha, mantendo-a protegida;
3. Retire a tampa metálica do frasco-ampola contendo o liófilo, utilizando a pinça
“dente de rato”;
4. Limpe a tampa de borracha com algodão seco;
5. Para o liófilo contido em ampolas, proceda conforme o tópico: Remoção de
imunobiológicos acondicionados em ampolas de vidro;
6. Envolva a ampola do diluente em gaze ou algodão seco e abra-a;
7. Coloque a ampola aberta entre os dedos indicador e médio.;
8. Aspire o diluente da ampola e injete-o na parede interna do frasco-ampola ou
ampola contendo o liófilo;
9. É necessário homogeneizar o conteúdo realizando um movimento rotativo do
frasco em sentido único, sem produzir espuma;
10. Aspire a quantidade da solução correspondente à dose a ser administrada;
11. Coloque a seringa em posição vertical (no nível dos olhos), com a agulha
ainda conectada ao frasco-ampola, e expulse o ar;
12. Mantenha a agulha protegida até o momento da administração.

Periodicidade Todos os dias.

70
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Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem


técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
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Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


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Procedimento Operacional Padrão – POP 018


Versão: 2.0
Título da Atividade: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: VIA ORAL - VO
Local da Atividade: Sala de Vacina
Garantir melhor utilização dos imunobiológicos durante diluição e
Objetivo
administração.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Papel toalha;
3. Imunobiológico a ser administrado;
4. Carteira de vacinas conforme idade;
5. Caneta esferográfica;
6. Borracha;
7. Lápis.
Descrição da Atividade:
1. Certificar-se da idade do paciente;
2. Cheque o imunobiológico a ser administrado, assim como o usuário que irá recebê-lo;
3. Orientar o responsável sobre qual vacina será aplicada no momento;
4. Higienizar as mãos (POP 005);
5. Retire a vacina da caixa térmica de uso diário em sala de vacina, verificando o seu
nome, a integridade dos frascos e os aspectos dos volumes. Além disso, certifique-se
do prazo de validade,
6. Separar na bandeja a vacina a ser aplicada;
7. Dirigir-se ao paciente, chamando-o pelo nome;
8. Para administração da vacina Rotavírus:
a. Coloque a criança com o corpo reclinado no colo do (a) responsável;
b. Para vacinar a criança, o vacinador deve se colocar por trás dela, inclinar a cabeça dela
ligeiramente para trás e fazer leve pressão nas bochechas;
c. Introduza o aplicador no canto da boca da criança e administre delicadamente todo o
conteúdo da seringa, aguardando que ela engula toda a vacina;
d. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação ou se a vacina for
administrada fora das faixas etárias preconizadas, não repita a dose. Nestes casos,
considere a dose válida;
e. Despreze o aplicador;
f. Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação;
g. Informe aos pais e/ou aos responsáveis a possibilidade do aparecimento das reações
consideradas mais comuns e que as vacinas, como qualquer outro medicamento,
podem desencadear reações anafiláticas.
9. Para administração da vacina Poliomielite:
a. Para vacinar a criança de colo, o vacinador deve se colocar por trás dela,
inclinar sua cabeça ligeiramente para trás e fazer leve pressão nas bochechas;

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Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

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b. Abra a bisnaga e mantenha sua tampa na mão;


c. Mantenha a bisnaga na posição oblíqua (45º) com o bico conta-gotas para
baixo;
d. Faça uma leve pressão na bisnaga (sempre na posição oblíqua) para pingar a
primeira gota sobre a língua do usuário a ser vacinado;
e. Evite o contato prolongado da bisnaga da vacina com o calor da mão,
utilizando mais de uma bisnaga, alternando-as a cada administração;
f. Coloque a bisnaga na posição vertical (para permitir a formação de uma nova
gota, evitando a saída de ar);
g. Não administre mais de duas gotas;
h. Para não contaminar o bico da bisnaga, evite que o bico tenha contato com a
boca do usuário. Caso isso aconteça, despreze o restante das doses;
i. Espere o usuário engolir a vacina. Se ele cuspir ou regurgitar, repita a dose
imediatamente;
j. Não é necessário fazer intervalo entre a alimentação (inclusive leite materno) e
a administração da vacina;
k. recoloque a bisnaga na caixa térmica até a administração da próxima dose.
10. Após administração recolher todo o material;
11. Desprezar os artigos descartáveis em local apropriado;
12. Lavar a bandeja com água e sabão, secar e guardar em local apropriado;
13. Higienizar novamente as mãos (POP 005);
14. Realizar a anotação na carteira de vacinas, com data, lote e, nome legível, assim
como no sistema G-MUS / PERFIL VACINADOR e aprazar a dose seguinte a
lápis, conforme preconizado pelo calendário básico de vacinação para crianças do
MS.
CUIDADOS:
 É uma técnica segura e não necessita ser estéril;
 Os medicamentos são absorvidos no estomago e intestino.
 Atentar para a perfeita deglutição do medicamento;
 Não é indicada em clientes apresentando náuseas, vômitos, diarréia ou com
disfagia.
 Notificar se ocorrer alguma reação vacinal (POP 022);
 Cumprir todas as orientações de biossegurança e descarte adequado do lixo
conforme PGRSS (POP 011).

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 019


Versão: 2.0
Título da Atividade: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: VIA INTRADÉRMICA – ID
Local da Atividade: Sala de Vacina
Introduzir o imunobiológico na derme, que é a camada superficial da
Objetivo pele. Esta via proporciona uma lenta absorção. O volume máximo a
ser administrado é 0,5ml. BCG, PPD e vacina raiva humana em
esquema de pré-exposição são administradas por esta via.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Vacina a ser aplicada;
3. Algodão;
4. Seringa e agulhas conforme a necessidade;
5. Carteira de vacinas conforme idade;
6. Caneta esferográfica;
7. Coletor de material perfurocortante.
Descrição do Procedimento:
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
1. O volume máximo indicado para administração no tecido intradérmico é de 0,5ml;
2. Em clientes hipersensíveis aos antígenos utilizados em teste alérgico pode-se
desenvolver uma reação anafilática grave, o que requer procedimentos emergenciais
de reanimação;
3. Não massagear o local de aplicação do medicamento. Isto pode causar irritação no
tecido subjacente, podendo comprometer o efeito;
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1. Cheque o imunobiológico a ser administrado, assim como o usuário que irá recebê-lo;
2. Orientar o paciente, ou responsável sobre qual vacina será aplicada no momento,
esclarecendo todas suas dúvidas;
3. Separar na bandeja a vacina a ser aplicada;
4. Escolher o local para administração do medicamento, no caso da BCG na inserção
inferior do deltoide direito;
5. Evite locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões;
6. Higienizar as Mãos (POP 005);
7. Preparar a BCG, conforme especificidade;
8. Posicionar o usuário de maneira confortável e adequada para a realização do
procedimento;
9. Faça a limpeza da pele com algodão seco;
10. Retirar o conjunto de seringa e agulha da embalagem;
11. Distender a pele do local de aplicação, com ajuda dos dedos polegar e indicador;
12. Introduzir 1/3 da agulha na pele, com bisel voltado para cima, em ângulo de 15°, quase
paralelamente à pele;
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Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

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Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

13. Não é necessário aspirar após a introdução da agulha, devido às condições anatômicas
da derme, relacionada a vasos e nervos;
14. Injetar lentamente até formar uma pequena pápula logo abaixo da pele;
15. Retirar a agulha em movimento rápido e único;
16. Observar as reações do usuário;
17. Desprezar o conjunto de seringa e agulha (sem reencapar) na caixa de descarte de
material perfurocortante;
18. Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no lixo
apropriado;
19. Higienizar as Mãos (POP 005);
20. Realizar a anotação na carteira de vacinas, com data, lote, o nome do estabelecimento
de saúde e nome legível;

LOCAIS PARA APLICAÇÃO


 BCG: Inserção Inferior Deltóide Direito;
 PPD: Face anterior do antebraço

CUIDADOS
 Notificar a ocorrência de reação vacinal (POP 022);
 Cumprir todas as orientações de biossegurança e descarte adequado do lixo
conforme PGRSS (POP 011).
Periodicidade Todos os dias.
Responsabilidade Técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por: Enfª.: Priscila Queiroz Mendonça Souto
ESF Parque Santa Cruz/Jardim Marília
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 020


Versão: 2.0
Título da Atividade: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: VIA SUBCUTÂNEA – SC
Local da Atividade: Sala de Vacina
Garantir melhor absorção da vacina pelo organismo, obtendo maior
Objetivo proteção. A vacina é introduzida na hipoderme, o volume máximo a
ser administrado é 1,5 ml.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Vacina a ser aplicada;
3. Algodão;
4. Seringa e agulhas conforme a necessidade;
5. Curativo;
6. Lápis, borracha e caneta esferográfica;
7. Carteira de vacinas conforme idade;
8. Caixa coletora de resíduo perfurocortante.
Descrição da Atividade:
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1. Higienize as mãos (POP 005);
2. Cheque o imunobiológico a ser administrado, bem como o usuário que irá recebê-lo;
3. Prepare a vacina conforme a sua apresentação (POP 017);
4. Escolha o local para a administração da vacina, evitando locais com cicatrizes,
manchas, tatuagens e lesões;
5. Faça a limpeza da pele com algodão seco;
6. Coloque o usuário em posição confortável e segura, evitando acidentes durante o
procedimento. Na vacinação de crianças, solicite ajuda do acompanhante na contenção
para evitar movimentos bruscos;
7. Pince o local da administração com o dedo indicador e o polegar, mantendo a região
firme;
8. Introduza a agulha com bisel para baixo, com rapidez e firmeza, formando um ângulo
de 90º;
9. Injete a solução lentamente;
10. Retire a seringa com a agulha em movimento único e firme;
11. Faça leve compressão no local com algodão seco;
12. Não realize massagem;
13. Coloque o curativo no local da aplicação;
14. Observar as reações do paciente;
15. Recolher todo o material;
16. Desprezar os artigos descartáveis em local apropriado;
17. Não reencapar a agulha, desprezando-a no coletor de resíduo perfurocortante;
18. Lavar a bandeja com água e sabão, secar e guardar em local apropriado;

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SEMSA
Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

19. Higienizar novamente as mãos (POP 005);


20. Realizar a anotação na carteira de vacinas, com data, lote, nome legível e nome do
estabelecimento de saúde, orientar quanto a compressa gelada, aprazar a lápis a data
da próxima vacina conforme preconizado pelo MS para o usuário em questão e
registrar a dose no sistema G-MUS/Perfi Vacinador;
21. Conduzir o usuário até a recepção se despedindo cordialmente.

LOCAIS PARA APLICAÇÃO


 Face superior externa do braço;
 Face anterior e externa da coxa;
 Face anterior do antebraço;
 Região periumbilical.

TIPOS DE VACINA SUBCUTÂNEA: Tetra Viral, Tríplice Viral, Varicela, Febre Amarela.
CUIDADOS
 Notificar se houver reação vacinal (POP 022);
 Cumprir todas as orientações de biossegurança e descarte adequado do lixo
conforme PGRSS (POP 011).

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por: Enfª.: Priscila Queiroz Mendonça Souto
ESF Parque Santa Cruz/Jardim Marília
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 021


Versão: 2.0
Título da Atividade: VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA INTRAMUSCULAR – IM
Local da Atividade: Sala de Vacina
Garantir melhor absorção da vacina pelo organismo, obtendo maior
Objetivo proteção. A vacina é introduzida no tecido muscular, sendo
apropriado para a administração o volume máximo de 5ml.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Vacina a ser aplicada;
3. Algodão;
4. Seringa e agulhas conforme a necessidade;
5. Curativo;
6. Carteira de vacinas conforme idade;
7. Lápis, Borracha e caneta esferográfica.
Descrição da Atividade:
As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes
dos grandes nervos e de vasos sanguíneos.
A quantidade de imunobiológicos disponíveis atualmente muitas vezes torna necessária a
utilização da mesma região muscular para a administração concomitante de duas vacinas.

Procedimentos gerais para a administração:


1. Higienize as mãos (POP 005);
2. Cheque o imunobiológico a ser administrado, bem como o usuário que irá recebê-lo;
3. Prepare a vacina conforme a sua apresentação (POP 017);
4. Coloque o usuário sentado ou em posição de decúbito dorsal ou decúbito lateral. Na
vacinação de crianças, solicite a ajuda do acompanhante na contenção para evitar
movimentos bruscos;
5. Faça a limpeza da pele com algodão seco;
6. Introduza a agulha em ângulo reto (90º) e aspire o local. Se houver retorno venoso,
despreze a dose (bem como a seringa e agulha utilizadas) e prepare uma nova dose. O
ângulo de introdução da agulha pode ser ajustado conforme a massa muscular do
usuário a ser vacinado;
7. Injete o imunobiológico lentamente;
8. Retire a agulha em movimento único e firme;
9. Faça leve compressão no local com algodão seco;
10. Coloque o curativo no local da aplicação;
11. Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação;
12. Despreze a seringa e a agulha utilizadas (sem reencapar) na caixa coletora de material
perfurocortante;
13. Higienize as mãos novamente (POP 005).
Procedimentos específicos para a administração na região vasto lateral da coxa:
1. Higienize as mãos (POP 005);
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2. Coloque o usuário em decúbito dorsal ou decúbito lateral ou sentado,


mantendo-o em posição confortável e segura, evitando acidentes durante o
procedimento;
3. Na vacinação de criança, coloque-a no colo do acompanhante com a
perna fletida (dobrada) e solicite ajuda na contenção para evitar movimentos bruscos;
4. Localize o terço médio da face externa da coxa;
5. Faça a limpeza da pele com algodão seco;
6. Introduza a agulha em ângulo reto (90º) e aspire o local. O ângulo de
introdução da agulha pode ser ajustado conforme a massa muscular do usuário a ser
vacinado;
7. Injete o imunobiológico lentamente;
8. Retire a agulha em movimento único e firme;
9. Faça leve compressão no local com algodão seco;
10. Coloque o curativo no local da aplicação;
11. Observe a ocorrência de eventos adversos imediatos;
12. Despreze a seringa e a agulha utilizadas (sem reencapar) na caixa coletora de
material perfurocortante;
13. Higienize as mãos novamente (POP 005);
14. O músculo vasto lateral da coxa, devido à sua grande massa muscular, é o
local recomendado para a administração simultânea de duas vacinas,
principalmente em crianças menores de 2 anos de idade.
Procedimentos específicos para a administração na região deltóidea:
1. Higienize as mãos (POP 005);
2. Coloque o usuário sentado em decúbito lateral ou de pé, mantendo-o em
posição confortável e segura, evitando acidentes durante o procedimento;
3. Na vacinação de criança, coloque-a no colo da mãe ou do responsável com o
braço fletido e solicite ajuda na contenção para evitar movimentos bruscos;
4. Caso a criança esteja em aleitamento materno, oriente a mãe para amamentá-
la durante a vacinação, para maior relaxamento da criança e redução da agitação;
5. Localize o músculo deltóide e trace um triângulo imaginário com a base
voltada para cima;
6. Introduza a agulha no centro do triângulo imaginário em ângulo reto (90º),
conforme procedimentos gerais. Se houver retorno venoso, despreze a dose (bem
como a seringa e a agulha utilizadas) e prepare uma nova dose;
7. Injete o imunobiológico lentamente;
8. Retire a agulha em movimento único e firme;
9. Faça leve compressão no local com algodão seco;
10. Observe a ocorrência de eventos adversos imediatos;
11. Coloque o curativo no local da aplicação;
12. Despreze a seringa e a agulha utilizadas (sem reencapar) na caixa coletora de
material perfuro cortante;
13. Higienize as mãos novamente (POP 005).
Procedimentos específicos para a administração de imunobiológicos na região
dorso glútea:

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A região dorso glútea é utilizada para a administração de alguns tipos de soro, como
o antirrábico e antitetânico.

1. Higienize as mãos (POP 005);


2. Coloque a pessoa em decúbito ventral ou em decúbito lateral, com os pés
voltados para dentro, para um bom relaxamento, mantendo-a em posição confortável e
segura, evitando acidentes durante o procedimento;
3. Na vacinação de criança, coloque-a no colo da mãe ou do responsável com o
glúteo voltado para cima, fazendo leve contenção das pernas. Solicite ajuda do
acompanhante na contenção para evitar movimentos bruscos;
4. Localize o músculo grande glúteo e trace uma cruz imaginária;
5. Introduza a agulha em ângulo reto (90º) no quadrante superior externo da
cruz imaginária e aspire o local. Se houver retorno venoso, despreze a dose (bem como
a seringa e a agulha utilizadas) e prepare uma nova dose;
6. Injete o imunobiológico lentamente;
7. Retire a agulha em movimento único e firme;
8. Faça leve compressão no local com algodão seco;
9. Coloque o curativo no local da aplicação;
10. Observe a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação;
11. Despreze a seringa e a agulha utilizadas (sem reencapar) na caixa coletora de
material perfurocortante;
12. Higienize as mãos novamente (POP 005).

LOCAIS DE APLICAÇÃO
Região da face antero-lateral da coxa: Traçar um retângulo delimitado pela linha
média na anterior da coxa, na frente da perna e na linha média lateral da coxa do lado
da perna, 12-15 cm do grande trocânter do fêmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa
faixa de 7-10 cm de largura sinalizada na cor verde na imagem.

Forma de contenção: no caso de ser criança sentá-la no colo do responsável, com as pernas
voltadas para baixo, podendo deixá-las entre as pernas do responsável, pedir que alguém
auxilie a segurar firmemente na região do quadril e do joelho.

Região deltóide: respeita-se a distância aproximada de 3 a 5 cm abaixo do acrômio e


inferiormente de 3 a 3,5cm da margem inferior do deltóide. Visto que a massa
muscular é pequena, não deve ultrapassar 3 ml, e usada somente quando se necessita
fazer rodízio devido o grande número de aplicações.

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Forma de contenção: Orientar o paciente adulto a posicionar-se lateralmente. No caso


de ser criança pedir que o responsável posicione a criança de frente para ele e segure-o
como se estivesse dando-lhe um abraço, firmando o braço a ser aplicado a vacina.

Região ventro-glutea (Hochstetter): Localizar com a falange distal do dedo


indicador a espinha ilíaca ântero-superior direita; estender o dedo médio ao longo da
crista ilíaca; espalmar a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o
indicador em triângulo, a seguir, no centro da área limitada pelos dois dedos abertos
em V se encontra o ponto de inserção.

Forma de contenção: Orientar o paciente adulto a posicionar-se de lado com a roupa


afrouxada. No caso de ser criança posicionar em decúbito lateral com os joelhos
flexionados, solicite que uma técnica de enfermagem auxilie segurando firmemente na
região do tórax e pernas do lado a ser aplicado a vacina.
A área ventroglútea é uma região anatômica alternativa para a administração de
imunobiológicos por via intramuscular, devendo ser utilizada por profissionais
capacitados.

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Região dorso-glutea: não é aconselhável esta via de administração para vacinas,


deverá haver critério para utilização desta técnica, traçando-se um eixo horizontal com
origem na saliência de região sacra e outro vertical, originando-se na tuberosidade
isquiática, a injeção deveria ser aplicada no quadrante látero-superior externo.

Forma de contenção: Orientar o paciente adulto a posicionar-se de costas com a


roupa afrouxada. No caso de ser criança posicionar em decúbito ventral com as pernas
para baixo entre as pernas do responsável, solicite auxilio se necessário, segurando
firmemente na região do tórax e perna do lado a ser aplicado a vacina.

TIPOS DE VACINA INTRAMUSCULAR:


Hepatite B, Pentavalente, Tríplice bacteriana (DTP), Dupla adulto (dT), HPV
Quadrivalente, Pneumocócicas (P10, P13 ou P23), Meningocócica tipo C ou ACWY,
Influenza, Covid-19, VIP, Hepatite A, DTPa,

CUIDADOS:
1. Em crianças até os dois anos de idade, ou até começar a caminhar, realizar a vacina
intramuscular na região antero-lateral da coxa;
2. A região glútea deverá ser usada apenas como última opção, quando, por exemplo,
paciente muito magro ou com alguma incapacidade permanente ou temporária das
demais áreas anatômicas;
3. Notificar Reações Adversas Pós Vacinação (POP 022);
4. Cumprir todas as orientações de biossegurança e descarte adequado dos resíduos
conforme PGRSS (POP 011).

Peculiaridades sobre a administração de duas vacinas na mesma região


muscular (vasto lateral):
1. Os locais das injeções devem ser sobre o eixo da coxa, separados por pelo menos 2,5 cm
de distância;
2. Registre na caderneta de vacinação o lado direito (D) ou esquerdo (E) do respectivo
membro em que as vacinas foram administradas, a fim de identificar a ocorrência de evento
adverso local e associá-lo com a respectiva vacina;
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3. A administração de múltiplas vacinas em um mesmo músculo não reduz o seu poder


imunogênico nem aumenta a frequência e a gravidade dos eventos adversos;
4. Deve-se aproveitar a mesma visita ao serviço de vacinação e vacinar o usuário conforme
esquema preconizado para os grupos e/ou a faixa etária, oferecendo proteção contra as
doenças imunopreveníveis e minimizando as oportunidades perdidas de vacinação;
5. No adulto, deve-se evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se
os imunobiológicos forem administrados por diferentes vias (uma subcutânea e outra
intramuscular, por exemplo);
Os procedimentos para a administração de imunobiológicos por via intramuscular seguem
basicamente os mesmos passos, independentemente da região anatômica escolhida
Periodicidade Todos os dias.
Responsabilidade Técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


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Procedimento Operacional Padrão – POP 022


Versão: 2.0
Título da Atividade: NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-
VACINAÇÃO
Local da Atividade: Sala de Vacina / Consultório de Enfermagem
Identificar qualquer ocorrência médica indesejada
Objetivo após a vacinação que possui, ou não, relação com o
uso de uma vacina ou outro imunobiológico.
Materiais necessários:
1. Formulário próprio de investigação/notificação (ANEXO II);
2. Caneta e carimbo;
3. Telefone ou e-mail.
Descrição da Atividade:
1. A Unidade de Saúde deverá identificar investigar e notificar à Coordenação de
Imunizações e/ou ao Serviço de Vigilância de referência do município;
2. Unidades notificadoras: são as Unidades Básicas de Saúde/salas de vacinação,
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), prontos-socorros e hospitais. No entanto
qualquer unidade de saúde pública ou privada deve notificar a ocorrência de um
EAPV;
3. Após a identificação de um evento, a notificação deve ser iniciada prontamente, com o
preenchimento do formulário próprio a ser encaminhado à Vigilância
Epidemiológica ou à Coordenação de Imunizações local ou municipal, que o
encaminhará às Coordenações Regionais e estas às Coordenações Estaduais; nos
locais com acesso à internet, realizar a notificação no sistema SIEAPV on-line,
mediante login e perfil de acesso;
4. No preenchimento do Formulário TODAS as informações pertinentes ao caso devem
ser anotadas (ANEXO II) e encaminhar aos cuidados da Vigilância Epidemiológica da
SEMSA;
5. Orientar os vacinados, familiares e/ou responsáveis;
6. Adotar as condutas clínicas pertinentes;
7. Consolidar e analisar os casos notificados;
8. Acompanhar o caso até a alta do mesmo.

Informações adicionais estão disponíveis no Manual de EAPV.


Periodicidade Mediante qualquer EAPV
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Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem


Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 023


Versão: 2.0
Título da Atividade: HIGIENIZAÇÃO DO REFRIGERADOR DESTINADO PARA O
ARMAZENAMENTO DE VACINAS E INSULINAS
Local da Atividade: Sala de Vacina
Objetivo Manter as condições ideais de conservação dos imunobiológicos e
Insulinas
Materiais necessários:
1. Água corrente;
2. Panos de limpeza;
3. Baldes;
4. Detergente neutro;
5. Luvas;
6. Caixas térmicas com bobinas de gelo reciclável.
Descrição da Atividade:
Limpeza do refrigerador doméstico:
A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do
congelador atingir 0,5 cm.

Antes de proceder à limpeza, adote as seguintes providências:

1. Prepare as caixas térmicas para acondicionar os imunobiológicos que estão no


refrigerador (POP 016);
2. Espere o tempo necessário (mais ou menos 30 minutos) até que o ambiente interno da
caixa térmica esteja na temperatura recomendada, ou seja, entre +2ºC a +8ºC (o ideal é
+5ºC);
3. Transfira os imunobiológicos para a caixa térmica após a ambientação, vedando-a com
fita adesiva larga.

Depois de remanejar os imunobiológicos para a caixa térmica, proceda à limpeza do


refrigerador, adotando os seguintes procedimentos:

1. Registre no formulário de controle de temperatura o horário de desligamento do


refrigerador (ANEXO III);
2. Desligue a tomada e abra as portas do refrigerador e do congelador;
3. Espere até que todo o gelo aderido se desprenda das paredes do congelador sem
utilizar faca ou outro objeto pontiagudo para a remoção do gelo;
4. Não mexa no termostato para não alterar o padrão de temperatura;
5. Limpe as áreas externa e interna do refrigerador usando um pano umedecido em

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solução de água com sabão neutro ou sabão de coco;


6. Não jogue água no interior do refrigerador;
7. Limpe a parte posterior do refrigerador (grade e motor) com pano umedecido e
enxugue-a com pano seco;
8. Enxugue as áreas externa e interna com um pano limpo e seco.

Depois de limpar o refrigerador, arrume o equipamento procedendo da seguinte forma:

1. Ligue o refrigerador;
2. recoloque o termômetro, as garrafas com água e corante e as bobinas reutilizáveis;
3. Mantenha as portas fechadas por um período de uma a duas horas;
4. Verifique, após esse período, se a temperatura interna está entre +2ºC e +8ºC (o ideal é
+5ºC).
5. Recoloque os imunobiológicos nos lugares indicados.

Limpeza da câmara refrigerada:

1. As superfícies internas da câmara refrigerada devem ser limpas mensalmente ou


conforme o uso, segundo orientação do fabricante;
2. Antes da realização deste procedimento, remaneje os imunobiológicos para as caixas
térmicas já climatizadas vedando-as com fita adesiva larga e monitorando a
temperatura para que permaneça dentro dos padrões recomendados (+2 a +8ºC);

CUIDADOS:
 Não fazer a limpeza às sextas-feiras e vésperas de feriados prolongados e/ou
final de jornada de trabalho.
 Realizar o teste do alarme após a limpeza (antes de realocar os
imunobiológicos) para verificar se em caso de queda de energia ou alteração na
temperatura a refrigeradora irá disparar o alarme telefônico caso seja câmara
refrigerada.

Periodicidade Quinzenalmente
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


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Procedimento Operacional Padrão – POP 024


Versão: 2.0
Título da Atividade: HIGIENIZAÇÃO DO AR CONDICIONADO
Local de Atividade: Todas as Salas que contenha o aparelho de Ar Condicionado
Prevenção de transmissão de infecção cruzada e redução das taxas
Objetivo
de infecção hospitalar.
Materiais necessários:
1. Água corrente;
2. EPIs ( máscara, luvas de Borracha)
3. Panos de limpeza;
4. Baldes - 2
5. Detergente neutro líquido;
6. Luvas.
Descrição da Atividade:
1. Usar EPI;
2. Desligar o aparelho de ar condicionado da tomada;
3. Retirar a tampa externa do aparelho;
4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução de detergente e torcer;
6. Limpar a parte externa do aparelho com pano;
7. Passar o outro pano com água limpa na tampa externa do aparelho e remover toda a
solução detergente;
8. Secar com pano limpo;
9. Retirar o filtro do aparelho;
10. Proceder a limpeza do filtro conforme orientação do fabricante;
11. Recolocar o filtro no aparelho e a tampa externa do aparelho;
12. Ligar o aparelho de ar condicionado na tomada;
13. Limpar o material de trabalho e guardar em local próprio;
14. Higienizar as mãos (POP 005).
Periodicidade Quinzenalmente
Responsabilidade Auxiliar de Serviços Gerais, Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em
técnica Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 025


Versão: 2.0
Título da Atividade: SOLICITAÇÃO MENSAL DE VACINAS
Local da Atividade: Sala de Vacina
Adquirir mensalmente os imunobiológicos necessários para atender
Objetivo
a população
Descrição da Atividade:
1. Analisar quantidade de imunobiológicos em estoque, e considerando a média mensal
de utilização, a meta mensal de crianças menores de 01 ano a serem vacinadas e a
programação de ações extra muro planejadas o Enfermeiro deve quantificar as doses
necessárias para as atividades do mês subsequente;
2. No SIES – Sistema de Informação de Insumos Estratégicos realizar o pedido mensal
utilizando login e senha até o dia 20 de cada mês;
3. A unidade de saúde solicita via SIES as doses para a Secretaria Municipal de Saúde
que após consolidação dos pedidos das unidades solicita ao Escritório Regional de
Saúde;
4. Observar a data de validade dos imunobiológicos em estoque e solicitar reposição se
necessário;
5. Se necessário em situações extra-rotina entrar em contato com Enfermeira responsável
pela Rede de Frio do município para solicitação junto ao Escritório Regional de Saúde
das doses extras, entretanto sempre se programar mensalmente.
Periodicidade: Mensalmente
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica:
Supervisão: Enfermeiro
Elaborado por:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 026


Versão: 2.0
Título da Atividade: RECEBIMENTO DE VACINAS
Local da Atividade: Sala de Vacina
Receber os imunobiológicos de forma adequada a fim de garantir a
Objetivo qualidade e estabilidade dos produtos, com a certeza que esteja na
temperatura adequada (de 2 a 8ºC).
Materiais necessários:
1. Termômetro digital com cabo extensor;
2. Termômetro digital infravermelho;
3. Caixas térmicas com bobinas de gelo reciclável;
4. Tesoura;
5. Nota de transferência de vacinas;
6. Caneta e carimbo.
Descrição da Atividade:
1. Conduzir o saco com os imunobiológicos até ao refrigerador apropriado na sala de
vacina;
2. Lavar as mãos (POP 005) e reunir todos os materiais necessários;
3. Abrir o saco com os imunobiológicos e com o termômetro digital infravermelho apontar
na direção das vacinas e anotar a temperatura que o termômetro informar para no
momento da entrada da nota correspondente no SIES, relatar a temperatura em qual os
imunobiológicos foram transportados e recebidos;
4. Acondicionar o saco com os imunobiológicos dentro de uma caixa climatizada com
bobinas de gelo reciclável com a temperatura ideal de +5ºC, conferindo as vacinas, lotes,
validade, quantidades com a nota de transferência, após conferencia guardar os
imunobiológicos no refrigerador específico;
5. Proceder a assinatura da nota de transferência;
6. Organizar as vacinas de acordo com a data de validade – as que possuem validade mais
próxima sempre na frente;
7. Arquivar a nota no local apropriado;
8. Realizar a limpeza das bobinas de gelo reciclável e organizá-los no congelador para
posterior utilização, a caixa deverá ser limpa e guardada;
9. Lavar as mãos (POP 005) e organizar a sala de vacina.
10. Em caso de avaliação de temperatura inadequada, avisar imediatamente a Enfermeira e
a mesma comunicará a Enfermeira responsável pela Rede de Frio do Município;
11. Aguardar orientações sobre como proceder em relação aos imunobiológicos recebidos
fora da temperatura adequada.
Periodicidade Mensal ou conforme demanda
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
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Supervisão Enfermeiro da unidade


Elaborado
por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2023
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 027


Versão: 2.0
Título da Atividade: IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA
Local da Atividade: Sala de vacina
Quando houver suspeita ou constatação de que um determinado
Objetivo imunobiológico foi submetido a condições que provoquem
desvio na sua qualidade.
Materiais necessários:
1. Termômetro digital infravermelho;
2. Formulário Imunobiológico Sob Suspeita (ANEXO IV);
3. Caneta e carimbo.
Descrição da Atividade:
Sempre que houver suspeita ou constatação de que um determinado imunobiológico
foi submetido a condições de temperatura que provoquem desvio na sua qualidade (por
exemplo: acondicionado ou mantido fora dos padrões de temperatura preconizados), o
trabalhador da sala de vacinação deve comunicar imediatamente a ocorrência ao/a
Enfermeiro(a) responsável da unidade.
1. Identificar, separar e armazenar o produto em condições adequadas (POP 015);
2. O imunobiológico sob suspeita permanece IDENTIFICADO nas mesmas condições
dos outros imunobiológicos;
3. Preencher o formulário de Imunobiológicos Sob Suspeita (ANEXO IV) com todas as
informações solicitadas inclusive: lote, data de validade, apresentação, quantidade,
data de recebimento etc.
4. Relatar no referido formulário o histórico do fato acontecido com especial atenção as
temperaturas verificadas e o tempo provável de exposição que os imunobiológicos
estiveram em temperatura inadequada;
5. Anexar a cópia dos três últimos controles de temperatura da geladeira;
6. Encaminhar o Formulário para a Enfermeira Responsável pela Rede de Frio;
7. A Coordenação encaminhará ao Escritório Regional de Saúde que encaminhará para
análise e parecer da Gerência de imunização Estadual;
8. Aguardar parecer para devidas providências.

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Periodicidade Sempre que necessário


Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

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Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 028


Versão: 2.0
Título da Atividade: VACINAÇÃO EXTRAMURO
Local da Atividade: Sala de Vacina, Domicílio, Locais estabelecidos pela ESF ou
SEMSA
Contribuir para a erradicação ou eliminação das doenças através
da vacinação sistemática da população de risco promovendo
Objetivo
proteção coletiva, com o intuito de interromper a cadeia de
transmissão de doenças disponibilizando acesso aos municípios
ou regiões mais afastadas.
Materiais necessários:
1. Caixa térmica retangular com a capacidade de acordo com a quantidade de vacinas
a serem utilizadas;
2. Vacina a ser utilizada;
3. Bobinas de gelo reutilizáveis ambientados;
4. Termômetro digital com cabo extensor;
5. Seringas de acordo com as vacinas a serem administradas;
6. Agulhas de acordo com as vacinas a serem administradas;
7. Algodão;
8. Álcool 70%;
9. Álcool gel;
10. Curativo;
11. Caixa coletora de perfurocortante;
12. Saco de lixo branco leitoso e Saco de lixo preto;
13. Papel toalha;
14. Carteiras de vacinação;
15. Carimbo, Canetas, lápis, borracha, apontador;
16. Formulários para registro de aplicação;
17. Carro para locomoção;
18. Local pré-estabelecido.
Descrição da Atividade:

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1. Organizar previamente com a equipe a ação, incluindo mobilização de todos os


profissionais envolvidos, equipe da secretaria municipal e mobilização social na
comunidade onde acontecerá o evento;
2. Avaliar a quantidade de vacina a ser utilizada, a fim de reservar a caixa térmica
adequada e a quantidade de bobinas de gelo reutilizáveis necessário;
3. As bobinas de gelo reutilizáveis devem sempre ser ambientadas antes da montagem
da caixa térmica;
4. Organizar data, horário e local para a realização da vacinação extramuro;
5. Avaliar o ambiente reservado para o procedimento, a fim de que tenha condições de
higiene necessária para esta atividade, com pia, água corrente e sabonete líquido para

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higienização das mãos, assim como bancada adequada para organização dos materiais
a serem utilizados no procedimento;
6. Se necessário mudança de data e/ou horário comunicar a Enfermeira com no mínimo
24 horas de antecedência quando em outra região do município;
7. Colocar a quantidade necessária de bobinas de gelo reutilizáveis para ambientar;
8. Dispor as bobinas ambientadas no fundo e nas laterais da caixa térmica, monitorando a
temperatura até atingir no mínimo +1ºC;
9. Organizar as vacinas no interior da caixa de maneira segura para que não fiquem soltas
nem sofram impactos mecânicos durante o deslocamento;
10. Posicione o sensor do termômetro no centro da carga organizada, garantindo a
medição de temperatura precisa das vacinas (de +2ºC a +8ºC);
11. Dispor de mais bobinas ambientadas cobrindo as vacinas;
12. Lacrar a caixa com fita adesiva até o momento da aplicação das vacinas;
13. Monitorar a temperatura durante todo o deslocamento;
14. Ao chegar ao local dispor a caixa e os materiais sobre a bancada;
15. Higienizar as mãos (POP 005), o ambiente e bancada para que as vacinas sejam
manipuladas sobre este durante o procedimento a fim de manter um ambiente limpo;
16. Antes do procedimento de vacinação proceder conforme orientações deste POP;
17. Registrar a vacina realizada na carteira de vacinação constando a data, lote da vacina,
local, dose realizada e nome e registro do vacinador. Se tiver demais doses aprazar a
lápis orientar e entregar a mesma ao usuário.
18. Proceder da mesma forma no livro de registro no qual deve conter o nome do
vacinado, data, o lote, a dose realizada, cartão do SUS, nome da mãe, para lançar no
sistema G-MUS/ Perfil Vacinador;
19. Descartar os resíduos gerados (POP 011);
20. Armazenar os imunobiológicos nos respectivos lugares, assim como os demais
materiais utilizados;
21. Após a desmontagem da caixa térmica realizar a higienização da caixa e das bobinas
de gelo reutilizáveis, sendo que elas devem ser repostas no freezer se estiverem
intactos (sem rachaduras ou vazamentos);
22. Higienizar as mãos (POP 005);
23. Manter o ambiente limpo e organizado.
Periodicidade Sempre que necessário
Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


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Procedimento Operacional Padrão – POP 029


Versão: 2.0
Título da Atividade: EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE - IMUNIZAÇÃO
Local da Atividade: Sala de Reunião
Educação em saúde são ações transmitidas aos indivíduos com
Objetivo intuito de elevar a sua qualidade de vida e consequentemente de
saúde.
Descrição da Atividade:
1. As atividades da sala de vacinação são desenvolvidas pela equipe de enfermagem
treinada e capacitada para os procedimentos de manuseio, conservação, preparo e
administração, registro e descarte dos resíduos resultantes das ações de vacinação;
2. A equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e pelo técnico ou auxiliar em
enfermagem, sendo ideal a presença de dois vacinadores para cada turno de trabalho;
3. O tamanho da equipe depende do porte do serviço de saúde, bem como do tamanho da
população do território sob sua responsabilidade. Tal dimensionamento também pode
ser definido com base na previsão de que um vacinador pode administrar com
segurança cerca de 30 doses de vacinas injetáveis ou 90 doses de vacinas
administradas pela via oral por hora de trabalho;
4. A equipe de vacinação participa ainda da compreensão da situação epidemiológica da
área de abrangência na qual o serviço de vacinação está inserido, para o
estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática,
quando necessário;
5. O enfermeiro é responsável pela supervisão ou pelo monitoramento do trabalho
desenvolvido na sala de vacinação e pelo processo de educação permanente da equipe;
6. A equipe de vacinação deve periodicamente realizar atualização sobre o calendário
nacional de vacinação, assim como Notas e Informes Técnicos relacionados as ações
de imunização disponibilizados pelo Ministério da Saúde;
7. Todos os manuais, Informes e Notas Técnicas devem estar disponíveis em local de
fácil acesso aos profissionais que atuam na sala de vacina.
Periodicidade Mensalmente
Responsabilidade Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 030


Versão: 2.0
Título da Atividade: CUIDADO APÓS ADMINISTRAÇÃO DO IMUNOBIOLÓGICO e
ATENDIMENTO EMERGENCIAL SE NECESSÁRIO
Local da Atividade: Sala de Vacina, Domicílio, Sala de Procedimento, Sala de
triagem/Acolhimento, Consultório de Enfermagem e Consultório
Médico.
Objetivo Prestar atendimento de emergência ao usuário caso necessário.
Descrição da Atividade:
1. Logo após a administração de qualquer imunobiológico observar atentamente o
usuário, investigando sinais de anormalidade tais como: suor, palidez, dilatação ou
contração da pupila, agitação, dispneia, sincope, entre outros;
2. Em caso de qualquer anormalidade verificar sinais vitais do usuário e comunicar o
médico sobre os sinais e sintomas pós-vacinal do paciente;
3. Mantenha as vias aéreas desobstruídas;
4. Posicionar o usuário de maneira confortável, sentado ou deitado na maca;
5. Repetir a verificação dos sinais vitais a cada 5-10 minutos;
6. Caso o usuário não estabilize suas funções normais avaliar a necessidade de
encaminhá-lo ao pronto atendimento;
7. Caso o usuário estabilize os sinais vitais encaminhá-lo para casa, com a orientação de
procurar o serviço médico especializado caso não se sinta bem e realizar o contato pós
vacinal.
8. Orientar o usuário e/ou acompanhante sobre os possíveis sinais clínicos de eventos
adversos;
9. Realizar o preenchimento da Ficha de Notificação de evento adverso pós-vacinal
(ANEXO II);
10. Acompanhar o caso e realizar alta do caso posteriormente.
Periodicidade Diariamente
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 031


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA A
Local da Atividade: Sala de Vacina, Sala de Triagem/Acolhimento, Sala de
procedimento
Fornecer suplementação profilática de vitamina A para crianças de 6
Objetivo
a 59 meses.
Materiais necessários:
1. Algodão;
2. Álcool a 70%;
3. Caneta;
4. Caderneta da criança;
5. Tesoura;
6. Mapa diário de administração de vitamina A;
7. Vitamina A de 100.000 UI ou 200.000 UI.
Descrição da Atividade:
1. Acolher a criança e/ou acompanhante se apresentando e explicando o procedimento;
2. Higienize as mãos (POP 005);
3. Avaliar a caderneta da criança;
4. Verificar as condições do frasco, a data de validade e do rótulo para confirmar a dose
de vitamina A contida em cada cápsula (100.000 UI ou 200.000 UI);
5. Administrar a Vitamina A de 100.000 UI em crianças entre 6 meses e 11 meses e
29 dias;
6. Administrar Vitamina A de 200.000 UI em crianças de 12 meses à 4 anos e 11
meses e 29 dias;

7. Cortar a bisnaga da vitamina com tesoura limpa e utilizada somente para esse fim;
8. Pedir à criança para abrir a boca ou solicitar que o acompanhante da criança estenda a
cabeça da mesma. Segurar o queixo da criança e suspender levemente, apertando com
a outra mão os lados da cápsula até derramar todo o conteúdo;
9. Certificar que a criança deglutiu todo o conteúdo;
10. Descartar as cápsulas usadas em lixo apropriado;
11. Registrar o procedimento na caderneta da criança e no mapa diário de administração
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de vitamina (ANEXO XII);


12. Agendar retorno para 6 meses, se indicado;
13. Organizar o material armazenando a Vitamina A em local fresco e arejado, sem
exposição solar;
14. Realizar limpeza da tesoura com algodão ou gaze embebidos em álcool 70°;
15. Higienizar as mãos (POP 005);
16. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção e o procedimento detalhadamente;
17. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Observações:
 Caso a criança apresente vômitos ou cuspa o conteúdo em até 2 horas após o
 procedimento, repetir a administração da Vitamina A;
 Efeitos colaterais para as dosagens recomendadas não são comuns, mas é possível que
a criança coma menos durante o dia da administração, vomite ou sinta dor de cabeça.
Avise à mãe e/ou responsável que isso é normal, que os sintomas passarão e que não é
preciso nenhum tratamento específico.
 Em caso de superdosagem pode ocorrer hepatotoxicidade, cefaléia, náusea, tontura,
sonolência, irritabilidade, delírio, vômitos, diarreia e eritema cutâneo.
 Se a criança estiver fazendo uso de polivitamínico ou suplemento isolado de Vitamina
A, não administrar a vitamina A

Periodicidade Diariamente
Responsabilidade Enfermeiro, Técnico de Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS E
AFERIÇÃO DOS SINAIS
VITAIS

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Procedimento Operacional Padrão – POP 032


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DO PESO
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento e Domicílio.
Objetivo Descrever os procedimentos comumente utilizados para a
correta tomada das medidas antropométricas relacionada a
aferição do peso do usuário independente de qual faixa
etária se encontra e se gestante.
Materiais necessários:
1. Balança pediátrica ou “tipo-bebê”, utilizada para crianças menores de 2 anos ou com
até 16 kg; pode ser mecânica ou eletrônica (digital);
2. Balança plataforma: pesa crianças maiores de 2 anos, adolescentes, adultos, idosos,
gestantes e nutrizes; pode ser mecânica ou eletrônica(digital) ou;
3. Balança digital 150kg reforçada.

Balança Pediátrica Digital Balança Pediátrica Mecânica

Balança Plataforma Mecânica Balança Digital reforçada de Vidro


Descrição da Atividade:

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AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS:

As crianças menores de 2 anos devem ser pesadas sempre completamente despidas e


na presença da mãe ou do responsável, pois estes devem auxiliar na retirada da roupa da
criança e na tomada da medida. Lembre-se que uma fralda molhada pode representar até 20%
do peso de uma criança.
A balança pediátrica ou “tipo bebê” é o equipamento apropriado para crianças
menores de 2 anos que ainda não ficam de pé com segurança. É preciso ter muito cuidado

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para pesar crianças pequenas, a fim de se evitar acidentes.

Se for utilizar balança pediátrica digital:


1. Certifique-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme.
Forre o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes de zerar a balança
para evitar erros na pesagem.
2. A balança deve estar ligada antes de a criança ser colocada sobre o equipamento.
Esperar que a balança chegue ao zero.
3. Verificar se a balança está tarada, caso contrário, apertar o botão Zero e esperar zerar
no demonstrador digital;
4. Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável.
5. Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o peso
igualmente. Mantenha a criança parada o máximo possível nessa posição. Orientar a
mãe ou responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança, nem no equipamento.
6. Aguardar que o valor do peso esteja fixado no visor e realizar a leitura;
7. Retirar a criança e vesti-la novamente;
8. Anotar o peso no GMUS/Prontuário eletrônico da mesma;
9. Jogar o papel toalha no lixeiro comum e higienizar a balança com um pano seco e
Álcool a 70%;
10. Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.

Se for utilizar balança pediátrica mecânica:


1. Certifique-se de que a balança está apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme.
Forre o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes de calibrar a
balança para evitar erros na pesagem;
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Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma
linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador;
2. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;
3. Após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser travada;
4. Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável;
5. Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o peso
igualmente. Destravar a balança, mantendo a criança parada o máximo possível nessa
posição. Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança,
nem no equipamento.
6. Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos;
7. Depois mover o cursor menor para marcar os gramas;

8. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;


9. Travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom
funcionamento do equipamento;
10. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da escala
para visualizar melhor os valores apontados pelos cursores;
11. Anotar o peso no GMUS/Prontuário eletrônico da mesma;
12. Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica e vesti-la
novamente;
13. Jogar o papel toalha no lixeiro comum e higienizar a balança com um pano seco e

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Álcool a 70%;
14. Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.

AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MAIORES DE 2 ANOS, ADOLESCENTES E


ADULTOS
As crianças maiores de 2 anos devem ser pesadas descalças e com roupas bem leves.
Idealmente, devem usar apenas calcinha, short ou cueca, na presença da mãe ou do
responsável.
Os adultos e adolescentes devem ser pesados descalços e usando roupas leves. Devem
ser orientados a retirarem objetos pesados tais como chaves, cintos, óculos, telefones celulares
e quaisquer outros objetos que possam interferir no peso total.

Se for utilizar balança digital reforçada de vidro:


1. Verificar se a balança está zerada;
2. Pedir para que a criança, adolescente ou adulto suba na plataforma para ser pesado;
3. Posicionar o indivíduo descalço, com o mínimo de roupa possível, no centro do
equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo.
Mantê-lo parado nessa posição;
4. Realizar a leitura do peso no visor digital;
5. Verificar se a balança está zerada;
6. Pedir para que a criança, adolescente ou adulto suba na plataforma para ser pesado;
7. Posicionar o indivíduo descalço, com o mínimo de roupa possível, no centro do
equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo.
Mantê-lo parado nessa posição;
8. Realizar a leitura do peso no visor digital;
9. Anotar o peso no GMUS/Prontuário eletrônico da mesma;
10. Retirar a criança, adolescente ou adulto;
11. Marcar o peso das crianças na Caderneta de Saúde da Criança.
12. Verificar se a balança está zerada;
13. Pedir para que a criança, adolescente ou adulto suba na plataforma para ser pesado;
14. Posicionar o indivíduo descalço, com o mínimo de roupa possível, no centro do
equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo.
Mantê-lo parado nessa posição;
15. Realizar a leitura do peso no visor digital;
16. Anotar o peso no GMUS/Prontuário eletrônico da mesma;
17. Retirar a criança, adolescente ou adulto;
18. Marcar o peso das crianças na Caderneta de Saúde da Criança.
Se for utilizar balança mecânica de plataforma:
1. Inicialmente certifique-se de que a balança plataforma está afastada da parede;
19. Destravar a balança;
20. Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma
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linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador;


21. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;
22. Após a calibração da balança, ela deve ser travada e só então a criança, adolescente e
adulto deve subir na plataforma para ser pesado;
23. Posicionar o indivíduo de costas para a balança, descalço, com o mínimo de roupa
possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao
longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição;
24. Destravar a balança;
25. Mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os quilos;
26. Depois mover o cursor menor para marcar os gramas;
27. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;
28. Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, assegurando o bom
funcionamento do equipamento;
29. Realizar a leitura de frente para o equipamento, para visualizar melhor os valores
apontados pelos cursores;
30. Anotar o peso no GMUS/Prontuário eletrônico da mesma;
31. Retirar a criança, adolescente ou adulto;
32. Retornar os cursores ao zero na escala numérica;
33. Marcar o peso das crianças na Caderneta de Saúde da Criança.

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Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 033


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA ALTURA
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento
Objetivo Descrever os procedimentos comumente utilizados para a correta
tomada das medidas antropométricas relacionada a aferição Da
altura do usuário independente de qual faixa etária se encontra e se
gestante.
Materiais utilizados:
1. Bancada;
2. Colchão pequeno encapado com napa;
3. Antropômetro infantil horizontal ou;
4. Estadiômetro ou;
5. Fita métrica de parede;
6. Caneta.
Descrição da Atividade:
A medida da estatura pode ser obtida na posição deitada, em sentido horizontal,
quando se trata do comprimento e, na posição em pé, no sentido vertical, para o que se
denomina altura.
O infantômetro é o equipamento utilizado para medir o comprimento de crianças
menores de dois anos. Pode ser denominado de antropômetro infantil, horizontal, régua
antropométrica, ou pediômetro. Para crianças maiores de dois anos, adolescentes, adultos,
idosos e gestantes, a altura é aferida utilizando-se o antropômetro vertical ou estadiômetro.
Estatura versus Altura O termo “estatura” pode ser utilizado para expressar tanto o
comprimento (medida aferida com o indivíduo deitado) quanto à altura (medida aferida com o
indivíduo em pé). Adota-se o termo “comprimento” para a estatura de crianças menores de 2
anos e o termo “altura” para a estatura de crianças maiores de 2 anos, adolescentes, adultos,
idosos e gestantes. Existem vários modelos de antropômetros verticais e horizontais, sendo
normalmente confeccionados de alumínio (material recomendado, por ser mais resistente e
permitir melhor higienização) ou de madeira.
O ato de medir requer contato físico e isto pode gerar uma situação normal de
insegurança e estresse nas crianças. A situação pede concentração, paciência e muita
cordialidade. Nunca se deve medir uma criança sem antes conversar com ela e/ou com a
família explicando o que vai ser feito. Não subestime a força ou a agilidade das crianças,
mesmo as muito pequenas. Porém, muitas crianças costumam chorar durante a tomada da
estatura.
Caso o choro não cesse e o nível de estresse fique alto, solicite à mãe que pegue a
criança no colo e aguarde um instante. Seja firme, porém gentil com as crianças. A segurança
transmitida pelo profissional será percebida pela criança e pela mãe.

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AFERIÇÃO DO COMPRIMENTO DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS

O comprimento é a distância que vai da sola (planta) dos pés descalços, ao topo da
cabeça, comprimindo os cabelos, com a criança deitada em superfície horizontal, firme e lisa.
Deve-se retirar os sapatos da criança.
1. Retirar toucas, fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da
medida;
2. Deitar a criança no centro do infantômetro, sobre o colchão descalça e com a cabeça
livre de adereços.
3. Manter, com a ajuda da mãe/ responsável: - a cabeça apoiada firmemente contra a
parte fixa do equipamento, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito; - os
ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do infantômetro; - os braços
estendidos ao longo do corpo;
4. As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície que apoia o
infantômetro;
5. Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das mãos, de
modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as
pernas.
6. Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés, com cuidado para que não
se mexam;
7. Anotar a altura no GMUS/Prontuário eletrônico da mesma;
8. Marcar o peso das crianças na Caderneta de Saúde da Criança.
9. Higienizar o colchão e o infantômetro com um pano seco e álcool a 70%.

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AFERIÇÃO DA ALTURA DE CRIANÇAS MAIORES DE 2 ANOS, ADOLESCENTES


E ADULTOS

A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa parede ou


antropômetro vertical.

1. Posicionar a criança, adolescente ou adulto descalço e com a cabeça livre de adereços,


no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo
do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos.
2. A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem inferior da
abertura o orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em
uma mesma linha horizontal). As pernas devem estar paralelas, mas não é necessário
que as partes internas das mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um
ângulo reto com as pernas. Idealmente, o indivíduo deve encostar os calcanhares, as
panturrilhas, os glúteos, as escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital)
no estadiômetro ou parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos,
devem-se posicionar no mínimo três deles; abaixar a parte móvel do equipamento,
fixando-a contra a cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Retirar o
indivíduo, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu.
3. Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento.
4. Anotar a altura no GMUS/Prontuário eletrônico da mesma;
5. Para crianças, marcar a altura na Caderneta de Saúde da Criança.

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Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 034


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento e Domicílio.
Objetivo Descrever os procedimentos comumente utilizados para a correta tomada
das medidas antropométricas relacionada a aferição da circunferência
abdominal do usuário independente de qual faixa etária se encontra e se
gestante.
Materiais utilizados:
1. Fita métrica
Descrição da Atividade:

AFERIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA DE ADULTOS


Esta medida permite uma avaliação aproximada da massa de gordura intra-abdominal
e da gordura total do corpo. É utilizada na avaliação da distribuição de gordura em adultos,
visto que algumas complicações, como as doenças metabólicas crônicas, estão associadas à
deposição da gordura abdominal. Utilize, de preferência, uma fita métrica de material
resistente, inelástica e flexível, com precisão de 0,1 cm. A fita comum (de costura) não deve
ser utilizada, pois tende a esgarçar com o tempo, alterando assim a medida.

1. A pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen relaxado, braços estendidos ao longo do
corpo e as pernas paralelas, ligeiramente separadas;
2. A roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique despida. A medida
não deve ser feita sobre a roupa ou cinto.
3. O antropometrista deve realizar uma marcação pequena a caneta no ponto médio entre
a borda inferior da última costela e o osso do quadril (crista ilíaca), visualizado na
frente da pessoa, do lado direito ou esquerdo;
4. O antropometrista deve segurar o ponto zero da fita métrica com uma mão e com a
outra passar a fita ao redor da cintura sobre a marcação realizada.
5. Deve-se verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura; não deve
ficar larga, nem apertada.
6. Pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. Realizar a leitura
imediata antes que a pessoa inspire novamente.
6. Anotar a medida no GMUS/Prontuário eletrônico do paciente

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Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2025 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 035


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO EM
CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento e Domicílio.
Objetivo Estabelecer rotina para a mensuração perímetro
cefálico, tendo em vista a avaliação do crescimento e
desenvolvimento infantil e, em consequência, detectar
alterações no desenvolvimento do cérebro e patologias
neuropsicomotoras, otimizando o atendimento e
contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Materiais utilizados:
1. Fita métrica flexível (não extensível/inelástica).
2. Bancada;
3. Colchão pequeno encapado com napa;
4. Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado, quando utilizado.
5. Caneta.
Descrição da Atividade:
1. Explicar à mãe ou ao acompanhante sobre o procedimento a ser realizado, importância
e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução;
2. Higienize as mãos (POP 005);
3. Deitar a criança na mesa e posicioná-la em decúbito dorsal;
4. Passar a fita métrica por baixo da cabeça da criança posicionando-a sobre as
proeminências occipital, parietal e frontal, determinando a circunferência máxima;
5. Manter a fita ajustada no mesmo nível em todas as partes da cabeça;
6. Realizar a leitura na fita;
7. Higienize as mãos novamente (POP 005);
8. Realizar anotação de enfermagem no GMUS/Prontuário Eletrônico do mesmo assim
como na caderneta de vacinação da criança.

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Obs: Atentar para as medidas correspondente à riscos para o desenvolvimento da


criança. Se presença de resultado insatisfatório encaminhar a criança a consulta médica.

Abaixo modelo de Gráfico do acompanhamento do Perímetro Cefálico:

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


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Procedimento Operacional Padrão – POP 036


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DO PERÍMETRO TORÁCICO EM CRIANÇAS
MENORES DE 2 ANOS
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento e Domicílio.
Objetivo Estabelecer rotina para a mensuração perímetro torácico, tendo em
vista a avaliação do crescimento e desenvolvimento infantil
otimizando o atendimento e contribuindo para a qualidade da
atenção à saúde.
Materiais utilizados:
1. Fita métrica flexível (não extensível/inelástica).
2. Bancada com colchão pequeno encapado com napa;
3. Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme
o resíduo a ser desprezado, quando utilizado.
4. Caneta.
Descrição da Atividade:
1. Explicar à mãe ou ao acompanhante sobre o procedimento a ser realizado, importância
e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução;
2. Higienize as mãos (POP 005);
3. Colocar a criança deitada em decúbito dorsal sobre o colchão ou sentada de acordo
com a idade da criança;
4. Retirar o excesso de roupas que venha a atrapalhar a aferição correta;
5. Segurar a fita métrica, no ponto zero, passando-a pelo dorso, na altura dos mamilos.
6. Manter a fita ajustada no mesmo nível em todas as partes do tórax;
7. Realizar a leitura na fita;
8. Higienizar o colchão com pano seco e álcool a 70%;
9. Higienize as mãos novamente (POP 005).
10. Realizar anotação de enfermagem no GMUS/Prontuário Eletrônico da mesma.

Periodicidade Todos os dias.


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Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem


Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2025 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 037


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento, Sala de Procedimentos, Consultório
Médico, Consultório Odontológico, Consultório de Enfermagem,
Domicílio.
Objetivo Estabelecer rotina para a aferição da pressão arterial, tendo em vista
a avaliação da capacidade e eficácia do sistema cardiovascular e
verificação de alterações na pressão arterial fisiológica, otimizando
o atendimento e contribuindo para a qualidade da atenção à saúde.
Materiais utilizados:
1. Esfigmomanômetro aneroide ou de coluna de mercúrio;
2. Estetoscópio.
3. Algodão.
4. Álcool a 70%
5. Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado, quando utilizado.
6. Caneta.
7. Cadeira Lavável
Descrição da Atividade:

1. Identificar o usuário;
2. Explicar à ao cliente ou acompanhante sobre o procedimento a ser realizado,
importância e objetivos, sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução.
3. Perguntar à ao cliente:
 Sobre o uso de medicação, horários e queixas, registrando no prontuário.
 Sobre a prática de exercícios físicos num período de 60 a 90 minutos antes da
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aferição da pressão.

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 Sobre a ingestão de bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou se fumou num


período de até 30 minutos antes da aferição da pressão.
4. Solicitar que a o cliente esvazie a bexiga antes da aferição.
5. Deixar a o cliente em repouso por um prazo de 5 a 10 minutos, em ambiente calmo.
6. Higienize as mãos (POP 005);
7. Colocar os EPIs, conforme indicado.
8. Evitar aferir a pressão arterial no membro onde é observada a presença de
fístula venosa em clientes que utiliza m marcapasso ou que realizaram
mastectomia.
9. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço da /do cliente.
10. Fazer a desinfecção das olivas e do diafragma do estetoscópio com algodão embebido
com álcool a 70%.
11. Posicionar adequadamente a/ o cliente: pernas descruzadas, pés apoiados no chão,
dorso encostado na cadeira e relaxado.
12. Solicitar à/ao cliente para não falar durante o procedimento.
13. Para aferir a pressão a gestante deve estar sentada em ambiente calmo, ficando
em repouso, no por cinco minutos antes do procedimento. Na 1ª avaliação fazer a
medida da pressão arterial com a/ o cliente sentado e em posição ortostática,
especialmente em idosos, diabéticos, alcoólicos, em uso de medicação anti-
hipertensiva.
14. Expor um dos membros superior es, deixando o livre para o procedimento, retirando
qualquer roupa que cause compressão.

15. Manter o braço da /do cliente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da
mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
16. Palpar a artéria braquial e posicionar o manguito 2,5 cm acima do local onde foi
palpado o pulso braquial, e com o manômetro voltado a visualização do profissional.
17. Com o manguito vazio, enrolá-lo de forma uniforme e confortável ao redor do braço
da /do cliente.
18. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do

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manômetro aneroide.
19. Sentir a pulsação da artéria radial.
20. Inflar o manguito até cessar a pulsação da artéria radial. Esvaziar vagarosamente o
manguito e observar o momento onde a pulsação reaparece.
21. Desinsuflar o manguito rapidamente sem a necessidade de verificar o valor.
22. Colocar os receptores auditivos do estetoscópio (olivas) nas orelhas e certificar-se de
que os sons estejam bem audíveis.
23. Posicionar o diafragma do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, fossa
antecubital, evitando compressão excessiva.
24. Fechar a válvula de pressão do bulbo no sentido até travar.
25. Insuflar o manguito até o valor encontrado na primeira medição acrescentar mais 20
mmH g (milímetros de mercúrio), numa velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg
por segundo. Após identificação do som que determina a pressão sistólica, aumentar a
velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto.
26. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som que é
forte (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o
aumento da velocidade de deflação.
27. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff).
28. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa, determinando a
pressão diastólica quando os batimentos persistirem até o nível zero, no abafamento
dos sons (fase IV de Korotkoff).
29. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição
da /do cliente, e o braço em que foi feita a medida.
30. Esperar 1 a 2 minutos e realizar outra medida, seguindo a sequência de procedimentos.
31. Calcular a média das medidas. Quando o procedimento for realizado por Auxiliar de
Enfermagem ou Técnica/Técnico de Enfermagem e for constatada alguma
anormalidade, comunicar o fato a/ao Enfermeiro (a);
32. Informar à/ao cliente sobre os valores obtidos e a possível necessidade de
acompanhamento.
33. Retirar os EPIs, quando utilizados.
34. Higienize as mãos novamente (POP 005).
35. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico via sistema G-MUS, se
necessário anotar no cartão de acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos, assinar e
carimbar.
36. Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
A identificação dos sons de Korotkoff possibilita definir exatamente os momentos de
variação da pressão arterial, reconhecer o exato valor das pressões sistólicas e diastólicas. Os
sons são produzidos pela passagem turbilhonar do sangue através da artéria estenosada pela
compreensão do manguito e se divide em 5 fases. (Sociedade Brasileira de Hipertensão Sons

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de Korotkoff ht tp://www.sbh.org.br/curso2015/4 1.php ).

Dimensões do manguito de acordo com a circunferência do braço:

Classificação da pressão arterial, de acordo com a medição casual ou no consultório a


partir de 18 anos de idade:

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Fatores de correção da pressão arterial medida com manguito de adulto padrão (13 cm

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de largura e 30 cm de comprimento, de acordo com a circunferência do braço da/do cliente).

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem

Supervisão Enfermeiro da unidade


Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 038


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento, Sala de Vacina, Consultório de
Enfermagem, Consultório odontológico, Consultório Médico, Sala
de Procedimentos e Residência.
Objetivo Realizar avaliação física do sistema termorregulador, obtendo
valores fidedignos para embasamento das ações de enfermagem e
condutas médicas.
Materiais utilizados:
1. Luvas de procedimento não estéril se necessário
2. Bandeja
3. Termômetro digital ou termômetro de infra vermelho
4. Algodão
5. Álcool á 70%
6. Papel toalha
7. Hastes flexíveis;
8. Cuba rim;
9. Biombo.
Descrição da Atividade:
1. Reunir o material;
2. Chamar o ciente pelo nome, explicando ao mesmo ou ao acompanhante sobre o
procedimento a ser realizado, importância e objetivos, sanando todas as dúvidas antes
de iniciar a execução.
3. Colocar o usuário sentado ou em decúbito dorsal, de forma confortável;
4. Promover privacidade do usuário;
5. Higienize as mãos (POP 005);
6. Para termômetro digital: realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido
no álcool a 70% no sentido da haste para o bulbo;
7. Para termômetro de infra vermelho: limpar o termômetro usando uma haste flexível
com álcool a 70% para limpar o sensor. O restante do termômetro deve ser limpo com
algodão umedecido com álcool a 70% e manter em contato por pelo menos um
minuto. Assegurar-se de que não entre qualquer líquido no interior do aparelho. Não
utilizar produtos de limpeza abrasivos ou diluentes para limpar o termômetro e nunca
o mergulhe em água ou em qualquer outro líquido.

TEMPERATURA AXILAR
8. Secar a região axilar do usuário se necessário, utilizando papel toalha;
9. Colocar o bulbo do termômetro na região axilar do usuário, dobrando seu braço sobre
o peito;
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10. Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro, retirar o termômetro e realizar a
leitura;
11. Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool á 70% da
haste para o bulbo e guardá-lo em local adequado;
12. Higienizar as mãos (POP 005);
13. Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
hipotermia e hipertermia.

TEMPERATURA ORAL
14. Conferir se o usuário não utilizou alimentos quentes ou frios;
15. Colocar bulbo do termômetro sob a língua ou no espaço entre os dentes e a bochecha;
16. Solicitar ao usuário que feche a boca, mas que não morda o termômetro;
17. Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro, retirar o termômetro e realizar a
leitura;
18. Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool á 70% da
haste para o bulbo e guardá-lo em local adequado;
19. Higienize as mãos (POP 005);
20. Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
hipotermia e hipertermia.
21. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico via sistema G-MUS.

TEMPERATURA TEMPORAL

22. Verificar se a lente ou o sensor de infravermelho estão livres de detritos, sujeira ou


condensação que possam afetar a precisão da leitura. Usar haste flexível e álcool à
70% para limpá-lo com cuidado, se necessário. Evitar arranhar a lente ou o sensor;
23. Realizar a aferição nas condições ambientes (temperatura e umidade) especificadas
pelo fabricante;
24. Certificar que o usuário não fez ingestão de alimentos ou bebidas e nem realizou
esforço físico. Caso tenha feito, deve-se aguardar no mínimo 5 minutos para que o
usuário possa repousar;
25. Ligar o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga;
26. Certificar que no visor que a aferição da temperatura esteja em <°C>;
27. Certificar que o usuário não esteja com a cabelo na testa e que a pele não esteja úmida;
28. Posicionar o sensor conforme orientação do fabricante;
29. Certificar para distância conforme orientação do fabricante;
30. Assegurar de que a lente ou sensor de infravermelho estejam a um ângulo reto (90°) da
superfície, ou seja, perpendicular à testa. Quando a aferição estiver concluída, um
sinal sonoro será emitido;
31. Registrar a temperatura que aparece no visor e informe o resultado ao usuário;
32. Caso o termômetro não desligue automaticamente, desligar o termômetro
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pressionando ligeiramente o botão Liga/Desliga;


33. Aguardar por pelo menos dois minutos para nova mensuração (obrigatoriamente o
termômetro deve ser desligado e ligado novamente entre medições consecutivas);
34. Limpar o termômetro usando uma haste flexível com álcool a 70% para limpar o
sensor. O restante do termômetro deve ser limpo com algodão umedecido com álcool
a 70% e manter em contato por pelo menos um minuto. Remover a bateria, caso não
vá utilizá-lo por longo período;
35. Armazenar o termômetro em lugar protegido de temperaturas altas e baixas, umidade,
luz direta e poeira.
36. Higienize as mãos (POP 005);
37. Comunicar o Enfermeiro ou o Médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
hipotermia e hipertermia.
38. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico via sistema G-MUS.

TEMPERATURA ANAL

39. Calçar luvas de procedimento (POP 006);


40. Lubrificar a ponta do termômetro que será inserida no reto;
41. Colocar o usuário deitado em decúbito lateral e com as pernas fletidas ou em posição
de Sims, expondo apenas o sulco interglúteo;

Posição para a Criança de Colo:

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42. Lubrificar a ponta do termômetro;


43. Entreabrir o sulco interglúteo com a mão esquerda;
44. Introduzir o bulbo no ânus com a mão direita, cerca de 2,5 cm, cuidadosamente;
45. Aguardar o termômetro digital emitir o sinal sonoro;
46. Entreabrir o sulco interglúteo, removendo o termômetro;
47. Cobrir a área exposta do usuário;
48. Realizar a leitura;
49. Colocar o termômetro na cuba-rim;
50. Colocar o usuário em posição confortável;
51. Recompor a unidade;
52. Lavar o termômetro com água e sabão;
53. Realizar a desinfecção do termômetro com produto padronizado pela CCI-SMS;
54. Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool á 70% da
haste para o bulbo e guardá-lo em local adequado;
55. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
56. Higienize as mãos (POP 005);
57. Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
hipotermia e hipertermia.
58. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico via sistema G-MUS.
59. Não usar temperatura retal em recém-nascidos ou em usuários submetidos a
intervenções cirúrgicas no reto e períneo, ou com processos inflamatórios presentes no
reto e períneo.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Valores de referência:

O idoso por conta da perda de massa, diminuição de metabolismo e de células


sudoríparas pode apresentar uma variação de 0,5 a 1°C menos que o adulto jovem e estar
normotérmico ou afebril.
Na aferição de temperatura temporal, seguir os mesmos valores de referência de
temperatura axilar.
Em crianças observar se vestimenta adequada à estação do ano ou temperatura
ambiente ou fatores externos que possam alterar a temperatura.
Periodicidade Todos os dias.
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem

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técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 27/03/2021 Data de Validade: 27/03/2023


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 039


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento, Sala de Vacina, Consultório de
Enfermagem, Consultório Médico, Sala de Procedimentos e
Residência.
Objetivo Determinar a resposta cardíaca expressa pelo batimento de uma artéria
pressionada sobre uma saliência óssea. Envolve os critérios de frequência,
volume e ritmo avaliados por 1 (um) minuto. Verificar e estado geral da
saúde cardiovascular e a resposta ao organismo a outros desequilíbrios,
instrumentalizando a equipe de saúde para intervenções específicas.
Avaliar estado geral do paciente. Auxiliar no diagnóstico e tratamento de
alterações.
Materiais utilizados:
1. Relógio com marcador de segundos;
2. Estetoscópio se necessário
Descrição da Atividade:

1. Chamar o paciente, confirmar o nome, apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento


que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;
2. Reunir o material;
3. Higienize as mãos (POP 005);
4. Colocar os EPIs conforme a necessidade do momento;
5. Manter o paciente em posição confortável;

Verificação de Pulso Apical


1. Expor a região torácica;
2. Posicionar o estetoscópio devidamente higienizado com álcool a 70% na região torácica (3º a
5º espaço intercostal à D);
3. Auscultar as bulhas cardíacas por 60 segundos ininterruptos (avaliar quanto à fonética, ritmo
e frequência);

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Verificação de Pulso Arterial


1. Posicionar os dedos indicador e médio sobre a artéria escolhida, pressionando levemente
contra saliência óssea;
2. Enumerar as pulsações por 60 segundos ininterruptos (avaliar quanto a volume, ritmo e
frequência);
3. Comunicar ao cliente os valores de referência e o valor do momento de sua frequência
cardíaca;
4. Retirar os EPIs e higienize as mãos (POP 005);
5. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico do paciente via sistema G-MUS;
6. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

OBSERVAÇÃO:
1. Comunicar ao enfermeiro qualquer alteração.
2. Considerar se o paciente realiza atividade física regular, neste caso, a frequência padrão pode
ser inferior.

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Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 040


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento, Sala de Vacina, Consultório de
Enfermagem, Consultório Médico, Sala de Procedimentos e
Residência.
Objetivo Realizar avaliação física do sistema respiratório, avaliando a
frequência respiratória, ritmo e a qualidade do movimento
respiratório, obtendo valores fidedignos para embasamento das ações
de enfermagem e condutas médicas.
Materiais utilizados:
1. Luvas de procedimento não estéril, se necessário
2. Biombo
3. Relógio com ponteiros de segundos
Descrição da Atividade:
1. Higienize as mãos (POP 005);
2. Reunir o material;
3. Chamar o paciente, confirmar o nome, apresentar-se ao paciente e explicar o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
4. Colocar o usuário sentado ou em decúbito dorsal ou sentado, de forma confortável;
5. Promover privacidade do usuário, se necessário, usar o Biombo;
6. Simular verificação do pulso radial do usuário, observando os movimentos
respiratórios;
7. Contar o número de inspirações por 30 segundos e multiplicar esse número por 2 para
calcular a frequência durante 1 minuto, mas se a frequência, ritmo ou amplitude
estiver anormal, palpar e contar por 1 minuto.
8. Higienize as mãos (POP 005);
9. Comunicar a enfermeira e/ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais
como: assimetria, bradipneia, taquipneia, apneia, entre outras anormalidades
relacionadas a frequência respiratória;

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10. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico do paciente via sistema G-


MUS, anotando o procedimento realizado, os resultados apresentados sem
arredondamentos, incluindo o local utilizado para aferição;
11. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado

Valores de referência em repouso e sem febra para a frequência respiratória:

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 041


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento, Sala de Vacina, Consultório de
Enfermagem, Consultório Médico, Sala de Procedimentos e
Domicílio.
Objetivo Verificar a saturação parcial de oxigênio nos tecidos através de uma
monitorização não invasiva, obtendo valores fidedignos para
embasamento das ações de enfermagem e condutas médicas.
Materiais utilizados:
1. Luvas de procedimento não estéril se necessário;
2. Bandeja;
3. Biombo;
4. Algodão;
5. Álcool a 70%;
6. Oxímetro de pulso;
Descrição da Atividade:
1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente, confirmar o nome, apresentar-se ao paciente e explicar o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Colocar o usuário sentado ou em decúbito dorsal ou sentado, de forma confortável;
4. Promover privacidade do usuário, se necessário com o uso do biombo;
5. Higienize as mãos (POP 005);
6. Realizar a desinfecção do sensor do pulso oxímetro com algodão embebido em álcool
a 70%;
7. Instalar pulso oxímetro em extremidades (quirodáctilos, pododáctilos ou lóbulos
auriculares);

8. Realizar a leitura da saturação periférica de oxigênio;


9. Realizar a desinfecção do sensor do pulso oxímetro com algodão embebido em álcool
a 70% e guardar em um local adequado;
10. Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
saturação periférica de oxigênio inferior a 90%, cianose ou frialdade em extremidades
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

entre outras anormalidades relacionadas à saturação periférica de oxigênio.


11. Higienizar novamente as mãos (POP 005);
12. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico do paciente via sistema G-
MUS, anotando o procedimento realizado, os resultados apresentados sem
arredondamentos, incluindo o local utilizado para aferição;
13. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Nota: A saturação de oxigênio aceitável varia de 95% a 100%; um valor de menos que 90% é
considerável hipoxemia; entretanto, os valores abaixo de 90% podem ser aceitáveis para
certas doenças crônicas.

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 042


Versão: 2.0
Título da Atividade: AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR – DEXTRO
Local da Atividade: Sala de triagem/Acolhimento, Consultório de Enfermagem,
Consultório Médico, Sala de Procedimentos e Residência.
Objetivo Obter amostra de sangue capilar para a mensuração dos
níveis de glicose sanguíneos através do uso de glicosímetro.
Materiais utilizados:
1. Bandeja S/N;
2. Gaze ou algodão;
3. Álcool a 70%;
4. Lanceta ou agulha 13X4,5;
5. Glicosímetro;
6. Fitas reagentes para glicose, específica ao aparelho utilizado no momento;
7. Luvas de procedimento;
8. Recipiente para descarte de material perfurocortante.
Descrição da Atividade:
1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente, confirmar o nome, apresentar-se ao paciente e explicar o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Colocar o usuário sentado ou em decúbito dorsal ou sentado, de forma confortável;
4. Promover privacidade do usuário, se necessário com o uso do biombo;
5. Higienize as mãos (POP 005);
6. Reunir o material necessário e certificar-se de que a fita reagente está na validade;
7. Verificar se existe risco para perfuração da pele em usuários com baixa contagem de
plaquetas, em terapia anticoagulante e distúrbios hemorrágicos;
8. Avaliar a área da pele que será usada como local de punção;
9. Orientar o usuário sobre o procedimento;
10. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
11. Ligar o aparelho e observar a compatibilidade da fita reagente com o número do
código, conforme orientação do fabricante do glicosímetro;
12. Posicionar a fita reagente, conforme orientação do fabricante;
13. Fazer uma leve pressão na ponta do dedo escolhido de modo a favorecer o seu
enchimento capilar;
14. Com a outra mão limpar a área com algodão embebido em álcool a 70%, aguardar
secagem natural (deixá-lo secar completamente);
15. Com a lanceta ou agulha estéril, em posição perpendicular ao local, fazer uma punção
na ponta do dedo escolhido, preferencialmente na lateral do dedo, onde a dor é
minimizada;
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

16. Pressionar levemente o dedo e obter uma gota suficiente para preencher o campo
reagente;
17. Pressionar o local da punção com algodão seco até hemostasia e avaliar novamente o
local;
18. Atentar para usuários em uso de anticoagulantes;
19. Informar o resultado obtido ao usuário;
20. Desprezar a fita reagente e a lanceta na caixa específica para material perfurocortante;
21. Limpar o glicosímetro com algodão embebido em álcool a 70% e guardá-lo;
22. Retirar as luvas (POP 006);
23. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha;
24. Higienize as mãos (POP 005);
25. Comunicar o enfermeiro ou o médico em caso de eventuais anormalidades, tais como:
< 70 mg/dl, >140 mg/dl pós prandial;
26. Realizar anotação de enfermagem no prontuário eletrônico do paciente via sistema G-
MUS, anotando o procedimento realizado, os resultados apresentados sem
arredondamentos, incluindo o local utilizado para aferição;
27. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Valores de Referência:

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Fonte: Associação Americana de Diabetes (ADA).

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por: Enfª Priscila Queiroz Mendonça Souto
ESF Parque Santa Cruz/Jardim Marília
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 043


Versão: 2.0
Título da Atividade: TRIAGEM OBSTÉTRICA
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem, Consultório Médico, Domicílio
Acompanhar o crescimento fetal e à detecção precoce de alterações.
Objetivo Usando como indicador a medida da altura uterina e sua relação com
o número de semanas de gestação; o batimento cardíaco fetal;
manobra de Leopold, e avaliação da idade gestacional.
Materiais necessários:
1. Mesa ginecológica ou Maca;
2. Lençol;
3. Fita métrica flexível e não extensível;
4. Caneta;
5. Caderneta da Gestante.
6. Sonar;
7. Gestograma;
8. Gel lubrificante hidrossolúvel;
9. Papel toalha;
10. Jaleco e demais EPIs se necessário.
Descrição da Atividade:
1. Acolher a Gestante, criando um ambiente de confiança e respeito com os profissionais
da equipe com a mesma, responsabilizando-se pela integralidade do cuidado,
favorecendo o vínculo e a avaliação de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva
e articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Reunir os materiais;
4. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
5. Higienize as mãos (POP 005);
6. Orientar para a gestante esvaziar a bexiga;
7. Orientar para a gestante deitar na maca/mesa ginecológica em decúbito dorsal, com as
pernas estendidas e paralelas;
8. Cobrir com o lençol a mesma, se necessário, para a sua privacidade.
9. Fechar a porta;
10. Medida da Altura Uterina:
10.1. Realizar a mensuração da altura uterina, a partir da 12ª semana de gestação.
10.2. Localizar o fundo do útero da gestante;
10.3. Estender a fita métrica desde o bordo superior da sínfise púbica até o fundo
uterino, delimitado pela borda cubital da mão esquerda em perpendicular ao
fundo do útero (sem comprimir);

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10.4. Fixar a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica, flexível e não extensível,
na borda superior da sínfise púbica, passando-a entre os dedos indicador e
médio. Proceder à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo
uterino;
10.5. Anotar a medida, em centímetros na caderneta da gestante. Marcar o ponto no
gráfico da curva de altura uterina/idade gestacional no prontuário e na
caderneta da gestante.

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11. Ausculta do Batimento Cardíaco Fetal (BCF):


11.1. Realizar a ausculta dos batimentos cardíacos fetais com o sonar doppler (a
partir da 12ª semana de gestação), em gestantes obesas pode-se retardar a
avaliação;
11.2. Se a gestante tiver dificuldade de permanecer em decúbito dorsal durante o
exame, pode-se posicioná-la em decúbito lateral esquerdo.
11.3. Espalhar o gel no abdome da gestante;
11.4. Ligar o sonar e proceder a busca do foco;
11.5. Além de realizar a palpação, deve-se perguntar à gestante em qual lado ela
sente mais os movimentos fetais; o dorso estará no lado oposto. Procure o
ponto de melhor ausculta dos BCF na região do dorso fetal;
11.6. Conte os batimentos cardíacos fetais por um minuto ou por 30 segundos e
multiplicar por 2, observando sua frequência e seu ritmo, a frequência
esperada é de 120 a 160 bpm;
11.7. Controle o pulso da gestante para certificar-se de que os batimentos ouvidos
são os do feto, já que as frequências são diferentes.
11.8. Oferecer papel toalha a gestante e ajudá-la a retirar o gel;
11.9. Desligar o Sonnar.
12. Manobra de Leopold:
12.1. A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina;
12.2. Delimitar o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e
reconheça a parte fetal que o ocupa;
12.3. Deslizar as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando
sentir o dorso e as pequenas partes do feto;
12.4. Explorar a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico;
12.5. Determinar a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas,
deslizando-as em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se
apresenta. As situações que podem ser encontradas são: longitudinal
(apresentação cefálica e pélvica), transversa (apresentação córmica) e
oblíquas.

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13. Cálculo da Data Provável do Parto (DPP):


13.1. Calcular a data provável do parto levando-se em consideração a duração
média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a partir da DUM),
mediante a utilização de calendário;
13.2. Com o disco (gestograma), coloque a seta sobre o dia e o mês
correspondentes ao primeiro dia e mês da última menstruação e observe a seta
na data (dia e mês) indicada como data provável do parto.
13.3. Outra forma de cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última
menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última
menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro
a março). Esta forma de cálculo é chamada de Regra de Näegele. Nos casos
em que o número de dias encontrado for maior do que o número de dias do
mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 (um) ao
final do cálculo do mês.

14. Reunir os matérias, limpar a fita métrica com uma compressa de gaze e Álcool a 70%,
guardar os matérias no lugar adequado;
15. Higienizar as mãos (POP 005);
16. Realizar o relatório de Enfermagem no SOAP via sistema G-MUS/ Prontuário
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eletrônico do paciente também registrar a produção e alimentar o acompanhamento da


mesma na aba Controle Gestacional informando todos os dados necessários para o
acompanhamento.
17. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
18. Não há, em nenhuma hipótese, alta do pré-natal. Se a gestante for encaminhada
para atendimento no alto-risco deverá ser mantido o vínculo da mesma com a ESF
de origem.

Periodicidade Toda Consulta de Enfermagem em acompanhamento do Pré-Natal


Responsabilidade Enfermeiro
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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ADMINSTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS E
SUAS VIAS

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Procedimento Operacional Padrão – POP 044


Versão: 2.0
Título da Atividade: UTILIZAÇÃO DE SERINGAS E AGULHAS
Local da Atividade: Sala de Vacina, Sala de Procedimentos.
Garantir melhor utilização dos insumos durante diluição e
Objetivo
administração dos imunobiológicos
Materiais necessários:
1. Seringas e agulhas descartáveis (diversos calibres e volumes);
2. Caixa coletora de material perfurocortante
Descrição da Atividade:
No manuseio de seringas e agulhas descartáveis, é necessário manter os seguintes cuidados:
1. Guarde as seringas e agulhas descartáveis na embalagem original e em local limpo e
seco, de preferência em armário fechado;
2. Higienize as mãos (POP 005);
3. Calçar luvas de procedimentos ou estéreis mediante a necessidade e o procedimento a
ser executado conforme o Módulo “Biossegurança e Equipamentos de proteção
individual”;
4. Manuseie o material em campo limpo;
5. Verifique, antes de abrir:
a. - se a embalagem está íntegra;
b. - se o material encontra-se dentro do prazo de validade; e
c. - se o material é apropriado ao procedimento, evitando o desperdício;
6. Abra cuidadosamente a embalagem na direção do êmbolo para o canhão ou para a
ponta da agulha, no caso das seringas com agulhas acopladas, evitando a
contaminação;
7. Após o uso, as agulhas não devem ser recapadas ou entortadas nem retiradas
manualmente;
8. As seringas e agulhas devem ser descartadas em caixas coletoras de materiais
perfurocortantes;
9. Quando a caixa coletora de material perfurocortante atingir a capacidade máxima de
armazenamento, ela deve ser fechada, embalada em um saco branco leitoso
padronizado para coleta de lixo contaminante, e enviada para a coleta do lixo
hospitalar, ou depositado no lugar adequado até ser realizada a mesma;
10. Seringas e agulhas com dispositivo de segurança também devem ser descartadas na
caixa coletora de material perfurocortante;
11. Cumprir todas as orientações de biossegurança e descarte adequado do lixo (Módulo
“Biossegurança e Equipamentos de Proteção individual).
Periodicidade Todos os dias.
Responsabilidade Enfermeiro, Médico, Dentista, Auxiliar e Técnico em Saúde Bucal
técnica Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
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Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 045


Versão: 2.0
Título da Atividade: PREPARO DE MEDICAMENTO PARA ADMINISTRAÇÃO POR
VIA PARENTERAL
Local da Atividade: Sala de Vacina, Sala de Procedimentos e Residência.
Método para o preparo de medicamentos não absorvíveis pelo trato
Objetivo gastrointestinal. Oferecer segurança e qualidade nas medicações
realizadas pela via parenteral.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Algodão;
3. Álcool a 70%;
4. Seringa descartável, com dispositivo de segurança, apropriada à via de
administração e volume;
5. Agulha descartável apropriada;
6. Medicamento prescrito;
7. Etiqueta para identificar o medicamento;
8. Caixa coletora de material perfurocortante.
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, portando um documento de identificação com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe; Apresentar-se ao
paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas
antes de iniciar a execução; questionar se o paciente possui alergias;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento,
lote, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos da medicação a ser
administrado. No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelo paciente,
provenientes de outros locais onde foram armazenados, checar procedência, lote,
validade, transporte, temperatura, e outros quesitos;
5. Reunir o material;
6. Higienizar as mãos (POP 005).

Se for Ampola:
1. Observar se todo o medicamento está na parte inferior da ampola;
2. Limpar o gargalo com algodão embebido em álcool a 70%;
3. Montar a seringa com agulha de grosso calibre;
4. Quebrar a ampola utilizando algodão ou gaze;
5. Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio de uma das mãos, e com a outra

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pegar a seringa e introduzir cuidadosamente dentro da ampola sem tocar as bordas


externas, com o bisel voltado para baixo, em contato com o líquido;
6. Aspirar a dose prescrita;

Se for Frasco-Liófilo:
1. Retirar o lacre metálico do frasco superior, limpar a borracha e o gargalo da ampola
com o diluente, usando algodão embebido em álcool a 70%;
2. Aspirar ao diluente da ampola e introduzir o líquido no frasco ampola;
3. Retirar a seringa, sem contaminar a agulha;
4. Realizar rotação do frasco entre as mãos para misturar o líquido ao pó, evitando a
formação de espuma;
5. Colocar ar na seringa, na mesma quantidade do líquido que será aspirado do frasco;
6. Erguer o frasco verticalmente, com a borracha voltada para baixo, logo após introduzir
a agulha, que está conectada à seringa, no mesmo e injetar o ar;
7. Aspirar a dose prescrita;

Se for Frasco-Ampola:
1. Retirar o lacre metálico superior;
2. Limpar a borracha com algodão embebido em álcool a 70%;
3. Montar seringa com agulha de grosso calibre;
4. Colocar ar na seringa na mesma proporção da quantidade do líquido a ser aspirado;
5. Erguer o frasco verticalmente, com a borracha voltada para baixo, logo após introduzir
a agulha, que está conectada a seringa, no mesmo e injetar o ar;
6. Aspirar a dose prescrita;

Ao final do preparo:
1. Proteger a agulha com protetor próprio;
2. Deixar a seringa/ agulha para cima em posição vertical, expelindo todo o ar que tenha
penetrado;
3. Trocar a agulha conforme a especificidade do paciente, líquido e via de administração;
4. Identificar com nome do paciente, nome do medicamento, via de administração,
horário de administração e colocar na bandeja;
5. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados (POP 011);
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
 Orientar o paciente a comparecer ao serviço trazendo um documento com foto,
garantindo sua segurança nas ações que serão desenvolvidas.
 Evitar conversar durante o processo de preparação de medicamentos.
 Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro
(a) do serviço.
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 Preparar o medicamento a ser administrado na presença do paciente para sua


segurança e do mesmo.
 Antes de administrar qualquer medicamento, assegure-se de que ele está na
temperatura ambiente, evitando dessa forma a ocorrência de hipotermia.
 Durante a reconstituição, diluição e administração dos medicamentos, observe
qualquer mudança de coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um
desses eventos, interrompa o processo e procure a orientação.
 Caso a dose do frasco seja fracionada para vários horários, identificar frasco com
nome do paciente, nome e quantidade do medicamento, data e horário da diluição.
 Diluir o medicamento em soro compatível, como o SF 0,9% ou SG 5%, quando
prescrito, de acordo com o fabricante.
 Permanecer na unidade após administração de medicamentos injetáveis para
observação, se necessário.
 A OMS preconiza que caso a pele esteja limpa, não há necessidade do uso do álcool a
70% para algumas vias de administração de injetáveis, bem como de alguns
imunobiológicos.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas – SP / Manual de Procedimento Operacionais Padrão, pag 16 – 2020 versão 3.

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Atentar para os 9 certos ao executar o procedimento:


 Paciente certo.
 Medicamento certo.
 Via de administração certa.
 Horário certo.
 Dose certa.
 Registro correto do medicamento administrado.
 Orientação correta.
 Forma certa.
 Resposta certa.

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 046


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA
ENDOVENOSA – EV
Local da Atividade: Sala de Procedimentos.
Permitir absorção rápida do medicamento. Aplicar medicamentos a
Objetivo pacientes impossibilitados de utilizar outra via. Administrar doses
elevadas de medicamentos e soros. Manter/ reestabelecer o equilíbrio
hidroeletrolítico.
Materiais necessários:
1. Bandeja
2. Luva de procedimento
3. Algodão
4. Garrote/fita elástica
5. Etiqueta para identificar o medicamento
6. Seringa descartável com dispositivo de segurança
7. Agulha descartável de grosso calibre – para aspiração/preparo do medicamento
8. Medicamento/solução prescrita
9. Solução prescrita para diluição do medicamento
10. Equipo macrogotas ou microgotas (se necessário)
11. Cateter intravenoso periférico (Abocath) ou dispositivo de infusão intravenoso (Scalp)
com número adequado para quantidade e velocidade de infusão, e vaso escolhido para
punção
12. Esparadrapo ou fita adesiva microporosa.
Descrição da Atividade:

Contraindicação
Lesões de pele. Esclerose venosa e edema no local de punção. Membro com déficit
motor e sensitivo ou fístula arteriovenosa. Membro superior com esvaziamento linfático.
Distúrbios graves de coagulação.

Seguir os seguintes passos:

1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou
acompanhante) se identifique dizendo o seu nome, portando um documento de
identificação com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas
suas dúvidas antes de iniciar a execução. Questionar se o paciente possui alergias;
4. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
5. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
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legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento,

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lote, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos do medicamento a ser


administrado. No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelo paciente,
provenientes de outros locais onde foram armazenados, checar procedência, lote,
validade, condições de transporte, temperatura, e outros quesitos e solicitar para outro
profissional realizar a dupla checagem conforme PARECER COREN-SP 40/2013;
6. Reunir o material;
7. Higienizar as mãos (POP 005);
8. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
9. Posicionar o paciente de forma adequada, em local iluminado;
10. Avaliar a rede venosa do paciente e selecionar o vaso que será puncionado. Atentar
para possíveis contraindicações;
11. Realizar antissepsia da pele com algodão umedecido com álcool 70% por 30 segundos
e aguardar mais 30 segundos para permitir a secagem da pele, deixando-a sem
vestígios do produto, de modo a evitar qualquer interferência do álcool na aplicação;
12. Garrotear aproximadamente 10 cm acima do local escolhido para a realização da
punção venosa, solicitar ao paciente a realização do movimento de abrir e fechar das
mãos;
13. Utilizar o dispositivo mais adequado para infusão do medicamento conforme as
indicações a seguir.

Punção com dispositivo de infusão intravenoso (Scalp):


1. Realizar a punção com o bisel do scalp voltado para cima;
2. Observar se há retorno venoso, se sim, soltar o garrote;
3. Conectar o equipo, se for o caso, e iniciar a infusão, controlar o gotejamento de acordo
com o tempo em que a solução deve ser administrada;
4. Fixar o dispositivo com micropore ou esparadrapo e orientar o paciente quanto aos
cuidados para não se perder o acesso venoso.

Punção com cateter intravenoso periférico (Abocath):


1. Realizar a punção com o bisel do abocath voltado para cima;
2. Observar se há retorno venoso no dispositivo, se sim, introduzir o cateter, remover a

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agulha ou acionar o dispositivo de recolhimento automático;


3. Soltar o garrote;
4. Conectar o equipo e iniciar a infusão, controlar o gotejamento de acordo com o tempo
em que a solução deve ser administrada;
5. Fixar o dispositivo com micropore ou esparadrapo e orientar o paciente quanto aos
cuidados para não se perder o acesso venoso;
6. Administrar o medicamento no tempo correto, conforme prescrição ou indicação do
fabricante, observando atentamente o retorno venoso, o paciente, e as reações
apresentadas (dor, incômodo ou mal estar).

Punção com seringa agulhada


1. Realizar a punção com o bisel da agulha voltado para cima;
2. Observar se há retorno venoso, se sim, soltar o garrote;
3. Administrar o medicamento lentamente, conforme prescrição ou indicação do
fabricante, observando atentamente se a veia não foi transfixada.

Após a finalização da administração medicamentosa:


1. Retirar o dispositivo escolhido para punção e pressionar o local com algodão;
2. Orientar o paciente a manter o braço estendido e não carregar peso;
3. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
4. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
5. Retirar as luvas de procedimentos desprezando no lixo contaminado e higienizar as
mãos conforme os POPs 005 e 006;
6. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do
medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
7. Realizar anotação de enfermagem no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção;
8. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

OBSERVAÇÃO
 Orientar o paciente a comparecer ao serviço trazendo um documento com foto,
garantindo sua segurança nas ações que serão desenvolvidas.
 A escolha do dispositivo para punção venosa deve considerar o estado clínico do

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paciente, rede venosa, tipo de medicação, volume e tempo de infusão, tempo de


permanência em observação na unidade.
 Evitar conversar durante o processo de preparação de medicamentos.
 Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro
(a) do serviço.
 Preparar o medicamento a ser administrado na presença do paciente.
 Antes de administrar qualquer medicamento, assegure-se de que ele está na
temperatura ambiente, evitando dessa forma a ocorrência de hipotermia.
 Durante a reconstituição, diluição e administração dos medicamentos, observe
qualquer mudança de coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um
desses eventos, interrompa o processo e procure a orientação.
 Caso a dose do frasco seja fracionada para vários horários, identificar frasco com
nome do paciente, nome e quantidade do medicamento, data e horário da diluição.
 Diluir o medicamento em soro compatível, como o SF 0,9% ou SG 5%, quando
prescrito, de acordo com o fabricante.
 Permanecer na unidade após administração de medicamentos injetáveis para
observação, se necessário.
Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em
exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 047


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA
INTRAMUSCULAR – IM
Local da Atividade: Sala de Procedimentos e Domicílio.
Utilizar o tecido muscular como via de administração de
Objetivo medicamentos, beneficiando-se da rápida absorção de substâncias
por esse tecido.
Materiais necessários:
1. Luva de procedimento;
2. Bandeja;
3. Seringa – conforme volume a ser injetado (máximo 5 ml);
4. Agulha – comprimento/calibre compatível com a massa muscular e solubilidade do
líquido a ser injetado;
5. Algodão;
6. Álcool a 70%;
7. Medicamento prescrito.
Descrição da Atividade:
Contraindicação
Processos inflamatórios locais. Medicação trazida em mãos (externas) pelo usuário e
fora das especificações técnicas (imunoglobulinas, termolábeis, etc). Distúrbios graves de
anticoagulação.

1. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,


legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelo paciente, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura, presença de alteração de cor e/ou resíduos da solução a ser
administrada e outras quesitos;
2. Reunir o material;
3. Higienizar as mãos (POP 005);
4. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas
suas dúvidas antes de iniciar a execução;
5. Paramentar-se com os EPIs;
6. Questionar se o usuário tem prótese de silicone ou silicone industrial injetado e qual a
localização;
7. Escolher o local da administração e em caso de dúvida, chamar o enfermeiro
8. Realizar antissepsia da pele com algodão umedecido com álcool 70% por 30 segundos
e aguardar mais 30 segundos para permitir a secagem da pele, deixando-a sem
vestígios do produto, de modo a evitar qualquer interferência do álcool na aplicação;

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9. Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar;


10. Introduzir a agulha com ângulo adequado à escolha do músculo;
11. Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo (caso aconteça, retirara a agulha
do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento);
12. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo até introduzir
toda a dose;
13. Retirar a seringa/agulha em movimento único e firme;
14. Fazer leve compressão no local;
15. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
16. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
17. Retirar as luvas, descartar no lixo contaminado e higienizar as mãos (POP 005 e 006);
18. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do
medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
19. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
20. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
O local apropriado para aplicação da injeção intramuscular é fundamental para uma
administração segura. Na seleção do local deve-se considerar:
 Distância em relação a vasos e nervos importantes;
 Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento;
 Espessura do tecido adiposo;
 Idade do paciente;
 Irritabilidade da droga;
 Atividade do paciente.
 Caso a região glútea (mais comumente utilizada em adultos), não seja adequada para a
realização do procedimento, escolher a região vastolateral ou ventroglútea, solicitando
a avaliação do enfermeiro em caso de dúvidas ou para a escolha da região deltóide. No
caso da escolha da administração de medicamento IM em região deltóide, é necessário
atentar-se para a diluição em um volume menor de diluente, levando-se em
consideração que nesta região o maior volume recomendado é de 3 ml.
 Caso o enfermeiro constate o comprometimento da região do deltoide, deverá informar
ao médico para que o tratamento seja prescrito por outra via de administração.

Vasto Lateral da Coxa:


1. Colocar o paciente em decúbito dorsal, lateral ou sentado;
2. Traçar um retângulo delimitado pela linha média na região anterior da coxa, (na frente
da Perna) e na linha média lateral da coxa (do lado da perna), 12-15 cm do grande
trocânter do fêmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10 cm de largura;

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3. Indicado para lactantes e crianças acima de 1 mês, e adultos.

Ventro-glútea (VG):
1. Paciente pode estar em decúbito sentado lateral, ventral ou dorsal;
2. Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente;
3. Localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca ântero-superior
direita;
4. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca;
5. Espalmar a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur e afastar o indicador dos
outros dedos formando um triângulo ou “V”. Realizar a aplicação dentro dessa área
delimitada entre os dedos médios e indicador;
6. Indicada para crianças acima de 03 anos, pacientes magros, idosos ou caquéticos.

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Dorsoglútea (DG):
1. Colocar o paciente em decúbito ventral ou lateral, com os pés voltados para dentro,
para um bom relaxamento. A posição em pé é contra- indicada, pois há completa
contração dos músculos glúteos, mas quando for necessário, pedir para o paciente ficar
com os pés virados para dentro, pois ajudará no relaxamento;
2. Localizar o músculo grande glúteo e traçar uma linha imaginária, a partir da espinha
ilíaca póstero-superior até o trocanter do fêmur;
3. Administrar a injeção acima dessa linha imaginária;
4. Indicada para adolescentes e adultos com bom desenvolvimento muscular e
excepcionalmente em crianças com mais de 2 anos, com no mínimo 1 ano de
deambulação.

Deltóide:
1. Posicionar o paciente em pé, sentado ou decúbito lateral;
2. Localizar músculo deltóide que fica 2 ou 3 dedos abaixo do acrômio. Traçar um
triângulo imaginário com a base voltada para cima e administrar o medicamento no
centro do triângulo imaginário.

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Escolha correta do ângulo:


 Vasto lateral da coxa – ângulo 45 em direção podálica;
 Deltóide – ângulo 90º;
 Ventroglúteo – angulação dirigida ligeiramente à crista ilíaca;
 Dorsoglúteo – ângulo 90º.

Escolha correta do calibre da agulha:

Conforme Horta & Teixeira (1973) a dimensão da agulha em relação à solução e à


espessura da tela subcutânea (quantidade de tecido abaixo da pele) na criança e no adulto,
deve seguir o seguinte esquema:

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão

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Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem


técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
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Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
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Procedimento Operacional Padrão – POP 048


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA
SUBCUTÂNEA – SC
Local da Atividade: Sala de Procedimentos e Residência.
Estabelecer rotina para a administração de medicamentos, com a
finalidade principal de evitar erros no tratamento medicamentoso,
Objetivo
inclusive na prescrição ou na medicação, e consequentemente
prejuízos para a/o cliente mediante a administração de medicamentos
por via subcutânea.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Luvas de procedimento e demais EPIs se necessário;
3. Algodão;
4. Álcool a 70%;
5. Agulha descartável 25x0,7 para aspiração/ preparo do medicamento;
6. Agulha para aplicação 13x4,5;
7. Seringa de 1 ml;
8. Medicamento prescrito.;
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura, presença de alteração de cor e/ou resíduos da solução a ser
administrada e outros quesitos;
5. Reunir o material;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas
suas dúvidas antes de iniciar a execução;
8. Conferir atentamente nome, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos da
solução a ser administrada;
9. Calçar os EPIs conforme a necessidade do momento (Módulo “Biossegurança e
Equipamentos de Proteção Individual);
10. Selecionar a área de aplicação da injeção subcutânea (Os locais mais apropriados para
a injeção por via subcutânea são: região lateral do braço, abdome - 5cm ao redor do
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umbigo, região anterior da coxa e região glútea), A injeção subcutânea não deve ser
feita em membros paralisados, imobilizados ou com lesões;
11. Realizar limpeza da pele com água e sabão, caso haja sujidade visível, ou fazer
antissepsia da pele, usando algodão com álcool a 70%;
12. Fazer um coxim no local usando o dedo indicador e o polegar.
13. Introduzir a agulha apropriada num ângulo entre 45°e 90° (o ângulo é definido com
base na quantidade de tecido subcutâneo), em relação à pele da/do cliente, e soltar em
seguida;
14. Se houver a presença de sangue no canhão da agulha, aspirar com o êmbolo,
verificando presença de sangue;

15. Injetar a medicação lentamente;


16. Retirar a seringa e agulha em movimento único e firme;
17. Comprimir o local com algodão seco sem friccionar ou massagear;
18. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
19. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados (POP 011);
20. Retirar os EPIs conforme o “Modulo de Biossegurança e Equipamentos de Proteção
Individual”
21. Higienizar as mãos (POP 005);
22. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do
medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
23. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
24. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÃO
 Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro
do serviço.
 Preparar o medicamento a ser administrada na presença do paciente.
 Durante a reconstituição, diluição e administração das soluções, observe qualquer
mudança de coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um desses
eventos, interrompa o processo, procure a orientação.
 Na administração de insulina não realizar massagem após aplicação, para evitar a
absorção rápida.
 Se mais de um tipo de insulina for necessário, poderá misturar dois tipos diferentes em
uma mesma seringa se eles forem compatíveis. Se uma insulina regular e uma de ação
intermediária forem prescritas, prepare primeiramente a regular, para evitar que ela
seja contaminada pela de ação intermediária.
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 Atentar para complicações por aplicação como: aparecimento de edema, rubor e dor,
abscessos, embolias, lesão de nervos, necrose provocada por injeções repetidas no
mesmo local e formação de tecido fibrótico.
 Não há necessidade de aspiração ao administrar injeções subcutâneas.

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão
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técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025

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Procedimento Operacional Padrão – POP 049


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA
INTRADÉRMICA – ID
Local da Atividade: Sala de Procedimentos e Residência.
Administrar medicamentos ou soluções através da derme.
Objetivo Geralmente é utilizada para realizar teste de hipersensibilidade, PPD
(Derivado Proteico Purificado), processo de dessensibilidade,
imunização BCG e para administrações de anestésicos locais.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Luvas de procedimento;
3. Algodão;
4. Álcool a 70%;
5. Agulha descartável 25x0,7 para aspiração/ preparo do medicamento;
6. Agulha para aplicação 13x4,5;
7. Seringa de 1 ml;
8. Medicamento prescrito.;
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura, presença de alteração de cor e/ou resíduos da solução a ser
administrada e outros quesitos;
5. Reunir o material;
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7. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas
suas dúvidas antes de iniciar a execução;
8. Conferir atentamente nome, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos da
solução a ser administrada;
9. Calçar as luvas de procedimento e óculos de proteção individual conforme o POP 006
e 007;
10. Escolher o local da administração (pouca pigmentação, pouco pelo, pouca
vascularização, fácil acesso para leitura);
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

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11. Realizar limpeza da pele com água e sabão, caso haja sujidade visível;
12. Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o dedo
indicador;
13. Introduzir a agulha paralelamente à pele, com o bisel voltado para cima, até que o
mesmo desapareça;
14. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo até introduzir
toda a dose;

15. Após a finalização da administração, retirar o polegar da extremidade do embolo e a


agulha da pele;
16. Não friccionar o local;
17. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
18. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
19. Retirar os EPIs (POP 006 e 007);
20. Higienizar as mãos (POP 005);
21. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do
medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
22. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
23. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÃO
 Recomenda-se que, sempre que possível o paciente seja identificado com documento
com foto, garantindo a Segurança nas ações desenvolvidas.
 Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro

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do serviço.
 Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos.
 Preparar o medicamento a ser administrada na presença do paciente.
 Antes de administrar soluções intradérmicas, assegure-se de que ela está na
temperatura adequada, evitando dessa forma a inativação da mesma.
 Durante a reconstituição, diluição e administração das soluções, observe qualquer
mudança de coloração e formação de precipitado ou cristais. Caso ocorra um desses
eventos, interrompa o processo, procure a orientação.
 Caso a dose do frasco seja fracionada para vários horários, identificar frasco com data
e horário da diluição.
 Imediatamente após a administração, aparecerá no local uma pápula de aspecto
esbranquiçado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem nítidas e delimitadas,
desaparecendo posteriormente.
 A aplicação de imunoterapia com alérgenos – comumente conhecida como “vacina
antialérgica” – deverá seguir o padrão de boas práticas: checar prescritor, instituição
proveniente, rotulagem, orientação acerca da conservação, data de fabricação, data da
validade, periodicidade na administração, dentre outros. As aplicações deverão ser
registradas em prontuário e/ou formulário que garanta o acompanhamento das
dosagens.

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 050


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA ORAL – VO
E SUBLINGUAL – SL
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Sala de Triagem/Acolhimento, Residência.
Utilizar a via oral para a administração de medicamentos orais tais
Objetivo
como drágeas, cápsulas, comprimidos, xaropes e suspensões.
Materiais necessários:
1. Copo descartável ou copo graduado quando xarope ou solução aquosa;
2. Medicamento prescrito;
3. Bandeja;
4. Líquido para ingestão (copo de água).
Descrição da Atividade:

CONTRAINDICAÇÃO
Pacientes com incapacidade de deglutição ou com rebaixamento significativo do nível
de consciência.

1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura e outros quesitos;
5. Reunir os materiais;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Separar o medicamento evitando tocá-lo com as mãos. Usar a própria tampa do frasco
ou gaze para auxiliar. Em caso de suspensão aquosa ou xarope, agitar o frasco e
separar a dose prescrita com auxílio de copo graduado ou conta-gotas;
8. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas
suas dúvidas antes de iniciar a execução;
9. Oferecer o medicamento;
10. Drágeas ou cápsulas: orientar o paciente a não mastigar o medicamento e evitar
consumir outros líquidos durante a absorção;
11. Medicamento sublingual: pedir ao paciente que mantenha o medicamento sob a língua,
não mastigando ou engolindo;
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

12. Medicamento bucal (de absorção em mucosa da bochecha): orientar o paciente a


alternar as bochechas para evitar a irritação da mucosa;
13. Certificar-se que o medicamento foi deglutido ou completamente dissolvido;
14. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
15. Higienizar as mãos (POP 005);
16. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do
medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
17. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
18. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

OBSERVAÇÃO
 Recomenda-se que, sempre que possível o paciente seja identificado com documento
com foto, garantindo a Segurança nas ações desenvolvidas.
 Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro
do serviço.
 Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos.
 Preparar o medicamento a ser administrada na presença do paciente.
Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em
exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por: Enfª Lislaine de Paula Ferreira Merlin COREN-MT 309.405 ESF
Parque Santa Cruz/Jardim Marília
Data da Revisão: 22/03/2021 Data de Validade: 22/03/2023
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 051


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA OCULAR
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Sala de Triagem/Acolhimento e Residência.
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de
Objetivo proporcionar tratamento adequado de diversas patologias através de
aplicação de pomada ou colírio na conjuntiva ocular.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Medicamento prescrito;
3. Luva de procedimento (se necessário);
4. Gaze estéril ou bola de algodão;
5. Solução Fisiológica 0,9% 10 Ml;
6. Lenços de papel.
Descrição da Atividade:

1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura e outros quesitos;
5. Reunir os materiais;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Determinar se usuário tem alergia a algum medicamento;
8. Colocar luvas de procedimento (POP 006);
9. Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
10. Inclinar a cabeça do usuário um pouco para trás, se estiver sentado, ou colocar sua
cabeça sobre um travesseiro, se estiver deitado;
11. Oferecer lenço de papel para o usuário retirar o medicamento e as lágrimas que
possam sair dos olhos durante o procedimento;
12. Limpar as pálpebras do usuário com gaze embebida em solução fisiológica 0,9%, em
movimento único, da porção interna para o canto externo, evitando o transporte de
resíduos para os dutos lacrimais;
13. Descartar a gaze e usar uma para cada limpeza;
14. Afastar a pálpebra inferior com o polegar, com o auxílio de uma gaze, apoiando a mão

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

na face do usuário, solicitando ao usuário para olhar para o teto;


15. Se medicamento em gotas, instilar o número de gotas no saco conjuntivo inferior, no
canto externo; sem tocar o conta-gotas na conjuntiva; se o medicamento for
apresentado na forma de pomada, depositá-la ao longo de toda a extensão do saco
conjuntivo inferior, sem tocar o aplicador da pomada na conjuntiva;
16. Soltar a pálpebra inferior após a instilação/aplicação e solicitar que o usuário feche os
olhos delicadamente;
17. Orientar o usuário a não esfregar o olho;
18. Higienizar as mãos (POP 005);
19. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade
do medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
20. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
21. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

OBSERVAÇÃO
 A solução deve ser direcionada ao saco conjuntivo inferior porque a córnea é sensível
e passível de lesão. Tal procedimento evita o reflexo de piscar.

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:
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Procedimento Operacional Padrão – POP 052


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA NASAL
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Sala de Triagem/Acolhimento e Domicílio
Objetivo Aplicar medicamentos de forma líquida no orifício nasal.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Conta-gotas;
3. Lenço de papel ou gaze;
4. Luvas de procedimento de látex;
5. Medicamento prescrito;
6. Soro fisiológico s/n.
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura e outros quesitos;
5. Reunir os materiais;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Determinar se usuário tem alergia a algum medicamento;
8. Colocar luvas de procedimento (POP 006);
9. Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
10. Solicitar para que o paciente limpe as narinas com lenço de papel ou gaze umedecida
com soro fisiológico s/n;
11. Colocar o paciente sentado ou elevar a cabeceira, solicitando que incline a cabeça para
trás;
12. Inserir o conta-gotas ½ a 1 cm na cavidade nasal direita e esquerda com a ponta do
gotejador na direção do septo- nasal, apertando o gotejador com os dedos indicador e
polegar da mão dominante;
13. Pingar as gotas nas narinas, sem tocá-las com o frasco medicamento;
14. Orientar ao paciente para permanecer na mesma posição por 2 minutos;
15. Oferecer lenço de papel ou gaze para o paciente colocar debaixo do nariz, mas solicitar
para não assoar durante alguns minutos;

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16. Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser
absorvido;
17. Recolher o material utilizado;
18. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo;
19. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
20. Higienizar as mãos conforme (POP 005);
21. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do
medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
22. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
23. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 053


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA
AURICULAR / OTOLÓGICA
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Sala de Triagem/Acolhimento, Domicílio
Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de
medicamentos por via otológica; relacionar os procedimentos
Objetivo necessários para a administração de medicamentos por via otológica;
melhorar a segurança do cliente minimizando erros na administração
de medicamentos; fornecer subsídios para implementação e
acompanhamento da terapêutica medicamentosa.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Conta-gotas;
3. Lenço de papel ou gaze;
4. Luvas de procedimento de látex;
5. Medicamento prescrito;
6. Soro fisiológico s/n.
Descrição da Atividade:

1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura e outros quesitos;
5. Reunir os materiais;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Determinar se usuário tem alergia a algum medicamento;
8. Colocar luvas de procedimento (POP 006);
9. Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
10. Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.
11. Secar o pavilhão auricular e puxar suavemente o lóbulo da orelha para cima e para trás
em pacientes adultos. Em crianças, o lóbulo da orelha deve ser puxado para baixo e
para trás.
12. Aplicar a quantidade de gotas prescrita, sem tocar o conta-gotas no paciente e colocar
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algodão ou gaze;
13. Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser
absorvido;
14. Recolher o material utilizado;
15. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo;
16. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
17. Higienizar as mãos (POP 005);
18. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade do
medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
19. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
20. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
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Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
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Procedimento Operacional Padrão – POP 054


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA RETAL
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Sala de Triagem/Acolhimento, Domicílio.
Garantir a administração de medicamentos adequadamente por via
Objetivo retal, a fim de proporcionar tratamento adequado de diversas
patologias.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Supositório ou medicamento prescrito;
3. Lixeira de lixo contaminado;
4. Luva de procedimento;
5. Gaze e papel higiênico;
6. Comadre (se necessário);
7. Biombo;
8. Equipamento de Proteção Individual (máscara, óculos de proteção,
capote descartável).
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura e outros quesitos;
5. Reunir os materiais;
6. Explicar o procedimento em relação ao posicionamento e às sensações a esperar, como
a de defecação;
7. Higienizar as mãos (POP 005);
8. Determinar se usuário tem alergia a algum medicamento;
9. Fechar a porta quando possível, a fim de garantir a privacidade;
10. Colocar luvas de procedimento conforme o POP 006 assim como os demais EPIs
conforme a necessidade;
11. Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
12. Colocar o usuário na posição de decúbito lateral (Sims)*, mantendo-o coberto, apenas
com a região anal exposta;

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13. Solicitar ao usuário para realizar respirações lentas e profundas pela boca, e relaxar o
esfíncter anal;
14. Afastar os glúteos com auxílio de uma gaze, com a mão não dominante;
15. Introduzir o supositório, gentilmente pelo ânus até o esfincter interno e contra a parede
do reto, 10cm no adulto e 5 cm na criança e bebê, solicitando ao usuário que não tente
fazer força de evacuar;

16. Aplicar uma pressão suave para segurar as nádegas e manter a medicação na posição;
17. O usuário deverá permanecer na mesma posição por 5 minutos, para evitar a expulsão
do supositório;
18. Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser
absorvido;
19. Recolher o material utilizado;
20. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo;
21. Retirar as luvas de procedimento conforme o POP 006 e os demais EPIs utilizados;
22. Higienizar as mãos (POP 005);
23. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade
do medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
24. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
25. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

OBSERVAÇÃO
 O enfermeiro deverá avaliar o histórico do usuário em relação a hemorroidas, fissuras
anais, cirurgia retal ou sangramentos.
 O enfermeiro poderá avaliar, quando necessário, as condições do ânus externamente,
palpando as paredes retais, antes de administrar o medicamento.
Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em
exercício legal de sua profissão

210
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Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem


técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 055


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA VAGINAL
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Consultório de Enfermagem e Residência.
Realizar administração de medicamentos pela via vaginal, a fim de
Objetivo
alcançar efeitos terapêuticos locais e sistêmicos;
Materiais necessários:
1. EPI’s (jaleco, gorro, máscara descartável);
2. Medicamento prescrito;
3. Bandeja;
4. Aplicador vaginal;
5. Luvas de procedimento;
6. Gaze;
7. Vaselina Líquida;
8. Avental descartável ou de Tecido;
9. Lençóis descartáveis ou de Tecido.
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Checar o medicamento prescrito (droga certa), identificando a data/horário,
legibilidade, dosagem (dose certa), via de administração, resposta ao medicamento.
No caso de medicamentos trazidos em mãos, pelos pacientes, provenientes de outros
locais onde foram armazenados, checar procedência, lote, validade, condições de
transporte, temperatura e outros quesitos;
5. Reunir os materiais;
6. Explicar o procedimento a usuária;
7. Higienizar as mãos (POP 005);
8. Determinar se usuário tem alergia a algum medicamento;
9. Fechar a porta a fim de garantir a privacidade;
10. Solicitar que a mulher esvazie a bexiga e troque a roupa, em local reservado
(Banheiro), por um avental descartável ou de tecido;
11. Colocar luvas de procedimento conforme o POP 006 assim como os demais EPIs
conforme a necessidade;
12. Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador;
13. Colocar a mulher na posição ginecológica, de forma confortável;
14. Cobrir a mulher com o lençol descartável ou de tecido;
15. Posicionar o foco de luz;

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16. Observar os órgãos genitais externos (avaliando presença de lesões e/ou secreção);
17. Abrir grandes lábios com a mão não dominante, utilizando o dedo indicador e
polegar para visualizar orifício vaginal;

18. Introduzir o medicamento na vagina com movimentos delicados, se a medicação for


em creme introduzir com o auxílio de um aplicador vaginal, se em
comprimido/cápsula/óvulos/supositório colocar e segurar o mesmo com as ponta dos
dedos indicador e médio da mão dominante introduzindo pelo orifício do introito
vagina até o fundo da vagina depositando ali a medicação. Devido ao látex da luva
aumentar o atrito na mucosa, lubrificar a luva com vaselina líquida;
19. Retirar o aplicador ao término da medicação;
20. Deixar a paciente confortável na maca por 5 a 10 minutos com os joelhos
flexionados, ou apoiados na perneira para ocorrer a absorção do medicamento e
permitir que flua até o fórnix posterior (OBS: No caso de supositório, a paciente
deve permanecer deitada por cerca de 30 minutos, a fim de possibilitar que o
supositório derreta);
21. Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser
absorvido;
22. Recolher o material utilizado;
23. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo;
24. Retirar as luvas de procedimento conforme o POP 006 e os demais EPIs utilizados;
25. Higienizar as mãos (POP 005);
26. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente, registrando lote e validade
do medicamento administrado (rastreabilidade), assinar e carimbar;
27. Realizar anotação de enfermagem colocando o nome da medicação e o local da
medicação assim como a via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e
registrar a produção;
28. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

OBSERVAÇÃO
 O enfermeiro deverá avaliar o histórico do usuário em relação prolapso uterino
ou decídua da bexiga.

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Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em


exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 056


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE BENZILPENICILINA BENZATINA
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Domicílio.
Padronizar o procedimento de administração de benzilpenicilina
Objetivo
benzatina.
Materiais necessários:
1. Bandeja ou cuba rim;
2. Frasco ampola da benzilpenicilina benzatina;
3. Água destilada;
4. Seringa;
5. Agulha (para diluição);
6. Agulha (para administração);
7. Algodão;
8. Álcool a 70%;
9. Luvas de procedimento;
10. Máscara cirúrgica.
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Reunir os materiais;
5. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
6. Perguntar ao paciente e/ou acompanhante se possui algum tipo de alergia ou se
apresentou alguma reação alérgica relacionada à administração de benzetacil ou outro
medicamento;
7. Higienizar as mãos (POP 005);
8. Colocar os EPIs conforme a necessidade;
9. Conferir a prescrição;
10. Conferir atentamente no frasco da medicação o nome, validade, presença de alteração
de cor e/ou resíduos do medicamento;
11. Promover privacidade ao paciente;
12. Realizar a diluição do medicamento no frasco-ampola com água destilada;
13. Aspirar o medicamento com agulha de maior calibre;
14. Trocar a agulha para a aplicação;
15. Posicionar o paciente em decúbito ventral;
16. Eleger o local de administração (quadrante superior externo do glúteo);
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17. Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%;


18. Pinçar o músculo entre os dedos indicador e polegar, realizando uma prega,
preferencialmente com a mão não dominante;
19. Introduzir a agulha no centro do quadrante selecionado previamente pinçado, em
ângulo de 90° (reto) em relação à pele, com bisel voltado para o lado e com
movimento firme, porém delicado;
20. Soltar a prega realizada na musculatura;
21. Aspirar a seringa para certificar que não há refluxo de sangue, caso haja, desprezar
medicação, preparar outra dose para aplicação;
22. Injetar a medicação de forma lenta e contínua na musculatura;
23. Retirar a agulha e comprimir o local da aplicação com algodão seco a fim de realizar
hemostasia;
24. Solicitar que o paciente aguarde alguns minutos deitado até que se sinta bem para se
levantar e deambular;
25. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
26. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
27. Retirar as luvas de procedimento conforme o POP 006 e os demais EPIs utilizados;
28. Higienizar as mãos (POP 005);
29. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente assinar e carimbar;
30. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção (se tratamento para Sífilis encaminhar ao enfermeiro
responsável para realizar a Notificação junto ao SINAN e marcar a opção tratamento
para sífilis ao registrar a produção no sistema. Ainda orientar o paciente quanto a
importância de completar o esquema de tratamento proposto);
31. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
ORIENTAÇÕES ADICIONAIS:
 Após a aplicação da medicação, o paciente deverá aguardar cerca de 30 minutos na UBS a
fim de se observar possíveis reações anafiláticas, principalmente se for o primeiro contato
com a medicação.
 Em caso de reações anafiláticas deve-se comunicar o profissional médico ou encaminhar
ao pronto atendimento médico;
 A escolha do calibre da agulha para administrar a medicação deverá ser selecionada de
acordo com a idade do paciente e espessura do tecido subcutâneo.
 No caso dos lactentes, o local mais indicado é o músculo vasto lateral (região anterolateral
da coxa), pois representa a maior massa muscular dessa faixa etária.
 Durante a aplicação da medicação deve-se orientar o paciente a não contrair o glúteo.
 Realizar rodízio no local de administração do medicamento em casos de aplicações
recorrentes ou tratamentos prolongados.
 Recomendar uso de compressa de água morna por 5 minutos, caso observe edema ou dor
no local da aplicação.

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 A ausência do profissional médico na Unidade Básica de Saúde não configura motivo para
a não realização da administração oportuna da Penicilina Benzatina por profissionais de
enfermagem;
 Enfermeiros podem prescrever o uso da penicilina Benzatina conforme protocolos
estabelecidos pelo Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais,
Distrito Federal eu em rotina aprovada pela instituição de Saúde.
 A Penicilina Benzatina pode ser administrada por profissionais de enfermagem no Âmbito
das Unidades Básicas de Saúde, mediante prescrição Médica ou de Enfermagem (NOTA
TÉCNICA COFEN-CTLN N° 03-2017).
Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e em
exercício legal de sua profissão
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 057


Versão: 2.0
Título da Atividade: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR
NEBULIZAÇÃO/INALAÇÃO
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Domicílio.
Fornecer alívio rápido para problemas respiratórios, umidificar as
Objetivo vias respiratórias e fluidificar secreções para facilitar sua expulsão e
ajudar no tratamento medicamentoso de doenças pulmonares.
Materiais necessários:
1. Máscara para nebulização (adulto e pediátrico)
2. Copo nebulizador;
3. Extensão com conector de rosquear;
4. Seringa descartável de 10 ml com dispositivo de segurança;
5. Agulha descartável 1,20x25 (18G) – para aspiração da solução para diluição (se
necessário);
6. Solução de diluição prescrita;
7. Medicamento prescrito;
8. Aparelho inalador ou fonte de ar comprimido;
9. Luva de Procedimento e demais EPIs se necessário.
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante)
se identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Conferir o prescritor (nome e n° registro no órgão de classe) e a instituição procedente;
4. Reunir os materiais;
5. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Colocar os EPIs conforme a necessidade;
8. Conferir a prescrição;
9. Conferir atentamente nome, validade, presença de alteração de cor e/ou resíduos do
medicamento e solução a serem administrados;
10. Aspirar a quantidade prescrita da solução para diluição do medicamento, se
necessário;
11. Preparar corretamente o medicamento prescrito no copo nebulizador (quantidade de
solução associada ao medicamento, conforme prescrição);
12. Conectar o copo nebulizador ao extensor que está acoplada a saída de ar comprimido
do aparelho de inalação;
13. Regular o fluxo do fluxômetro do torpedo de oxigênio caso seja prescrito oxigênio o
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fluxo deve estar prescrito, além de ligar o extensor na no extensor de borracha;


14. Orientar o paciente a manter a respiração nasal durante a inalação do medicamento;
15. Fechar o fluxômetro/aparelho de inalação ao término da inalação e oferecer papel
toalha ao paciente para este secar a umidade do rosto;
16. Comunicar ao prescritor que o procedimento foi finalizado, caso haja a necessidade de
reavaliação após procedimento;
17. Desconectar o material de inalação e realizar a lavagem e desinfecção conforme o
(POP 056);
18. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
19. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
20. Retirar as luvas de procedimento (POP 006) e os demais EPIs utilizados;
21. Higienizar as mãos (POP 005);
22. Realizar anotação de enfermagem na receita do paciente assinar e carimbar;
23. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção;
24. Se não houver melhora comunicar o/a Enfermeiro(a) responsável ou o médico;
25. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
OBSERVAÇÃO
 Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos.
 Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o enfermeiro do
serviço.
 Preparar o medicamento a ser administrado na presença do paciente.
 Durante o preparo de soluções inalatórias, principalmente de Brometo de Ipratrópio
(Atrovent) deve-se solicitar ao paciente ou seu responsável para conferir juntamente com
o profissional a dose prescrita e administrada.
 Durante a reconstituição, diluição e administração das soluções, observe qualquer
mudança de coloração e formação de precipitado ou cristais.
 Caso a solução para diluição esteja em um frasco que será fracionado para vários
procedimentos, identificar frasco com data e horário de abertura e validade.
 Deve-se fazer a inalação com o paciente sentado ou em decúbito elevado, sempre que
possível, para facilitar a expectoração.

Periodicidade Mediante indicação ou prescrição de profissionais habilitados e


em exercício legal de sua profissão
Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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HIGIENIZAÇÃO,
DESINFECÇÃO
E
ESTERILIZAÇÃ
O DE
MATERIAIS
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Procedimento Operacional Padrão – POP 058


Versão: 2.0
Título da Atividade: TÉCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL
Local da Atividade: Expurgo
Garantir as etapas do processo de esterilização, remover sujidades,
Objetivo
reduzir a carga microbiana e manter a preservação dos instrumentais.
Materiais necessários:
1. Bacia, caixa plástica com tampa, balde ou cuba de plástico de tamanho compatível
2. com a quantidade de material;
3. Compressas não-estéreis ou pano limpo e macio;
4. Detergente enzimático ou Neutro;
5. EPI (avental impermeável, máscara descartável, touca descartável, óculos de
proteção, luvas de autoproteção);
6. Escova de cerdas duras e finas e
7. Pia com torneira e água limpa.
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento (POP 005);
2. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP;
3. Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
4. Separar as pinças de pontas traumáticas e lavar separadamente, evitando acidentes;
5. Imergir o instrumental aberto na solução de água e detergente (conforme orientação do
fabricante), para remoção dos resíduos de matéria orgânica, em recipiente
devidamente tampado;
6. Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos e leves;
7. Lavar o instrumental peça por peça, cuidadosamente com escova, realizando
movimentos no sentido das serrilhas. Dar atenção especial para as articulações,
serrilhas e cremalheiras;
8. Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e fechando as
articulações;
9. Enxugar as peças com compressa não estéril ou pano limpo e macio, em toda a sua
extensão, dando especial atenção para as articulações, serrilhas e cremalheiras.
10. Inspecione os instrumentais assegurando que estejam visivelmente limpos, sem
avarias, caso contrário realize a limpeza novamente ou encaminhe para a manutenção
e/ou descarte.
11. Retirar os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;
12. Acondicionar os instrumentais apropriados para uso na área de preparo e esterilização;
13. Deixar o expurgo limpo e em ordem, deixando o ambiente de trabalho limpo e
organizado, após a descontaminação e limpeza dos materiais (com lixeira vazia; pia
limpa e seca; bancadas limpas com álcool a 70%; caixas plásticas vazias e limpas e

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luvas de borrachas lavadas);


14. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;
15. Higienizar as mãos (POP 005);
16. Manter o ambiente limpo e organizado.

OBSERVAÇÕES:

 A qualidade da água deve ser assegurada através de certificados emitidos por empresas
apropriadas periodicamente.

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem, Auxiliar e Técnico
técnica em Saúde Bucal
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 059


Versão: 2.0
Título da Atividade: TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIAS
Local da Atividade: Expurgo
Reduzir a carga microbiana das almotolias, prevenir a contaminação
Objetivo
das soluções fracionadas, promover uma assistência livre de danos.
Materiais necessários:
1. Balde ou bacia com tampa
2. EPI (avental impermeável, touca, máscara, óculos e luvas);
3. Hipoclorito de sódio a 1% ou 2%.
4. Pia com torneira e água limpa;
5. Solução de água e detergente.
6. 01 esponja macia de limpeza;
7. 01 escova de mamadeira.
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos (POP 005);
2. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP;
3. Levar as almotolias à pia do expurgo;
4. Retirar as etiquetas de identificação das embalagens;
5. Esvaziar as almotolias, desprezando a solução na pia;
6. Lavar externamente, incluindo a tampa, com solução de água e detergente usando a
esponja de limpeza;
7. Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira;
8. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
9. Colocar as almotolias e tampas para escorrer sobre o pano limpo e seco, retirando o
excesso de água;
10. Para desinfecção química, imergir as almotolias em solução de hipoclorito a 1% ou
2% (20 ml de hipoclorito e 980 ml de água destilada) por 30 minutos;
11. Retirar o material da solução de hipoclorito, enxaguar rigorosamente em água corrente
e deixar escorrer sobre pano limpo e seco e aguardar até secar completamente;
12. Trocar as luvas para reabastecer, preencher as almotolias até, no máximo, 2/3 da sua
capacidade;
13. Colar as etiquetas nas almotolias identificando o tipo de solução, concentração, data
do envase e da validade e nome do responsável pelo fracionamento.
14. Deixar o expurgo limpo e em ordem, deixando o ambiente de trabalho limpo e
organizado, após a descontaminação e limpeza dos materiais (com lixeira vazia; pia
limpa e seca; bancadas limpas com álcool a 70% 70%; caixas plásticas vazias e limpas
e luvas de borrachas lavadas);
15. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;

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16. Higienizar as mãos (POP 005);


17. Distribuir as almotolias nos setores necessários já identificadas e reposto a solução
correspondente;
18. As almotolias vazias deverão ser acondicionadas em local limpo e seco.

OBSERVAÇÕES:
 A qualidade da água deve ser assegurada através de certificados emitidos por empresas
apropriadas periodicamente.
 Procedimento realizado após o término da solução ou no máximo a cada 07(sete) dias
e quando almotolia estiver sem identificação.
 Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e desinfecção prévia.

Periodicidade Semanalmente
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 060


Versão: 2.0
Título da Atividade: TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE
NEBULIZADORES
Local da Atividade: Expurgo
Reduzir a carga microbiana dos nebulizadores (máscara, copinhos,
Objetivo cachimbo, extensão e traquéia); prevenir a contaminação das
soluções/ medicações que serão utilizadas, promover uma assistência
livre de danos.
Materiais necessários:
1. Balde ou bacia plástica de cor escura, sem transparência e com tampa. Não
usar recipientes metálicos;
2. Compressas não estéreis ou panos limpos e secos;
3. Embalagens individuais,
4. EPI (avental impermeável, máscara, touca, óculos e luvas de autoproteção –
cano longo e de borracha);
5. Hipoclorito de sódio a 1% ou 2%;
6. Recipiente com tampa;
7. Seringa de 20ml, bico liso e
8. Solução de água e detergente neutro.
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos (POP 005);
2. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP. Atentar para tamanho da luva para
que os membros não fiquem desprotegidos e entrem em contato com sujidade e
soluções;
3. Realizar a pré-lavagem do material quando houver resíduos;
4. Desconectar as peças, lavando cada uma cuidadosamente com água e detergente;
5. Injetar a solução de água e detergente na luz do tubo com ajuda de uma seringa de
20ml;
6. Enxaguar o tubo com água corrente, usando o mesmo processo anterior para parte
interna;
7. Colocar para escorrer ou secar com ar comprimido;
8. Enxaguar as demais peças rigorosamente interna e externamente;
9. Deixar escorrer sobre um pano limpo, completar a secagem manualmente se
necessário;
10. Imergir todas as peças em solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos ou hipoclorito a
2% por 60 minutos (diluição – 20 ml de cloro a 1% + 980 ml de água destilada) no
recipiente opaco e com tampa.
11. Retirar as peças da solução com luvas de procedimento e/ou pinça longa;
12. Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente;

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

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13. Secar com pano limpo e seco;


14. Guardar as peças montadas em recipiente com tampa (as máscaras devem ser
acondicionadas em embalagens individuais, devidamente identificadas com data de
desinfecção e validade. A cada 7 dias deve ser realizada desinfecção do material,
independentemente de seu uso);
15. Desprezar a solução de hipoclorito, no final do dia e enxaguar e secar o recipiente;
16. Deixar o expurgo limpo e em ordem, deixando o ambiente de trabalho limpo e
organizado, após a descontaminação e limpeza dos materiais (com lixeira vazia; pia
limpa e seca; bancadas limpas com álcool a 70%; caixas plásticas vazias e limpas e
luvas de borrachas lavadas);
17. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;
18. Higienizar as mãos (POP 005);

OBSERVAÇÕES:
 A qualidade da água deve ser assegurada através de certificados emitidos por empresas
apropriadas periodicamente.

Periodicidade Semanalmente
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 061


Versão: 2.0
Título da Atividade: TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBU® COM
SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO
Local da Atividade: Expurgo
Objetivo Garantir a limpeza e desinfecção AMBU® após cada uso.
Materiais necessários:
1. AMBU®
2. EPI (avental impermeável, touca, máscara, óculos e luvas);
3. Hipoclorito de sódio a 1% ou 2%.
4. Pia com torneira e água limpa;
5. Detergente neutro ou enzimático;
6. esponja macia de limpeza;
7. Escova com cerda macia;
8. Recipiente próprio com tampa para o desinfetante.
9. Embalagens Individuais.
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos (POP 005);
2. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP;
3. Realizar a pré-lavagem do material quando houver resíduos;
4. Desmontar o AMBU®;
5. Lavar com detergente neutro ou enzimático com auxílio da escova
6. Enxaguar com água corrente;
7. Secar com compressa limpa e seca e, se necessário, utilizar o auxílio de ar
comprimido;
8. Imergir máscara e conexões totalmente em solução de hipoclorito a 1% (20ml de
Hipoclorito para cada 980ml de água) por 30 minutos em recipiente próprio com
tampa para desinfetante;
9. Enxaguar abundantemente com água corrente interna e externamente;
10. Secar com compressas limpas e secas ou com ar comprimido;
11. Verificar a montagem do AMBU® e funcionamento;
12. Armazenar protegido da poeira em sacos plásticos;
13. Rotular com data da limpeza e assinatura do funcionário;
14. Desprezar a solução de hipoclorito, lavar o recipiente, enxaguar e secar.
15. Deixar o expurgo limpo e em ordem, deixando o ambiente de trabalho limpo e
organizado, após a descontaminação e limpeza dos materiais (com lixeira vazia; pia
limpa e seca; bancadas limpas com álcool a 70%; caixas plásticas vazias e limpas e
luvas de borrachas lavadas);
16. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;

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17. Higienizar as mãos (POP 005);


OBSERVAÇÕES:
 A qualidade da água deve ser assegurada através de certificados emitidos por empresas
apropriadas periodicamente.
 A desinfecção é válida por 30 dias
Periodicidade Mensalmente ou sempre que necessário
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Procedimento Operacional Padrão – POP 062


Versão: 2.0
Título da Atividade: TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS
UMIDIFICADORES DE OXIGÊNIO
Local da Atividade: Expurgo
Manter limpeza e desinfecção dos umidificadores utilizados na
Objetivo
unidade.
Materiais necessários:
1. Balde ou Bacia;
2. EPI (avental impermeável, touca, máscara, óculos e luvas);
3. Hipoclorito de sódio a 1% ou 2%.
4. Pia com torneira e água limpa;
5. Detergente neutro ou enzimático;
6. esponja macia de limpeza;
7. Escova de mamadeira;
8. Recipiente próprio com tampa com solução de água e detergente.
9. Embalagens Individuais.
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos (POP 005);
2. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP;
3. Separar o material a ser limpo;
4. Esvaziar os umidificadores, desprezando a solução na pia;
5. Lavar externamente, incluindo a tampa e tubo metálico, com solução de água e
detergente usando a esponja de limpeza;
6. Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira;
7. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
8. Colocar para escorrer sobre o pano limpo e seco, até secarem completamente;
9. Imergir em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos (somente o
recipiente plástico);
10. Retirar o material da solução de hipoclorito, enxaguar rigorosamente em água
corrente e deixar escorrer sobre pano limpo e seco;
11. Friccionar álcool a 70% por 3 vezes na parte metálica que acompanha o
umidificador;
12. Guardar em recipiente limpo e com tampa, identificando data, horário e
responsável.
13. Deixar o expurgo limpo e em ordem, deixando o ambiente de trabalho limpo e
organizado, após a descontaminação e limpeza dos materiais (com lixeira vazia;
pia limpa e seca; bancadas limpas com álcool a 70% 70%; caixas plásticas vazias e
limpas e luvas de borrachas lavadas);
14. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

de Proteção individual deste POP;


15. Higienizar as mãos (POP 005).

OBSERVAÇÕES:
 A qualidade da água deve ser assegurada através de certificados emitidos por
empresas apropriadas periodicamente.
 A desinfecção é válida por 30 dias
Periodicidade Mensalmente ou sempre que necessário
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 063


Versão: 2.0
Título da Atividade: LIMPEZA DA AUTOCLAVE HORIZONTAL DE MESA
Local da Atividade: Sala de Esterilização
Realizar limpeza da autoclave a fim de manter o bom funcionamento
Objetivo
do aparelho, evitando assim a contaminação dos artigos esterilizados.
Materiais necessários:
1. EPI (avental impermeável, touca, máscara, óculos e luvas);
2. Balde com água e detergente líquido neutro;
3. Balde com água;
4. Esponja macia de limpeza;
5. Pano úmido;
6. Pano seco;
7. Esponja de aço;
8. Produto para limpeza de autoclaves (detergente antiferrugem).
Descrição da Atividade:

1. Reunir todo o material necessário;


2. Higienizar as mãos (POP 005);
3. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP;
4. Desligar o aparelho da tomada;
5. Esperar o resfriamento completo do aparelho;
6. Retirar toda água do aparelho;
7. Lavar com água e sabão todas as superfícies internas e externas, utilizando esponja;
8. Quando necessário e permitido pelo fabricante:
8.1. Preparar solução antiferrugem 1 ml para cada 1litro de água quente (conforme
especificação do fabricante) passar em câmara interna das autoclaves;
8.2. Deixar agir por 10 minutos;
8.3. Passar a esponja de aço esfregando toda superfície para agilizar o processo;
8.4. Passar pano úmida com água até retirar todo o produto;
9. Limpar e secar o copo da válvula de alívio;
10. A guarnição de vedação e a tampa devem ser bem limpas, evitando assim a interposição
de resíduos entre ambas impedindo uma vedação eficiente;
11. Enxaguar muito bem com pano úmido;
12. Secar com pano seco.
13. Ligar novamente a autoclave;
14. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;
15. Higienizar as mãos (POP 005);

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

OBSERVAÇÕES:
16. A qualidade da água deve ser assegurada através de certificados emitidos por empresas
apropriadas periodicamente.
17. Realizar a limpeza interna das autoclaves semanalmente, isso aumenta a vida útil do
equipamento e evita a obstrução do dreno com resíduos liberadas pelo sistema de
barreira estéril;
18. Manter o equipamento seco, quando não estiver em uso.
19. Verificar sempre o nível da água antes de nova autoclavagem, trocando a água após cada
esterilização.
20. Não jogar água nas autoclaves para não provocar danos

Periodicidade Semanalmente ou sempre que necessário


Responsabilidade Dentista, Auxiliar e técnico em saúde bucal, Enfermeiro, Auxiliar e
técnica Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 064


Versão: 2.0
Título da Atividade: PREPARO DE MATERIAIS PARA ESTERILIZAÇÃO
Local da Atividade: Sala de Esterilização
Organizar o processo de trabalho do profissional na área de
Objetivo
secagem e preparo de materiais e instrumentais.
Materiais necessários:
1. EPI (jaleco, touca, máscara cirúrgica, óculos e luvas de procedimento);
2. Pano seco;
3. Álcool á 70%;
4. Papel Kraft (em último caso);
5. Tesoura e/ou Régua;
6. Fita de Autoclave;
7. Papel grau cirúrgico com tamanho correspondente aos artigos a serem embalados;
8. Caneta esferográfica;
9. Seladora
10. Caixa de plástico organizadora com tampa (20-30 lts)
11. Rótulo.
Descrição da Atividade:
1. Reunir todo o material necessário;
2. Realizar desinfecção das mesas e bancadas com álcool a 70% antes de iniciar as
atividades;
3. Higienizar as mãos (POP 005);
4. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP;
5. Separar os materiais que serão embalados e observar limpeza, integralidade e
funcionalidade;
6. Montar pacotes para procedimentos conforme necessidade do serviço e
disponibilidade de material;
7. Cortar o papel grau cirúrgico de modo que o material fique bem-acondicionado,
evitando pacotes muito grandes ou muito pequenos em relação ao material a ser
acondicionado, garantindo uma embalagem que não comprometa o processo de
esterilização (abertura e manuseio do material sem risco de contaminação). Ao utilizar
embalagem dupla garantir que não apresentem dobras internas. Enquanto não
estiverem presentes o papel grau cirúrgico e a seladora, realizar a embalagem com
papel Kraft mantendo a mesma finalidade, realizando o fechamento do pacote com fita
de alto clave e a identificação na mesma com caneta;
8. Selar o pacote de modo que permita sua abertura sem contaminação do material
estéril, garantindo que a selagem seja contínua, pois pequenas falhas permitem a
entrada de microrganismos;
9. Identificar os pacotes colocando no rótulo:
 Nome da unidade;
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 Nome do pacote de acordo com a padronização;


 Data da esterilização (será preenchido quando for esterilizado);
 Validade (será preenchido quando for esterilizado);
 Assinatura legível do funcionário que preparou o pacote.
10. Fixar o rótulo no pacote, em local visível e plano, observando para que a fita teste não
cubra a identificação.
11. Armazenar em um local arejado e protegido de sujidade até a esterilização;
12. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;
13. Higienizar as mãos (POP 005);

MONTAGEM DE PACOTES

• Pacote de Cateterismo vesical: 01 Bandeja, 01 cuba rim, 01 cuba redonda, 01 pinça


Cheron, 01 campo fenestrado e 10 gazes;
• Pacote de Sutura: 01 Bandeja, 01 pinça Kelly reta, 01 pinça Kelly curva, 01 porta
agulha, 01 tesoura, 01 pinça anatômica, 01 pinça dente-de-rato, 01 campo fenestrado, 01
cuba redonda e 10 gazes;
• Pacote de Curativo: 01 pinça Kelly reta, 01 pinça anatômica, 01 espátula de madeira
e 10 gazes;
• Pacote de exérese de unha (Cantoplastia): 01 bandeja, 01 pinça anatômica, 01
tentacânula, 01 pinça dente de rato, 01 porta-agulha, 01 tesoura reta ou curva pequena; 01
campo fenestrado e 20 gazes;
• Pacote de pequena cirurgia: 01 Bandeja, 02 afastadores, 01 tesoura, 01 porta agulha,
01 pinça Kelly curva, 01 pinça dente-de-rato, 01 pinça anatômica, 01 cabo de bisturi, 01
campo fenestrado e 20 gazes.
• Pacote de Gazes: embalar as gazes com volume de 5 a 6 unidades em papel kraft 0,7
mm com a técnica de envelope (usar apenas na falta de papel grau cirúrgico) ou embalar
as gazes com volume de 10 unidades em papel grau cirúrgico.
• Pacote de Retirada de Pontos: 01 pinça Kelly reta, 01 pinça anatômica de
dissecção; 01 tesoura cirúrgica Spencer ou Íris - romba e curva;
 Demais instrumentais embalar separadamente

NOTA: As caixas de inox fechadas (sem perfurações) não devem ser autoclavadas com
material dentro com a tampa aberta, ao passo que ao abrir a tampa da autoclave o material
dentro da parte interna entra em contato com o ar ambiente contaminando todo o material.
Permitido apenas caixas de inox perfuradas, colocando a tampa em baixo da caixa virada
para baixo ambas dentro e seladas no papel de grau cirúrgico, se tiver instrumentais ou
matérias em seu interior lacrar tampada. A finalidade das caixas de inox perfuradas é de
proteger a embalagem de instrumentais perfurocortantes ou pontiagudos, mantendo a
integridade da mesma. Para montagem de pacotes utilizar bandejas de inox.
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Periodicidade Semanalmente ou sempre que necessário


Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:
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Procedimento Operacional Padrão – POP 065


Versão: 2.0
Título da Atividade: ESTERILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAL
Local da Atividade: Sala de Esterilização
Organizar o processo de trabalho do profissional na área de
Objetivo esterilização; montar carga da autoclave e processo de esterilização;
destruir todas as formas de vida microbiana; armazenar de forma
adequada os matérias esterilizados.
Materiais necessários:
1. Caneta esferográfica;
2. EPI (jaleco, touca e luvas de procedimento)
3. Material já limpo e embalado.
4. Autoclave
Descrição da Atividade:
1. Reunir todo o material necessário;
2. Realizar desinfecção das mesas e bancadas com álcool a 70% antes de iniciar as
atividades;
3. Higienizar as mãos (POP 005);
4. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação no Módulo: Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual deste POP;
5. Esterilizar têxteis e materiais rígidos em cargas diferentes. Não sendo prático,
coloque têxteis acima e materiais rígidos abaixo, não o contrário;
6. A disposição dos artigos no interior dos pacotes é fator primordial para a obtenção
de um processo de esterilização eficaz;
7. Materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados de forma a
permanecerem abertos;
8. Materiais encaixados um no outro devem ser separados por material absorvente de
forma que o vapor possa passar entre eles. Material cirúrgico não deve ser
acondicionado encaixado ou empilhado;
9. O uso de proteção (compressas de gaze) nas regiões perfurocortantes dos
instrumentais diminui os riscos de contaminação dos pacotes devido à perda da
integridade da embalagem, além de ser um fator de biossegurança para o
funcionário;
10. Materiais côncavos, como cubas e bandejas, devem ser posicionadas de forma que
qualquer condensado que se forme flua em direção ao dreno, por gravidade. No
momento da embalagem, esses materiais devem ter a abertura voltada para o lado
papel do papel grau cirúrgico.
11. Os pacotes maiores devem ser colocados na parte inferior da câmara e os menores,
na parte superior. Isto facilita o fluxo do vapor através dos espaços entre os
pacotes;
12. Caixas de instrumentais devem ser colocados longitudinalmente na cesta da
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autoclave, sem empilhar; os materiais e embalagens não devem tocar as paredes e


teto da câmara;
13. Não ultrapassar 70% da capacidade da câmara interna do equipamento. Os pacotes
dos materiais devem ser dispostos de modo que o lado filme fique em contato com
o lado filme do outro pacote;
14. Ligar autoclave conforme orientações do fabricante e aguardar completar ciclo de
esterilização, registrando os parâmetros do ciclo em impresso próprio;
15. Observar durante o ciclo de esterilização se temperatura e pressão foi atingida;
16. Após o término do ciclo de esterilização, desligar (quando for manual) e aguardar
o manômetro indicar ausência total de pressão e entreabrir a porta por dez minutos
para saída do vapor;
17. Os pacotes não devem ser tocados ou movidos de 30 a 60 minutos após a
esterilização, devendo ser deixados na máquina ou local sem correntes de ar; se
um material úmido ou morno for colocado em um lugar mais frio pode umedecer o
pacote, comprometendo a esterilização;
18. Quando os pacotes estiverem frios, higienizar as mãos e retirá-los da câmara da
autoclave;
19. Observar integralidade dos pacotes e presença de umidade, manchas, sujidade,
perfurações, rasgos. Caso ocorre alguma alteração, comunicar a enfermeira e
reprocessar o material;
20. Verificar se a fita zebrada apresenta alteração na coloração que indica se o artigo
foi processado. Caso haja dúvida (fita não enegreceu) todo este lote deve ser
invalidado.
21. Identificar os pacotes processados com a data da esterilização, data de validade,
ciclo e funcionário responsável. As anotações podem ser feitas na aba de papel de
manuseio do material de preferência no rótulo etiquetado na montagem do
material;
22. Armazenar em local limpo, seco e arejado os materiais esterilizados, evitando
sobrecarga de peso, amassar os pacotes ou amarrar com fitas e elásticos, pois
danificam a integridade do papel grau cirúrgico;
23. Observar os materiais já estocados quanto a integralidade da embalagem e
validade da esterilização (7 dias) e se necessário encaminhar para ser
reprocessado;
24. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos
de Proteção individual deste POP;
25. Higienizar as mãos (POP 005);

OBSERVAÇÃO
 O operador sempre deve ter em mente ao preparar uma carga a necessidade de
remoção do ar da câmara da autoclave, da penetração do vapor e a saída do vapor e
re-evaporação da umidade do material.

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 Não há benefício em fechar novamente a autoclave após a abertura para


"secar"melhor. Isto apenas aumentará o tempo necessário para o resfriamento natural.
Periodicidade Semanalmente ou sempre que necessário
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
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Procedimento Operacional Padrão – POP 066


Versão: 2.0
Título da Atividade: MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
ATRAVÉS DE INDICADOR BIOLÓGICO
Local da Atividade: Sala de Esterilização
Realizar monitorização do processo de esterilização através de
Objetivo Indicador Biológico específico para a autoclave em uso; verificar a
eficácia do processo de esterilização com o menor tempo possível,
para liberação dos artigos com segurança.
Materiais necessários:
1. Equipamentos de Proteção Individual (luvas de procedimento, jaleco e gorro);
2. Nas autoclaves com menos de 50 litros utilizar 1 pacote teste com indicador biológico
contaminado com Bacillus de G. Stearothermophilus;
3. Nas autoclaves com mais 50 litros utilizar 3 pacotes teste com indicador biológico
contaminado com Bacillus de G. Stearothermophilus;
4. Uma ampola de indicador biológico a ser empregada como controle do mesmo lote do
pacote desafio;
5. Indicador químico externo (fita zebrada);
6. Caneta esferográfica;
7. Autoclave;
8. Impresso
9. Incubadora.
Descrição da Atividade:
1. Higienizar as mãos (POP 005);
2. Paramentar-se com os EPIs conforme descritos no Módulos Biossegurança e
Equipamentos de Proteção Individual deste Manual POP;
3. Identificar as ampolas de acordo com a posição colocadas na autoclave: frente meio e
fundo, data e Unidade de Saúde;
4. Identificar pacote teste externamente de acordo com sua posição na autoclave, número
da carga e data. Aplicar fita zebrada externamente;
5. Nas autoclaves menores de 50 litros posicionar o pacote teste horizontalmente próximo
ao dreno (10 a 20 cm acima) da autoclave (ponto com menor incidência possível de
vapor) e carrega - lá, com os demais pacotes de artigos a serem esterilizados;
6. Nas autoclaves maiores de 50 litros posicionar os pacotes teste horizontalmente na
frente, meio e fundo da autoclave e carrega - lá, com os demais pacotes de artigos a
serem esterilizados;
7. Fechar a porta da autoclave;
8. Iniciar o ciclo de acordo com o funcionamento de cada autoclave;
9. Aguardar o término do ciclo e o resfriamento da câmara da autoclave;
10. Retirar os pacotes teste da autoclave juntamente com os demais pacotes;
11. Aguardar resfriamento do pacote desafio por 15 minutos;

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12. Verificar indicador químico externo do pacote, e abri-lo;


13. Inspecionar o indicador químico da etiqueta do IB (Indicador Biológico): uma
alteração da cor inicial indica que o IB foi exposto ao processo de vapor;
14. Realizar incubação das ampolas:
14.1. Ligar a incubadora deixar aquecer por no mínimo 15 minutos;
14.2. Após o resfriamento das ampolas, posicioná-las inclinando-as com ângulo de
45°, na porção central do compartilhamento específico central;
14.3. Incubar os Indicadores Biológicos nos compartimentos laterais;
14.4. Empurrar as ampolas para frente, a ampola de vidro quebrará no interior da
ampola de plástico;
14.5. Proceder da mesma forma para uma ampola não processada para utilizá-la
como controle-positivo;
14.6. Deixar os Indicadores Biológicos por 48h;
14.7. Realizar a leitura: Resultado positivo: mudança de cor para amarelo indicará
crescimento bacteriano e, portanto, falha no ciclo de esterilização; Resultado
negativo: não havendo crescimento bacteriano a cor permanecerá a mesma
(cor roxa), o que indica um ciclo de esterilização eficaz.
15. Arquivar/registrar os resultados no impresso;
16. Descartar as ampolas no coletor de perfurocortante;
17. Retirar os EPIs conforme descarte dos mesmo no Módulos Biossegurança e
Equipamentos de Proteção Individual deste Manual POP;
18. Higienizar as mãos (POP 005).

OBSERVAÇÃO
O pacote teste deve ser feito com envelope auto selante representando o maior pacote
esterilizado na autoclave da Unidade de Saúde, a ampola ATTEST deve ser colocada no centro
do pacote.
Os resultados positivos deverão ser informados imediatamente Enfermeiro(a)
responsável ou o(a) Dentista da Unidade de Saúde e o mesmo comunicará formalmente a
Chefe de Departamento da atenção Básica ou Secundária para a manutenção adequada da
Autoclave.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Limpeza,


desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo: APECIH, 2010.

RIBEIRÃO PRETO (Cidade). Secretaria Municipal da Saúde. Manual de qualificação de esterilização em


autoclaves. Ribeirão Preto: SMS, 2009.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO. Práticas recomendadas. 4. ed.


São Paulo: SOBEC, 2007.

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Periodicidade Semanalmente na primeira carga do dia; após manutenções


preventivas e reparativas.
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem, Odontólogo,
técnica Auxiliar e Técnico em Saúde Bucal.
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


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PROCEDIMENTOS DE
APOIO
DIAGNÓSTICO

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Procedimento Operacional Padrão – POP 067


Versão: 2.0
Título da Atividade: COLETA DE ESCARRO PARA EXAME DE BK (BACILO DE
KOCH) – TUBERCULOSE
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, preferencialmente ao ar livre, Domicílio
Padronizar o procedimento de coleta de amostra de escarro para
Objetivo
diagnóstico de tuberculose.
Materiais necessários:
1. Bandeja;
2. Recipiente transparente, estéril com tampa de rosca e boca larga;
3. Etiquetas;
4. Caneta esferográfica;
5. EPIs (Luvas de procedimentos, Máscara N95 ou PFF2, e demais se houver
necessidade);
6. Saco plástico preto e branco leitoso padronizado para lixo infectante.
10. Caixa de isopor climatizado com bobinas reutilizáveis de gelo.
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou
acompanhante) se identifique dizendo o seu nome;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para
que diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Reunir os materiais;
4. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
5. Higienizar as mãos (POP 005);
6. Colocar as luvas de procedimento e máscara os N95 ou PFF2 e os demais EPIs
conforme a necessidade, descritos no Módulo “Biossegurança e Equipamentos de
Proteção Individual”;
7. Conferir a solicitação médica ou de enfermagem;

1ª Amostra: No ato da consulta


 Identificar o corpo do recipiente com o nome completo do paciente, nº do cartão
do SUS, data de nascimento, 1ª Amostra, data da coleta, nome da Unidade de
Saúde
 Colocar as luvas de procedimento e máscara os N95 ou PFF2 e os demais EPIs
conforme a necessidade, descritos no Módulo “Biossegurança e Equipamentos de
Proteção Individual”;
 Explicar o procedimento ao paciente e orientar para inspirar profundamente,
prender a respiração por um instante, forçar a tosse e escarrar;
 Repetir o procedimento até obter a quantidade de escarro suficiente, 5 ml a 10 ml;
 Tampar o recipiente;
 Proteger o frasco colocando em um saquinho plástico e encaminhar ao laboratório

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com o pedido do exame imediatamente (comunicar o responsável pela coleta do


material na UBS);
 Recolher o material utilizado;
 Desprezar os resíduos adequadamente no lixo;
 Retirar as luvas de procedimento conforme o POP 007 e os demais EPIs utilizados;
 Higienizar as mãos (POP 005);
 Realizar anotação de enfermagem via sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, anotando todo o procedimento realizado;
 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

2ª Amostra: No Domicílio do Paciente


 Entregar o recipiente identificado com nome completo do paciente, nº do cartão do
SUS, data de nascimento, 2ª Amostra, data da coleta, nome da Unidade de Saúde;
 Orientar para coletar o escarro logo ao acordar;
 Tomar bastante líquido na noite anterior para fluidificar a expectoração;
 Orientar para enxaguar a boca com bastante água e somente água, inspirar
profundamente, prender a respiração por um instante e após forçar a tosse escarrar.
Repetir esta operação até obter três eliminações de escarro;
 Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a
tampa para cima, cuidando para que permaneça nesta posição;
 Orientar para que traga imediatamente a amostra a UBS dentro de um saco plástico
envolto com gelo para ser encaminhada ao laboratório.
Conservação e Transporte.
8. As unidades de saúde deverão receber, a qualquer hora de seu período de
funcionamento, as amostras coletadas no domicílio e conservá-las sob refrigeração
até o seu processamento.
9. Transportar as amostras com a requisição para o laboratório Municipal.
10. Transportar sob refrigeração utilizando de caixas de isopor climatizadas com gelo
reciclável ou gelo dentro de saco plástico;
11. Proteger contra a luz solar; e acondicionar adequadamente para que não haja risco
de derramamento.
Recomendações/Observações
12. Orientar o paciente a não cuspir e sim escarrar.
13. Realizar a coleta sem prévia escovação da arcada dentária.
14. O escarro é uma secreção viscosa de coloração esbranquiçada, esverdeada,
amarela ou avermelhada quando tiver sangue, diferente da saliva.
15. Não é necessário jejum;
16. Nunca identificar o recipiente na tampa do recipiente;
17. As amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao ar livre ou em
condições adequadas de biossegurança.

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Periodicidade Mediante solicitação médica ou de Enfermagem


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
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Procedimento Operacional Padrão – POP 068


Versão: 2.0
Título da Atividade: TESTE RÁPIDO PARA HIV, SÍFILIS, HEPATITES B E C
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem
Estabelecer procedimento quanto à realização de testagem rápida
para AIDS, Sífilis, Hepatites B e C; ampliar o acesso da população
em geral, principalmente das populações mais vulneráveis; detectar
Objetivo
precocemente a infecção, permitindo a antecipação do início do
tratamento; fornecer resultado no mesmo dia em uma variedade de
situações e locais, fora do ambiente de laboratório, por pessoal
capacitado; diminuir o risco de transmissão vertical.
Materiais necessários:
1. Álcool à 70%;
2. Algodão;
3. Caixa de material perfurocortante;
4. Lixeiro de resíduo comum;
5. EPI: Jaleco, luva de procedimento e demais se houver necessidade;
6. Papel toalha;
7. 01 lanceta,
8. Gaze;
9. 01 kit de testagem rápida para o exame em que pretende testar (HIV, Anti-HCV,
HbsAg,VDRL).
10. Caneta;
11. Carimbo do Profissional executante;
12. Cronômetro ou relógio com marcador de segundos;
13. Laudo de resultado dos Testes Rápidos (Anexo VII)
14. Bulas dos testes para a verificação da quantidade de sangue e gostas da solução
tampão/reagente
Descrição da Atividade:
1. Acolher o paciente, criando um ambiente de confiança e respeito com os profissionais
da equipe de APS, responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o
vínculo e a avaliação de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação
com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência (referência e contra
referência);
2. Aconselhar o paciente e suas parcerias sexuais levando em conta suas expectativas,
avaliação de riscos e vulnerabilidades em DST (doenças sexualmente transmissíveis),
orientando-o e apoiando-o nas decisões a partir dos resultados dos testes rápidos:
direitos, saúde sexual e reprodutiva, janela imunológica, especificidades e prevenção.
3. Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado

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4. Reunir os materiais e organizá-los na mesa sobre o papel toalha;


5. Higienizar as mãos (POP 005);
6. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
7. Abrir o kit de testagem rápida identificando as iniciais do nome do paciente na placa
de teste;
8. Passar algodão com álcool a 70% na ponta do dedo para antissepsia da área que será
utilizada para a punção;
9. Passar algodão seco na ponta do dedo que será utilizado para a punção;
10. Pressionar a ponta do dedo que será perfurado com a lanceta;
11. Perfurar o dedo com a lanceta;
PARA O TESTE RÁPIDO DE HIV 1 E 2 BIO-MANGUINHOS – SANGUE CAPILAR
12.1. Encostar pipeta na gota de sangue e colocar no frasco de diluição, de modo
que este toque no fundo do frasco e em seguida, recoloque a tampa;
12.2. Homogeneíze gentilmente o frasco, fazendo movimentos circulares sobre
uma superfície plana, por 10 segundos;
12.3. Desenrosque somente a tampa colorida do dosador e, com o frasco na
posição vertical, adicione duas gotas da solução no poço 1 do dispositivo de
teste. Evite a formação de bolhas de ar ao dispensar as gotas;
12.4. Acione o cronômetro e marque 5 minutos. Observe que na janela de leitura
existem duas linhas: uma linha azul na área de teste (T) e uma linha verde
na área de controle (C). Após os 5 minutos, essas linhas deverão
desaparecer;
12.5. Em seguida, com o frasco do tampão na posição vertical e sem tocar o
dispositivo do teste, adicione quatro gotas de tampão de corrida ao poço 2.
Evite a formação de bolhas de ar ao dispensar as gotas;
12.6. Acione o cronômetro após a colocação do diluente e faça a leitura do teste
entre 10 e 25 minutos.
12.7. A leitura é feita através da visualização de linhas, o teste é NEGATIVO ao
aparecer apenas à linha na área de controle (C), e POSITIVO quando
aparece uma linha na área de controle (C) e de teste (T), INVÁLIDO
quando aparecer nenhuma linha em ambas as áreas, ou só uma linha na área
de teste (T);

PARA O TESTE RÁPIDO DE HIV 1 E 2 BIO-MANGUINHOS – FLUÍDO ORAL


12.1. Questionar o usuário, antes de iniciar o teste, para saber se ele comeu,
fumou, bebeu, inalou qualquer substância, escovou os dentes ou praticou
qualquer atividade oral 30 minutos antes do teste. Em caso afirmativo,
orientar o usuário a lavar a boca com água e aguardar 30 minutos para fazer
a coleta de fluido oral;
12.2. Solicitar a retirada total de batom antes do teste, fornecendo gaze não
estéril;
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12.3. Orientar o usuário a inserir o coletor acima dos dentes, no espaço que fica
entre o final da gengiva e o começo da bochecha, realizar ligeira fricção,
passando o coletor gentilmente, quatro vezes, tanto na arcada superior
quanto na arcada inferior;
12.4. Inserir o coletor no frasco de eluição, identificado, quebrar a haste, fechar o
frasco e agitar suavemente por 10 segundos;
12.5. Retirar a tampa do dosador e, com o frasco na posição vertical, colocar duas
gotas na área 01; realizar novo teste, caso ocorra a formação de bolhas no
poço;
12.6. Pegar o tampão na posição vertical e derramar 04 gotas na área 03;
12.7. Aguardar10 minutos e realizar a leitura do teste em local iluminado;
12.8. Fazer a interpretação conforme: Se aparecer a linha rosa ou roxa somente na
área de controle (C), a amostra será considerada NÃO REAGENTE. Se
aparecer a linha rosa ou roxa na área de teste e na área de controle, a
amostra será considerada REAGENTE. Se a linha na área de controle (C)
não aparecer dentro do tempo máximo determinado pelo fabricante, mesmo
que a linha vermelha apareça na área de teste (T), o teste será considerado
INVÁLIDO.

PARA OS DEMAIS TESTES RÁPIDOS E FABRICANTES (HIV, SÍFILIS E


HEPATITES B E C)
12.1. Coletar com pipeta a quantidade de gota de sangue necessária para cada
teste e conforme orientações do fabricante e colocar na fita reagente (no
poço A);
12.2. Colocar no poço B a quantidade da solução tampão correspondente ao teste
que está sendo realizado conforme orientações do fabricante;
12.3. Quando há apenas 01 poço, colocar tanto o material biológico quanto o
regente no mesmo poço,
12.4. Pingar a quantidade de reagente/solução tampão indicada pelo fabricante;
12.5. O dispositivo apresenta uma área chamada janela de leitura de resultados
onde há as letras C (CONTROLE) e T (TESTE);
12.6. A leitura do teste é feita de 10 a 30 minutos depois conforme orientações do
fabricante, onde posteriormente o resultado pode apresentar um falso
positivo. A leitura é feita através da visualização de linhas, o teste é
negativo ao aparecer apenas à linha no C (CONTROLE), e positivo quando
aparece uma linha no C (CONTROLE) e no T (TESTE);
12.7. Se a linha no C (CONTROLE) não surgir dentro do período determinado
pelo fabricante para leitura do resultado, isto é, entre 15 e 30 minutos após a
adição do diluente, o teste não será considerado válido, mesmo que apareça
alguma linha colorida na área de T (TESTE). Nesse caso, o mesmo será
repetido.
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13. Registrar em laudo de resultado (ANEXO VII), prontuário eletrônico via sistema G-
MUS realizando o relado de Enfermagem no SOAP, faturando os testes
correspondente na aba testes rápidos relatando o resultado do mesmo e se houver
livros de registro realizar as devidas anotações;
14. Em caso de resultado reagente, deve encaminhar a consulta médica, ser preenchida
ficha de notificação do Sinan e realizar encaminhamento para o serviço especializado
do munícipio (CENTRO DE TESTAGEM E ACOLHIMENTO - CTA Junto à
Farmácia Municipal).
15. Em caso de teste reagente para HIV, realizar teste confirmatório de outro fabricante;
16. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados de descarte dos
perfurocortantes e demais resíduos nos lugares apropriados (POP 011);
17. Retirar as luvas de procedimento (POP 006) e os demais EPIs utilizados;
18. Higienizar as mãos (POP 005);
19. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS:

Reagente Não Reagente

Inválidos 
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Após aconselhamento:

 Para os casos de HIV e hepatites B e C, encaminhar para os serviços especializados de


referência da regional conforme a disponibilidade do paciente, para realização de
exames complementares, consulta clínica e definição de esquema terapêutico, além de
orientar sobre a importância de realizar a busca de seus contatos sexuais anteriores;
 Para os casos de sífilis adquirida e em gestante, realizar o manejo preconizado pelos
protocolos clínicos do Ministério da Saúde;
 Semanalmente ou mensalmente confira o prazo de validade dos kits, anote o número
do lote (caixa do kit*) na folha Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo
VII), garantindo a qualidade e rastreabilidade do teste;
 Notificar os casos detectados: Todas as infecções sexualmente transmissíveis (IST)
são de notificação compulsória em até 7 dias. Devem ser notificadas de acordo com os
critérios de definição de casos previstos, com o preenchimento da Ficha de
Notificação e Investigação (FNI) e inserção do número do SINAN, com encerramento
nos seguintes prazos:

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TABELA DE RECOMENDAÇÕES DOS FABRICANTES DE TESTES


RÁPIDOS
PRODUTO (TESTE) QUANTIDADE QUANTIDADE DE QUANTIDADE
DE GOTAS DO MATERIAL DE TEMPO
DILUENTE BIOLÓGICO PARA A
LEITURA
Sífilis Bioclin 2 gotas 10 μL de sangue 15 a 30 minutos
Sífilis Alere 4 gotas 20 uL de sangue 05 a 20 minutos
Sífilis Wama 1 gota 2 gotas de sangue 10 a 15 minutos
MedTest HIV T1 e T2 – 2 gotas 20 μL de sangue 10 a 20 minutos
Medlevensohn
HIV Abon 2 gotas 50uL de sangue 10 a 20 minutos
HIV Tri Line – Bioclin 2 gotas 20 uL de sangue 15 a 30 minutos
HIV Test Bioeasy 4 gotas 20 uL de sangue 10 a 20 minutos
HIV 1/2 Bio-Manguinhos 4 gotas Solução da eluição 25 minutos após a
com amostra de fluido oral gotas eluição e 10 a 25
(FO) minutos após o
reagente
HIV 1/2 Bio-Manguinhos 4 gotas 10 uL de sangue e 2 5 minutos após a
com amostra de sangue gotas da Solução da eluição e 10 a 25
eluição. minutos após o
reagente
Hepatite B – Bioclin 2 gotas 75 μL de sangue 15 a 30 minutos
Hepatite B - Vikia HBsAg 1 gota 20uL de sangue 30 a 60 minutos
Hepatite C – WAMA 3 gotas 01 gota 10 a 15 minutos
Hepatite C – Abon 1 gota 50 Microlitros de 10 a 20 minutos
sangue
Hepatite C – Alere 4 gotas 10uL de sangue 5 a 20 minutos
Fonte: Telelab

Periodicidade Diariamente
Responsabilidade Técnicos e Auxiliares de enfermagem capacitados poderão executar
técnica o teste, porém o laudo é privativo do enfermeiro.
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 069


Versão: 2.0
Título da Atividade: COLETA DO CITOPATOLÓGICO DO COLO UTERINO
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem
Realizar coleta de material cervical (endocérvice e ectocérvice) de
Objetivo colo uterino para rastreamento e diagnóstico de patologias cervicais e
prevenção do câncer de colo uterino.
Materiais necessários:
1. EPIs: avental e luvas de procedimentos, máscara cirúrgica, touca.
2. Espéculo vaginal descartável estéril (P,M e G);
3. Lâmina de vidro com uma extremidade fosca para identificação;
4. Espátula de Ayres;
5. Escova cervical;
6. Solução de fixação apropriada;
7. Recipiente para acondicionamento das lâminas (tubete);
8. Gaze;
9. Pinça Cheron;
10. Solução de Lugol;
11. Camisola/Avental para paciente;
12. Lençol;
13. Formulário de Requisição do exame e de remessa de exames;
14. Livro de registro;
15. Lápis para identificação da lâmina;
16. Caneta.
Descrição da Atividade:
O exame de prevenção pela técnica de Papanicolaou ou citologia oncótica, consiste na
coleta e análise de material celular da cérvice uterina para o rastreamento do câncer de colo
uterino e de suas lesões precursoras, antes mesmo do aparecimento dos sintomas. É um exame
bastante aceito pela comunidade científica e de relevância para a Saúde Pública, por ser de
baixo custo e fácil realização.

Contraindicações: Presença de sangramento vaginal expressivo e/ou menstruação; Relação


sexual nas últimas 48 horas. Paciente virgem, a coleta deverá ser realizada por profissional
médico.
1. Chamar a paciente pelo nome completo e pedir para que a mesma, se identifique dizendo
o seu próprio nome. Apresentar-se a paciente, recepcionando-a no local onde será feita a
coleta (Consultório de Enfermagem);
2. Realizar anamnese e registrar em prontuário eletrônico/G-MUS na opção SOAP (DUM,

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data última coleta, idade, antecedentes pessoais e obstétricos, queixas, hábitos de vida,
medicações em uso, menarca, condutas sexuais, dentre outros);
3. Orientar a paciente quanto ao procedimento, apresentando os materiais que serão
utilizados;
4. Preencher formulário de solicitação do exame;
5. Identificar a lâmina na extremidade fosca, com lápis grafite (Data, Iniciais do Nome, nº do
prontuário e iniciais da ESF), colocando- a na mesa auxiliar ou na gaveta da maca
ginecológica, para receber o material coletado;
6. Oferecer camisola/avental a paciente encaminhando-a ao banheiro/local reservado
solicitando que retire toda a roupa, vista o avental com a abertura para frente e esvazie a
bexiga;
7. Higienizar as mãos (POP 005);
8. Solicitar à paciente que se deite sobre a mesa ginecológica, cobrindo-a com o lençol;
9. Expor as mamas e realizar exame clínico das mamas, sempre explicando o
procedimento. À inspeção estática e dinâmica: identifique visualmente achatamentos dos
contornos da mama, abaulamentos ou espessamentos da pele das mamas, assimetrias,
diferenças na cor da pele, na textura e no padrão de circulação venosa; À palpação:
consiste em utilizar os dedos para examinar todas as áreas do tecido mamário e linfonodos
axilares e supraclaviculares, em busca de nódulos, espessamentos, modificações na textura
e temperatura da pele.
10. Em seguida auxiliar a paciente a se posicionar na mesa ginecológica adequadamente, para
a coleta do exame citopatológico;
11. Colocar os EPI’s conforme o módulo de EPIs descritos neste POP;
12. Realizar inspeção dos órgãos genitais externos (observar: integridade do clitóris, meato
uretral, grandes e pequenos lábios vaginais, presença de lesões anogenitais, higiene,
tricotomia), anotando qualquer alteração como lesões esbranquiçadas ou hipercrômicas,
nódulos, verrugas e/ou feridas, lesões, pólipos, leucorréias;
13. Escolher o espéculo adequado (vide observações);
14. Introduzir o espéculo, na posição vertical, ligeiramente inclinado (15º), fazendo uma
rotação de 90º mantendo- o em posição transversa de modo que a fenda do espéculo fique
na posição horizontal;
15. Abrir o espéculo lentamente e com delicadeza;
16. Se ao visualizar o colo uterino houver grande quantidade de muco ou secreção, seque-o
delicadamente com uma gaze montada em uma pinça Cheron, sem esfregar, para não
perder a qualidade da amostra;
17. Coleta Ectocervical
17.1. Encaixar a ponta mais longa da espátula de Ayres no orifício do colo,
apoiando-a com firmeza, e com movimento rotativo de 360º ao redor de todo o
orifício. Caso mostra não tenha sido representativa repetir o movimento;
17.2. Estender na lâmina o material ectocervical coletado, dispondo-o no sentido
vertical ou horizontal, ocupando 2/3 iniciais da parte transparente da lâmina, com
movimento de cima para baixo, utilizando as duas laterais da espátula;
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18. Coleta Endocervical


18.1. Utilize a escova de coleta endocervical, introduzindo-a delicadamente no canal
cervical realizando movimento circular em 360º;
18.2. Estender o material ocupando o 1/3 restante da lâmina, rolando a escova de
cima para baixo, em sentido único;
19. Fixação do Material coletado
19.1. Fixar o esfregaço imediatamente após a coleta, garantindo a manutenção das
características originais das células, preservando-as do dessecamento (fixação
inadequada) que impossibilita a leitura do exame;
19.2. Possíveis formas de fixação da lâmina:
Polietilenoglicol (mais recomendada): Pingar 3 ou 4 gotas da solução fixadora
sobre o material, que deverá ser completamente coberto pelo líquido. Deixar
secar ao ar livre, em posição horizontal, até a formação de uma película leitosa
e opaca na sua superfície.
Álcool 95%: A lâmina com material deve ser submersa no álcool 95%, em
vidros de boca larga.
Propinilglicol: Borrifar a lâmina com o spray fixador a uma distância de 20
cm.
20. Teste de Schiller (REALIZAR SE FOR ROTINA NA UNIDADE):

O teste de Schiller não é recomendado como exame de rastreamento, mas, por ter a
possibilidade de aumentar as suspeitas de lesão pré-cancerosa, pode ser utilizado
como teste auxiliar na avaliação clínica durante o exame citopatológico.

20.1. Preparar a pinça Cheron com uma gaze na ponta e umedecer em solução
iodada (Lugol), pressionar a gaze delicadamente contra o colo uterino e proceder à
leitura do exame:
 Positivo: quando a reação com o iodo for negativa, ou seja, quando não houver
coloração do colo uterino. Resultado Alterado.
 Negativo: quando houver fixação do iodo nas células e o colo se apresentar
colorido após aplicação do lugol. Resultado Normal.
21. Fechar o espéculo, retirando-o delicadamente. Colocar em recipiente próprio;
22. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados, realizando a correta segregação e
acondicionamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde (POP 012);
23. Retirar as luvas (POP 007) e auxiliar a paciente a descer da mesa ginecológica,
encaminhando-a para vestir-se;
24. Informar sobre a possibilidade de discreto sangramento após a coleta com cessação
espontânea;
25. Retirar os demais EPIs e higienizar as mãos (POP 005);
26. Realizar anotação de enfermagem colocando o exame especular e das mamas, além das
alterações visualizadas, tratamentos prescritos, exames solicitados, e orientações devidas,
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e os devidos encaminhamentos via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do paciente


e registrar a produção;
27. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Coleta da Ectocévice e Endocérvice

Observações e Considerações:
28. A faixa etária prioritária para o rastreamento do Câncer de Colo Uterino: mulheres de 25 a
64 anos. Mulheres em outra faixa etária a coleta do Exame de Citopatologia fica a critério
clínico.
29. Na faixa etária de 25 – 64 anos, a coleta do Exame de Citopatologia para rastreamento do
Câncer Uterino deve ser feita com a seguinte periodicidade: os dois primeiros exames
devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o próximo
exame deve ser feito a cada três anos (Ministério da Saúde, 2016).
30. Os serviços de saúde que realizam a coleta de citologia oncótica com acesso à colposcopia
e biópsia o teste de Schiller perde sua importância.
31. Caso a visualização do colo não seja possível solicitar que a paciente tussa ou faça
pequena força com o períneo.
32. Não coletar de mulheres menstruadas: aguardar o 5º dia após término da menstruação.
33. Não usar creme vaginal, ducha vaginal, ou ter relação sexual ou submeter-se a exames
intravaginais (ex. ultrassom) dois dias antes do exame.
34. Em mulheres idosas, com vagina ressecada recomenda-se molhar o espéculo com solução
salina (SF 0,9%). Não lubrificar o espéculo com solução oleosa.
35. Em caso de histerectomia subtotal (com permanência do colo do útero), deve seguir rotina
de rastreamento.
36. Em caso de histerectomia total: não se faz mais rastreamento, pois a possibilidade de
encontrar lesão é desprezível. EXCEÇÃO: Se histerectomia foi realizada como tratamento
de câncer de colo do útero ou lesão precursora (ou foram diagnosticados na peça
cirúrgica), seguir o protocolo de controle de acordo com o caso (lesão precursora –
controles cito/ colposcópicos semestrais até dois exames consecutivos normais; câncer

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invasor – controle por cinco anos (trimestral nos primeiros dois anos e semestral nos três
anos seguintes); se controle normal, citologia de rastreio anual.
37. Na requisição do exame, informar sempre a indicação da histerectomia (lesão tratada).
38. Os procedimentos de acondicionamento, conferência, preenchimento de lâminas,
preenchimento de guia de remessa e envio ao Laboratório de Citologia podem ser
realizados pelos Técnicos/ Auxiliares de Enfermagem, tendo os seguintes cuidados:
a) As lâminas devem ser acondicionadas em local próprio e adequado para
o transporte (Tubete) identificando os mesmos.
b) Conferir cada lâmina com o formulário de solicitação do exame
lançando no sistema SISCAN, imprimindo a solicitação de cada exame do
sistema reunindo e embalando em um envelope pardo com o ofício de envio (01
cópia dentro do envelope e outra cópia fora grampeada) juntamente com as
lâminas embaladas e identificadas no tubete;
c) Preencher a relação de remessa na mesma sequência das lâminas e das
requisições;
d) Enviar as lâminas semanalmente ao CEM A/C da Enfermeira
responsável identificando no envelope.

Cuidados com o Fixador:


 Observar o prazo de validade do fixador;
 Homogeneizar o fixador antes do uso;
 Não expor ao sol;
 Manter o frasco sempre fechado para evitar evaporação.
 Na fixação com spray de polietilenoglicol, deve-se borrifar a lâmina a uma distância
de 20cm. A lâmina deve estar em posição horizontal.

Periodicidade Diariamente
Responsabilidade Enfermeiro
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 070


Versão: 2.0
Título da Atividade: COLETA DE SWAB PARA IDENTIFICAÇÃO DE SARS-COV2
OU H1N1
Local da Atividade: Sala de procedimentos
Padronizar os serviços de enfermagem mediante a coleta de SWAB
Objetivo Nasofarígeo e Orofarígeo; realizar coleta de swab naso-orofaríngeo
para identificação de SARS-CoV 2 ou H1N1.
Materiais Necessários:
1. EPIs: Luvas de procedimento, Capote descartável, Touca descartável Óculos de
proteção, Máscaras N-95 ou PFF-2, Protetor facial (Face Shield);
2. Gaze não-estéril;
3. Soro fisiológico 0,9% flaconete de 10ml ou 100ml;
4. Seringa de 5ml com agulha 25x0,8;
5. Caneta;
6. Pano seco;
7. Álcool e/ou Solução de Hipoclorito a 2%;
8. Abaixador de língua;
9. Tesoura;
10. Papel toalha;
11. (duas) Etiquetas de identificação;
12. Tubo com meio de transporte viral (MEM ou PBS);
13. Caixa térmica e climatizada com bobinas de gelo reutilizáveis para armazenamento
e transporte de amostras;
14. (dois) Swabs estéreis próprios para coleta do material;
15. Lixeira com tampa acionada por pedal e saco branco padronizado;
16. Envelope pardo;
17. Coletor de material perfurocortante;
18. Impressos próprios (pedido médico, ficha de notificação compulsória correspondente
e ficha GAL).
Descrição da Atividade:
1. Checar a solicitação Médica identificando qual o diagnóstico suspeito para realizar a
Notificação compulsória e a coleta conforme preconizada pela norma vigente;
2. Esse procedimento nas ESF deverá ser agendado, pois é necessário comunicar a pessoa
responsável pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da SEMSA, assim
também como o/a Bioquímico(a) do Laboratório Municipal de Saúde para que
encaminhe o Kit de coleta do material;
3. O usuário deverá permanecer com a máscara devidamente colocada durante toda a
permanência no estabelecimento da UBS;
4. Reunir os materiais;

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5. Higienizar as mãos (POP 005);


6. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação descritos no módulo “Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual” deste POP;
7. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e
respeito, responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a
avaliação de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros
serviços de saúde para a continuidade da assistência;
8. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
9. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
10. Preencher as etiquetas de identificação do usuário contendo: nome completo, data de
nascimento, data e hora da coleta, local da coleta (nasofaringe e orofaringe), número do
cartão do SUS e número de SINAN da ficha de notificação compulsória com letra
legível e colar nos 2 tubos;
11. Preencher a ficha de Notificação do SINAN correspondente ao caso em questão assim
como a ficha Gal (ver anexo VIII);
12. Colocar 3 ml de Soro Fisiológico a 0,9% em cada tubo com auxílio da seringa e
agulha;
13. Acomodar o paciente sentado em uma cadeira. Na sala só devem permanecer o
paciente e o profissional que irá coletar a amostra. Se houver necessidade da presença
de outro profissional, ele deverá estar paramentado com todos os EPIs já citados.
14. Pedir que o paciente retire a máscara;
15. Retirar o swab da embalagem;
16. COLETA NASOFARÍGEA:
16.1. Inclinar a cabeça do paciente para trás levemente, para que as narinas fiquem mais
acessíveis;
16.2. Inserir cuidadosamente o swab ao longo do septo nasal, paralelamente ao palato, na
nasofaringe, até sentir resistência (em torno de 5cm). O cotonete deve atingir
uma profundidade igual à distância das narinas até a abertura externa da
orelha (ver Figura 1);
16.3. Se detectar resistência à passagem do swab, recue e tente reinseri-lo em um ângulo
diferente, mais próximo do assoalho do canal nasal.
16.4. Manter o swab no local por alguns segundos para absorver as secreções, girando por
no mínimo três vezes e depois removê-lo lentamente enquanto o gira.
16.5. Realizar o mesmo procedimento na outra narina com o mesmo swab;
16.6. Oferecer papel toalha ao paciente caso necessite para a limpeza das narinas.
17. COLETA OROFARÍGEA:
17.1. Solicitar que a paciente abra a boca;
17.2. Se necessário abaixe a língua com o auxílio do abaixador de língua;
17.3. Inserir cuidadosamente o segundo swab na área posterior da faringe e tonsilas,
evitando tocar na língua (ver Figura 2).
18. Solicitar ao paciente que recoloque a máscara;
19. Abrir o tubo de coleta e inserir o swab;

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20. Quebre o swab no sulco e descarte o que resta dele (caso seja necessário e de acordo
com o tipo de swab disponível na instituição) ou corte com auxilio da tesoura a ponto
que a haste fique toda dentro do tubo;
21. Fechar o tubo de coleta e posicioná-lo na caixa de transporte já climatizada (+4ºC) na
posição vertical bem apoiada com auxílio de um suporte e tampe-a.
22. Descartar os resíduos de forma correta (POP 011);
23. Trocar a luva de procedimento (POP 006);
24. Colocar a caixa de isopor junto com as fichas devidamente preenchidas e carimbadas,
assim como a solicitação médica dentro de um saco plástico de lixo – branco e coloque
sobre a bancada para ser posteriormente transportado;
25. Realizar a desinfecção de toda a superfície dos imobiliários na sala com auxílio de um
pano seco e álcool á 70% ou solução de Hipoclorito á 2%;
26. Retirar e descartar os EPIs conforme orientação descrita no módulo “Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual” deste POP;
27. Comunicar a pessoa responsável pelo setor de transportes ao término do procedimento,
para que possam realizar o transporte da unidade até ao Laboratório municipal;
28. Realizar o relatório de Enfermagem no SOAP via sistema informando os locais
coletados, os sintomas do paciente, e informações referente a doença Notificada via G-
MUS/ Prontuário eletrônico do paciente e registrar a produção.

Periodicidade Mediante toda solicitação Médica

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Responsabilidade Enfermeiro
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 071


Versão: 2.0
Título da Atividade: PROVA DO LAÇO
Local da Atividade: Sala de Procedimentos, Domicílio, Consultório Médico, Consultório
de Enfermagem, Sala de Triagem/Acolhimento.
Padronizar o procedimento de realização da prova do laço como
Objetivo
exame complementar para diagnóstico de Dengue.
Materiais Necessários:
1. Luvas de procedimento;
2. Esfignomanômetro com braçadeira;
3. Régua ou fita métrica;
4. Caneta
5. Relógio com marcador de minutos.
Descrição da Atividade:
1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou acompanhante) se
identifique dizendo o seu nome, recomendando que compareça à Unidade com um
documento de identificação, preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Reunir os materiais;
4. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
5. Higienizar as mãos (POP 005);
6. Colocar os EPIs conforme a necessidade;
7. Colocar o paciente sentado, apoiando o braço que será realizada a prova sobre uma base;
8. Posicionar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
9. Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD) /2; por
exemplo, PA de 100 x 60 mmHg, então 100 + 60 = 160, 160/2 = 80; então, a média da
pressão arterial é de 80 mmHg;
10. Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter durante cinco minutos
nos adultos e três minutos em crianças;
11. Desinsuflar o ar do manguito e desenhar um quadrado com 2,5 cm no local de maior
concentração de petéquias (utilizar régua ou fita métrica);
12. Contar o número de petéquias no quadrado. A prova do laço será positiva se houver 20 ou
mais petéquias em adultos e 10 ou mais em crianças. Atentar para o surgimento de
possíveis petéquias em todo o braço, antebraço, dorso das mãos e nos dedos;
13. Comunicar ao prescritor que o procedimento foi finalizado, caso haja a necessidade
de reavaliação após procedimento;
14. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
15. Retirar as luvas de procedimento (POP 006) e os demais EPIs utilizados;
16. Higienizar as mãos (POP 005);
17. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção e o procedimento detalhadamente;
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18. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Recomendações/Observações:
a) A prova do laço deve ser realizada no acolhimento, obrigatoriamente, em todo paciente com
suspeita de dengue que não apresente sinal de alarme e/ou choque e nem apresente
sangramento espontâneo.
b) A prova do laço deverá ser repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se
previamente negativa.
c) Se a prova do laço se apresentar positiva antes do tempo preconizado para adultos e
crianças, ela pode ser interrompida.
d) A prova do laço, frequentemente, pode ser negativa em pessoas obesas e durante o choque.
e) A prova do laço pode ser realizada por todos os profissionais de enfermagem desde que
capacitados, orientados e supervisionados pelo enfermeiro, entretanto, a interpretação do
teste deve ser feita pelo enfermeiro.

Periodicidade Mediante caso suspeito de Degue


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 072


Versão: 2.0
Título da Atividade: REALIZAÇÃO DE PROVA TUBERCULÍNICA – PPD
Local da Atividade: Sala de Vacina do CEM
Padronizar e revisar os serviços de Enfermagem para a realização e
Objetivo leitura da Prova Tuberculínica – PPD; garantir o procedimento
correto para um resultado fidedigno do mesmo.
Materiais Necessários:
1. EPI: Luvas de procedimento, óculos de Proteção, Jaleco;
2. Frasco com solução de tuberculina;
3. Agulha 13 x 3,8;
4. Seringa de 1 ml com graduação em milímetros ou similares;
5. Algodão;
6. Geladeira para imunobiológicos ou caixa térmica devidamente climatizada
mantendo Termômetro digital com cabo extensor entre +2Cº e +8Cº;
7. Etiqueta com identificação;
8. Coletor de resíduo perfurocortante;
9. Impresso para liberar e anotar o resultado do Exame – Anexo XI;
10. Caneta;
11. Régua
12. Livro de registro para o controle na unidade de saúde.
Descrição da Atividade:
PROCEDIMENTO PARA APLICAÇÃO:
1. Reunir os materiais;
2. Higienizar as mãos (POP 005);
3. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação descritos no módulo “Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual” deste POP;
4. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e respeito,
responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a avaliação
de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de
saúde para a continuidade da assistência;
5. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
6. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
7. Orientar o usuário quanto ao procedimento e à leitura em 72 horas;
8. Retirar da geladeira/caixa térmica o frasco da tuberculina, conferindo o nome, número
de doses, prazo de validade e aspecto do produto;
9. Remover o lacre;
10. Ajustar a agulha na seringa descartável;
11. Introduzir a agulha no frasco de tuberculina e aspirar 0,1 mL do líquido. Aspirar 0,1

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ml de PPD RT-23, somente no momento da aplicação. Caso seja aspirada maior


quantidade de líquido, não retornar o excesso ao frasco e sim, desprezar o excesso
sobre o pedaço de algodão disposto na mesa para essa finalidade.
12. Realizar o reencape passivo da agulha;
13. Retirar o ar contido na seringa fora do frasco;
14. Colocar o frasco de tuberculina na caixa térmica/geladeira;
15. Não é necessário realizar antissepsia com álcool no local de aplicação antes do
procedimento. Se houver sujidade aparente no local de aplicação, deve-se lavar com
água e sabão.
16. Segurar com firmeza o antebraço esquerdo do paciente, utilizando os dedos médio e
indicador da mão direita para distender a pele com o polegar, evitar realizar o
procedimento em região livre de pelo, sem tatuagem, cicatriz ou lesões de pele e com
histórico de aplicações anteriores.
17. Posicionar a seringa entre os dedos indicador e médio, mantendo o polegar sobre o
indicador ou a aba da seringa, que deve ficar paralela à pele, evitando que o bisel saia
da sua posição até que o mesmo fique completo dentro a derme.
18. Pressionar o êmbolo com o polegar, injetando 0,1 ml de PPD RT-23 lentamente, e
manter a pele distendida, certificando-se de que houve formação de pápula;
19. Descartar a seringa no coletor de resíduo perfurocortante;

Aplicação da prova tuberculínica

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20. Descartar a luva de procedimento no lixo contaminado, assim como os demais


materiais descartáveis, e embalagens no lixo comum;
21. Agendar a data da Leitura;
22. Anotar no Livro de registros da Unidade de Saúde este procedimento;
23. Orientar o paciente sobre: As possíveis reações locais como edema, eritema, prurido
ou dor local; os cuidados após a aplicação: não coçar, não colocar qualquer substância
medicamentosa ou curativo no local em caso de prurido; a importância do mesmo
retornar para realizar a leitura com 72 horas.

OBSERVAÇÃO:
 Em caso de extravasamento importante de líquido durante a aplicação, repetir o
procedimento em local diferente, isto é, dois dedos abaixo ou acima da primeira
aplicação ou no outro braço e registrar o fato;
 Não deixar em repouso a seringa com dose preparada para posterior aplicação;
 Não é necessário trocar agulha para aplicação e não se deve deixar a agulha presa ao
frasco para aspiração.

PROCEDIMENTO PARA APLICAÇÃO:


1. Reunir os materiais;
2. Higienizar as mãos (POP 005);
3. Verificar se há iluminação suficiente para realização da leitura;
4. Manter o antebraço do indivíduo relaxado e levemente fletido;
5. Procurar indício de enduração, apalpando suavemente com o dedo indicador,
determinando o contorno da mesma;
6. Caso haja enduração, delimitar a borda externa com o dedo indicador e fixar esse limite
com a régua, evitando marcar a pele;
7. Delimitar a borda interna com o dedo indicador;
8. Retirar a régua do limite externo, marcando visualmente o local;
9. Posicionar a régua transversalmente ao eixo do braço e medir e registrar em milímetros o
maior diâmetro transverso da enduração;
10. Explicar o resultado ao cliente;
11. Entregar o resultado do exame assinado e carimbado pelo profissional responsável;
12. Anotar o resultado no Livro de registros da Unidade de Saúde no campo já preenchido
anteriormente com os dados do paciente.

Leitura da prova tuberculínica

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Periodicidade Mediante indicação clínica conforme Manual do Ministério da Saúde


em vigência ou Prescrição Médica.
Responsabilidade Enfermeiro e Técnico de Enfermagem devidamente capacitado.
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 073


Versão: 2.0
Título da Atividade: COLETA DE SANGUE VENOSO PARA EXAMES
LABORATORIAIS
Local da Atividade: Sala de Procedimento e Domicílio.
Coletar amostras biológicas de material humano para auxiliar
Objetivo
o diagnóstico e/ou tratamento.
Materiais Necessários:
1. Bandeja;
2. Equipamentos de Proteção Individual (luvas de procedimento, óculos de
proteção, jaleco);
3. Algodão;
4. Álcool a 70%;
5. Garrote;
6. Tubos para coleta;
7. Grade ou recipiente para acondicionamento dos tubos;
8. Etiquetas para identificação dos tubos;
9. Seringa de 05 ou 10ml;
10. Caixa de Isopor climatizada com bobinas de gelo reutilizáveis;
11. Agulha 25x0,7 ou conforme o biotipo do usuário;
12. Recipiente para descarte de resíduo perfurocortante.
Descrição da Atividade:
1. Reunir os materiais;
2. Higienizar as mãos (POP 005);
3. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação descritos no módulo “Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual” deste POP;
4. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e respeito,
responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a avaliação
de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de
saúde para a continuidade da assistência;
5. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
6. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
7. Identificar o usuário pelo nome completo, data de nascimento, cartão do sus, data da
coleta e nome da unidade de saúde, verificar exames solicitados e qual tubo a ser
utilizado e identificar no tubo;
8. Abrir o pacote da seringa e instalar a agulha no bico;
9. Escolher a região e o membro no qual será realizada a coleta, de preferência vasos mais
calibrosos e de maior conforto para o paciente;
10. Não realizar punção de membros com esvaziamento ganglionar (mastectomizados) e
fístula arteriovenosa;
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11. Instalar o garrote aproximadamente a 4 cm acima do local escolhido para coleta de


sangue;
12. Realizar a antissepsia da pele no local a ser puncionado com o algodão embebido em
álcool a 70% com movimento centrífugo (circular, único, do centro para fora);
13. Aguardar o antisséptico secar espontaneamente;
14. Identificar a melhor posição para a punção do acesso;
15. Introduzir o bisel na pele em sentido da veia até que reflua o sangue aspirando a
quantidade de sangue desejada;
16. Homogeneizar o tubo (exceto os de tampa amarela ou vermelha) com movimento
inversão de 8 a 10 vezes, mantendo o tubo em posição vertical por 30 minutos em
grade para acondicionamento;
17. Com auxílio de um algodão apoiar o local de inserção da agulha retirando-a em
movimento único e solicitando ao usuário que comprima o local sem dobrar o braço
por alguns minutos;
18. Acondicionar os tubos com a amostra dentro de uma caixa de isopor climatizada com
bobinas de gelo reutilizáveis na posição vertical. Colocar a caixa devidamente
tampada dentro de um saco de lixo branco e anexar o pedido médico do paciente
devidamente preenchido;
19. Descartar o material usado de acordo com as normas de descarte de resíduos;
20. Retirar os EPI’s conforme orientação no Módulo: Biossegurança e Equipamentos de
Proteção individual deste POP;
21. Higienizar as mãos (POP 005);
22. Comunicar a pessoa responsável pelo setor de transportes da SEMSA sobre o
transporte;
23. Encaminhar as amostras ao laboratório municipal de saúde aos cuidados da pessoa
responsável pelo recebimento.
24. Realizar as anotações de enfermagem relatando o procedimento realizado, membro
puncionado, cateter/agulha escolhido, amostras coletadas no sistema G-MUS.
25. Manter o ambiente limpo e organizado.
Periodicidade Mediante solicitação de exames laboratoriais
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 074


Versão: 2.0
Título da Atividade: TESTE DE SENSIBILIDADE TÉRMICA, DOLOROSA E TÁTIL
EM HANSENÍASE
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem, Consultório Médico, Sala de
Procedimento, Domicílio.
Estabelecer rotina para a realização do teste de sensibilidade
(térmica, dolorosa e tátil), utilizado com o objetivo de identificar
Objetivo lesões ou áreas da pele com alterações sensitivas, como parte
importante do exame dermato-neurológico para diagnóstico da
hanseníase, otimizando o atendimento e contribuindo para a
qualidade da atenção à saúde.
Materiais Necessários:
1. 2 tubos de ensaio de vidro de 5ml, com a tampa de borracha (utilizado nos laboratórios
para coleta de sangue).
2. Garrafa térmica para água quente (não pode ser apenas morna).
3. Copo para colocar a água quente.
4. Copo com água e gelo.
5. Agulha de insulina estéril.CA
6. Algodão.
7. Estesiometro: conjunto de monofilamentos de Semmes Weinstein (6 monofilamentos:
0,05 g, 0,2 g, 2 g, 4 g, 10 g e 300 g).
8. Luva de procedimento e outros EPIs indicados.
9. Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado, particularmente a caixa coletora para material
perfurocortante.
10. Fio dental sem sabor.
11. Álcool.
Descrição da Atividade:
Toda perda de sensibilidade na pele (térmica, dolorosa e/ou tátil), bem caracterizada, é
indicadora de hanseníase. O uso do estesiômetro permite avaliar a sensibilidade protetora das
mãos e pés, tendo grande aplicação na avaliação do grau de incapacidade física e para fins de
prevenção de incapacidades, sendo fundamental na avaliação e seguimento dos casos.
A primeira sensibilidade perdida na hanseníase é a das fibras mais finas (sensibilidade
ao calor e dor).
O diagnóstico de caso de hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico,
realizado por meio da anamnese, exame geral e dermato-neurólogico para identificar lesões
ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos,
com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
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1. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e respeito,


responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a avaliação
de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de
saúde para a continuidade da assistência;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Explicar à/ao cliente sobre o procedimento a ser realizado, importância e objetivos,
sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução, reforçando informações sobre os
tipos de sensibilidade a ser testada.
4. Reunir os materiais;
5. Higienizar as mãos (POP 005);
6. Colocar a/o cliente em posição confortável.

7. TESTE DE SENSIBILIDADE TÉRMICA


7.1. Selecionar a área da pele para realização do teste de sensibilidade térmica.

7.2. Preparar os tubos de ensaio para a realização do teste, colocando em um deles a


7.3. água quente.

7.4. Testar os tubos na face do paciente, perguntando o que sente (morno, frio ou
quente). A/o profissional deve primeiro testar o tubo em si mesmo para verificar

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se está em temperatura adequada, e depois testar na/no cliente.


7.5. Fazer o teste nas áreas da pele selecionadas, fazendo comparação com a
sensação na área de pele sem lesão.

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8. TESTE DE SENSIBILIDADE DOLOROSA

8.1. Selecionar a área da pele para realização do teste de sensibilidade dolorosa.


8.2. Encostar a ponta da agulha de insulina na lesão, fazendo uma leve pressão e
tendo o cuidado para não perfurar a pele nem provocar sangramento.

9. TESTE DE SENSIBILIDADE TÁTIL

9.1. Selecionar a área da pele para realização do teste de sensibilidade tátil.


9.2. Utilizar algodão, fio dental ou o monofilamento verde (0.05g) do kit
estesiométrico.

9.3. Fazer o teste nas áreas de pele selecionadas, buscando observar as diferenças de
reação ao toque na área selecionada e na pele normal.

9.4. Quando utilizar o algodão, estimular uma área da pele com mecha fina de algodão.

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9.5. Quando utilizar o monofilamento verde seguir as instruções contidas no rótulo ou no


manual fornecido pelo fabricante.

10. Descartar os resíduos de forma correta (POP 011);


11. Retirar os EPIs utilizados conforme a técnica descrita no módulo Biossegurança e
equipamentos de proteção individual deste POP;
12. Fazer as orientações necessárias, explicando à/ao cliente o resultado do teste de
sensibilidade térmica;
13. Quando o resultado for positivo encaminhar o paciente para atendimento, conforme
linha de cuidado da hanseníase;
14. Higienizar as mãos (POP 005);
15. Realizar o relatório de enfermagem via sistema GMUS/Prontuário eletrônico do
paciente, relatando as queixas e sinais sugestivos de Hanseníase do paciente, se há
contato com casos positivos, histórico vacinal de BCG, a avalição descritiva os testes e
suas localidades.
16. Lavar e desinfectar os tubos utilizados e armazená-los em local limpo e arejado;
17. Manter o ambiente limpo e organizado.

Periodicidade Mediante caso suspeito de Hanseníase ou contatos intradomiciliares


Responsabilidade Enfermeiro
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 075


Versão: 2.0
Título da Atividade: EXAME DE PÉ DIABÉTICO
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem, Domicílio
Estabelecer rotina para a realização do exame dos membros
inferiores da pessoa com diagnóstico de diabetes, de modo a
identificar precocemente possíveis alterações, com o
Objetivo
objetivo de prevenir o desenvolvimento de complicações,
mediante orientação sobre os cuidados com os pés, e,
conforme o caso, o tratamento oportuno de eventuais
alterações
Materiais Necessários:
1. Monofilamento 10g de Semmes Weinstem.
2. Martelo de reflexos.
3. Palito de madeira pontiagudo.
4. Luva de procedimento e outros EPIs indicados.
5. Sabão neutro.
6. Álcool a 70%.
7. Lixeira com tampa acionada por pedal e sacos plásticos padronizados, conforme o
resíduo a ser desprezado.
Descrição da Atividade:
Denomina-se pé diabético a presença de infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos
profundos associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular
periférica em pessoas com diabetes mellitus. A avaliação periódica dos pés da pessoa com
diagnóstico de diabetes, como preconizado pelo Ministério da Saúde, deve ser realizada por
profissionais de nível superior (o médico ou, preferencialmente, o enfermeiro), segundo a
periodicidade recomendada.
Em situações específicas o Ministério da Saúde também orienta avaliar a possibilidade
da capacitação de técnicos de enfermagem para a identificação de alterações do pé diabético,
encaminhando para os profissionais de nível superior os casos identificados (suspeitos ou com
alterações).

1. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e respeito,


responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a avaliação
de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de
saúde para a continuidade da assistência;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Explicar à/ao cliente sobre o procedimento a ser realizado, importância e objetivos,

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sanando todas as dúvidas antes de iniciar a execução;


4. Reunir os materiais;
5. Colocar a/o cliente em posição confortável;
6. Solicitar que a/o cliente retire calçados e meias, quando for o caso;
7. Higienizar as mãos (POP 005);
8. Colocar os EPIs indicado (Módulo “Biossegurança e Equipamentos de Proteção
Individual);
9. Realizar a anamnese identificando os fatores de risco para ulceração dos pés

10. Realizar o exame físico:


Dermatológico – Observar e registrar:
 Anatomia do pé: inspecionar os pés verificando se há deformidades, com
aumento de proeminências dos metatarsos, dedos em garra, dedos em martelo
ou joanetes, perda do arco plantar (artropatia de Charcot).

 Hidratação da pele: inspecionar os pés verificando se há pele ressecada


(quando presente predispõe a fissuras e ulcerações).
 Coloração, temperatura e distribuição de pelos: inspecionar os pés verificando
se há anormalidades na cor da (pele pálida, avermelhada, azulada ou
arroxeada), pele fria e rarefação de pelos, pois são sinais de insuficiência
arterial (deve ser complementado posteriormente com o exame de palpação
dos pulsos).
 Integridade das unhas e pele: inspecionar os pés verificando se há pele e/ou
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unhas quebradiças; lesões esfoliativas úmidas e pruriginosas nos espaços

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interdigitais; distrofias ungueais (alterações no aspecto, cor, forma ou


espessura da unha); observar o corte das unhas (deve ser reto); e observar a
presença de calosidades.

Neurológico – A avaliação neurológica tem por objetivo identificar a perda de


sensibilidade protetora dos pés para a classificação de risco e prevenção de
complicações, compreendendo a avaliação da sensibilidade (tátil, dolorosa, térmica e
vibratória), avaliação dos reflexos tendíneos e avaliação da função motora. Observar e
registrar:
 Colocar a/o cliente em posição confortável.
 Esclarecer sobre o teste a ser realizado, conforme descrito a seguir.

Avaliação da sensibilidade tátil utilizando monofilamento de Semmes Weinstem:


 Para o exame pedir à/ao cliente para fechar os olhos ou colocar um anteparo de
modo a impedir que este veja o local testado.
 Orientar a/o cliente para dizer “sim” cada vez que perceber/sentir o contato
com o monofilamento.
 Experimentar a sensação aplicando o monofilamento com leve pressão no
dorso da mão para que a/o cliente compreenda a sensação tátil esperada.
 Aplicar o monofilamento perpendicular à superfície da pele, sem que a pessoa
examinada veja o momento do toque.

 Perguntar, aleatoriamente, se o paciente percebeu/sentiu ou não a pressão/toque


(SIM ou NÃO) e em qual pé está sendo tocado (pé direito ou esquerdo).
 Fazer o teste nos dois pés, pesquisando em quatro pontos de cada um.
 Aplicar duas vezes no mesmo local, alternando com pelo menos uma vez
simulada (sem o toque), contabilizando no mínimo três perguntas por
aplicação.

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 Considerar que a percepção de sensibilidade está ausente quando duas das três
perguntas forem respondidas com negativa de sensação; e presente quando
duas das três perguntas forem positivas.
 Fazer as orientações necessárias, explicando à/ao cliente o resultado do teste de
 sensibilidade, fazendo o encaminhamento da/do cliente.
 Higienizar o monofilamento (O monofilamento não é de uso individual e nem
descartável, após o uso deve ser feita a limpeza do produto com água morna e
sabão neutro e álcool, sem deixa-lo de molho e água. Para manter a tensão de
10g, a cada 10 pacientes examinados deixar o monofilamento em repouso por
24 horas).

Avaliação da sensibilidade tátil utilizando monofilamento de Semmes Weinstem:


 Para o exame pedir à/ao cliente para fechar os olhos ou colocar um anteparo de
modo a impedir que este veja o local testado.
 Colocar a/o cliente em posição confortável.
 Esclarecer sobre o teste, orientando a/o cliente para dizer “sim” cada vez que
 perceber/sentir o contato com o palito.
 Experimentar a sensação aplicando o a ponta do palito com leve pressão no
dorso da mão para que a /o cliente compreenda a sensação dolorosa;
 Aplicar com leve pressão a ponta do palito no dorso de cada pé, em pontos
variados, solicitando a informação sobre a sensação de dor.
 Aplicar três vezes em cada local, em ambos os pés.
 Concluir o teste considerando que a percepção de sensibilidade está ausente
quando duas das três perguntas forem respondidas com negativa de sensação; e
a percepção de sensibilidade está presente quando duas das três perguntas
forem positivas.
 Fazer as orientações necessárias, explicando à/ao cliente o resultado do teste de
sensibilidade, fazendo o encaminhamento da/do cliente.
 Desprezar o palito e outros materiais (POP 011).
Biomecânico - Colocar a/o cliente em posição confortável e avaliar:
 Flexão plantar ou dorsiflexão do tornozelo e hálux bilateralmente: avalia a
mobilidade articular;
 Avaliação da deambulação: visão diminuída, marcha alterada, necessidade de
uso de órteses;
 Avaliação dos sapatos: Solicite que o paciente se levante e faça um traçado do
contorno de seu pé. Recorte o traçado e compare-o com a sola do sapato. O
traçado deve caber dentro dos limites da sola do sapato. Assim, o paciente
consegue perceber que isso não ocorre se o sapato estiver apertado. Ele poderá
então levar o traçado consigo quando for comprar sapatos. Sugira que compre
sapatos no meio do dia, quando os pés estiverem levemente edemaciados. Os

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sapatos devem ter aproximadamente de 1 a 1 ½ cm de espaço para os dedos. A


área dos sapatos onde os dedos se acomodam deve ser arredondada ou
quadrada e nunca afinada. Sapatos feitos de couro ou lona permitem melhor
circulação de ar e têm melhor resultado. Fechos com cadarços ou velcro são os
mais recomendados, pois podem ser ajustados de acordo com o edema dos pés.
Devem ser utilizadas meias de algodão. O sapato mais adequado é o de ponta
arredondada ou quadrada, o calçado com ponta afinada /apertada deve ser
evitado. Sapatos fechados é o mais indicado, não sendo recomendado o uso de
sandálias.

Feridas e Infecções – Avaliar se há presença de feridas, anotando as seguintes


informações:

Origem:
 Agudas: secundárias a abrasão dérmica
 Crônicas: consequência do aumento da pressão sobre pontos específicos;
 Arteriais: resultante de um quadro de insuficiência arterial periférica
 Venosas: causadas por insuficiência venosa periférica

A ferida deve ser avaliada quanto a:

 Localização anatômica
 Tamanho: área (cm²) / diâmetro (cm) / profundidade (cm), observando se há
exposição de estruturas profundas, como estruturas ósseas e tendões
 Tipo / quantidade de tecido: granulação, epitelização,
 desvitalizado ou inviável: esfacelo e necrose
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 Exsudato: quantidade, aspecto, odor


 Bordas / margens: aderida, perfundida, macerada, descolada, fibrótica,
hiperqueratótica, outros
 Pele perilesional: edema, coloração, temperatura, endurecimento, flutuação,
crepitação, descamação, outros;
 Infecção: presença de sinais sugestivos de infecção concomitante.

Classificação da gravidade das feridas:


 a) Sem Infecção:
 Sem sinais de inflamação;
 Úlcera sem exsudato purulento.
 b) Infecção leve:
 Presença de exsudato purulento e/ou dois ou mais sinais de
inflamação;
 Quando há celulite ou eritema, eles não ultrapassam 2 cm do bordo
da úlcera; a infecção é limitada à pele ou aos tecidos subcutâneos
superficiais; não há outras complicações locais ou acometimento
sistêmico;
 Não há outras complicações locais ou acometimento sistêmico.
 c) Infecção moderada: Presença de exsudato purulento e/ou duas ou mais
manifestações de inflamação em paciente sem complicações sistêmicas e
metabolicamente estáveis. Além disso, deve apresentar pelo menos um dos
seguintes:
 Celulite ultrapassando 2 cm do bordo da úlcera;
 Presença de linfangite;
 Acometimento abaixo da fáscia superficial;
 Abscesso de tecidos profundos;
 Gangrena;
 Envolvimento de músculo, tendão, articulação ou osso.
 d) Infecção grave: Exsudato purulento e/ou sinais de inflamação em paciente
com toxicidade sistêmica ou instabilidade metabólica (febre, calafrios,
taquicardia, hipotensão, confusão mental, vômitos, leucocitose, hiperglicemia
grave, azotemia).
 e) Osteomielite: Diagnóstico difícil. O tratamento requer consideração tanto de
ressecção cirúrgica de ossos infectados ou necróticos e terapia antimicrobiana.
Em alguns casos, terapia antimicrobiana supressiva isoladamente.

11. Orientar o paciente quanto os resultados após a avaliação e os devidos cuidados para a
prevenção de feridas e neuropatias diabéticas (alimentação, exercício físico, controle
da glicemia, tomada correta das medicações, ingesta hídrica, higiene dos pés...)

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CATEGORIA DEFINIÇÃO RECOMENNDAÇÃO ACOMPANHAMENTO


DE RISCO
Sem PSP Orientações sobre calçados Anual, com médico ou
0 Sem DAP apropriados. Estímulo ao enfermeiro da Atenção
autocuidado. Básica.
PSP com ou Considerar o uso de calçados A cada 3 a 6 meses com
1 sem adaptados. Considerar correção médico ou enfermeiro da
deformidade cirúrgica caso Atenção Básica.
não haja adaptação.
DAP com ou Considerar o uso de calçados A cada 2 a 3 meses com
2 sem PSP adaptados. Considerar médico ou enfermeiro da
necessidade de encaminhamento Atenção Básica. Avaliar
ao cirurgião vascular. encaminhamento ao
cirurgião vascular.
História de Considerar o uso de calçados A cada 1 a 2 meses com
3 úlcera ou adaptados. Considerar médico ou enfermeiro da
amputação correção cirúrgica caso Atenção Básica ou médico
não haja adaptação. Se especialista.
DAP, avaliar necessidade de
Encaminhamento ao cirurgião
vascular.

Legenda: PSP: perda da sensibilidade protetora / DAP: doença arterial periférica


12. Orientar o paciente quanto os resultados após a avaliação e os devidos cuidados para a
prevenção de feridas e neuropatias diabéticas (alimentação, exercício físico, controle
da glicemia, tomada correta das medicações, ingesta hídrica, higiene dos pés...)
13. Encaminhar o paciente a consulta médica conforme a necessidade;
14. Encaminhar o paciente ao curativo com prescrição de enfermagem, se presença de
feridas;
15. Descartar os resíduos de forma correta (POP 011);
16. Retirar os EPIs (Módulo “Biossegurança e Equipamentos de Proteção Individual”);
17. Higienizar as mãos (POP 005);
18. Realizar o relatório de enfermagem via sistema GMUS/Prontuário eletrônico do
paciente, relatando as queixas, as avaliações realizadas e suas alterações, assim como
as demais condutas, registrar a produção.
19. Manter o ambiente limpo e organizado.
Periodicidade Mediante consulta de enfermagem ao paciente Diabético
Responsabilidade técnica Enfermeiro
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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CATETERISMO E
OSTOMIAS

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Procedimento Operacional Padrão – POP 076


Versão: 2.0
Título da Atividade: CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO
Local da Atividade: Sala de Procedimento, Domicílio.
Colher material para exame. Esvaziar a bexiga em caso de retenção
Objetivo
urinária.
Materiais Necessários:
1. EPIs (avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva estéril e de procedimento);
2. Biombo;
3. Bandeja de cateterismo vesical esterilizada (contendo cuba rim, pinça para
antissepsia, cuba, redonda gazes esterilizadas e campo fenestrado);
4. Sonda uretral de alívio no tamanho adequado para o paciente;
5. Lidocaína gel 2%;
6. Seringa de 20 ml;
7. Gaze estéril se necessário;
8. Bolsa coletora de diurese sistema aberto;
9. Solução antisséptica (PVPI tópico ou clorexidina degermante/aquosa);
10. Materiais para higiene íntima se necessário (água, sabão, toalha e bacia).
Descrição da Atividade:

Definição Cateterismo vesical: É a introdução de uma sonda/cateter estéril da uretra até a


bexiga com finalidade diagnóstica ou terapêutica.
Contraindicação: Obstrução mecânica do canal uretral; Uretrite; Hipertrofia prostática
(relativa – necessário avaliação médica).
1. Checar a prescrição médica;
2. Reunir os materiais;
3. Higienizar as mãos (POP 005);
4. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação descritos no módulo “Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual” deste POP, exceto com as luvas;
5. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e respeito,
responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a avaliação
de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de
saúde para a continuidade da assistência;
6. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
7. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
8. Proporcionar privacidade ao paciente fechando a porta ou posicionando biombo;
9. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;
10. Colocar solução antisséptica na cuba redonda;
11. Abrir pacotes de gaze no campo estéril;

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12. Colocar anestésico na gaze com técnica asséptica;


13. Abrir o invólucro da sonda uretral, colocando-a na cuba rim, com técnica asséptica;

14. SE PACIENTE DO SEXO FEMININO:


14.1. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados e
afastados, os pés sobre o leito posicionando de forma confortável;
14.2. Solicitar ou desnudar a paciente da cintura para baixo, expondo somente a parte
geniturinária;
14.3. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
14.4. Realizar higiene íntima ou solicitar que paciente realize com auxílio de água,
sabão líquido, toalha e bacia;
14.5. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
14.6. Higienizar as mãos (POP 005);
14.7. Calçar as luvas estéreis (POP 010);
14.8. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral
seja visualizado, mantendo-os afastados até que o cateterismo termine;
14.9. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na seguinte
ordem: região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, grandes
lábios, abrir grandes lábios e higienizar pequenos lábios e vestíbulo (uretral e
introito vaginal).
14.10. Realizar a antissepsia da vulva, dos grandes lábios, pequenos lábios, orifício
uretral e do orifício vaginal, com PVPI tópico, trocando a gaze em cada etapa
(toda a técnica é realizada em sentido único e a gaze utilizada em cada etapa
deve ser desprezada);

14.11. Colocar o campo fenestrado posicionando de forma adequada;


14.12. Lubrificar extremidade da sonda com a Lidocaína Gel;
14.13. Separar, com a mão não-dominante, os pequenos lábios de modo que o meato
uretral seja visualizado; mantendo-os afastados até que o cateterismo termine

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14.14. Com a mão dominante, introduzir a sonda lubrificada (mais ou menos 10 cm),
colocar a outra extremidade na cuba rim/bolsa coletora de sistema aberto para
receber a urina drenada ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial;
14.15. Aguardar o esvaziamento completo da bexiga;
14.16. Ao término do fluxo urinário, retire delicadamente a sonda e seque a região com
gaze

15. SE PACIENTE DO SEXO MASCULINO:

15.1. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com as pernas estendidas de


forma confortável;
15.2. Solicitar ou desnudar o paciente da cintura para baixo, expondo somente a parte
geniturinária;
15.3. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
15.4. Realizar higiene íntima ou solicitar que paciente realize com auxílio de água,
sabão líquido, toalha e bacia;
15.5. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
15.6. Higienizar as mãos (POP 005);
15.7. Calçar as luvas estéreis conforme o (POP 010);
15.8. Após enluvar as mãos, colocar 8 ml de geleia anestésica na seringa com o
auxílio de outra pessoa;
15.9. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na seguinte
ordem: região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, bolsa
escrotal;
15.10. Segurar o corpo do pênis com a mão não-dominante e auxílio de uma gaze e
realizar antissepsia da base do pênis a glande. Retrair o prepúcio e realizar
antissepsia da glande e meato uretral. (Toda a técnica é realizada em sentido
único e a gaze utilizada em cada etapa deve ser desprezada);

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15.11. Posicionar o campo estéril fenestrado;


15.12. Segurar o pênis perpendicular ao corpo do paciente;
15.13. Introduzir anestésico com auxílio da seringa;
15.14. Introduzir a sonda uretral até a sua extremidade (18 a 20 cm), com movimentos
circulares, com o pênis elevado perpendicularmente e baixar o pênis lentamente
para facilitar a passagem;
15.15. Colocar a outra extremidade na cuba rim/bolsa coletora de sistema fechado para
receber a urina drenada ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial;
15.16. Aguardar o esvaziamento completo da bexiga;
15.17. Ao término do fluxo urinário, retire delicadamente a sonda e o excesso de
anestésico e antisséptico da região com gaze.

16. Retire as luvas estéreis e despreze o material descartável em saco branco leitoso (POP
032);
17. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
18. Desprezar urina em vaso sanitário ou expurgo;
19. Deixar paciente confortável;
20. Desprezar nos utensílios e tecidos no expurgo;
21. Lavar a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool à 70%
22. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
23. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando a quantidade de diurese desprezada, o
aspecto, o número da sonda, intercorrências e demais anotações devidas;
24. Manter a sala em ordem.

Periodicidade Mediante solicitação Médica


Responsabilidade Enfermeiro
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 077


Versão: 2.0
Título da Atividade: CATETERISMO VESICAL DE DEMORA
Local da Atividade: Sala de Procedimento, Domicílio.
Controlar o volume urinário. Possibilitar a eliminação da urina em
Objetivo
pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução.
Materiais Necessários:
1. EPIs (avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva estéril e de procedimento);
2. Biombo;
3. Bandeja de cateterismo vesical esterilizada (contendo cuba rim, pinça para antissepsia,
cuba, redonda gazes esterilizadas e campo fenestrado);
4. Cateter uretral tipo Foley de 2 ou 3 vias, conforme prescrição médica e no tamanho
adequado para o paciente;
5. Lençol;
6. Lidocaína gel 2%;
7. 02 Seringas de 20 ml de bico liso;
8. Agulha 30x0,80;
9. Gaze estéril se necessário;
10. Flaconete de Água Destilada – 20ml;
11. Bolsa coletora de diurese sistema fechado;
12. Saco de lixo;
13. Caixa coletora de perfurocortante;
14. Solução antisséptica (PVPI tópico ou clorexidina degermante/aquosa);
15. Materiais para higiene íntima se necessário (água, sabão, toalha e bacia);
16. Caneta ou Marcador permanente.
Descrição da Atividade:

Definição Cateterismo vesical: É a introdução de uma sonda/cateter estéril da uretra até a


bexiga com finalidade diagnóstica ou terapêutica.
Contraindicação: Obstrução mecânica do canal uretral; Uretrite; Hipertrofia prostática
(relativa – necessário avaliação médica).
Observação: Trocar a sonda de demora e a bolsa coletora a cada 30dias ou quando
necessário (obstrução do sistema de drenagem, desconexão do sistema fechado, vigência de
febre sem origem identificada, mau funcionamento do cateter), após avaliação médica. Se for
realizar a troca da Sonda Vesical de Demora, peça ao paciente para fechar a sonda e aguardar
de 30 minutos a 1 hora, aumentando a ingesta hídrica.

1. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e respeito,


responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a avaliação

307
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

308
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Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310
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de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de


saúde para a continuidade da assistência;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
4. Checar a prescrição médica tanto para troca quanto para iniciar o uso;
5. Reunir os materiais;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação descritos no módulo “Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual” deste POP, exceto com as luvas;
8. Proporcionar privacidade ao paciente fechando a porta ou posicionando biombo;

9. SE FOR REALIZAR A RETIRADA DA SONDA VESICAL DE DEMORA


(TANTO PARA ALTA, QUANTO PARA TROCA):
9.1. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados e
afastados, os pés sobre o leito posicionando de forma confortável;
9.2. Solicitar ou desnudar a paciente da cintura para baixo, expondo somente a parte
geniturinária;
9.3. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
9.4. Abrir a seringa e conectar a via que conduz até o balonete interno da sonda
Foley;
9.5. Aspirar todo o conteúdo do balonete desconecte a seringa após;
9.6. Retirar delicadamente a sonda e seque a região com gaze
9.7. Desprezar a diurese no vaso sanitário ou expurgo da bolsa coletora;
9.8. Descartar o material descartável no lixo contaminado;
9.9. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
9.10. Higienizar as mãos (POP 005);

10. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;


11. Colocar solução antisséptica na cuba redonda;
12. Abrir pacotes de gaze no campo estéril;
13. Colocar anestésico na gaze com técnica asséptica;
14. Abrir o invólucro da sonda Foley e da Bolsa coletora de Sistema Fechado, colocando no
campo estéril com técnica asséptica;
15. SE PACIENTE DO SEXO FEMININO:
15.1. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados e
afastados, os pés sobre o leito posicionando de forma confortável;
15.2. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
15.3. Realizar higiene íntima ou solicitar que paciente realize com auxílio de água,
sabão líquido, toalha e bacia;
15.4. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
15.5. Higienizar as mãos (POP 005);
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15.6. Calçar as luvas estéreis (POP 010);


15.7. Conectar bolsa coletora na extremidade correta da sonda de Foley;
15.8. Aspirar, com a ajuda de outra pessoa, água destilada com a agulha conectada na
seringa;
15.9. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral
seja visualizado, mantendo-os afastados até que o cateterismo termine;
15.10. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na seguinte
ordem: região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, grandes
lábios, abrir grandes lábios e higienizar pequenos lábios e vestíbulo (uretral e
introito vaginal).
15.11. Realizar a antissepsia da vulva, dos grandes lábios, pequenos lábios, orifício
uretral e do orifício vaginal, com PVPI tópico, trocando a gaze em cada etapa
(toda a técnica é realizada em sentido único e a gaze utilizada em cada etapa
deve ser desprezada);

15.12. Colocar o campo fenestrado posicionando de forma adequada;


15.13. Lubrificar extremidade da sonda Foley com a Lidocaína Gel que está na gaze;
15.14. Separar, com a mão não-dominante, os pequenos lábios de modo que o meato
uretral seja visualizado; mantendo-os afastados até que o cateterismo termine
15.15. Com a mão dominante, introduzir a sonda lubrificada (mais ou menos 10 cm).

16. SE PACIENTE DO SEXO MASCULINO:


16.1. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com as pernas estendidas de
forma confortável;

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16.2. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);


16.3. Realizar higiene íntima ou solicitar que o paciente realize com auxílio de água,
sabão líquido, toalha e bacia;
16.4. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
16.5. Higienizar as mãos (POP 005);
16.6. Calçar as luvas estéreis (POP 010);
16.7. Após enluvar as mãos, colocar 8 ml de geleia anestésica na seringa com o
auxílio de outra pessoa;
16.8. Conectar a bolsa coletora na extremidade correta da sonda de Foley;
16.9. Aspirar, com a ajuda de outra pessoa, água destilada com a agulha conectada
na seringa;
16.10. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na seguinte
ordem: região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, bolsa
escrotal;
16.11. Segurar o corpo do pênis com a mão não-dominante e auxílio de uma gaze e
realizar antissepsia da base do pênis a glande. Retrair o prepúcio e realizar
antissepsia da glande e meato uretral. (Toda a técnica é realizada em sentido
único e a gaze utilizada em cada etapa deve ser desprezada);

16.12. Posicionar o campo estéril fenestrado;


16.13. Segurar o pênis perpendicular ao corpo do paciente;
16.14. Introduzir anestésico no meato urinário com auxílio da seringa;
16.15. Introduzir a sonda Foley lubrificada com lidocaína Gel em torno de 18 a 20
cm, com movimentos circulares com o pênis elevado perpendicularmente e
baixar o pênis lentamente para facilitar a passagem.

16. Aguardar a drenagem de urina até a bolsa coletora;


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17. Insuflar o balão com água destilada com auxílio da seringa, de acordo com orientação
do fabricante, e puxar a sonda até sentir a ancoragem do balão no trígono vesical;
18. Realizar a limpeza da solução antisséptica;
19. Retire as luvas estéreis e despreze o material descartável em saco;
20. Realizar fixação da sonda em região interna da coxa;
21. Anotar na Bolsa coletora na parte da identificação: O nome do profissional, número do
COREN-MT, nº da sonda, data da Passagem e horário;
22. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
23. Deixar paciente confortável;
24. Desprezar nos utensílios e tecidos no expurgo;
25. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
26. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando a quantidade de diurese desprezada, o
aspecto, o número do cateter, intercorrências, estado de saúde do paciente e demais
anotações devidas;
27. Manter a sala em ordem.

ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS E PACIENTES


1. Respeitar a privacidade do paciente, mesmo que este esteja inconsciente.
2. Para realizar este procedimento é necessária prescrição médica (sondagem e
retirada da sonda).
3. A mudança de cateteres de cistostomia ou bolsas de drenagem em intervalos fixos
de rotina não é recomendada. Em vez disso, a troca de cateteres e bolsas de
drenagem acontece com base em indicações clínicas como infecção, obstrução ou
quando o sistema fechado está danificado. Segundo orientações da ANVISA a
equipe de saúde não precisa monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em
pacientes com cateter, mas recomenda-se a sua retirada precocemente.
4. Utilizar sondas de maior calibre (20 a 24) quando for passível a formação de
coágulo.
5. Trocar todo sistema de drenagem fechado quando ocorrer obstrução do cateter ou
do tubo coletor, suspeita ou evidência de incrustações na superfície interna do
cateter, violação ou contaminação do cateter e/ou do sistema de drenagem e febre
sem outra causa conhecida; (nunca trocar somente a bolsa coletora).
6. Manter bolsa coletora abaixo do nível da bexiga e orientar o paciente a mantê-la
nesta posição.
7. Clampear a extensão quando for necessário elevar o coletor acima do nível da
bexiga.
8. Alternar os locais da fixação e trocar a fita adesiva a cada 24 horas.
9. Manter o ponto distal de drenagem do coletor de urina suspenso, ou seja, sem que
este encoste no solo.
10. Realizar higiene íntima com água e sabão, e do meato uretral, pelo menos duas
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

vezes ao dia.
11. Perguntar ao paciente se este apresenta alergia a látex, PVPI e/ou fita adesiva
hipoalérgica ou esparadrapo).
Periodicidade Mediante Solicitação Médica
Responsabilidade Enfermeiro
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por: Enfª Lislaine de Paula Ferreira Merlin COREN-MT 309.405 ESF
Parque Santa Cruz/Jardim Marília
Data da Revisão: 30/03/2021 Data de Validade: 30/03/2023
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 078


Versão: 2.0
Título da Atividade: AUTOCATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO INTERMITENTE
Local da Atividade: Domicílio
Esvaziar/drenar urina da bexiga urinária em indivíduos com
Objetivo
disfunção vesicoesfincteriana.
Materiais Necessários:

Disponibilizado ao usuário para 30 dias


1. 01 cateter uretral (sonda vesical de alívio) para cada procedimento (menor calibre
possível. Recomenda-se nº10 ou 12 para adultos) – 90 a 120 unidades;
2. 05 tubos de gel hidrossolúvel lubrificante estéril ou mais se necessário;
3. 200 compressas hidrófilas de algodão;
4. Sabonete neutro líquido;
5. Bolsa coletora de sistema aberto;
6. Água corrente;
7. Luvas de procedimentos – 2 caixas (se cuidador);
8. Local para desprezar a urina (comadre, vaso sanitário e outros).
Descrição da Atividade:
Para realizar o procedimento é necessária prescrição médica, a equipe de saúde precisa
conhecer para orientar, prever e prover os materiais necessários para o usuário.

1. Lavar bem as mãos com água corrente e sabão;


2. Colocar todo material que vai utilizar ao alcance das mãos;
3. Colocar luvas de procedimento (esse material só é usado quando é cateterismo por
terceiros - se cuidador/profissional);
4. Realizar limpeza local com sabonete e água (pode usar a gaze para ajudar na retirada
do sabão se houver);
5. Lavar novamente as mãos com água corrente e sabão;
6. Conferir número do cateter e abrir a embalagem;
7. Colocar luva de procedimento (esse material só é usado quando é cateterismo por
terceiros - se cuidador/profissional);
8. Introduzir no meato urinário e com auxílio da gaze lubrificar a sonda de alívio com o
gel lubrificante de lidocaína para introdução do cateter;
16.16. Passar o cateter como orientado pelo enfermeiro (POP 076);
9. Massagear a região da bexiga para favorecer a saída da urina desprezando-a em um
recipiente de uso exclusivo. Aguardar o esvaziamento completo da bexiga (de 5 a10
minutos);
10. Desprezar a urina em local adequado;
11. Retirar o cateter após;
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12. Lavar novamente as mãos com água corrente e sabão;


13. Descartar o material utilizado em lixo adequado.

ORIENTAR USUÁRIO, CUIDADORES E FAMILIARES QUANTO AOS CUIDADOS


COM O AUTOCATETERISMO
1. Orientar sobre a técnica limpa e como realizar, informando a necessidade periódica de
realização;
2. Ressaltar a importância das lavagens das mãos e do meato uretral antes da realização
do procedimento, para evitar infecções;
3. Orientar para mulheres o uso do espelho acomodado entre as pernas para melhor
visualização do meato uretral;
4. Informar que aos sinais de sangramento, urina turva ou com odor fétido e sintomas
febris o médico deverá ser consultado;
5. Orientar que nos casos de resistência na passagem da sonda deve-se retrair a sonda
ligeiramente e iniciar novamente a introdução com movimento giratório em torno de si
mesmo.
6. Parecer Técnico CREMEB nº 27/12 de 03 de agosto de 2012 que recomenda que o
Cateterismo Vesical de repetição é um procedimento invasivo, mas pode ser realizado
tanto por médicos, como profissionais de enfermagem (Enfermeiro) e cuidadores em
casos específicos, devidamente treinados.

Periodicidade Mediante Solicitação médica


Responsabilidade Paciente, Cuidadores, Enfermeiro,
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 079


Versão: 2.0
Título da Atividade: TROCA DE SONDA DE CISTOSTOMIA
Local da Atividade: Consultório de Enfermagem, Sala de Vacina, Sala de
Triagem/Acolhimento, Sala de Procedimento, Expurgo, Domicílio.
Drenar a urina contida na bexiga por meio da sonda Foley no orifício
Objetivo
da cistostomia.
Materiais Necessários:
1. EPIs (avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva estéril e de
procedimento);
2. Biombo;
3. Bandeja de cateterismo vesical esterilizada (contendo cuba rim, pinça para
antissepsia, cuba, redonda gazes esterilizadas e campo fenestrado);
4. Cateter uretral tipo Foley de 2 ou 3 vias, conforme prescrição médica e no tamanho
adequado para o paciente;
5. Lidocaína gel 2%;
6. 02 Seringas de 20 ml de bico liso;
7. Agulha 30x0,80;
8. Gaze estéril se necessário;
9. Flaconete de Água Destilada – 20ml;
10. Bolsa coletora de diurese sistema fechado;
11. Saco de lixo;
12. Caixa coletora de perfurocortante;
13. Solução antisséptica (PVPI tópico ou clorexidina degermante/aquosa);
14. Caneta ou Marcador permanente.
Descrição da Atividade:

Contraindicações: Pós-operatório imediato.

1. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e respeito,


responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e a avaliação
de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os outros serviços de
saúde para a continuidade da assistência;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que diga a
data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
4. Checar a prescrição médica tanto para troca quanto para iniciar o uso;
5. Reunir os materiais;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação descritos no módulo “Biossegurança e

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Equipamentos de Proteção individual” deste POP, exceto com as luvas;


8. Proporcionar privacidade ao paciente fechando a porta ou posicionando biombo;

9. RETIRADA DA SONDA FOLEY:


9.1. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados e
afastados, os pés sobre o leito posicionando de forma confortável;
9.2. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
9.3. Abrir a seringa e conectar a via que conduz até o balonete interno da sonda
Foley;
9.4. Aspirar todo o conteúdo do balonete e desconecte a seringa após;
9.5. Retirar delicadamente a sonda e seque a região com gaze
9.6. Desprezar a diurese no vaso sanitário ou expurgo da bolsa coletora;
9.7. Descartar o material descartável no lixo contaminado;
9.8. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
9.9. Higienizar as mãos (POP 005).

10. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;


11. Colocar solução antisséptica na cuba redonda;
12. Abrir pacotes de gaze no campo estéril;
13. Colocar anestésico na gaze com técnica asséptica;
14. Abrir o invólucro da sonda Foley e da Bolsa coletora de Sistema Fechado, colocando no
campo estéril com técnica asséptica;
15. Calçar as luvas estéreis (POP 010);
16. Após enluvar as mãos, colocar 8 ml de geleia anestésica na seringa com o auxílio de
outra pessoa;
17. Conectar a bolsa coletora na extremidade correta da sonda de Foley;
18. Aspirar, com a ajuda de outra pessoa, água destilada com a agulha conectada na
seringa;
19. Com auxílio da pinça, proceder antissepsia do estoma;
20. Colocar o campo fenestrado sobre o estoma;
21. Lubrificar a ponta da sonda com com o auxílio da gaze com lidocaína gel a 2%;
22. Introduzir a sonda delicadamente no estoma cerca de 20cm e insuflar o balonete com
água destilada com auxílio da seringa;
23. Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência;
24. Retirar o campo fenestrado sem desconectar a bolsa coletora;
25. Proteger o estoma e a base da sonda com gaze estéril e ocluir com fita hipoalérgica;
26. Retirar a luva estéril (POP 010) e descartar no lixo contaminado (POP 011);
27. Anotar na Bolsa coletora na parte da identificação: O nome do profissional, número do
COREN-MT, nº da sonda, data da Passagem e horário;
28. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
29. Deixar paciente confortável;
30. Desprezar nos utensílios e tecidos no expurgo;
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31. Retire as luvas de procedimento (POP 006);


32. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando a quantidade de diurese desprezada, o
aspecto, o número do cateter, intercorrências, estado de saúde do paciente e demais
anotações devidas;
33. Manter a sala em ordem.

Figura 01: Cistostomia

ORIENTAÇÕES:
1. Em caso de urgência, (bexigoma, infecções de urina, entre outras) a troca do CVD
poderá ser delegada a profissional auxiliar/técnico de enfermagem devidamente
capacitado.
2. Realizar o curativo do estoma a cada 24 horas.
3. Respeitar a privacidade do paciente, mesmo que este esteja inconsciente.
4. Para realizar este procedimento é necessária prescrição médica (sondagem e
retirada da sonda).
5. A mudança de cateteres de cistostomia ou bolsas de drenagem em intervalos fixos
de rotina não é recomendada. Em vez disso, a troca de cateteres e bolsas de
drenagem acontece com base em indicações clínicas como infecção, obstrução ou
quando o sistema fechado está danificado. Segundo orientações da ANVISA a
equipe de saúde não precisa monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em
pacientes com cateter, mas recomenda-se a sua retirada precocemente.
6. Utilizar sondas de maior calibre (20 a 24) quando for passível a formação de
coágulo.
7. Trocar todo sistema de drenagem fechado quando ocorrer obstrução do cateter ou
do tubo coletor, suspeita ou evidência de incrustações na superfície interna do
cateter, violação ou contaminação do cateter e/ou do sistema de drenagem e febre

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sem outra causa conhecida; (nunca trocar somente a bolsa coletora).


8. Manter bolsa coletora abaixo do nível da bexiga e orientar o paciente a mantê-la
nesta posição.
9. Clampear a extensão quando for necessário elevar o coletor acima do nível da
bexiga.
10. Alternar os locais da fixação e trocar a fita adesiva a cada 24 horas.
11. Manter o ponto distal de drenagem do coletor de urina suspenso, ou seja, sem que
este encoste no solo.
12. Realizar higiene íntima com água e sabão pelo menos uma veze ao dia.
13. Perguntar ao paciente se este apresenta alergia a látex, PVPI e/ou fita adesiva
hipoalérgica ou esparadrapo).
Periodicidade Mediante solicitação e orientação médica
Responsabilidade Enfermeiro
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 080


Versão: 2.0
Título da Atividade: TROCA DE BOLSAS DE OSTOMIAS
Local da Atividade: Sala de Procedimento, Domicílio.
Reter/coletar os efluentes. Orientar os profissionais acerca
do procedimento da troca de bolsa de ostomia a fim de
Objetivo
prevenir a formação de lesão da pele ao redor do estoma,
permitir a limpeza e o conforto ao paciente portadores de
colostomia, ileostomia ou urostomia.
Materiais Necessários:
1. EPIs (luvas de procedimento, máscara cirúrgica, touca, jaleco);
2. Comadre;
3. Tesoura curva;
4. Soro fisiológico 0,9% 100ml;
5. Gaze ou papel higiênico;
6. Sabão de uso habitual;
7. Bolsa de estomia indicada ao paciente a depender da localidade do estoma;
8. Escala de medida do estoma;
9. Placa da bolsa se houver (dispositivo de duas peças);
10. Protetor de pele (se necessário);
11. Pasta de resina sintética (se necessário).
Descrição da Atividade:

Urostomia e tipos de estomas intestinais

Urostomia Estomas intestinais

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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

Descrição do procedimento:

1. Acolher o usuário em uma sala apropriada, criando um ambiente de confiança e


respeito, responsabilizando-se pela integralidade do cuidado, favorecendo o vínculo e
a avaliação de vulnerabilidade, garantindo atenção resolutiva e articulação com os
outros serviços de saúde para a continuidade da assistência;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao paciente para que
diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome da mãe;
3. Explicar o procedimento ao usuário e se identificar;
4. Checar a prescrição médica avaliando qual o tipo de estoma;
5. Reunir os materiais;
6. Higienizar as mãos (POP 005);
7. Paramentar-se com os EPIs conforme orientação descritos no módulo “Biossegurança
e Equipamentos de Proteção individual” deste POP;
8. Proporcionar privacidade ao paciente fechando a porta ou posicionando biombo;
9. Esvaziar a bolsa coletora, observando o aspecto do material coletado (cor,
consistência, quantidade, odor) e desprezar na comadre ou no vaso sanitário;
10. Umedecer a região do adesivo da bolsa ou da placa com gaze embebida em SF 0,9%
aquecido e remover cuidadosamente da pele, evitando lesões na pele periestoma e
facilitar a remoção da bolsa ou da placa;
11. Limpar o estoma e região periestomal com gaze, água e sabão ou SF 0,9%,
observando as condições da pele e mantendo-a seca para aplicação do dispositivo.
Utilizar gaze sobre o mesmo para evitar drenagem de urina ou fezes enquanto prepara
a nova bolsa coletora;

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12. Medir o estoma com escala de medidas, traçar molde no verso da bolsa, deixando área
de segurança de 1mm e recortar. Estoma irregular, preparar molde sob medida;

13. Colocar a pasta de resina sintética (se necessário), preenchendo os espaços vazios na
região periestoma. Aplicar pó protetor na pele periestoma em caso de sinais de
irritação local;
14. Retirar o papel protetor da base adesiva da bolsa ou da placa;
15. Adaptar à nova bolsa coletora, ajustando sua abertura ao estoma, pressionando
suavemente contra a parede abdominal. Colocar o clamp/presilha no dispositivo e
fechar. A bolsa drenável pode ser lavada com água e sabão e reutilizada várias vezes;
16. Em caso de dispositivo com duas peças (placa mais bolsa coletora), traçar o molde no
verso da placa e recortar conforme medida. Após, adaptar a placa a abertura do estoma
e pressionar a placa para baixo sobre a pele periostomal. Fixar a bolsa sobre os bordos
da placa;
17. Deixar o paciente confortável;
18. Recolher o material utilizado;
19. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP 011);
20. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
21. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando a quantidade de eliminações fisiológicas
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desprezada, o aspecto da mesma, o tipo de ostomia e a bolsa utilizada, intercorrências,


estado de saúde do paciente e demais anotações devidas;
22. Manter a sala em ordem.

ORIENTAÇÕES:
 A troca de bolsa de ostomia deverá ser realizada distante dos horários das refeições.
 Durante a higienização, garanta a remoção de todo o resíduo de sabonete na pele
evitando as dermatites.
 Não utilize antissépticos ou solventes na pele ao redor do estoma.
 Não utilize lâmina de barbear tipo gilette para remoção de pêlos, pois isso poderá
favorecer a formação de foliculite.
 Seque bem a pele próxima ao estoma, afim de favorecer uma boa aderência em pele
e evitar a maceração.
 O recorte da placa não deve ultrapassar 3 mm entre o estoma e a placa adesiva da
bolsa coletora evitando, assim, o contato de fezes na pele.
 Utilizar a barreira protetora de pele em presença de lesão de pele exsudativa ao redor
do estoma (dermatites) para permitir adesão do dispositivo coletor.

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade técnica Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 081


Versão: 2.0
Título da Atividade: SONDAGEM NASOGÁSTRICA
Local da Atividade: Sala de Procedimento e Domicílio.
Drenar conteúdo gástrico para descompressão, realizar lavagem
Objetivo
gástrica e administração de medicação/alimento.
Materiais Necessários:
1. EPIs (luva de procedimento, máscara e óculos, jaleco);
2. Bandeja;
3. Sonda nasogástrica tipo Levine com o nº adequado para o paciente;
4. Lidocaína Gel 2%;
5. Gaze não estéril;
6. Seringa de 20ml;
7. Esparadrapo ou adesivo hipoalergênico;
8. Estetoscópio;
9. Soro fisiológico 0,9%
10. Toalha ou papel toalha;
11. Coletor de secreção (se necessário);
12. Biombo (se necessário).
Descrição da Atividade:

CONTRAINDICAÇÕES: Pacientes com desvio de septo. Pacientes com Traumatismo


Crâneo Encefálico, fraturas faciais e/ou suspeita de fratura de base de crânio. Pacientes com
relato e/ou que possuem documentação indicando varizes, lesões e/ou estenose/obstrução
esofagiana. Paciente com relato ou que possuem documentação indicando coagulopatia grave.
Pacientes com neoplasia de esôfago ou estômago. Pacientes com mal formação e/ou obstrução
mecânica/ cirúrgica do trato gastrointestinal.

1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se a paciente, explicando o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Checar a prescrição Médica;
4. Higienizar as mãos (POP 005);
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário);
6. Posicionar o paciente em posição “Fowler” alta, a menos que haja contra-indicação.
Caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito dorsal
horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando-a para frente;
7. Paramentar-se com os EPIs conforme o Módulo Biossegurança e Equipamentos de
Proteção Individual deste POP;
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8. Avaliar a desobstrução nasal e/ou desvio de septo;


9. Inspecionar a condição da cavidade oral do paciente e o uso de prótese dentária;
10. Colocar toalha ou papel toalha sobre o tórax do paciente;
11. Higienizar narina com SF 0,9% quando necessário;
12. Mensurar a sonda do ápice do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifóide
adicionando dois dedos, marcando com fita adesiva;

13. Lubrificar a sonda com gel hidrossolúvel;


14. Introduzir a sonda na narina do paciente até sentir uma pequena resistência, nesse
ponto, peça ao paciente para fletir ligeiramente a cabeça;
15. Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo para que faça
movimentos de deglutição;
16. Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do
paciente até o ponto pré- marcado;
17. Suspender a progressão da sonda caso o paciente apresente náuseas, vômitos, tosse,
dispnéia ou cianose;
18. Testar o posicionamento, injetando 20ml de ar com seringa. Auscultar com
estetoscópio simultaneamente a região epigástrica e/ou aspirar o conteúdo gástrico;
19. A sonda deverá ser fixada adicionalmente na face, do mesmo lado da narina utilizada,
com fita adesiva fina;
20. Se drenagem do conteúdo Gástrico: Acoplar a sonda ao coletor caso sonda tenha como
objetivo a drenagem de conteúdo gástrico. Manter coletor abaixo do nível da cintura
do paciente, a fim de possibilitar a drenagem;
21. Deixar o paciente confortável;
22. Recolher o material utilizado;
23. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP 011);
24. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
25. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando a quantidade de conteúdo gástrico
desprezado, o aspecto da mesma, o nº da sonda utilizada, intercorrências, estado de

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saúde do paciente e demais anotações devidas;


26. Manter a sala em ordem.

LAVAGEM GÁSTRICA

Procedimento realizado para diminuir a absorção de agentes tóxicos (por ingestão de


alimentos ou medicamentos), bem como remover secreções irritantes à mucosa gástrica.
Contraindicado em casos de ingestão de substância corrosiva.

1. Proceder à técnica de Sondagem nasogástrica, se o paciente não estiver sondado,


conforme descrição anterior;
2. Se estiver com sonda, conectar o equipo da solução na sonda nasogástrica e infundir
lentamente;
3. Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo elevado com cabeça fletida,
diminuindo a passagem do conteúdo gástrico para o duodeno durante a lavagem
gástrica;
4. Administrar volumes fracionados de SF 0,9% conforme prescrição médica, permitindo
retorno do líquido infundido. Repetir o procedimento até que o líquido instilado
retorne claro e não se observe resíduos;
5. Retirar a sonda conforme orientação médica;
6. Após a sondagem oferecer gargarejo para limpar a boca;
7. Deixar o paciente confortável;
8. Recolher o material utilizado;
9. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP 011);
10. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
11. Higienizar as mãos (POP 005);
12. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando a quantidade de conteúdo gástrico
desprezado, o aspecto da mesma, o nº da sonda utilizada, a quantidade de soro
infundido, intercorrências, estado de saúde do paciente e demais anotações devidas;
13. Manter a sala em ordem.

Observações:
 Em crianças, utiliza-se SF 0,9% aquecido a 38°C para evitar hipotermia.
 Durante a lavagem, observar o volume de retorno, que deverá ser o mesmo do
infundido.
 Checar a necessidade de coleta de material para análise laboratorial, que deve
anteceder a lavagem gástrica.
 Observar continuamente qualquer alteração de nível de consciência e monitorar
frequentemente os sinais vitais, pois a resposta vagal pode diminuir a frequência
cardíaca do paciente.
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA SONDA NASOGÁSTRICA

1. Proceder à técnica de Sondagem nasogástrica, se o paciente não estiver sondado,


conforme descrição anterior;
2. Checar a prescrição médica par o preparo da medicação;
3. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade;
4. Calçar as luvas de procedimento (POP 006);
5. Em caso de medicamentos sólidos, triturar delicadamente o comprimido ou retirar o
pó da cápsula, diluir com um pouco de água;
6. Usar a seringa para aspirar o medicamento;
7. Posicionar o cliente sentado ou em posição fowler (45°);
8. Injetar lentamente toda a medicação com o auxílio da seringa de 20ml;
9. Introduzir 10 a 20ml de água filtrada após a medicação;
10. Deixar a sonda fechada garantindo a administração do medicamento;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Recolher o material utilizado;
13. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP 011);
14. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
15. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando a quantidade de conteúdo gástrico
desprezado, o aspecto da mesma, o nº da sonda utilizada, a quantidade de soro
infundido, intercorrências, estado de saúde do paciente e demais anotações devidas;
16. Manter a sala em ordem.

Periodicidade Mediante prescrição Médica


Responsabilidade Enfermeiro, Administração de Medicamentos – Auxiliar e Técnico
técnica em Enfermagem.
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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CURATIVOS

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Procedimento Operacional Padrão – POP 082


Versão: 2.0
Título da Atividade: RETIRADA DE PONTOS
Local da Atividade: Sala de Procedimentos e Domicílio
Padronizar o processo de trabalho para retirada de pontos de cirurgias
Objetivo
básicas e suturas.
Materiais Necessários:
1. Bandeja;
2. Pacote para retirada de pontos esterilizado;
3. Lâmina de bisturi;
4. Soro Fisiológico a 0,9% ou Álcool a 70%
5. Pacotes de gaze estéril;
6. Luvas de procedimentos de látex;
7. Equipamentos de Proteção Individual mediante a situação (máscara, óculos,
gorro, jaleco/avental).
Descrição da Atividade:
1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se a paciente, explicando o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Checar a prescrição Médica se houver;
4. Higienizar as mãos (POP 005);
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário);
6. Abrir o pacote de curativo ou retirada de pontos;
7. Calçar luvas de procedimento (POP 006)
8. Expor a região da retirada dos pontos;
9. Solicitar avaliação do enfermeiro caso a incisão apresente sinais de complicações;
10. Umedecer a gaze com SF 0,9% ou solução antisséptica disponível promovendo a
antissepsia da área menos contaminada para a mais contaminada;
11. Verificar a cicatrização tecidual, presença de secreção e deiscência;
12. Pontos Intradérmicos (sutura contínua)
12.1. cortar o nó de uma das extremidades ou do fio exposto no centro da sutura,
12.2. apoiar levemente uma mão na ferida, segurar a ponta do fio com o auxílio
da pinça homeostática da outra extremidade (que não foi cortado o nó) e
puxar o fio (o fio sairá inteiro);
13. Pontos Simples (individuais):
13.1. Tracionar o ponto pelo nó e cortá-lo, com a tesoura ou bisturi, em um dos
lados junto ao nó;
13.2. Realizar retirada dos pontos alternadamente;
13.3. Proceder a retirada total no caso de não haver alterações;
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13.4. Observar se todos os pontos saíram por inteiro;


13.5. Colocar os pontos retirados sobre uma gaze para conferência;
14. Realizar a antissepsia da incisão da área menos contaminada para a mais contaminada;
15. Aplicar cobertura adequada caso necessidade;
16. Liberar o paciente com as devidas orientações sobre os cuidados em casa (Lavar o
local com água e sabão, se houver abertura na incisão retornar para curativos na
unidade e avaliação profissional)
17. Encaminhar material utilizado ao expurgo;
18. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP 011);
19. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
20. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando o procedimento anterior realizado, á quantos
dias estava com a sutura, aspecto da sutura e do local, intercorrências, estado de saúde
do paciente e demais anotações devidas;
21. Manter a sala em ordem.

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 083


Versão: 2.0
Título da Atividade: CURATIVOS
Local da Atividade: Sala de Procedimentos e Domicílio
Auxiliar o processo de cicatrização e proteger a
Objetivo
ferida contra contaminação.
Materiais Necessários:
1. Equipamentos de Proteção Individual mediante a situação (máscara, luvas de
procedimento, óculos, gorro, jaleco/avental).
2. Bandeja;
3. Régua de papel;
4. Pacote de curativo;
5. Agulha 40x12 mm;
6. Álcool a 70%;
7. Ataduras de crepom;
8. EPI’s (luvas de procedimento, máscara, óculos, gorro, jaleco/avental);
9. Luvas estéril;
10. Esparadrapo e/ou Micropore;
11. Lâmina de bisturi;
12. Soro Fisiológico a 0,9% 100, 250 ou 500 ml;
13. Sabão Líquido;
14. Compressa cirúrgica ou papel toalha;
15. Pacotes de gaze estéril;
16. Luvas de procedimentos de látex;
17. Lixeiro com saco branco para lixo contaminado.
Descrição da Atividade:

1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se a paciente, explicando o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Checar a prescrição Médica se houver;
4. Higienizar as mãos (POP 005);
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário);
6. Colocar o paciente em posição confortável conforme o procedimento a ser realizado;
7. Investigar histórico da ferida, situação vacinal, comorbidades, uso de medicações e
alergias prévias;
8. Colocar os EPIs conforme o Módulo Biossegurança e Equipamentos de Proteção
individual descritos neste POP;
9. Antes da remoção, observar o curativo anterior quanto às características do exsudato;
10. Colocar as luvas de procedimento e remover o curativo anterior com o cuidado de não
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aumentar a lesão;
11. Remover cuidadosamente os curativos de gaze, uma camada de cada vez;
12. Umidificar o curativo com solução fisiológica caso apresentar-se seco sobre o leito da
ferida e retirar a cobertura com cuidado;
13. Observar as características gerais, tais como tamanho e profundidade, tipo de lesão,
tipo de tecido presente, presença e características do exsudado, fístulas, áreas
‘solapadas” ou cavidades, e, exposição de tecidos adjacentes (músculo, tendões e
ossos), avaliação da dor, presença de microrganismos e tempo da ferida;
14. Dobrar os curativos com drenagem e remover as luvas puxando a parte interna sobre o
curativo a ser descartado (POP 006);
15. Descartar as luvas e curativos sujos no saco de lixo adequado;
16. Higienizar as mãos (POP 005)
17. Abrir as embalagens de curativo e artigos esterilizados individualmente e colocá-los
sobre local de apoio estéril com cuidados e técnicas assépticas;
18. Realizar desinfecção com álcool a 70% na borda superior do frasco de soro
fisiológicoa 0,9% e fazer um furo único neste local usando agulha 25 x 8 ou 40x12
(Obs.: usar preferencialmente frasco de SF 0,9% de 250 ml para não haver
desperdícios). Pode-se também usar uma seringa de 20 ml conectada a uma agulha 25
x 8 ou 40 x 12.O, frasco ou a seringa devem ser posicionados a 20 cm da lesão.
19. Realizar a limpeza do membro, das adjacências da ferida e pele da periferia da ferida,
com sabão líquido e enxaguar com água limpa e corrente ou soro fisiológico a 0,9%;
secar com papel toalha se houver necessidade;
20. Solicitar avaliação médica ou de enfermagem mediante qualquer alteração na incisão;
21. Montar a pinça hemostática com gaze, auxiliada pela pinça anatômica ou utilizar luva
estéril;
22. Proceder a limpeza da ferida;
23. Limpar a ferida do local menos contaminado para o mais contaminado;
24. Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada;
25. Nunca abrir e trocar curativo de ferida limpa ao mesmo tempo em que estiver trocando
a ferida contaminada.
26. Curativos de feridas cirúrgicas e/ou ferida limpa e fechada: o curativo deve ser
realizado com soro fisiológico e mantido fechado nas primeiras 24 horas após a
cirurgia, passado este período a incisão deve ser exposto e lavado com água e sabão.
Se houver secreção (sangue ou seroma) manter curativo semi-oclusivo na seguinte
técnica:
a. Limpar a incisão principal, utilizando as duas faces das gazes, sem voltar ao
início da incisão;
b. Trocar as gazes e limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica após ter feito a
limpeza da incisão principal;
c. Trocar as gazes e secar a incisão cirúrgica;
d. Ocluir com cobertura indicada.
e. Orientar o paciente os cuidados em casa: Lavar o local com água e sabão, se
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houver abertura na incisão retomar para curativos na unidade e nova avaliação


profissional;
f. Manter a incisão aberta, se estiver limpa e seca, no período de 48 horas após o
procedimento cirúrgico ou conforme prescrição médica e/ou de enfermagem

27. Curativos de feridas abertas contaminadas/infectadas: apresenta-se com secreção


purulenta, tecido necrosado ou desvitalizado. O curativo deve ser mantido limpo e
oclusivo, o número de trocas está diretamente relacionado a quantidade de drenagem,
devendo ser trocado sempre que houver excesso de exsudato para evitar colonização e
maceração das bordas ou conforme prescrição.
a. Iniciar a limpeza da ferida da parte menos contaminada para a mais
contaminada;
b. Realizar a mensuração com a régua, dependendo do tamanho da ferida, pode
ser mensurada a cada 15 dias ou semanalmente;
c. Realizar avaliação da fase da ferida, o tipo de tecido presente no leito da ferida;
d. Tecido de Granulação em quase 100% da ferida: - irrigue a lesão com soro
fisiológico morno (em torno de 37ºC) em toda a sua extensão.
e. Tecido Desvitalizado: necrose liquefativa / esfacelo (tecido de coloração
amarelada, liquefeito ou mais seco) ou necrose coagulativa / escara (tecido
mais firme, algumas vezes rígido, de coloração que varia entre o marrom,
passando pelo cinza ao preto). Irrigue a lesão ou limpe com gaze estéril
embebida em solução fisiológica morna exercendo suave pressão para remover
tecidos inviáveis.
f. Presença de Infecção - irrigue a lesão ou limpe a ferida com gaze estéril
embebida em solução fisiológica (e antisséptico, se houver indicação).
Posteriormente, remover todo o anti-séptico com solução fisiológica.
g. Se necessário, remover os tecidos desvitalizados, utilizando desbridamento
com instrumento de corte (apenas enfermeiros/médicos podem realizar o
desbridamento mecânico); ou remoção mecânica com gaze embebecida em SF
0,9%.
Curativos Aplicação de solução e/ou oclusão com a cobertura:
a. Aplicar a solução prescrita e/ou cobertura adequada a cada tipo de lesão;
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b. Ocluir com gazes conforme a necessidade;


c. Fixar o curativo com esparadrapo/fita adesiva microporosa/fita de acordo com
a necessidade e disponibilidade;
d. Nos casos de utilização de ataduras, fazê-lo no sentido da circulação venosa
(distal para proximal), com o membro apoiado, tendo o cuidado de não
comprimir em demasia;
e. Identificar o curativo com o tipo de cobertura utilizada, data e nome de quem
realizou o procedimento;
Presença de Tala engessada:
f. Posicionar o paciente de forma adequada e confortável, visando o apoio e
estabilidade das articulações durante a manipulação da tala gessada e
realização do curativo;
g. Caso a tala gessada já contenha uma janela para realização do curativo,
proteger bem as bordas desta janela para que sujidade ou umidade não se
acumulem sob o gesso durante a limpeza;
h. Realizar o curativo de acordo com a técnica exigida, conforme as
características de cada lesão, cobrindo novamente a janela com gaze estéril e
ataduras;
i. Caso a tala gessada seja removível, retirar com cuidado as ataduras que a
estejam cobrindo e retirar também a tala (apenas se necessário, pois às vezes o
curativo pode ser realizado sem a remoção da tala), mantendo sempre o
alinhamento do membro do paciente durante o curativo (não estender ou
flexionar o antebraço, por exemplo);
j. Remover a cobertura anterior com a pinça dente de rato ou luva de
procedimento, desprezando-a;
k. Observar a ferida operatória, condições de cicatrização, exsudato, pontos de
pressão do gesso na pele, sinais de hiperemia e isquemia;
l. Solicitar avaliação médica ou de enfermagem mediante sinais de processos
inflamatórios ou infecciosos;
m. Realizar o curativo de acordo com a técnica exigida, conforme as
características de lesão descrita anteriormente;
n. Reposicionar a tala removível, protegendo a pele e proeminências ósseas,
o. Fixando-a com ataduras;
28. Orientar o paciente sobre os cuidados com o curativo, sinais de alerta, involução
do quadro, cuidados na hora do banho;
29. Trocar o curativo a cada 24 horas ou sempre que estiver saturado (úmido);
30. Manter a incisão aberta, se estiver limpa e seca, no período de 48 horas
após o procedimento cirúrgico ou conforme prescrição médica e/ou de
enfermagem;
31. Encaminhar material utilizado ao expurgo;
32. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP 011);

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33. Retire as luvas de procedimento (POP 006);


34. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando o procedimento realizado, á quantos dias
tem a ferida, o local, etiologia, evolução, métodos já utilizados, tipo de cobertura,
solução e pomada, método de limpeza, aspecto da ferida, tipos de secreção,
intercorrências, estado de saúde do paciente e demais anotações devidas;
35. Manter a sala em ordem.

TIPOS DE CURATIVOS
O Tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza, a localização e o
tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão, em outros lavagem
exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com ataduras. Nos curativos
em orifícios de drenagem de fístulas entéricas a proteção da pele sã em torno da lesão é o
objetivo principal.
Curativo semi-oclusivo: Este tipo de curativo é absorvente, e comumente utilizado
em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da
pele adjacente saudável.
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira
mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida, a fim de
impedir enfisema, e formação de crosta.
Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e
ajudar na aproximação das extremidades da lesão.
Curativos abertos: São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem
ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações, etc
são exemplos deste tipo de curativo.
Normalmente, os curativos são divididos em primários, quando usados em contato
direto com o tecido lesado, e secundários, quando colocados sobre o curativo primário.
Alguns curativos requerem a utilização de cobertura secundária para manter a umidade
adequada.
São vantagens do meio úmido:
- Evitar traumas;
- Reduzir a dor;
- Manter a temperatura;
- Remover tecido necrótico;
- Impedir a formação de esfacelos;
- Estimular a formação de tecido viável;
- Promover maior vascularização.
Desbridamento: O desbridamento envolve a remoção de tecido não viável e de
bactérias, para permitir a regeneração do tecido saudável subjacente. Durante o
procedimento, é necessário evitar danos ao tecido de granulação. O desbridamento pode ser
efetuado através de técnica cirúrgica, mecânica, enzimática ou autolítica. Cada
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procedimento possui vantagens, desvantagens e indicações para o seu uso. A combinação


das técnicas pode ser o método mais eficaz. Para definir a melhor conduta, cada caso deve
ser avaliado.

TIPOS DE COBERTURAS E SUAS INDICAÇÕES

HIDROGEL
Composição: Água 77,7% + propilenoglicol 20% + carboximetilcelulose 2,3%.
Ação:
 Mantém o meio úmido;
 Promove desbridamento autolítico;
 Estimula a cicatrização.
Indicação:
 Feridas secas ou com pouco exsudato.
 Indicado para aplicação em tecido necrótico por auxiliar na remoção de crostas.
 Esfacelo úmido.
Contraindicação:
 Pele íntegra;
 Ferida operatória fechada;
 Feridas muito exsudativas.
Frequência da troca: Uma vez por dia.

KOLAGENASE®
Composição: Água 77,7% + propilenoglicol 20% + carboximetilcelulose 2,3%.
Ação: Debridamento químico.
Indicação:
 Tecido desvitalizado;
 Necrose;
 Bactericida.
Contraindicação: Tecido viável.
Frequência da troca: Uma vez por dia.
ALGINATO DE CÁLCIO
Composição: Fibras de tecido, derivado de algas marinhas, compostas por ácido
gulurônico e manurônico com íons de Ca e Na incorporados às fibras.
Ação:
 Auxilia o desbridamento;
 Tem alta capacidade de absorção;
 Forma um gel que mantém o meio úmido;
 Induz à hemostasia.
Indicação:

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 Feridas abertas, sangrantes, altamente exsudativas, com ou sem infecção.


Contraindicação:
 Feridas superficiais;
 Feridas pouco exsudativas.
Frequência de troca: A cada 48/72 horas e/ou conforme saturação.

FILME TRANSPARENTE (EM ROLO NÃO ESTÉRIL)


Composição: Filme de poliuretano.
Ação: Proporciona meio úmido, favorece a cicatrização.
Indicação:
 Proteção de proeminências ósseas;
 Como cobertura secundária em curativos oclusivos.
Contraindicação:
 Aplicação direta em feridas abertas;
 Feridas muito exsudativas.
Frequência de troca:
 A cada 72 horas;
 Em proteção de proeminências ósseas, a cada 5 a 7 dias.
HIDROCOLOIDE EXTRAFINO
Composição: gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica.
Ação:
 Absorve exsudatos, mantém o pH ácido e o meio úmido;
 Estimula o desbridamento autolítico e a angiogênese;
 Protege terminações nervosas.
Indicação: Tratamento de feridas abertas não infectadas e pouco exsudativas.
Contraindicação:
 Feridas infectadas;
 Feridas cavitárias;
 Feridas muito exsudativas.
Frequência de troca: A cada 3 a 7 dias, conforme características da ferida.

PAPAÍNA
Composição: Complexo de enzimas proteolíticas retiradas do látex do mamão papaia
(Carica papaia).
Ação:
 Provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando em desbridamento
químico;
 É bactericida e bacteriostático;
 Estimula a força tênsil das cicatrizes;
 Acelera o processo de cicatrização.
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Indicação:
 Tratamento de feridas abertas;
 Desbridamento de tecidos desvitalizados.
Contraindicação
 Pele íntegra;
 Ferida operatória fechada;
 Na presença de tecido de granulação;
 Contato com metais, devido ao poder de oxidação.
Frequência de troca:
 Uma vez ao dia;
 A cobertura secundária, conforme saturação.

GAZE NÃO ADERENTE E NÃO IMPREGNADA


Composição: Tecido de 100% viscose.
Ação:
 Protege a ferida;
 Preserva o tecido de granulação;
 Evita aderência ao leito da ferida.
Indicação:
 Necessidade de evitar a aderência do curativo ao leito da ferida, resultando
numa troca sem dor e com proteção do tecido;
 Cobertura primária na ferida aberta.
 Contraindicação:
 Feridas com secreção purulenta e com muito exsudato;
 Feridas fechadas.
Frequência de troca: A cada troca de curativo.

APÓSITO ABSORVENTE
Composição: Compressa não aderente de acrílico e rayon de viscose altamente
absorvente que tem em um de seus lados um filme muito fino de poliéster perfurado,
que garante a absorção e impede a aderência à ferida.
Ação:
 Tem baixa aderência e alta absorção;
 É confortável e minimiza a dor na hora da troca.
Indicação: Feridas em que é preciso evitar a aderência do curativo, para ele poder ser
mantido por 48 a 72 horas.
Contraindicação: Feridas com secreção purulenta.
Frequência de troca:
 Sempre que necessário;
 A cobertura secundária, conforme saturação.
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CURATIVO ABSORVENTE COM PRATA


Composição: Curativo estéril com alta capacidade de absorção, com espuma de
poliuretano. Sua formulação combina prata iônica e alginato de cálcio.
Ação:
 Promove meio úmido ideal para processo de cicatrização;
 Não adere na ferida;
 É fácil de aplicar e retirar;
 Tem efetividade antimicrobiana por até 7 dias.
Indicação: Feridas de espessura parcial a total, infectadas, não infectadas, úlceras
venosas e áreas doadoras de enxerto.
Contraindicação: Feridas pouco exsudativas.
Frequência de troca:
 A cada 48 - 72 horas, conforme saturação;
 Aplicar com a matriz de prata (superfície escura) em contato com a ferida.

ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS - AGE


Composição: Triglicerídeos de Ácidos Cáprico e Caprílico, Óleo de girassol
clarificado, Lecitina, Palmitato de retinol, Acetato de Tocoferol e Alfa-Tocoferol.
Ação: Protege, hidrata o leito da ferida, restaura a pele na formação de tecido de
granulação.
Indicação:
 Ferida em fase de granulação, sem infecção;
 Prevenção e tratamento das UP de graus I, II e III;
 Tratamento de feridas crônicas ou agudas na ausência de processos infecciosos.
Contraindicação: Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos componentes
do produto.
Frequência de troca: A cada troca de curativo de 12 a 24 horas.

CARVÃO ATIVADO
Composição: carvão ativado com prata composto por um envoltório de não tecido e
um tecido de carvão ativado impregnado com 25 μg/cm2 de prata.
Ação: Tem ação de absorção bactericida e desodorizante.
Indicação: Feridas exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas, superficiais
ou profundas e com odor desagradável, como carcinomas fúngicos, feridas ulcerativas
traumáticas e deiscências cirúrgicas.
Contra-indicação: Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos componentes
do produto.
Frequência de troca: A cada 24-48h.

PASTA HIDROCOLOIDE
Composição: hidrocoloides naturais (gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica).

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Ação: Interage com o exsudato da ferida formando um meio úmido que favorece o
processo de cicatrização, propiciando o desbridamento autolítico; e permitindo a
remoção não traumática do curativo, sem danificar os tecidos recém-formados.
Indicação: Tratamento de úlceras de pele exsudativas, incluindo feridas profundas.
Contra-indicação:
 Pacientes com conhecida sensibilidade a algum dos componentes do produto;
 Úlceras decorrentes de processos infecciosos como tuberculose, sífilis,
infecção por fungos.
Frequência de troca:
 A cada 48 horas;
 A cobertura secundária, conforme saturação.

CURATIVO DE HIDROFIBRA
Composição: Fibras de carboximetilcelulose sódica.
Ação: Altamente absorvente. Forma um gel macio que interage com o exsudato da
ferida, mantendo o meio úmido ideal para a cicatrização da ferida e desbridamento
autolítico.
Indicação:
 Abrasões, lacerações;
 Queimaduras de segundo grau;
 Úlceras vasculogênicas;
 Feridas cirúrgicas e traumática.
Contra-indicação: Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do produto.
Frequência de troca: Pode ficar até 7 dias, em queimaduras de 2° grau até 14 dias.
MEMBRACEL®
Composição: membrana de celulose bacteriana porosa.
Ação: Membrana porosa capaz de substituir temporariamente a pele humana,
promovendo a rápida regeneração.
Indicação: Tratamentos preventivos e curativos de lesões resultantes da perda do
epitélio, especialmente as com grande potencial de infecção, que sejam caracterizadas
como ferimento superficial ou profundo, com exsudação abundante ou escassa.
Contra-indicação:
 Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do produto;
 Feridas infectadas.
Frequência de troca: Irá depender da condição da ferida e do volume de exsudação.
Inicialmente é normal que a necessidade de troca se dê a cada 5 dias. Com o passar do
tempo este intervalo aumentará naturalmente, em decorrência da redução do volume
de exsudato secretado pela lesão. A membrana porosa poderá ser mantida até 12 dias,
caso não ocorra seu desprendimento/rompimento, sinais de infecção sob a mesma, dor
aguda, odor fétido ou mau cheiro.

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CAVILON® SPRAY
Composição: Solução polimérica.
Ação: Barreira que oferece total proteção contra irritações de pele decorrentes de
incontinência urinária e fecal, e danos causados pelos adesivos em curativos
repetitivos.
Indicação:
 Proteção da pele ao redor de ostomias, fístulas e feridas drenantes;
 Processos alérgicos a adesivo (fitas);
 Peri-estomas;
 Feridas exudativas;
 Ao redor de cânulas de entubação, traqueostomias, gastrostomias;
 Dermatite e irritação de pele;
 Produto indicado para ser utilizado em pacientes adultos, crianças e bebes com
idade superior a 01 mês;
 Lesões de pele decorrentes de incontinências urinárias e/ou fecais, sucos
digestivos ostomias), fricção, cisalhamento e agressões de adesivos devido
trocas constantes de curativos.
Contra-indicação: Indivíduos com reações alérgicas a algum componente do produto.
Frequência de troca:
 Permanece aplicado até 72hs (exceto quando aplicado sob produtos adesivos de
trocas constantes);
 Em condições normais, há necessidade de se reaplicar uma vez mais a cada 48
ou 72hs evitando a troca constante de curativos (mais conveniente e
econômico);
 Não necessita ser retirado antes das reaplicações.

GAZE NÃO ADERENTE COM PETROLATUM


Composição: É um curativo primário, estéril, não aderente e constituído por uma
malha de acetato de celulose (Rayon) impregnada com uma emulsão de petrolatum
Ação:
 Debridamento autolítico.
 Estimula a cicatrização da ferida por mantê-la úmida e por facilitar a retirada
de tecidos inviáveis que atrasem este processo, além de aliviar a dor pela
umidificação de possíveis terminações nervosas expostas na lesão.
Indicação:
 Feridas não infectadas;
 Secas ou pouco exsudativas;
 Com tecido de granulação;
 Queimaduras superficiais de 2º grau;
 Áreas cruentas pós-trauma ou ressecção cirúrgica;
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Contra-indicação:
 Feridas infectadas e altamente exsudativas.
Uso
 Cobertura primária.
 Necessita de cobertura secundária.
 Pode ser recortado, não precisa de tesoura estéril, pois, as bordas do curativo
não entram em contato com o leito da ferida.
Frequência de troca:
 A cada 48 horas, ou antes, se necessário.
 A troca da cobertura secundária deve ser diária, ou sempre que necessária.

SULFADIAZINA DE PRATA A 1% - POMADA


Composição: Sulfadiazina de prata 10mg, veículo q.s.p, álcool cetoestearílico,
cetomacrogol 1.000, petrolato líquido, propilenoglicol, metilparabeno, propilparabeno,
butil-hidroxitolueno e água purificada
Ação:
 Antimicrobiano tópico.
Indicação:
 Queimaduras, úlceras de perna, escaras de decúbito e feridas cirúrgicas.
 Feridas colonizadas ou infectadas
Contra-indicação:
 Hipersensibilidade ao produto;
 Presença de grande exsudação;
 Gestantes no final da gestação e Lactantes;
 Crianças prematuras e menores de dois meses.
Frequência de troca:
 No máximo 24 horas ou quando houver saturação da cobertura secundária

SORO FISIOLÓGICO 0,9%


Composição: contêm 0,9% de cloreto de sódio (NaCl) em água destilada.
Ação: SF 0,9% “Estimula o processo de autólise do tecido desvitalizado, graças à ação
de uma enzima autolítica, a hidrolase ácida”.
Indicação: Limpeza e tratamento de todos os tipos de feridas. É o único agente de
limpeza totalmente seguro, e é o tratamento de escolha para a maioria das feridas. Uso
morno à temperatura corpórea evita o choque térmico, que provoca a vasoconstricção
dos capilares. Evitar a limpeza mecânica, pois danifica o tecido de granulação. Possui
a mesma osmolaridade de sangue.
Contra-indicação: Hipersensibilidade aos componentes
Frequência de troca: Em média de 4/4h, evitando-se a desidratação da ferida devido
à presença de sódio da solução.

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Nota: O uso da clorexidina e iodopovidona (Polivinil Pirrolidona Iodo – PVPI) são contrain

EXEMPLO DE ESCOLHA DE COBERTURAS:

OBSERVAÇÕES
 Iniciar o curativo pela lesão menos contaminada, em caso de lesões múltiplas;
 Limpar as feridas da área menos contaminada para a mais contaminada.
 Feridas limpas: iniciar a limpeza pelo centro da lesão;
 Feridas infectadas: iniciar a limpeza pela região perilesional, passando pelas
bordas, até o centro;

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 Ao usar pinças estéreis, estas devem ficar com a superfície onde são tocadas
fora do campo estéril ou do pacote de curativos, e suas pontas sobre o campo
estéril, voltadas para baixo;
 Secar apenas a pele perilesional, nunca o leito da ferida;
 Todo curativo especial, ao ser realizado pela primeira vez, deve ser avaliado
pelo enfermeiro.

Periodicidade Todos os dias.


Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


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Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 084


Versão: 2.0
Título da Atividade: CURATIVO DE FERIDA INFESTADA POR MIÍASE
Local da Atividade: Sala de Procedimento
Auxiliar o processo de limpeza e cicatrização em lesões de
pele infestada por Zoodermatose (míiase). Feridas
Objetivo
infestada por Zoodermatose, com presença de larvas de
moscas, sendo necessário a remoção mecânica total das
mesmas.
Materiais Necessários:
1. Equipamentos de Proteção Individual mediante a situação (máscara, luvas de
procedimento, óculos, gorro, jaleco/avental).
2. Bandeja;
3. Pacote de curativo;
4. Agulha 40x12 mm;
5. Éter Etílico;
6. Ataduras de crepom se necessário;
7. Luvas estéril se necessário;
8. Esparadrapo e/ou Micropore;
9. Lâmina de bisturi ou de barbear;
10. Soro Fisiológico a 0,9% 250 ou 500 ml;
11. Sabão Líquido;
12. Compressa cirúrgica ou papel toalha;
13. Pacotes de gaze estéril;
14. Luvas de procedimentos de látex;
15. Lixeiro com saco branco para lixo contaminado.
Descrição da Atividade:
1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se a paciente, explicando o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Checar a prescrição Médica se houver;
4. Higienizar as mãos (POP 005);
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário);
6. Colocar o paciente em posição confortável conforme o procedimento a ser realizado;
7. Investigar histórico da ferida, situação vacinal, comorbidades, uso de medicações e
alergias prévias;
8. Colocar os EPIs conforme o Módulo Biossegurança e Equipamentos de Proteção
individual descritos neste POP;
9. Colocar as luvas de procedimentos (POP 006);
10. Lavar o local da infestação com água e sabão neutro;
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E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

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11. Se for no couro cabeludo ou em local com grande incidência de pelos, tricotomizar
com o auxílio de uma lâmina de bisturi de barbear;
12. Identificar o tipo de tecido presente no leito da lesão, avaliar bordas e pele
perilesional;
13. Proceder à limpeza da ferida com jatos de soro fisiológico 0,9%, com auxílio de gaze;
14. Ocluir a lesão com gaze embebida em éter etílico por 3 a 5 minutos. Evitar a utilização
do éter etílico próximo aos olhos ou ao nariz ou com gaze embebida na vaselina
líquida em último caso;
15. Proceder à remoção mecânica das larvas com auxílio de pinças estéreis até a remoção
total das larvas;
16. Retirar, através de jatos de soro fisiológico, os resíduos larvais que podem causar
infecções;
17. O curativo deve ser oclusivo e diário, com aplicação de pomada antibiótica, após a
lavagem da ferida com soro fisiológico e secada com gaze estéril, prevenindo a
reinfestação. A cada curativo reexaminar a lesão à procura de possíveis larvas
restantes, se possível, avaliação medica para prescrição e avaliação;
18. Casos de infestações graves complicadas com infecção secundária necessitam
tratamento antibiótico sistêmico, acompanhamento e avaliação médica.
19. Pode-se utilizar previamente algumas substâncias para se bloquear a via de
20. Deve-se reforçar ao paciente e acompanhante os cuidados com a higiene e da
realização do curativo diário para evitar deposição de novos ovos.
21. Encaminhar material utilizado ao expurgo;
22. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP 011);
23. Retire as luvas de procedimento (POP 006);
24. Higienizar as mãos (POP 005);
25. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando o procedimento realizado, á quantos dias
iniciou o quadro, o local, etiologia, evolução, métodos já utilizados, tipo de cobertura,
solução e pomada, método de limpeza, aspecto da ferida, tipos de secreção,
intercorrências, quantidade de miíase, estado de saúde do paciente e demais anotações
devidas;
26. Manter a sala em ordem.
Periodicidade Todos os dias.
Responsabilidade técnica Enfermeiro e Médico
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 085


Versão: 2.0
Título da Atividade: LAVAGEM AURICULAR/OUVIDO
Local da Atividade: Sala de Procedimento, Domicílio
Retirada de cerume presente no canal auditivo. Padronizar o
Objetivo
procedimento de lavagem auricular/ouvido.
Materiais Necessários:
1. Equipamentos de Proteção Individual mediante a situação (máscara, luvas de
procedimento, óculos, gorro, jaleco/avental).
2. Compressa ou toalha de rosto;
3. Cuba redonda;
4. Cuba rim;
5. Dispositivo de infusão intravenosa, calibroso, pelo menos calibre 19 (scalp)
6. Frasco estéril de solução salina isotônica a 0,9% (soro fisiológico), sugere-se usar
frascos de 100 ml (é possível a necessidade de uso de mais de um frasco);
7. Luvas de procedimento;
8. Micro-ondas ou fogão a gás;
9. Otoscópio com otocone (calibre médio);
10. Seringa de 20 m;
11. Lixeiro com saco branco para lixo contaminado;
12. Tesoura;
13. Termómetro á laser.
Descrição da Atividade:

Cerume é uma condição normal no canal auditivo externo e geralmente confere


proteção contra otites agudas. O cerume impactado está presente em aproximadamente 10%
das crianças, 5% dos adultos sadios, 57% dos pacientes idosos e 37% das pessoas com retardo
cognitivo. A presença dele é geralmente assintomática, mas, às vezes, pode causar
complicações, como perda auditiva, dor ou tonturas. Para a remoção de cerume, são
consideradas as seguintes indicações:
 Otalgia.
 Diminuição importante da audição.
 Dificuldade de realizar otoscopia.
 Desconforto auditivo.
 Tinnitus (zumbido).
 Tontura ou vertigem.
 Tosse crônica
São consideradas contraindicações para a remoção do cerume por meio do método de
irrigação com solução salina:
 Otite aguda;
 História pregressa ou atual de perfuração timpânica;
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 História de cirurgia otológica;


 Paciente não cooperativo.

Segundo o PARECER Nº 005/2019/COFEN, a realização de Lavagem


Auricular pelo Enfermeiro, pode ser realizada desde que seja comprovado a
sua capacitação e treinamento técnico, e que as atribuições de cada membro
da equipe multiprofissional estejam descritas em protocolos assistenciais que
contemplem os aspectos éticos e legais da profissão.

Descrição da Atividade
1. Reunir o material;
2. Chamar o paciente, confirmar o nome e apresentar-se a paciente, explicando o
procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a
execução;
3. Checar a prescrição Médica;
4. Higienizar as mãos (POP 005);
5. Promover a privacidade do paciente (utilizar o biombo se necessário);
6. Colocar o paciente em posição confortável;
7. Colocar os EPIs e as luvas de procedimento conforme o Módulo Biossegurança e
Equipamentos de Proteção individual descritos neste POP;
8. Realizar a avaliação otológica seguindo as seguintes orientações:
 Examinar cuidadosamente o canal do ouvido externo por meio da inspeção e
palpação.
 Realizar sempre a otoscopia antes do procedimento.
 O otoscópio deve ser testado e o otocone, devidamente limpo, deve ser
acoplado a ele. Prioriza-se um otocone com calibre intermediário.
 O paciente deve estar preferencialmente sentado, em posição confortável.
 Recomenda-se iniciar o exame no ouvido contralateral àquele afetado.
 Realiza-se a inspeção e palpação cuidadosas do ouvido externo.
 Com a mão não dominante do examinador, traciona-se a orelha pela hélice, no
sentido posterior e superior, e a orelha deve ser mantida nessa posição até o
final do exame. O objetivo da tração é a retificação do conduto auditivo
externo.
 Segura-se o otoscópio pelo cabo, com a cabeça voltada para baixo. Sempre se
deve apoiar levemente a região hipotenar da mão que segura o cabo do
otoscópio na cabeça do paciente, para evitar trauma se houver movimentação
brusca da cabeça.
 Deve-se procurar visualizar a membrana timpânica integralmente,
identificando alguns pontos anatômicos de acordo com a Figura 3. Recomenda-
se identificar o cone de luz como referencial que sempre estará disposto na

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região anteroinferior da membrana timpânica.

9. Indicar emolientes ou solução salina, sempre que possível, previamente ao


procedimento.
10. Higienizar as mãos (POP 005).
11. Calçar as luvas de procedimento (POP 006).
12. Cortar o scalp (butterfly) com aproximadamente 4 cm a partir da extremidade de
acoplamento da seringa. Descartar a extremidade da agulha em local apropriado.
13. Aquecer a solução fisiológica isotônica a 0,9% (soro fisiológico), ainda com o frasco
fechado, até a temperatura corporal (37ºC), para evitar nistagmos e desconforto.
Pode-se utilizar “banho-maria” ou aquecimento em micro-ondas.
14. Despejar o soro aquecido na cuba redonda. Sempre assegurar que a temperatura do
soro não está excessivamente alta, podendo pedir também ao paciente para verificá-
la.
15. Aspirar com a seringa diretamente na cuba com o soro aquecido até completar a
seringa.
16. Sob leve pressão, posicionar a cuba rim, bem justaposta, à cabeça/pescoço do paciente
na altura logo abaixo da orelha. Verificar se está bem justaposta para não molhar o
paciente durante o procedimento, podendo colocar uma toalha/compressa .no ombro
do paciente;
17. Introduzir a extremidade cortada do scalp com a concavidade voltada para frente e
levemente para cima. Monitorar sempre sintoma de dor durante o procedimento.
18. Sob leve pressão, instilar o soro fisiológico, deixando escoá-lo na cuba rim.
19. Uma vez esvaziada a seringa, removê-la com o cateter (scalp), desacoplá-la e repetir as
4 etapas anteriores quantas vezes forem necessárias.
20. Uma vez que esvazie a cuba redonda com o soro, deve-se completar novamente com o
soro aquecido.
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21. Verificar esporadicamente por meio da otoscopia se há mais cerume a ser removido.
22. O procedimento deve ser suspenso diante das seguintes situações:
 Se não houver mais cerume a ser removido;
 Insucesso após várias tentativas de remoção do cerume;
 Desistência do paciente;
 Dor ou outra intercorrência.
23. Encaminhar material utilizado ao expurgo;
24. Desprezar os resíduos adequadamente no lixo (POP n011);
25. Retirar as luvas de procedimento (POP 006);
26. Higienizar as mãos (POP 005);
27. Realizar anotação de enfermagem via no sistema G-MUS/ Prontuário eletrônico do
paciente e registrar a produção, relatando o procedimento realizado, o profissional
médico que indicou, a avaliação otológica, o procedimento realizado, qual ouvido foi
realizado a lavagem, a quantidade de soro injetado e de cerume retirado, assim como
as demais anotações;
28. Manter a sala em ordem.

Responsabilidade Enfermeiro e Médico


técnica
Supervisão Médico
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 086


Versão: 2.0

Título da Atividade: CONFERÊNCIA DE INSUMOS PARA ATENDIMENTO EM


EMERGÊNCIA
Local da Atividade: Sala de Procedimento
Padronizar a conferência dos insumos de emergência a fim de
Objetivo garantir a manutenção do controle dos materiais padronizados para o
atendimento em emergência nas Unidades Básicas de Saúde.
Materiais Necessários:
1. Check list (Anexo)
2. Caneta;
3. Carimbo Profissional;
4. Maletas ou Caixas organizadoras com insumos;
5. Pasta de Arquivo.
Descrição da Atividade:

1. Higienizar as mãos (POP 005);


2. Checar os insumos mensalmente em data pré-fixada e após cada uso;
3. Checar se os itens presentes na maleta de emergência correspondem à listagem padrão
de medicamentos e materiais padronizados pela SEMSA;
4. Conferir a presença, quantidade, integridade, data de validade de todos os itens e
anotar na listagem padrão;
5. Proceder a retirada dos materiais e medicamentos vencidos/ a vencer nos próximos 30
dias, desprezar (POP 011);
6. Os AMBU® devem ser desinfectados após cada uso ou a cada 30 dias quando
armazenados, conforme data de validade (POP 060);
7. As prescrições dos medicamentos utilizados devem ser mantidas juntas com a listagem
até o momento da checagem, posteriormente, entregar na farmácia para reposição
oportuna;
8. Listar e solicitar a reposição dos medicamentos pendentes ao responsável pela
Farmácia via Sistema G-MUS;
9. Listar e solicitar a reposição dos materiais pendentes ao Enfermeiro responsável para
estar solicitando ao Chefe de Departamento responsável pelo setor via ofício;
10. Conferir se a listagem foi devidamente preenchida e todos os medicamentos e
materiais pendentes foram solicitados e repostos;
11. Preencher o impresso de Check-list de insumos mensal, o motivo da checagem
(conferência mensal, intercorrência clínica, auditoria interna/externa) datar, carimbar,
assinar;
12. Armazenar os impressos na pasta de arquivo em local acessível próximo as maletas;
13. Passar pano com álcool 70% na maleta/caixa organizadora;
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14. Guardar as maletas/caixa organizadora em local apropriado;


15. Higienizar as Mãos (POP 005).
Responsabilidade Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem
técnica
Supervisão Enfermeiro da unidade
Elaborado por:

Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025


Aprovador por: Data da Aprovação:

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Procedimento Operacional Padrão – POP 087


Versão: 2.0

Título da Atividade: VENTILAÇÃO COM BOLSA VALVA-MÁSCARA (AMBU®)


Local da Atividade: Unidade de Saúde, Domicílio
Administrar oxigênio suplementar em alta concentração ao
Objetivo usuário
sob pressão positiva, visando prevenir ou tratar a hipóxia.
Materiais Necessários:
1. Equipamentos de proteção individual (EPI), como óculos, luvas e máscara facial.
2. Bolsa valva-máscara- AMBU® equipada com dispositivo de reservatório de
oxigênio e extensão em PVC;
3. Fonte de Oxigênio (fixa ou portátil)
4. Oxímetro de pulso
Descrição da Atividade:
1. Utilizar os equipamentos de proteção individual;
2. Testar os materiais e observar seu perfeito funcionamento;
3. Instalar o oxímetro de pulso no usuário para monitorar a saturação de oxigênio;
4. Conectar a fonte de oxigênio o AMBU® ajustando o fluxômetro entre 10 a 15 l/min
promovendo o enchimento do reservatório;
5. Posicionar a máscara facial do AMBU® apropriadamente cobrindo o nariz e a boca
concomitantemente, vedando-os com a mão não dominante e promovendo a abertura
da via aérea (figuras 1, 2, 3);
6. Comprimir o AMBU® (figura 4) de forma que o usuário apresente a expansão
torácica simétrica e como resultado eleve a saturação de oxigênio;

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7. Proceder de 10 a 12 ventilações/minuto;
8. Monitorar a saturação de oxigênio, avaliando se houve melhora da saturação e do
padrão de perfusão periférica (coloração das extremidades).
9. Na presença de 2 profissionais, o profissional 1 deverá posicionar a máscara facial
de maneira firme contra a face do usuário aplicando a técnica do C + E com ambas
as mãos, mantendo simultaneamente a cabeça do usuário em posição adequada,
enquanto o profissional 2 irá pressionar bolsa até haver a expansão do tórax.

OBSERVAÇÔES
 Se usuário for vítima de trauma mantenha sempre o pescoço em posição neutra,
para evitar trauma secundário de coluna cervical;
Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são
necessárias para abertura das vias aéreas, como a elevação do mento e uso de
cânula orofaríngea antes da ventilação com AMBU®.

Responsabilidade técnica Enfermeiro, Auxiliar e Técnico em Enfermagem, Médico


Supervisão Enfermeiro da unidade e Médico
Elaborado por:
Data da Revisão: 09/2023 Data de Validade: 09/2025
Aprovador por: Data da Aprovação:

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ANEXOS

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Anexo I

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Anexo II:

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Anexo IV

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Anexo
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Anexo
380

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Anexo 381

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Anexo VIII

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ANEXO IX

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ANEXO
385

385
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ANEXO
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PROVA TUBERCULÍNICA – PPD

Nome:
Diagnóstico ( ) Contato de caso Positivo de Tuberculose ( ) Sexo: F ( ) M( )
Cartão do SUS: Fone: ( ) -
Endereço:
Bairro: Unidade de Saúde:
Prof. Solicitante: Data da Inoculação: / /
Enduração em milímetros: mm Data da leitura: / /
Lote: Fabricante Data de validade: / /

Nome do Profissional e Carimbo

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ANEXO 387

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ANEXO XIII

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DEPARTAMENTOS DE ATENÇÃO Á SAÚDE
CHECK-LIST DE INSUMOS DE EMERGÊNCIA
UNIDADES DE SAÚDE

Descrição Quantidade Quantidade Validade Observações


necessária existente
Torpedo de oxigênio de 1 m³,
com válvula, fluxômetro,
umidificador de 250 ml e 2 m 01
de
tubo de intermediário de
silicone;
Maleta tipo de ferramentas
de 16” com alça para 01
carregar ou Caixa
Organizadora 30lts
Pacote de Gases estéreis 05
Sonda Uretral de Alívio (nº 02 de cada
14,16,18)
Sonda Foley 2 vias (nº 3 de cada
14,16,18,20,22,24)
Sonda Nasogástrica (nº 02 de casa
06,08)
Seringas de 1 ml sem agulha; 03
Seringas de 3 ml sem agulha; 03
Seringas de 5 ml sem agulha; 05
Seringas de 10 ml sem 10
agulha;
Seringas de 20 ml sem 10
agulha;
Agulhas 40 x 12 10
Agulhas 25 x 0,7 10
Abocath® tamanho 14 03
Abocath® tamanho 16 03
Abocath® tamanho 18 03
Abocath® tamanho 20 03
Abocath® tamanho 22 03
Rolo de esparadrapo comum 01

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Garrote 01
Equipos para soro 03
macrogotas
Luvas Cirúrgicas nº 7,0 02
Luvas Cirúrgicas nº 7,5 02
Luvas Cirúrgicas nº 8,0 02
Luvas Cirúrgicas nº 8,5 02
Conexões de duas vias 03
AMBU® Adulto 01
AMBU® Pediátrico 01
AMBU® Neonatal 01
Máscaras de nebulização 01
adulta
Máscaras de nebulização 01
pediátrica
Cateteres para oxigênio tipo 01
óculos
Aparelho para nebulização 01
Colar cervical adulto 01
Colar Cervical Infantil 01
Fio de sutura Nylon 3.0 03
agulhado
Lâmina de Bisturi nº11 02
Lâmina de Bisturi nº21 02
Ampolas de água destilada 10
de 10 ml
Adrenalina ampola 1:1000 05
Xylocaína gel 01
Frasco de hidrocortisona de 05
100 mg;
Frasco de hidrocortisona de 02
500 mg;
Ampolas de glicose 50% 05
Frasco de soro fisiológico 03
0,9% 100ml
Frasco de soro fisiológico 01
0,9% 250ml
Frasco de soro fisiológico 02
0,9% 500ml
Frasco de soro de glicose 01
0,5% 250ml
Frasco de soro de glicose 02
0,5% 500ml
Soro Ringer com Lactato 02
500ml

389
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Ampolas de sulfato de 02
terbutalina0,5mg/ml
Prometazina ampola 02
25mg/ml
Diazepam ampola 5mg/ml 02
Haloperidol ampola 5mg/ml 02
Brometo de ipratropio 01
(Atrovent ) frasco 0,25mg/ml
Comprimido de dinitrato de 10
isossorbida 5 mg, via
sublingual
Compromidos de ácido 20
acetilsalicílico 100mg
Ácido tranexâmico ampola 02
50mg/ml
Atropina ampola 0,25mg/ml 10
Captopril comprimido 25mg 20
Cloreto de sódio ampola 20% 05
Furosemida ampola 20mg/ml 05
Glicose ampola 50% 05
Lidocaina 20% 01
Tramadol 50mg/ml 03
Ampola de Complexo B 05
Vitamina C ampola 05
Metformina 850 mg 10
Glibenclamida 5mg 10
Losartana 50mg comprimido 20
Nifedipino 20mg 20
Metildopa 250 mg ou 500mg 20
comprimido
Benzetacil 600.000UI 03
ampola
Benzetacil 1.200.000 UI 06
ampola
Ceftriaxona 1gr ampola 06
Dipirona ampola 500mg/1ml 05
Diclofenaco de Sódio 75mg 05
ampola
Tenoxican 20mg ampola 06
Cetoprofeno100mg/2ml 05
Paracetamol 500mg 20
comprimido
Dipirona 500mg comprimido 20
Insulina NPH – Geladeira 01
Insulina Regular – Geladeira 01

390
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Outros:

Outros:

Outros:

Outros:

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à
demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 1. ed.; 1.
reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013 (Cadernos de Atenção Básica; n. 28, V. 1) – Anexo A – ADAPTADO em
31/03/2021

Motivo da Conferência: Conferência Mensal ( ) Intercorrência Clínica ( ) Auditoria Externa ( )

Data da Conferência: / / Profissional:


Assinatura e carimbo

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REFERÊNCIAS

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ALAGOAS. PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ. Secretaria Municipal de Saúde. Diretoria de Atenção


à Saúde. Coordenação Geral da Atenção Primária. Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) de
Enfermagem para as Unidades de Saúde da Atenção Básica. Maceió/Al, 2018.

ATKINSON, L. D.; MURRAY, M. E. Fundamentos de Enfermagem: introdução ao processo de Enfermagem.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Luvas cirúrgicas e luvas de procedimentos: considerações
sobre seu uso. BIT - Boletim Informativo de Técnovigilância, Brasília, DF, n. 2, abr./maio/jun. 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência
à saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2017. (Série segurança do usuário e qualidade em serviços de saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os protocolos básicos de
segurança do paciente. Anexo 3: protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 dez. 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2009. Estabelece diretrizes nacionais para
atenção à saúde das pessoas ostomizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o
cuidado da pessoa com doença crônica diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à
demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. –
1. ed.; 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013 (Cadernos de Atenção Básica; n. 28, V. 1) – Anexo A

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-
natal de baixo risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. – 1. ed. rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao
pré-natal de baixo risco. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. (Série A. Normas e Manuais Técnicos,
Cadernos de Atenção Básica, n. 32).

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Guia de recomendações para registro de enfermagem no


prontuário do usuário ou outros documentos de enfermagem. Brasília, DF: COFEN, 2015.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Administração de medicamentos por via


intramuscular. São Paulo: COREN, 2010a.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP 010/2009 – CT, de 10


de setembro de 2009. Troca de agulha para administração de medicamento por via intramuscular.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP CAT nº 014/2010, de


18 de fevereiro de 2010. Uso de luvas de procedimento para a administração de medicamentos.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP CAT nº 014/2010, de


18 de fevereiro de 2010b. Uso de luvas de procedimento para a administração de medicamentos.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Uso seguro de medicamentos: guia para
preparo, administração e monitoramento. São Paulo: CORENSP, 2017.

393
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SEMSA
Av. São Paulo, n° 2014 – Centro, CEP: 78250-000, Pontes e Lacerda/MT
FONE/FAX: (65)3266-3399 / 3266-5310 E-mail: saude@ponteselacerda.mt.gov.br

DISTRITO FEDERAL. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. Subsecretaria


de Atenção Integral à Saúde. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal / Secretaria
de Estado da Saúde do Distrito Federal. Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde. – Brasília: Subsecretaria de
Atenção Integral à Saúde, 2017.

FURLAN, M. L. S. et al. Manual de procedimentos técnicos de Enfermagem. Ribeirão Preto: Centro


Universitário Barão de Mauá, 2017.

POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

Ribeirão Preto. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Saúde. Departamento de Atenção à Saúde das
Pessoas. Divisão de Enfermagem. Manual: Procedimentos Operacionais Padrão - POPs / Secretaria Municipal de
Saúde. Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas. Divisão de Enfermagem. Ribeirão Preto: Prefeitura
Municipal de Ribeirão Preto, 2020. 523 p.

TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Guia de recomendações para registro de enfermagem no


prontuário do usuário ou outros documentos de enfermagem. Brasília, DF: COFEN, 2015.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP CAT nº 014/2010, de


18 de fevereiro de 2010. Uso de luvas de procedimento para a administração de medicamentos.

OLIVEIRA, J. E. P.; MONTENEGRO JUNIOR, R. M.; VENANCIO, S. (Org.). Diretrizes da Sociedade


Brasileira de Diabetes 2017-2018. São Paulo: Clannad, 2017.

POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Recomendações para uso de
luvas em serviços de saúde. São Paulo: Secretaria da Saúde, 2016.

OLIVEIRA, R. G. Blackbook Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook, 2016.

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