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PREFEITO
Álvaro Costa Dias
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
George Antunes de Oliveira
SECRETÁRIA ADJUNTA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Rayanne Araújo Costa
SECRETÁRIO ADJUNTO DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Chilon Batista de Araú jo Neto
SECRETÁRIA ADJUNTA DE LOGÍSTICA EM SAÚDE, ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Águida Maria Figueiredo de Barros
CHEFE DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DA GESTÃO DO SUS
Rodrigo Antô nio da Silva
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Gabriel de Freitas Araú jo
Kelle Cristine Gois Silva
Maria Alaı́de de Oliveira
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ESTAGIÁRIOS
Allan Braz da Silva Santos
Anderson Wagner Silva Guilherme
Antô nio José Hoff Jú nior
Vinı́cius Djean Santos da Silva Tô rres
GRUPO DE TRABALHO
Lara Juliana Dió genes Capistrano Gomes
Lı́via Maria Martins da Silva
Mirian Alves da Cunha
Michele Coelho de Souza
Paula Gabriela Melo de Oliveira
Savanna Valdenett Araújo Batista Silva
Sedruoslen Guelir Cavalcanti Costa
Kelly Jane Pinheiro Texeira
Maria Dalva Horá cio da Costa
Miranice Nunes dos Santos
Roberval Edson Pinheiro de Lima
Milena Freitas Machado
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APRESENTAÇÃO
Este plano é uma ferramenta estraté gica de gestã o e se compõ e de quatro partes:
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 ANÁLISE SITUACIONAL ...........................................................................................................................................17
1.2.4 Morbidade....................................................................................................................................................21
1.3.4 Papel da Atenção Primária nas Redes de Atenção à Saúde (RAS) ........................................38
Objetivo Estratégico 1.3: Fortalecer a atenção especializada para ampliar o acesso a rede de
serviços de saúde e atender a população com resolutividade.........................................................100
Objetivo Estratégico 1.6: Promover a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens com
vista ao seu crescimento e desenvolvimento, buscando reduzir a morbimortalidade e as
desigualdades individuais e sociais............................................................................................................ 105
Objetivo Estratégico 1.7: Fortalecer a rede de atenção da saúde bucal e assegurar sua
manutenção viabilizando o acesso das pessoas na rede de atenção primária e especializada
aos serviços odontológicos de referência ................................................................................................ 106
Objetivo Estratégico 2.1: Fortalecer o papel dos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS na
atenção à crise, com ênfase no compartilhamento do cuidado em rede e na participação dos
usuários e sua rede de apoio, como forma de estimular o protagonismo e autonomia no
processo de cuidado em saúde..................................................................................................................... 112
Objetivo Estratégico 2.5: Ampliar os espaços de debates, com maior divulgação dos eventos
relacionados ao cuidado em saúde mental para estimular a participação social e
popular.....................................................................................................................................................................115
Objetivo Estratégico 3.2: Fortalecer as ações de vigilância, com vistas a prevenir os riscos
decorrentes do convívio, entre humanos e animais, contribuindo para a redução da
incidência de Zoonoses e outras doenças transmitidas por
vetores......................................................................................................................................................................118
Objetivo Estratégico 3.3: Promover e proteger a saúde da população com ações capazes de
eliminar, diminuir, prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes
do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse
à saúde. ................................................................................................................................................................... 120
consonância com o Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) nas áreas de inspeção
sanitária, ações de educação, informação e comunicação, atendimento à denúncia, análise de
risco em acordo com a Política Nacional de Vigilância em Saúde..................................................121
Objetivo Estratégico 6.1: Investir em qualificação e fixação dos profissionais para o SUS,
através da educação permanente, com ênfase na atenção integral e na abordagem sobre o
processo saúde/doença mental dos trabalhadores da rede de serviços do município do Natal,
em parceria com instituições públicas de ensino ................................................................................. 124
Objetivo Estratégico 6.2: Desprecarizar o trabalho em saúde nos serviços do SUS na esfera
pública municipal mediante a realização de concurso público e a substituição de pessoal
terceirizado e serviços prestados por servidores concursados ..................................................... 127
Objetivo Estratégico 8.3 Fortalecer o sistema de auditoria do SUS Municipal. ....................... 137
Objetivo Estratégico 9.4: Implementar a dinâmica de planejamento nos três níveis de gestão
da SMS, baseado nos princípios da gestão democrática e participativa, estabelecendo-se a
diretiva das programações locais e distritais de saúde, com avaliação sistemática e
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1 ANÁLISE SITUACIONAL
Natal vem passando por uma transiçã o demográ fica, em que a queda de
mortalidade, aumento da expectativa de vida ao nascer e reduçã o da natalidade se
constituem as principais causas dessas mudanças. De acordo com os dados do censo a
expectativa vem aumentando e, comparando esse indicador nos anos intercensitá rios de
1991 e 2010, observa-se que ele sobe de 66,6 para 75,1 anos de vida. Já a taxa de
fecundidade teve uma queda e nesse perı́odo reduziu de 2,4 para 1,58 filhos por mulher.
Gráfico 1: Pirâ mide etá ria da populaçã o de Natal dos anos de 2000 e 2010.
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Fonte: IBGE
Observou-se ainda que 35,7% da populaçã o tinha rendimento nominal mensal per
capita de até meio salá rio-mı́nimo.
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A mé dia anual de ocorrê ncia de óbitos nos últimos 5 anos em Natal foi de 5.538
e, nesse mesmo período, o coeficiente geral de mortalidade teve uma variação de 6,19 em
2017 para 5,30 óbitos para cada 1.000 habitantes em 2021 (dados coletados até́
19/10/2021).
Verifica-se ainda que esse coeficiente seja mais alto entre as pessoas do sexo
masculino e que as maiores taxas de mortalidade ocorrem nas faixas etárias mais
elevadas.
Em relaçã o à mortalidade infantil, verificou-se que nos ú ltimos anos seu coeficiente
vinha se mantendo entre 13,47 e 16,58 ó bitos por mil nascidos vivos, poré m em 2021 foi
observado um aumento, tendo passado para 17,18 ó bitos de menores deum ano por
mil nascidos.
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Quanto à mortalidade materna, observa-se que no ano de 2017 a ocorrê ncia foi
de 8 ó bitos, enquanto nos ú ltimos 4 anos o nú mero de ó bitos variou entre 3 e 6. Em 2017 o
coeficiente de Mortalidade materna era 87,27, poré m subiu consideravelmente para 238,59
ó bitos por 100 mil nascidos vivos em 2021.
1.2.4 Morbidade
Morbidade Hospitalar
AIDS
Sífilis
A sı́filis é uma infecçã o bacteriana sistê mica, de evoluçã o crô nica, causada pelo
Treponema pallidum. Quando nã o tratada, progride ao longo de muitos anos, sendo
classificada em sı́filis primá ria, secundá ria, latente recente, latente tardia e terciá ria.
O Ministé rio da Saú de preconiza para o controle da sı́filis congê nita a taxa de
detecçã o abaixo de até 0,5 casos a cada 1.000 nascidos vivos, poré m observou-se que no
ano de 2018 a taxa de detecçã o foi de 23,1 casos a cada 1.000 nascidos vivos e em 2020
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até o presente momento temos 27,5 casos para cada 1.000 nascidos vivos na capital.
Tuberculose
Hanseníase
A doença diarreica aguda (DDA) é uma sı́ndrome causada por diferentes agentes
etioló gicos (bacté rias, vı́rus e parasitos), cuja manifestaçã o predominante é o aumento
do nú mero de evacuaçõ es, com fezes aquosas ou de pouca consistê ncia. Em alguns casos,
há presença de muco e sangue. Podem ser acompanhadas de ná usea, vô mito, febre e dor
abdominal. No geral, é autolimitada, com duraçã o de 2 a 14 dias. As formas variam desde
leves até graves, com desidratação e distú rbios eletrolíticos, principalmente quando
associadas à desnutriçã o. No Brasil, manté m relaçã o direta com as precá rias condiçõ es de
vida e saúde dos indivíduos, em consequência da falta de saneamento bá sico, desnutriçã o
crô nica, entre outros fatores.
A faixa etá ria que apresentou maior frequê ncia de casos ao longo do referido
perı́odo foi a de 10 anos ou mais, apresentando-se com total de 29.616 em 2018 e 38.989
em 2019. No ano de 2020 os nú meros reduziram contabilizando um total de 25.629 casos.
Em se tratando do ano de 2021, foram registrados 25.576 casos. A faixa etá ria que
mais se destacou nesse perı́odo foi a de 10 anos ou mais, assim como nos anos anteriores.
Vale salientar que o declı́nio nos nú meros de casos referente a 2021, podem ser
justificados pelo nã o encerramento do ano, e nã o necessariamente pela reduçã o no
nú mero de casos.
Arboviroses
Analisando-se a sé rie histó rica no perı́odo de 2018 a 2021, verifica-se que a
distribuiçã o dos casos notificados para arboviroses, as notificaçõ es para dengue
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Leishmaniose
A Leishmaniose tem se mostrado uma prioridade para nossa vigilâ ncia, tida como
doença negligenciada que vem em projeçã o de aumento nos ú ltimos quatro anos.
Podemos destacar nas á reas de risco os bairros de Lagoa Azul, Nossa Senhora da
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Apresentaçã o Potengi, Alecrim,
5 Cidade Alta, Rocas, Quintas e Guarapes. Quanto à
distribuiçã o por faixa etá ria, podemos observar uma predominâ ncia nos grupos de 35 a
49 e 20 a 34 anos. Já para o tipo de sexo com maior nú mero de notificados, destacam-se os
homens. Para o perfil da Raiva e outras Epizootias, o maior nú mero de casos de epizootias
com importâ ncia para vigilâ ncia da Raiva estã o relacionadas à s Epizootias em morcego,
com ocorrê ncias equilibradas entre os diversos distritos sanitá rios, tanto em nú meros de
casos, quanto no nú mero de morcegos positivos.
Violência
Com o aumento da incidê ncia e prevalê ncia do nú mero de registros que tê m como
causa as mais variadas formas de acometimento da violê ncia, a vigilâ ncia das causas
externas tem ganhado destaque na aná lise das informaçõ es de morbimortalidade em
escala local e nacional visto o impacto social gerado por este problema de saú de pú blica.
No caso do municı́pio de Natal, entre 2018 e 2020 foram registrados no Sistema de
Informaçã o de Agravos de Notificaçã o - SINAN uma mé dia de 1334 casos por ano, sendo
estes nú meros resultados de notificaçõ es de violê ncia autoprovocada ou interpessoal.
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Vale destacar que a violê ncia interpessoal tem como principal vı́tima as mulheres, as
quais respondem, dentro da subtipologia interpessoal, por mais de 66% das notificaçõ es.
A faixa etá ria que compreende os 20 a 39 anos responde pelo maior quantitativo de
notificaçõ es com 46% dos registros.
Deste modo, tê m-se a manutençã o do cená rio no que diz respeito à s notificaçõ es,
pois o Acidente de Trabalho Grave continua atingindo um percentual maior no nú mero de
registros desde a publicaçã o desta nota informativa, poré m, é notó rio també m que o
Acidente com Material Bioló gico voltou a crescer neste perı́odo. Fato este que podemos
atribuir a intensidade dos atendimentos realizados pelos profissionais de saú de nos mais
diversos serviços, com o advento e ascensã o da pandemia em todo territó rio mundial.
Mesmo assim ainda é possı́vel percebermos as subnotificaçõ es nos demais agravos, pois
ao visitarmos as unidades de saú de e serviços de outras categorias, foi muito impactante
o discurso dos trabalhadores e gestores quanto aos adoecimentos
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mentais e afastamentos por este motivo. No entanto, por se tratar de uma doença
silenciosa e ainda muito estereotipada e discriminada pela pró pria sociedade, os
registros nã o aparecem nos sistemas de informaçõ es. Muitas vezes nã o sendo levado nem
até os serviços de saú de.
Natal é atendida pelo sistema pú blico de abastecimento de á gua, captada atravé s
de reservató rios subterrâ neos, sistemas de poços artesianos e dos aquı́feros superficiais,
lagoas do Jiqui e Extremoz.
De acordo com os dados da Companhia de Á' gua e Esgotos do RN(CAERN), em 2021, 100%
da populaçã o estava ligada à rede de á gua do municı́pio, e dessas, 94% eram ligaçõ es
ativas que estavam sendo realmente utilizadas.
Quanto ao saneamento bá sico, os dados demonstram que Natal ainda está com uma
cobertura baixa, tendo em vista que o percentual da populaçã o atendida pela rede de
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esgotos em 2021 está em torno de 43%.
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No que diz respeito à saú de ambiental, a aná lise da qualidade da á gua utilizada para
consumo humano é de fundamental importâ ncia.
Analisando os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021, percebe-se que o problema mais
recorrente está no controle de desinfecçã o da á gua, ı́ndice de Cloro Residual Livre,
responsá vel por matar a maioria das patologias presentes na á gua, prevenindo a
recorrê ncia dos coliformes termotolerantes (e. Coli). Quando detectamos a falta de Cloro
Residual ou presença de Coliformes Termolerantes na á gua, a companhia de
fornecimento é notificada para proceder com a devida correçã o do parâ metro em até 7
dias ú teis.
Durante o ano de 2018 foram analisadas 643 coletas, das quais 612 aná lises
apresentaram cloro fora do padrã o (95,17%), sendo este considerado o padrã o com
maior percentual de irregularidade nos trê s quadrimestres de 2014 e,
consequentemente, anual.
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A SMS dispõ e també m do Serviço de Atendimento Mó vel de Urgê ncia (SAMU)
que dá cobertura a todo o municı́pio, com 09 Unidades de Suporte Bá sico de Vida
Terrestre, 03 Unidades de Suporte Avançado de Vida Terrestre e ainda com o Transporte
Sanitá rio de Natal (TSN), conta hoje també m com 04 unidades de suporte bá sico de vida
e mais uma unidade de suporte avançado 24h, contamos també m com o programa de
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Acessibilidade Especial (PRAE) onde sã o serviços que oferecem transporte eletivo, que
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sã o responsá veis pelos fluxos dos pacientes entre as unidades que compõ em a rede
de atençã o à saú de do municı́pio.
Na atençã o à saú de mental, a SMS conta com cinco Centros de Atençã o Psicossocial,
sendo 01 para atendimento infantil e os demais para adultos. Conta ainda com um
Ambulató rio de Prevençã o e Tratamento do Tabagismo, Álcool e outras Drogas- APTAD,
uma Unidade de Acolhimento Infanto-juvenil, trê s Residê ncias Terapê uticas e um Centro
de Convivê ncia e Cultura.
A atençã o especializada conta ainda com o Centro de Referê ncia Odontoló gica
Mortom Mariz de Farias, o Centro Especializado de Atençã o à Saú de do Idoso (CEASI),
a Policlı́nica Zeca Passos (CEI Leste I), Centro de Especialidades Integradas (Alecrim - CEI
Leste II) Policlı́nica Sul, Policlı́nica Norte, e Policlı́nica Oeste e o Centro de Referê ncia em
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Quadro 1. Rede pró pria de Serviços Municipais de Saú de por Distrito Sanitá rio 2021.
POLICLÍNICA
Policlı́nica Norte - 1 - - -
Policlı́nica Sul - - 1 - -
Policlı́nica Leste - - - 1 -
Policlı́nica Oeste - - - - 1
Centro de Especialidades Integradas (Alecrim) - - - 1 -
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
CAPS AD Norte - 1 - - -
CAPS AD Leste (24 horas) - - - 1
CAPS II - - - 1
CAPS III (24 horas) - - - 1
CAPS i - - - - 1
CLÍNICA/CENTRO DE ESPECIALIDADES
Centro de Referê ncia Odontoló 3gica Mortom Mariz de
- - - 1 -
Farias 1
Centro Especializado de Atençã o à Saú de do Idoso (CEASI) - - - 1 -
Centro de Referê ncia em Saú de do Trabalhador (CEREST) - - - 1 -
Centro de Referê ncia em Prá ticas Integrativas e
- - - 1
complementares em Saú de (CERPICS)
PRONTO ATENDIMENTO (UPA)
Unidade de Pronto Atendimento Pajuçara 1 - - - -
Unidade de Pronto Atendimento Cid. da Esperança - - - - 1
Unidade de Pronto Atendimento Potengi - 1 - - -
Unidade de Pronto Atendimento Sul - 1 - -
UNIDADE MISTA (maternidade / ambulatório)
Unidade Mista Felipe Camarã o 1
HOSPITAL ESPECIALIZADO/MATERNIDADE
Maternidade Professor Leide Morais - 1 - - -
Maternidade Araken Irerê Pinto - 1 - -
HOSPITAL GERAL
Hospital Municipal de Natal - - - 1 -
UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Centro de Controle de Zoonoses 1
CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS
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Rede Hospitalar
No setor pú blico, a rede hospitalar de Natal conta com 12 hospitais pú blicos, sendo
07 estaduais, 02 federais e 03 da esfera municipal. Importante ressaltar que entre os
hospitais municipais, um é para atendimento geral e os outros dois, classificados como
especializados, sã o maternidades. Alé m desses, a rede conta com mais 13 hospitais
privados.
Diante disso, impô s-se o desafio ao SUS, de efetivar o que já havia sido
recomendado em 1978 pela Conferê ncia de Alma-ata, onde a Atençã o Primá ria em
saú de surge como o elemento que reordena o sistema de saú de.
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O Municı́pio de Natal adota a Saú de da Famı́lia como estraté gia prioritá ria para
organizar, expandir e consolidar a atençã o bá sica. A rede de serviços da SMS nesse nı́vel
de atençã o possui 57 unidades de saú de distribídas nos cinco distritos sanitá rios.
Entre elas, 44 sã o Unidades Saú de da Famı́lia e 13 sã o Unidades Bá sicas Tradicionais.
Mesmo diante de uma baixa cobertura pela APS é importante enfatizarmos que
as USF e UBS do municı́pio constituem-se como serviços de porta aberta e porta de entrada
preferencial e que toda a populaçã o do municı́pio independente de estar em territó rio
adscrito tem o direito do acesso aos serviços de APS.
Oeste 233.528
3 46 79%
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Norte I 163.005 34 83%
USF Redinha 2 2
USF Vista Verde 4 2
Total: 11 Total: 33 Total: 22
DISTRITO SANITÁRIO NORTE II
Unidades Nº de Equipes ESF Nº de Equipes SB
USF Bela Vista 1 1
USF Igapó 3 2
USF Panatis 4 3
USF Parque dos Coqueiros 4 3
USF Nova Aliança 3 1
USF Potengi 4 3
USF Pedra do Sino 4 3
USF Santaré m 4 3
USF Soledade II 4 3
USF Vale Dourado 4 3
USF Jardim Progresso 4 1
USF Planı́cie das Mangueiras - -
Academia da Saú de 02
UOM 01
Internações Hospitalares
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Fonte: SMS/NATAL
As DCNT sã o responsá veis por 41 milhõ es de ó bitos (71% de todas as mortes)
anualmente na escala global. Sendo considerados 15 milhõ es dos ó bitos prematuros (<
70 anos). Nas Amé ricas acomete 5,5 milhõ es de indivı́duos por ano (80,7% de todas as
mortes). No Brasil, em 2018, foram registrados 720.205 ó bitos, isso faz com que as DCNT
ocupem o primeiro lugar em causa de morte.
No municı́pio de Natal, a demanda de pacientes hipertensos e diabé ticos ocorre
pela atençã o bá sica, atravé s do programa HIPERDIA, as demais comorbidades crô nicas
sã o referenciadas para atençã o especializada: policlı́nicas e redes contratualizadas por
meio do sistema de regulaçã o (SISREG), quando preciso.
No â mbito da rede de doenças crô nicas, Natal tem priorizado, desde 2014,
desenvolver nos seus serviços pró prios as linhas de cuidado do sobrepeso e obesidade,
diabetes e hipertensã o. Para isto, foram criadas equipes de referê ncia para o diabetes na
Policlı́nica Norte, para o cuidado da obesidade nas Polı́clinicas Norte, Sul, Leste I (Zeca
Passos) e Oeste.
Em relaçã o à linha do cuidado de sobrepeso e obesidade, os dados apontam de
acordo com o Sistema de Vigilâ ncia Alimentar e Nutricional (SISVAN), 2016, Natal
apresenta um alto ındice de excesso de peso em todos os ciclos de vida, sendo a maior
prevalê ncia entre adultos, os4quais 69,42% encontram-se com sobrepeso ou obesidade,
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como mostra a figura a seguir.
A alimentaçã o inadequada é considerada o principal fator de risco para doenças
crô nicas em escala mundial. Uma boa parte, embora nã o a totalidade, dessa carga de
riscos de consumo alimentar inadequados está associada ao sobrepeso e à obesidade, que
por sua vez causam alteraçõ es metabó licas e diabetes (OPAS, 2016). O aumento no
consumo de alimentos processados está associado a um aumento no ı́ndice de massa
corporal, o que contribui para o excesso de peso da populaçã o.
O CAPS II Oeste para atendimento dos casos de transtorno mental adulto; o CAPS III
AD Norte para atendimento do uso abusivo de á lcool e outras drogas adulto, com 6 leitos de
proteçã o e atendimento 24h; o CAPS III Leste para atendimento dos casos de transtorno
mental adulto, com 10 leitos de acolhimento e atendimento 24 horas e o CAPS AD III 24h
Leste para atendimento de dependê ncia de á lcool e outras drogas adulto, dispondo de 07
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leitos de acolhimento para atendimento
2 a crises.
Alé m dos CAPS, o municı́pio do Natal conta com o Ambulató rio de Prevençã o e
Tratamento do Tabagismo, Alcool e outras Drogas - APTAD. Em relaçã o ao componente
de desinstitucionalizaçã o, o municı́pio manté m os Serviços Residenciais Terapê uticos,
totalizando trê s no municı́pio.
Foi inaugurada em 2020 a Unidade de Acolhimento infanto juvenil que funciona
vizinho ao CAPSi.
A Secretaria Municipal de Saú de do Natal (SMS) possui perspectiva de mudança
de habilitaçã o do CAPSi. Quanto aos demais processos de ordenamento da rede, estã o em
andamento para implantaçã o e ajustes que atendam as conformidades exigidas para o
bom funcionamento da rede.
Importante informar que atualmente as UPAs, o Pronto Socorro (PS) do Hospital
Municipal de Natal (HMN), conta com 5 leitos de saú de mental e SAMU, que fazem parte
do componente de Atençã o de Urgê ncia e Emergê ncia pela RAPS, estã o capacitados e
atendendo as demandas para os casos de transtorno mental e de dependê ncias de á lcool
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e outras drogas.
Já em relaçã o ao componente Atençã o Bá sica, ressaltamos os matriciamentos que vê m
sendo realizados entre as unidades bá sicas de saú de e os CAPS.
A deficiê ncia pode ser causada por doenças, assim como por fatores orgâ nicos,
hereditá rios ou gené ticos, por acidentes ou pelo uso abusivo de substâ ncias. Por outro
lado, tem-se a evoluçã o dos recursos tecnoló gicos de saú de, o que resulta na melhoria
da qualidade de vida da populaçã o, na reduçã o da mortalidade infantil, na promoçã o da
saú de, na prevençã o de deficiê ncias e agravos, influenciando as prá ticas relacionadas
com a habilitaçã o/reabilitaçã o e a inclusã o social dessas pessoas.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saú de (PNS) realizada no ano de 2013, para
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o municı́pio de Natal, estimou-se um total de 3,7% (IC95%: 2,9-4,6) de habitantes com
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alguma deficiê ncia, sendo sua prevalê ncia maior entre os homens (4,2%; IC95%: 3,1- 5,4)
do que entre mulheres (3,3%; IC95%: 2,3-4,3), considerando a populaçã o total de
803.739 pessoas contabilizadas pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatı́stica (IBGE) no ano de 2010.
No que diz respeito à faixa etá ria, a PNS mostrou uma frequê ncia quase quatro vezes
maior entre pessoas idosas (12,9%; IC95%: 8,6-17,2) em relaçã o ao dado da populaçã o
total, sendo també m mais frequente entre pessoas de raça/cor branca (4,5%; IC95%: 3,2-
5,8) que parda (3,0%; IC95%: 2,0-4,1). Quanto aos dados populacionaissegundo tipo de
deficiê ncia, a PNS/2013 estimou um total de 1,3% (IC95%: 0,8-1,9) de pessoas com
deficiê ncia fı́sica e 1,2% (IC95%: 0,7-1,6) de pessoas com deficiê ncia visual em Natal,
sendo disponibilizados dados apenas para esses dois tipos de deficiê ncia.
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No entanto, quando somamos esse resultado com os que declararam possuir grandes
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dificuldades, chega-se a 405.051. Esses resultados sã o provenientes de cá lculos feitos
levando em consideraçã o as variá veis utilizadas pelo IBGE no censo 2010 e considerando
os indivı́duos que responderam ter alguma ou muita dificuldade em uma ou mais
questõ es.
A Secretaria Municipal de Saú de (SMS) ainda contratualiza com mais duas clı́nicas
particulares serviço de reabilitaçã o fı́sica de adultos nas regiõ es leste e oeste, outras
instituiçõ es filantró picas para atendimento principalmente da demanda infanto-juvenil
para compor a RCPcD. Vale destacar que uma parte importante da demanda de
reabilitaçã o é atendida pelos serviços de reabilitaçã o localizados nas Policlı́nicas
distritais, na qual oferece reabilitaçã o com equipe multidisciplinar. Ao todo sã o trê s
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serviços de reabilitaçã o pró prios do municı́pio, localizados nas Policlı́nicas, que desde
2019 vem sendo fortalecidos com vista a atender a demanda reprimida da populaçã o
natalense.
Ressaltamos que açõ es de fortalecimento das Policlı́nicas distritais tê m sido incluı́das
na Programaçã o Anual de Saú de (PAS), com previsã o orçamentá ria para investimentos
em equipamentos e contrataçã o de recursos humanos.
ló gica territorial e cuidado de acordo com o perfil epidemioló gico e recursos disponı́veis
de estrutura fı́sica e funcional. Nesse contexto, a partir da aná lise da situaçã o de saú de e
planejamento da equipe té cnica em razã o da atençã o à pessoa com deficiê ncia, a
Policlı́nica Norte (zona Norte) foi a instituiçã o escolhida como prioritá ria para ser o
primeiro CER MUNICIPAL da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiê ncia no municı́pio de
Natal-RN.
reabilitaçã o Auditiva, Fı́sica, Intelectual, Visual, Ostomia e em Mú ltiplas Deficiê ncias. Esta
referê ncia pode ocorrer para: a) os Centros Especializados em Reabilitaçã o (CER), onde
é realizado uma avaliaçã o global e avaliado as necessidades do paciente e assim
encaminhado para os devidos tratamentos; b) os serviços de reabilitaçã o das Policlı́nicas;
c) Serviços contratados ou prestadores de serviço. Outros casos també m podem ser
acompanhados pelas equipes da atençã o bá sica que possuamo Nú cleo de Apoio à Saú de
da Famı́lia (NASF), que conta com uma equipe multidisciplinar. Ainda há algumas
parcerias firmadas no tratamento de reabilitaçã o infantil, onde as universidades pú blicas
e particulares sã o apoiadoras desses processos.
O Programa Nacional da Triagem Neonatal (PNTN), foi instituı́do no SUS por meio da
Portaria GM/MS nº 822, de 06 de junho de 2001, no qual estabelece açõ es de triagem
neonatal em fase pré sintomá tica em todos os nascidos vivos, acompanhamento e
tratamento das crianças detectadas nas redes de atençã o do SUS. Atualmente,
compõem o programa de triagem neonatal do Ministé rio da Saú de (MS), o componente
sanguı́neo da triagem (Teste do Pezinho), triagem auditiva (Teste da Orelhinha) e a
triagem ocular (Teste do Olhinho).
4
6
As doenças que atualmente integram o teste do pezinho sã o: Fenilcetonú ria,
Hipotireoidismo Congê nito, Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias e Fibrose
Cı́stica, Hiperplasia Adrenal Congê nita e Deficiê ncia de Biotinidase no escopo do
programa.
O Teste do Olhinho deve ser realizado na primeira semana de vida dos bebê s para
detectar e prevenir doenças oculares, que atingem cerca de 3% dos bebê s em todo o
mundo. Algumas precisam de tratamento urgente, como a catarata congê nita – segunda
causa de cegueira infantil – e o retinoblastoma – tumor frequente na infâ ncia.
Coraçã ozinho para investigar Cardiopatia Congê nita Crı́tica (T) em recé m-nascidos (RN),
conforme preconiza a Portaria SCTIE/MS nº 20, de 10 de junho de 2014, que tornou
pú blica a decisã o de incorporar a oximetria de pulso de forma universal como parte da
Triagem Neonatal. As cardiopatias congê nitas sã o anomalias resultantes de defeitos
anatô micos do coraçã o e/ou dos grandes vasos ocasionadas pelo desenvolvimento
embrioló gico alterado, levando a comprometimento da estrutura e/ou da função
cardíaca.
4
b Centros Especializados
7 em Reabilitação (CER)
A Clı́nica Heitor Carrilho foi habilitada pelo Ministé rio da Saú de como Centro
Especializado em Reabilitaçã o Fı́sica, Intelectual e Visual – CER III, passando a ser
referê ncia em reabilitaçã o, alé m das á reas de Educaçã o e Assistê ncia Social. A forma de
acesso é pelo Sistema de Regulaçã o (SISREG).
Outro ponto de atençã o habilitado como CER é o Centro de Reabilitaçã o Infantil e
Adulto (CRI/CRA), habilitado pelo MS para reabilitaçã o Fı́sica, Intelectual e Auditiva –
CER III. Presta serviços ambulatoriais desde a Estimulaçã o Precoce até Reabilitaçã o, por
meio de uma ampla carteira de serviços, a saber: a) Serviços Mé dicos: gené tica,
neurologia pediá trica e adulta, ortopedia pediá trica, psiquiatria infantil, endocrinologia
infantil, gastroenterologia infantil, infectologia pediá trica, otorrinolaringologia,
oftalmologia, dermatologia, reumatologia, pneumologia, clı́nica geral, proctologia,
gené tica, pediatria e cirurgia plá stica (para pessoas com fissura lá bio palatal); b) Serviços
de Reabilitaçã o: psicologia, nutriçã o, fisioterapia, fonoaudiologia, enfermagem, terapia
48
O Rio Grande do Norte ainda nã o dispõ e de serviço habilitado para doenças raras,
no entanto, o CRI/CRA encontra-se em processo de habilitaçã o pelo MS como
referê ncia em doenças raras. Este já acompanha os munı́cipes de Natal em processos de
reabilitaçã o e acompanhamento com geneticista, alé m de assistê ncia multidisciplinar. Em
relaçã o a alta complexidade, a assistê ncia é desenvolvida pelo Hospital Universitá rio
Onofre Lopes (HUOL) que presta assistê ncia a esses pacientes no tratamento da alta
complexidade.
Rede Cegonha
II - Organizar a Rede de Atençã o à Saú de Materna e Infantil para que esta garanta acesso,
acolhimento e resolutividade; e
I - Pré-natal;
a) realizaçã o de pré -natal na Unidade Bá sica de Saú de (UBS) com captaçã o precoce da
gestante e qualificaçã o da atençã o;
d) realizaçã o dos exames de pré -natal de risco habitual e de alto risco e acesso aos
resultados em tempo oportuno;
5
e) vinculaçã o da gestante desde o pré -natal ao local em que será realizado o parto;
1
i) apoio à s gestantes nos deslocamentos para as consultas de pré -natal e para o local em
que será realizado o parto, os quais serã o regulamentados em ato normativo especı́fico.
II - Parto e nascimento;
a) suficiê ncia de leitos obsté tricos e neonatais (UTI, UCI e Canguru) de acordo com as
necessidades regionais;
52
b) ambiê ncia das maternidades orientadas pela Resoluçã o da Diretoria Colegiada (RDC)
nº 36/2008 da Agê ncia Nacional de Vigilâ ncia Sanitá ria (ANVISA);
c) prá ticas de atençã o à saú de baseada em evidê ncias cientı́ficas, nos termos do
documento da Organizaçã o Mundial da Saú de, de 1996: "Boas prá ticas de atençã o ao parto
e ao nascimento";
b) acompanhamento da pué rpera e da criança na atençã o bá sica com visita domiciliar
na primeira semana apó s a realizaçã o do parto e nascimento;
Atendimento Mó vel de Urgê ncia - SAMU Cegonha, cujas ambulâ ncias de suporte
avançado devem estar devidamente equipadas com incubadoras e ventiladores
neonatais;
As gestantes sã o atendidas no pró prio municı́pio, atravé s das unidades bá sicas
de saú de, dependendo da situaçã o sã o referenciadas para: o pré -natal de alto risco, para
consulta especializada, serviços de urgê ncia obsté trica ou para hospitais de referê ncia
para o parto de alto risco. O encaminhamento para consulta especializada se dá atravé s
da Central de Regulaçã o de Consultas e Exames, na qual a consulta é agendada pela
pró pria unidade de saú de no sistema SISREG.
Rede de Urgê ncia e Emergê ncia (RUE) tem a finalidade de articular e integrar
todos os equipamentos de saú de com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso
humanizado e integral aos usuá rios em situaçã o de urgê ncia/emergê ncia nos serviços
de saú de, de forma á gil e oportuna. Uma rede complexa, onde seus componentes devem
atuar de forma linear e siné rgica, com o objetivo de atender as situaçõ es de urgê ncia e
54
emergê ncia de forma qualificada e humanizada para uma assistê ncia integral ao paciente.
Sã o objetivos do Componente Hospitalar da RUE:
I – Organizar a atençã o à s urgê ncias nos hospitais de modo que atendam à demanda
espontâ nea e/ou referenciada e funcionam como retaguarda para os outros pontos de
Podemos contar ainda com 3 portas de urgê ncia ainda nã o habilitadas como
UPA:
Unidade Mista de Mã e Luiza - Distrito Sanitá rio Leste;
Pronto Socorro Infantil de Brası́lia Teimosa - Distrito Sanitá rio Leste
Pronto Socorro do Hospital dos Pescadores - Distrito Sanitá rio Leste.
pessoas com deficiê ncia fı́sica com comprometimento ou sem mobilidade, associada ou
nã o a outra deficiê ncia, as quais tenham vı́nculo ou nã o à cadeira de rodas e nã o
apresentem condiçõ es de se locomover com autonomia nos demais meios de transporte
coletivo.
Tratando-se de transporte de Urgê ncia e/ou Atendimento pré Hospitalar - APH,
nosso Municı́pio conta com o Serviço de Atendimento Mó vel de Urgê ncia - SAMU 192
NATAL - tem como objetivo chegar precocemente à vı́tima apó s ter ocorrido alguma
situaçã o de urgê ncia ou emergê ncia que possa levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo
à morte. Sã o urgentes situaçõ es de natureza clı́nica, cirú rgica, traumá tica, obsté trica,
pediá trica, psiquiá trica, entre outras.
O atendimento do SAMU 192 começa a partir do chamado telefô nico, quando sã o
prestadas orientaçõ es sobre as primeiras açõ es. A ligaçã o é gratuita, para telefones fixo
e mó vel. Os té cnicos do atendimento telefô nico que identificam a emergê ncia e coletam
as primeiras informaçõ es sobre
5 as vı́timas e sua localizaçã o. Em seguida, as chamadas sã o
6
remetidas ao Mé dico Regulador, que presta orientaçõ es de socorro à s vı́timas e aciona as
ambulâ ncias quando necessá rio.
As ambulâ ncias do SAMU 192 sã o distribuı́das estrategicamente, de modo a
otimizar o tempo-resposta entre os chamados da populaçã o e o encaminhamento aos
serviços hospitalares de referê ncia. A prioridade é prestar o atendimento à vı́tima no
menor tempo possı́vel, inclusive com o envio de mé dicos conforme a gravidade do caso.
As unidades mó veis podem ser ambulâ ncias de suporte Bá sico ou avançado e/ou
motolâ ncias, conforme a disponibilidade e necessidade de cada situaçã o, sempre no
intuito de garantir a maior abrangê ncia possı́vel.
A Rede de Urgê ncia e Emergê ncia tem estraté gias pré -estabelecidas que sã o
prezadas para que todo o fluxo horizontal seja seguido, sã o algumas delas:
Qualificaçã o das portas hospitalares de urgê ncia e emergê ncia;
Qualificaçã o da atençã o ao paciente crı́tico ou grave por meio da qualificaçã o das
unidades de terapia intensiva;
Organizaçã o e ampliaçã o dos leitos de retaguarda clı́nicos;
57
de apoio (Emap);
Articulaçã o entre os seus componentes.
Com base nisto, a RUE manté m o papel de manter e garantir processos de trabalho
adequados, segurança e qualificaçã o nos serviços prestados ao Municı́pio de Natal.
COVID -19
Já as salas de espera as salas receberam equipamentos para prover leitos de suporte
ventilató rio prestando a assistê ncia necessá ria em casos de gravidade:
Quadro 2: Quantitativo de leitos com suporte ventilató rio por Unidade de Pronto Atendimento.
Fonte: SMS/NATAL
pacientes em situaçõ es de urgê ncia e emergê ncia, seja na rua ou em domicı́lio, onde haja
a necessidade de intervençã o especializada imediata e remoçã o do paciente, sendo
A Assistê ncia Farmacê utica é uma polı́tica de saú de garantida a todos os usuá rios
do SUS por meio do artigo 6º, capı́tulo I, da Lei Nº 8.080/90, que define ser campo de
atuaçã o do SUS “de assistê ncia terapê utica integral, inclusive farmacê utica” e pela
Portaria MS nº 3.916 de 1998, que aprova a Polıt́ica Nacional de Medicamentos (PNM)
constituindo um dos elementos fundamentais para a efetiva implementaçã o de açõ es
capazes de promover a melhoria das condiçõ es de assistê ncia à saú de da populaçã o.
nas Policlı́nicas, Unidade Mista de Felipe Camarã o, nas Unidades de Atendimento Pré -
Hospitalar (UPA’s e SAMU), nas Unidades de internaçã o (Maternidades Leide Morais e
Araken Irê re Pinto, Hospitais Municipal, dos Pescadores, Campanha, e Pediá trico Dr Nivaldo
Jú nior) e nos Centros de Atençã o Psicossocial.
Diversas etapas do Ciclo Logı́stico da Assistê ncia Farmacê utica sã o desenvolvidas
pelo DAF tais como: Padronizaçã o, Programaçã o, Recebimento, Armazenamento,
Distribuiçã o, alé m de Monitoramento e Controle, inclusive de açõ es assistenciais. Para
tanto, o DAF conta com uma equipe de farmacê uticos, enfermeiros, odontó logos,
nutricionista, bió loga e demais profissionais de apoio, que se responsabilizam pelo
provimento de medicamentos, PPS (Produtos para Saú de), dietas enterais, suplementos
alimentares e fó rmulas infantis, insumos odontoló gicos e para apoio diagnó stico
laboratorial. Ressaltamos que o DAF é responsá vel pelo abastecimento de toda a Rede da
SMS.
a) Laboratorial
Postos de Coleta
DISTRITO SANITÁRIO
Sã o laborató rios que coletam e realizam exames laboratoriais para pacientes em
atendimento nas UPAs, Maternidades e no Hospital Municipal, onde estes exames sã o
solicitados pelos mé dicos destas unidades de urgê ncia.
Quadro 4: Relaçã o dos laborató rios que coletam e realizam exames laboratoriais para
pacientes em atendimento nas suas dependê ncias
Fonte: SMS/NATAL
Laboratório de Referência
Laborató rio Central Municipal que é referê ncia municipal para a realizaçã o de
exames de Aná lises Clı́nicas coletados nos postos de coleta distribuı́dos nos distritos
sanitá rios, como també m, servindo de apoio para as unidades de urgê ncias, onde realiza
exames que nã o sã o ofertados nas mesmas.
Laboratório de Apoio
Os exames de imagem e grá ficos sã o ofertados de forma regulada pela SMS Natal
6
em sua rede pró pria ou contratada.
4
Em relaçã o aos exames de alta complexidade, o usuá rio é encaminhado à sede dos
Distritos Sanitá rios para a inserçã o no sistema de regulaçã o e posterior agendamento
pelo regulador mé dico.
65
Campimetria
computadorizada Broncoscopia Cory bió psia Ressonâ ncia magné tica
Doppler venoso
6 de mmii Mielograma Densintometria
5
Doppler de caró tida Lipotripsia
Fonte: SMS/NATAL
Cabe destacar que existem exames que sã o ofertados de forma atrelada à
assistê ncia ambulatorial ou de urgê ncia, sendo os mesmos realizados na pró pria unidade
de saú de responsá vel pelo atendimento, conforme apresentado a seguir:
66
TIPO DE
TIPO DE EXAME UNIDADE DE SAÚDE
ASSISTÊNCIA
RX
URGE^ NCIA CEO Morton UPA
UPA Oeste
ODONTOLO' GICA Mariz Pajuçara
PERIAPICAL
Centro de UPA
CONSULTA E
ELETROCARDIO- Atençã o à Policlı́nica Cidade UPA
URGE^ NCIA
GRAMA Saú de do Idoso da Esperança Pajuçara
CARDIOLO' GICA C. Saté lite
- CEASI
Centro de
CONSULTA Atençã o à Policlı́nica Cidade Policlı́nica Policlinica
FUNDOSCOPIA
OFTALMOLO' GICA Saú de do Idoso da Esperança de Neó polis Norte
- CEASI
6
6
Fonte: SMS/NATAL
Vitais, Vigilâ ncia Epidemioló gica, Centro de Controle de Zoonoses, Vigilâ ncia Ambiental,
Vigilâ ncia Sanitá ria e Centro de Referê ncia em Saú de do Trabalhador.
A atuaçã o no campo das açõ es de promoçã o da vida e saú de, assim como a proteçã o
67
contra doenças, agravos e fatores de risco estã o baseados nas metas pactuadas no
Pacto/MS/COAP e mais recentemente aderiu ao Programa de Qualificaçã o e Avaliaçã o da
Vigilâ ncia em Saú de – PQA-VS.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Integrada ao Sistema Nacional de Vigilâ ncia Sanitá ria a VISA Natal tem como
definiçã o eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saú de e de intervir nos problemas
promoçã o à saú de, atuando nas á reas de alimentos, medicamentos e produtos, serviços de
saú de e de interesse à saú de, saú de ambiental, como també m na informaçã o, educaçã o e
comunicaçã o junto à populaçã o e o setor regulado. Buscando també m trabalhar de forma
integrada com as açõ es de Vigilâ ncia em Saú de e a Atençã o Primá ria.
Ainda, de forma bastante positiva a Vigilâ ncia Sanitá ria-VISA vem atuando como um
importante polo articulador, contribuindo com as redes e linhas de cuidados
desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saú de a saber:
V) Contribuir para o cuidado da pessoa com doença renal crô nica, inspecionando os
serviços de terapia renal substitutiva - diá lise e hemodiá lise e realizando coletas para
aná lise laboratorial, visando monitorar a qualidade da á gua.
A Vigilâ ncia Sanitá ria foi extremamente exigida pelo Ministé rio Pú blico, com um
aumento de 258,6% nas demandas relacionadas à COVID-19. As principais denú ncias
foram sobre: á lcool 70% impró prio; desrespeito ao distanciamento, aglomeraçõ es nas
agê ncias bancá rias; EPIs – sem eficá cia comprovada; nã o fornecimento de EPI’s e á lcool
70% aos colaboradores; ambientes de trabalho e condomı́nios desrespeitando os
decretos, medidas de proteçã o à COVID-19; irregularidades serviços de saú de.
Outras açõ es importantes da VISA foram validar serviços e açõ es como: legitimaçã o
do funcionamento dos hospitais de campanha e de referê ncia para COVID-19;
70
licenciamento de leitos de UTI; avaliaçã o de projetos de lei da Câ mara Municipal, na busca
de legalizar serviços; e, no inı́cio da pandemia do novo coronavı́rus SARS-COV-2,
avaliaçã o de EPIs, má scaras e capotes, alé m do monitoramento do á lcool a 70%
comercializado no Municı́pio de Natal.
Foram elaboradas treze notas té cnicas e realizadas oito lives, utilizando o
Instagram do serviço: @vigilâ ncia-sanitá ria-natal.
Com esta reorganizaçã o está sendo possı́vel fomentar as açõ es de apoio té cnico
72
pedagó gico especializado em saú de do trabalhador à s equipes té cnicas de todos os pontos
da rede SUS, orientando-os em suas prá ticas de atençã o à saú de. Essa mudança de postura
caracteriza uma tentativa de homogeneizar a atuaçã o do CEREST Regional Natal com a
necessidade de se ajustar as estraté gias de organizaçã o e funcionamento do CEREST ao
previsto na PNSTT, como també m na tentativa de estarmos trabalhando com foco na
prevençã o e promoçã o à saú de, onde o trabalhador nã o necessariamente precisa chegar
adoecido ao serviço, e sim, as açõ es sendo desenvolvidas extramuro para atingirmos o
maior nú mero de usuá rios, gestores, sindicalistas, indivı́duos de uma maneira geral;
levando a informaçã o de que é mais viá vel e importante vigiar e precaver quanto à saú de
do trabalhador, devido aos riscos a que estes estã o sujeitos rotineiramente em suas
atividades laborais. Pensando nisso é que o trabalho desempenhado atualmente possui
como estraté gia qualificar os profissionais dos mais diversos serviços e instituiçõ es, a fim
de que estes percebam o adoecimento e o relacionam ao trabalho desempenhado pelo
indivı́duo. Assim, a equipe está em constante elaboraçã o de projetos e instrumentos que
facilitem a efetivaçã o dessa polı́tica nã o só no municı́pio de Natal, mas també m dos
demais municı́pios da 7ª regional.
Para tanto, se faz necessá rio que a forma de atuaçã o na assistê ncia ao paciente,
7
seja uma assistê ncia referenciada, e mais, que esta seja como um suporte té cnico (como
2
previsto na portaria 1.823/2012 e agora, corroborada pela Resoluçã o do CNS, nº
603/2018), onde a equipe ambulatorial está no serviço para definiçã o de nexo causal,
esclarecimento de dú vidas (caso estas surjam) e prioritariamente, que sejam
multiplicadores e sensibilizem os demais profissionais da RAS a fim de que o
conhecimento e a informaçã o a respeito da prevençã o e promoçã o à saú de sejam
repassados e divulgados o má ximo possı́vel.
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Analisando os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021, percebe-se que o problema mais
recorrente está no controle de desinfecçã o da á gua, ı́ndice de Cloro Residual Livre,
responsá vel por matar a maioria das patologias presentes na á gua, prevenindo a
recorrê ncia dos coliformes termotolerantes (e. Coli). Quando detectamos a falta de Cloro
Residual ou presença de Coliformes Termolerantes na á gua, a companhia de
fornecimento é notificada para proceder com a devida correçã o do parâ metro em até 7
dias ú teis.
Durante o ano de 2018 foram analisadas 643 coletas, das quais 612 aná lises
apresentaram cloro fora do padrã o (95,17%), sendo este considerado o padrã o com
maior percentual de irregularidade
7 nos trê s quadrimestres de 2018 e consequentemente
3
anual.
No ano de 2019 de acordo com controle interno atravé s da planilha fı́sico- quı́mica
tiveram 688 aná lises, dessas, 192 apresentaram desconformidade em Cloro Residual
Livre, em relaçã o a 2018 houve melhora na qualidade em funçã o do processo de cloraçã o
da companhia de á gua da cidade, pois representou (27,9%) das amostras sem Cloro.
Em 2020 foram realizadas 801 aná lises, das quais 131 estavam fora do padrã o no
parâ metro Cloro Residual Livre representando 16,35% de inconformidade.
Neste ano (2021) foram analisadas 599 coletas de janeiro até 4 de outubro, das
quais 100 apresentaram desconformidade no padrã o Cloro Residual Livre,
representando 16,69% em desconformidade do campo analisado, este resultado aponta
que a desinfecçã o da á gua distribuı́da na cidade está sendo realizada.
Os demais parâ metros como (Cor aparente, turbidez, pH) sã o parâ metros fı́sico
quı́micos da á gua, que normalmente está relacionado diretamente ao manancial ou poço
de captaçã o, que poderá ser controlado, poré m, nem todos os casos conseguiram um
tratamento com 100% de conformidade, mas a companhia de á gua e esgoto, atravé s dos
processos de tratamento consegue estabelecer padrõ es aceitá veis para consumo
humano.
Quanto ao parâ metro Nitrato, o mesmo tem uma relaçã o mais forte com a falta
de esgotamento sanitá rio da cidade, e a companhia de á gua e esgoto (CAERN), atravé s do
nosso monitoramento e notificaçõ es vem melhorando a condiçã o da qualidade da á gua
fornecida à populaçã o em relaçã o a este indicador.
Com o decorrer dos anos, outros programas de saú de pú blica foram sendo
incorporados à rotina operacional dessas unidades, como o controle de roedores, de
animais peçonhentos e de vetores, especificamente do vetor transmissor da Dengue,
que se incorpora em 1997, sendo este ú ltimo favorecido pela descentralizaçã o das
atividades de controle de endemias, até entã o trabalhadas principalmente pela Fundaçã o
Nacional de Saú de (Funasa). Em 2001, ocorre a descentralizaçã o das açõ es de controle das
endemias para os municı́pios, com o repasse de recursos humanos e um incremento na
estrutura fı́sica do Centro, bem como de estrutura veicular e de insumos.
de pú blica; a vigilâ ncia, prevençã o e controle das doenças transmissı́veis e a vigilâ ncia de
populaçõ es expostas a riscos ambientais em saú de, bem como a Portaria 1.138, 23 de maio
de 2014, a qual define as açõ es e serviços de saú de voltados para a vigilâ ncia, a prevençã o
e o controle de zoonoses e de acidentes causadospor animais peçonhentos ou venenosos,
de relevâ ncia para saú de pú blica, nesse sentido, foi elaborado o novo modelo de
funcionamento do Centro de Controle de Zoonoses.
Na á rea té cnica está 7a Gerê ncia Té cnica, onde estã o os Nú cleos de Aná lise de
5
Situaçã o de Risco em Saú de, Vigilâ ncia Entomoló gica, Vigilâ ncia de Primatas não humanos
e quirópteros, de Biodiagnó stico, alé m dos Nú cleos de Operaçõ es de Campo, e o de
Manejo dos Animais.
O atendimento ao pú blico se dá no Nú cleo de manejo dos animais, onde
disponibilizamos os serviços de vacinaçã o antirrá bica e de coleta de sangue para
diagnó stico da Leishmaniose Visceral Canina, alé m de recolhimento de animais suspeitos
de raiva e/ou outra epizootia e de animais com sorologia positiva para Leishmaniose
Visceral Canina, todos os dias, de 6h à s 18h, em regime de plantã o.
Em 2016 foi dado inı́cio a reforma do Nú cleo de Manejo dos Animais, assim como
a locaçã o de um outro pré dio no bairro de Nova descoberta, com o objetivo de abrigar
toda estrutura té cnico-administrativa do Centro, bem como de toda estrutura
laboratorial, melhorando assim a ambiê ncia e a prestaçã o de serviços à populaçã o. No
ano de 2017, deverá ter inıcio o funcionamento do Laborató rio de Biologia Molecular,
dando retaguarda a identificaçã o de risco, aumentando a oportunidade na resposta aos
76
Em relaçã o a sé rie histó rica no perı́odo de 2018 a 2021, verifica-se que a
distribuiçã o dos casos notificados para arboviroses, as notificaçõ es para dengue
predominam, a partir do ano de 2015, temos a introduçã o dos vı́rus da zika e
chikungunya, poré m dengue ainda tem o maior nú mero de casos. Durante o perı́odo em
questã o, foram notificados 31.652 casos para dengue, 9.319 casos para chikungunya e
908 casos para zika.
7
6
76
7
7
78
A gestã o estraté gica e participativa é um dos grandes desafios do SUS. Isso porque,
em um paı́s com uma cultura democrá tica ainda tã o jovem como o Brasil, estabelecer uma
polı́tica pú blica que a coloque como transversal a todos os seus princı́pios e diretrizes é
uma iniciativa ousada. Nessa perspectiva, a gestã o estraté gica e participativa deve se
tornar uma marca do SUS, assim como foi a participaçã o popular no movimento de luta
pela reforma sanitá ria.
A Secretaria Municipal de Saú de de Natal entende que essa forma de gestã o exige
a construçã o de arranjos organizativos que viabilizem e potencializem a participaçã odos
diversos atores que compõ em o SUS nos processos decisó rios que afetam nã o somente o
sistema de saú de, mas as condiçõ es de vida e de saú de da populaçã o.
Nesse sentido, a ouvidoria SUS de Natal foi implantada em 2014, por meio da Lei
nº 6.019/2009, que instituiu a Ouvidoria Municipal, no â mbito da Secretaria Municipal
de Saú de, com a finalidade de garantir a proteçã o, a defesa e a melhoria da qualidade de
atendimento ao usuá rio dos serviços pú blicos de saú de, com o potencial de ser um canal
direto de comunicaçã o entre a gestã o, os profissionais e os usuá rios, contribuindo para
79
avaliaçã o da gestã o do SUS, estã o presentes nas linhas prioritá rias deste plano de saú de,
demonstrando a necessidade garantir que a SMS amplie o seu compromisso com a
efetivaçã o de espaços democrá ticos e o respeito à s deliberaçõ es do Conselho Municipal
de Saú de.
seu enfrentamento, nesse sentido, foi autorizado a convocaçã o de 100 novos servidores
pú blicos municipais, aprovados no concurso pú blico de provas e tı́tulos da secretaria
municipal de saú de (Edital nº 001/2018 SEMAD).
Outra medida importante a ser destacada foi o pagamento da Gratificaçã o Transitó ria
aos profissionais que exercem suas atividades relacionadas ao enfrentamento da
pandemia enquanto perdurar o estado de calamidade pú blica no â mbito do município do
81
VÍNCULO QUANT %
servidores estatutá rios, contratados temporá rios, estagiá rios e terceirizados, com
objetivo de atender à s necessidades relativas a manutençã o e funcionamento da rede.
A SMS/Natal aguarda a aprovaçã o de lei que cria e amplia o nú mero de cargos nã o
existentes em seu atual quadro e necessá rios a atender as necessidades de atendimento
das atuais polı́ticas de saú de necessá rias à populaçã o.
Portanto, faz-se necessá rio previamente a elaboraçã o, aprovaçã o e publicaçã o de
uma lei para criar os cargos no â mbito do município de Natal e que possibilite a
chamada desses profissionais para diminuir o dé ficit e atender as solicitaçõ es
apresentadas em nossas unidades e serviços, bem como ampliar e abrir novos
equipamentos de saú de, desafogar e otimizar as nossas equipes de trabalho e assim
oferecer serviços os melhores serviços aos nossos usuá rios.
Planejar é sempre um grande desafio. No â mbito do SUS, entã o, esse desafio se torna
mais complexo. Isso porque, construı́do a partir de um movimento popular, espera-se que
no contexto desse sistema de saú de, os processos de tomada de decisã o sejam realizados
de forma democrá tica e participativa.
8
2
Nessa perspectiva, a SMS tem adotado o Planejamento Estraté gico Situacional como
mé todo, buscando fazer dos instrumentos previstos na polı́tica de planejamento do SUS
nã o somente documentos formais que cumprem a norma legal; mas principalmente,
ferramentas vivas que orientem e subsidiem os gestores e trabalhadores da saú de no seu
cotidiano.
Ao mesmo tempo em que este plano apresenta um diagnó stico situacional que revela
muitos desafios que sã o persistentes no SUS e que se agravam em um cená rio nacional de
desconstruçã o dos direitos e das polı́ticas sociais; també m traz um conjunto de objetivos,
diretrizes e metas que expressam uma intencionalidade e uma esperança de que o SUS
pode se consolidar como um sistema de saú de pú blico, universal, gratuito e de qualidade.
Os repasses efetuados pelo Governo Federal sã o realizados atravé s de dois blocos
de financiamento: o bloco de Custeio das Açõ es e Serviços Pú blicos de Saú de e o bloco de
Investimento na Rede de serviços Pú blicos de Saú de, conforme preconizados na Portaria
nº 3.992, de 28 de dezembro de 2017.
Apesar de ter ocorrido uma sensı́vel melhora nos repasses estaduais referentes
aos recursos do Termo de Cooperaçã o entre entes Pú blicos (TCEP) no tocante à
regularidade do repasse, no montante total a ser repassado por mê s ainda nã o conseguiu
cumprir com o pactuado no cronograma de desembolso. Persiste a dificuldade na
efetivaçã o do repasse dos recursos referentes a contrapartidas obrigató rias para o
custeio das UPAS, Farmá cia Bá sica, SAMU e PAB Fixo da Atençã o Bá sica para apoiar as
açõ es empreendidas no â mbito do municı́pio. Sendo este um dos fatores que contribui
para a frustraçã o na expectativa nessa fonte de receita. Em compensaçã o, a SESAP/RN
85
manté m hospitais no territó rio de Natal que já deveriam ter sido municipalizado.
Grande parte dos recursos financeiros transferidos tem a base populacional como
parâ metro para cá lculo dos valores de referê ncia de cada ente federado. Faz parte dessa
metodologia desde o custeio pelo Piso da Atençã o Bá sica (PAB), o Piso Fixo da Vigilâ ncia
em Saú de, alé m das transferê ncias para a Assistê ncia Farmacê utica Bá sica e Mé dia e Alta
Complexidade.
Fonte: MS/DATASUS
Fonte: MS/DATASUS
87
Despesas
Nesse contexto, as despesas com recursos pró prios representam, em mé dia, 50%
das despesas totais com saú de do municı́pio dos ú ltimos 5 anos.
8
7
Fonte: MS/DATASUS
Gráfico 6: Percentual de aplicaçã o de recursos pró prios em saú de – EC 29 pró prios por
ano. Natal/RN-2017-2020.
Fonte: MS/DATASUS
Outro dado importante a ser ressaltado é a despesa com pessoal que representa 41%
da despesa total com a saú de. Alé m disso, vale salientar que 80% das despesas com
recursos pró prios do municı́pio de Natal correspondem a salá rio e encargos dos
servidores.
Fonte: MS/DATASUS
89
A Regulaçã o Ambulatorial, autoriza pelo sistema uma mé dia de 42.000 consultas
especializadas, e uma mé dia de 795.000 procedimentos ambulatoriais pertencentes a
tabela SIGTAP ambulatorial (SIA), dentre eles estã o coleta de material, diagnó stico em
laborató rio clı́nico, diagnó stico por anatomia patoló gica e citopatologia, diagnó stico por
radiografia, por ultrassonografia, ressonâ ncia magné tica, endoscopia, radiologia
intervencionista, fisioterapia, dentre outros que sã o ofertados considerando a PPI.
2 DIRETRIZES, OBJETIVOS,
METAS E INDICADORES
94
Diretriz 1: Promoção do cuidado através de ações e serviços de qualidade com equidade e em tempo adequado ao
atendimento das necessidades de saúde da população mediante o perfil epidemiológico das unidades de saúde da rede
pública municipal na perspectiva da integralidade do cuidado nas Redes de Atenção à Saúde e da ampliação do acesso
DIRETRIZ
ASSOCIADA aos serviços da atenção básica e da atenção especializada à luz da PNH.
9
5
96
Objetivo Estratégico 1.1: Ampliar o acesso e fortalecer a Atenção Primária em Saúde no sentido de potencializar o atendimento aos
usuários dos serviços, através da escuta qualificada, na perspectiva da humanização do cuidado a partir do olhar integral em relação aos
sujeitos.
INDICADOR ANUALIZAÇÃO
METAS
2022 2023 2024 2025
META 01: Aumentar a cobertura da atençã o primá ria em saú de
para 80% da populaçã o assegurando adscriçã o de á rea e assistê ncia Percentual de cobertura da atençã o primá ria 70% 80% 80% 80%
por equipe multiprofissional ampliada.
META 02: Adquirir a n u a l m e n t e equipamentos e materiais Percentual de unidades bá sicas com
9 bá sicas de acordo com a
permanentes para 100% das unidades equipamentos e materiais permanentes 100% 100% 100% 100%
6
programaçã o anual de saú de. adquiridos anualmente.
META 03: Alcançar 100% das metas estabelecidas pelo Percentual das metas estabelecidas pelo
Ministé rio da Saú de para os indicadores de desempenho do Ministé rio da Saú de para o Previne Brasil 100% 100% 100% 100%
programa Previne Brasil. alcançadas.
META 04: Implantar o prontuá rio eletrô nico do cidadã o (PEC) em
100% das suas funcionalidades em todas as unidades bá sicas de Percentual de unidades bá sicas de saú de com
100% 100% 100% 100%
saú de. 100% das funcionalidades do PEC implantadas.
META 05: Implantar o acesso avançado em 100% das UBS, Percentual de unidades bá sicas de saú de com
com classificaçã o de risco e vulnerabilidade. acesso avançado e classificaçã o de risco e 100% 100% 100% 100%
vulnerabilidade implantados.
97
INDICADOR ANUALIZAÇÃO
METAS
2022 2023 2024 2025
META 06: Implantar a linha do cuidado para as pessoas em situaçã o Percentual de unidades bá sicas de saú de com a
de violê ncia sexual e autoprovocada em 100% das unidades bá sicas linha de cuidado para as pessoas em situaçã o de 25% 50% 75% 100%
de saú de. violê ncia sexual e autoprovocada implementada.
META 08: Ampliar para 05 o nú mero de equipes de consultó rio na Nú mero de equipe de consultó rio na rua
04 05 - -
rua atravé s da implantaçã o de 02 novas
9 equipes. implantadas
7
Nú mero de unidades bá sicas de saú de com
META 09: Implantar em 20 unidades bá sicas de saú de a polı́tica
polı́tica de saú de para populaçã o LGBTQIA+ 5 5 5 5
de saú de para populaçã o LGBTQIA+.
Implantada.
META 10: Fortalecer a polı́tica municipal das prá ticas integrativas
e complementares na atençã o primá ria à saú de atravé s da Nú mero de unidades de atençã o primá ria
5 5 5 5
implantaçã o de 20 unidades de atençã o primá ria como referê ncia referê ncia na realizaçã o de PIC´S implantadas.
na realizaçã o de PIC´S.
98
INDICADOR ANUALIZAÇÃO
METAS
2022 2023 2024 2025
META 11: Realizar 60% de cobertura anual do acompanhamento Percentual de cobertura anual do
das condicionalidades do perfil de saú de das famı́lias beneficiá rias acompanhamento das condicionalidades do
60 60 60 60%
do programa Bolsa Famı́lia (PBF), articulada de forma intersetorial. perfil de saú de das famı́lias beneficiá rias do
programa bolsa famı́lia
META 12: Implantar 3 novos pó los de academias de saú de na Nú mero de pó los de academia da saú de na
0 1 1 1
atençã o primá ria. atençã o primá ria implantados.
META 13: Ampliar a oferta de serviços de atençã o Nú mero serviços de atençã o primá ria de
primá ria para populaçã o imigrante atravé s da implantaçã o de referê ncia para atendimento da populaçã o 1 1 2 2
06 novas referê ncias. imigrante implantados.
9
Nú mero de consultó rios mó veis para
8
atendimento à populaçã o residente
META 14: Adquirir 04 consultó rios mó veis para atendimento a
em á rea descoberta implantados. 1 1 1 1
populaçã o residente em á rea descoberta.
INDICADOR ANUALIZAÇÃO
METAS
Objetivo Estratégico 1.2: Atualizar a territorializaçã o com o objetivo de identificar os problemas de saú de por territó rio.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 1.3: Fortalecer a atençã o especializada para ampliar o acesso a rede de serviços de saú de e atender a populaçã o
com resolutividade.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
1
0
META 23: Renovar em 80% os equipamentos da rede de atençã o Percentual de renovaçã o de equipamentos da
0 20% 20% 20% 20%
Especializada atençã o especializada.
META 24: Adquirir em 100% equipamentos e mobiliá rios para Percentual de aquisiçã o de equipamentos e
- - 50% 50%
estruturar, fortalecer e ampliar o Hospital Municipal de Natal com mobiliá rios para o hospital municipal.
sede pró pria.
META 25: Ofertar anualmente 80% dos procedimentos
Percentual de procedimentos ambulatoriais de
ambulatoriais de mé dia complexidade, com base no potencial da 80% 80% 80% 80%
mé dia complexidade.
capacidade instalada dos serviços pró prios.
META 26: Renovar a qualificaçã o das 04 unidades de pronto
Nú mero de UPAS qualificadas anualmente. 04 04 04 04
atendimento (UPA)
Meta 27: Regular para o Hospital Geral 100% dos pacientes Percentual de paciente regulados 100% 100% 100% 100%
atendidos nas UPAS assegurando desintoxicaçã o.
101
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 1.4: Realizar de forma organizada e articulada as açõ es de promoçã o e prevençã o da saú de das pessoas idosas e das
pessoas com doenças crô nicas para qualificar o cuidado continuado da atençã o com vistas a impactar positivamente na saú de das pessoas.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 1.5: Implementar a Rede de Atençã o à Saú de Materna e Infantil no â mbito municipal de forma organizada para
promover o acesso integral, com resolutividade e acolhimento qualificado.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
META 41: Reduzir a taxa de mortalidade infantil para 14 Nú mero de ó bitos infantis por mil nascidos
ó bitos por mil nascidos vivos. 17 16 15 14
vivos.
META 42: Ampliar a oferta de inserçã o de DIU para 50% das UBS Percentual de unidades bá sicas de saú de com
municipais. 32% 38% 44% 50%
oferta de inserçã o de DIU.
META 43: Ampliar para 60% a proporçã o de gestantes com Percentual de gestantes com pelo menos 06
pelo menos 6 (seis) Consultas pré -natal realizadas, sendo a consultas de pré -natal sendo a primeira até 20 46% 51% 56% 60%
primeira até a 20ª semana de gestaçã o. semanas
1
META 44: Reduzir para 12% o percentual
0 de gravidez na Percentual de nascidos vivos filhos de mã es
15 14 13 12
adolescê ncia na faixa etá ria de 10 a 19
1 anos. adolescentes na faixa etá ria de 10 a 19 anos.
0
META 45: Reduzir o nú mero de ó bitos maternos em até 03 por
4 Nú mero de ó bitos maternos por ano. 6 5 4 3
ano.
META 46: Implantar o registro civil das crianças nascidas em
Percentual de maternidade com registro civil
100% das maternidades municipais em cumprimento à lei n° 100% 100% 100% 100%
implantado.
2.237/2007
META 47: Capacitar anualmente 100%das unidades de referê ncia Percentual de unidades de referê ncias em
da rede municipal para atender pessoas em situaçã o de violê ncia atendimentos as pessoas em situaçã o de 100% 100% 100% 100%
sexual e autoprovocada. violê ncias capacitadas
META 48: Manter 01 referê ncia para realizaçã o de procedimento Nú mero de unidade em referê ncias para 01 01 01 01
105
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
realizaçã o de procedimento de contracepçã o
de contracepçã o irreversı́vel para homens.
irreversı́vel para homens.
META 49: Fortalecer o procedimento de contracepçã o irreversı́vel
Nú mero de maternidades realizando
para mulheres atravé s de laqueadura tubá ria nas 02 maternidades
laqueadura tubá ria em 100% das mulheres 02 02 02 02
municipais para 100% das mulheres com indicaçã o té cnica
encaminhadas com indicaçã o té cnica.
encaminhadas pela rede de APS para realizarem a laqueadura.
META 50: Ampliar a oferta da atençã o do planejamento reprodutivo Percentual de unidades bá sicas e maternidades
anualmente em 100% das unidades bá sicas e maternidades com oferta de atençã o do planejamento 100% 100% 100% 100%
municipais. Reprodutivo.
META 51: Implantar 01 comitê de mortalidade materna, infantil e Nú mero de Comitê de Mortalidade Materna,
1 - - -
fetal. 1 Infantil e Fetal implantado
0
Meta 52: Realizar e implementar 01 plano operativo municipal
1
para assegurar atençã o integral a crianças
0 e adolescentes em 01 plano operativo implementado. - 01 - -
sofrimento psı́quico grave. 5
Objetivo Estratégico 1.6: Promover a atençã o integral à saú de de adolescentes e jovens com vista ao seu crescimento e
desenvolvimento, buscando reduzir a morbimortalidade e as desigualdades individuais e sociais.
Objetivo Estratégico 1.7: Fortalecer a rede de atençã o da saú de bucal e assegurar sua manutençã o viabilizando o acesso das pessoas na
rede de atençã o primá ria e especializada aos serviços odontoló gicos de referê ncia.
ANUALIZAÇÃO
METAS
1
INDICADOR
0 2022 2023 2024 2025
1
META 56: Aumentar a cobertura de saú de bucal na APS para 80% Percentual de cobertura da saú de bucal na
0 55% 60% 70% 80%
da populaçã o. 6 atençã o primá ria.
M E T A 57: R e a l i z a r escovaçã o supervisionada e aplicaçã o tó Percentual de escolas pactuadas no PSE com
pica de flú or semestralmente em 100% dos estudantes das escolas escovaçã o supervisionada e aplicaçã o tó pica de 100% 100% 100% 100%
pactuadas no PSE. flú or realizada semestralmente
META 58: Adquirir 01 unidade odontoló gica mó vel para ampliaçã o
Unidade odontoló gica mó vel adquirida 0 1 -- -
da cobertura de saú de bucal na atençã o primá ria
META 59: Adquirir equipamentos e instrumentais odontoló gicos Percentual de equipamentos e instrumentais 100% 100% 100% 100%
para equipar 100% dos (CEO’S). novos destinados para os CEOS em
107
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
equivalê ncia ao seu porte e nú mero de
profissionais
Percentual renovaçã o de equipamentos e
META 60: Renovar 50% dos equipamentos e instrumentais
instrumentais odontoló gicos das equipes de 20% 30% 40% 50%
odontoló gicos das equipes de saú de bucal da atençã o primá ria.
saú de bucal da atençã o primá ria.
Laborató rio municipal de pró tese dentá ria
META 61: Implantar o laborató rio de pró tese dentá ria municipal. 1 - -
implantado
META 62: Credenciar os 03 CEOS do municı́pio na rede de atençã o Nú mero de CEOS credenciados redes de
1 1 1 -
a pacientes com deficiê ncia. atençã o a pacientes com deficiê ncia
META 63: Ampliar para 5 o nú mero de referê ncias para radiologia Nú mero de referê ncias radioló gicas para a
1 1 1 1
odontoló gica atravé s da implantaçã o 1de 01 nova referê ncia. odontologia implantadas
0
1
0
Objetivo Estratégico 1.8: Promover
7 a melhoria das condiçõ es de saú de do deficiente mediante qualificaçã o da gestã o e da organizaçã o
da rede de atençã o à saú de da pessoa com deficiê ncia.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
META 64: Ampliar o acesso aos serviços especializados em
Nú mero de CER TIPO II implantado na zona
reabilitaçã o com 01 CER TIPO II na Zona Norte 1 - - -
norte
108
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
META 65: Adquirir 100% dos equipamentos para estruturar e
Percentual de equipamentos adquiridos para
equipar o CER TIPO II na Zona Norte 100% 100% 100% 100%
estruturar eequipar o CER TIPO II
META 67: Dotar 100% das unidades da rede municipal de Percentual de unidades dotadas para
dispositivos de acessibilidade para o acolhimento as pessoas com dispositivos de acessibilidade para o
100% 100% 100% 100%
dificuldade de locomoçã o. acolhimento à s pessoas com dificuldade de
locomoçã o
Objetivo Estratégico 1.9: Ampliar o acesso e qualificar a assistê ncia especializada, atravé s da estruturaçã o e manutençã o dos serviços,
do fortalecimento do serviço mó vel de urgê ncia e emergê ncia (SAMU) e transporte sanitá rio; garantindo um atendimento de qualidade à
populaçã o
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
META 70: Aquisiçã o de 03 ambulâ ncias de suporte bá sico, 01 de
Nú mero de ambulâ ncias de suporte avançado e
avançado, para ampliar o serviço de transporte sanitá rio municipal. 01 01 01 01
de suporte bá sico adquiridos.
META 71: Reduzir o tempo resposta de atendimento do SAMU 192
Percentual de reduçã o do tempo resposta no
em 20%, sendo 5% ao ano. 5% 5% 5% 5%
atendimento do SAMU 192.
META 72: Adquirir 02 ambulâ ncias bá sicas e 01 ambulâ ncia de
suporte avançado para o SAMU Nú mero de ambulâ ncias adquiridas para o SAMU 01 01 -
01
1
META 73: Renovaçã o de frota de 11 ambulâ ncias para o SAMU
1 Nú mero de ambulâ ncias renovadas para o SAMU 3 3 3 2
1
META 74: Implantar o prontuá rio eletrô
0 nico nos 30 serviços da Nú mero de serviços com o prontuá rio eletrô nico
atençã o especializada. 15 15 -
9 implantado.
META 75: Reestruturar 30% da frota do PRAE para melhor
atendimento domiciliar e demais serviços da rede de atençã o a Percentual de estruturaçã o da frota do PRAE
7,5% 7,5% 7,5% 7,5%
saú de; para melhorar o atendimento domiciliar
110
Objetivos Estratégico 1.10: Assegurar e realizar estruturaçã o fı́sica e manutençã o da rede pró pria da atençã o primá ria e da atençã o
especializada em saú de, incluindo construçã o, reforma, ampliaçã o e manutençã o de unidades bá sicas de saú de, e assim, manter o
atendimento da populaçã o.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
META 76: Adequar a estrutura fı́sica de 1 0 0 % d a s unidades Nú mero de unidades bá sicas de saú de da rede
bá sicas de saú de da rede municipal para acessibilidade e municipal ad e qua d a s para
acolhimento à s pessoas com dificuldade de locomoçã o. acessibilidade e acolhimento à s pessoas 100% 100% 100% 100%
com dificuldade de locomoção.
META 77: Realizar anualmente a manutençã o da estrutura fı́sica Percentual de unidades bá sicas de saú de com
100% 100% 100% 100%
de 100% das unidades bá sicas de saú de. manutençã o da estrutura fı́sica realizada.
META 83: Realizar anualmente manutençã o corretiva da estrutura Percentual das unidades de saú de e pré dios
administrativos com manutençã o corretiva
fıś ica de 100% da rede municipal de saú de e pré dios 100% 100% 100% 100%
realizada anualmente.
administrativos.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
META 86: Realizar anualmente manutençã o corretiva em 100% Percentual dos bens mó veis dos pré dios
1 administrativos com manutençã o e corretiva 100% 100% 100% 100%
dos bens mó veis dos pré dios administrativos.
1 realizada anualmente.
1
META 87: Realizar 75% das obras (construçõ es, reformas e
1
ampliaçõ es) previstas para atender as1 necessidades de adequaçã o Percentual de obras realizadas 10% 15% 20% 20%
e organizaçã o da rede municipal de saú de.
Diretriz 2: Assegurar recursos financeiros em âmbito municipal para financiar a implementação da Política Municipal de
DIRETRIZ ASSOCIADA Saúde Mental (PMSM) em conformidade com a Lei 10.216/2001, com adequada alocação de recursos para a manutenção
e ampliação dos serviços da RAPS, criando estratégia e arranjos tecnológicos, de fácil acesso por usuários/as,
trabalhadores/as e gestores/as, conselhos, ouvidoria e outras órgãos de fiscalização e controle público, assegurando
transparência das fontes e a correspondente destinação e aplicação dos recursos.
Objetivo Estratégico 2.1: Fortalecer o papel dos Centros de Atençã o Psicossocial - CAPS na atençã o à crise, com ê nfase no compartilhamento do
cuidado em rede e na participaçã o dos usuá rios/as e sua rede de apoio, como forma de estimular o protagonismo e autonomia no processo de cuidado
em saú de.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
1 2022 2023 2024 2025
1 Percentual dos casos de sofrimento psı́quico em
Meta 89: Identificar e referenciar anualmente 100% dos casos de
1 crianças e adolescentes atendidos na rede
sofrimento psı́quico em crianças e adolescentes atendidos na rede 100% 100% 100% 100%
1
pú blica de urgê ncia e emergê ncia no territó rio de Natal. pú blica urgê ncia e emergê ncia identificados e
2
referenciados.
Meta 92: Criaçã o do CAPS Infanto Juvenil na regiã o norte para 01 CAPS Infanto Juvenil implantado e em
- - 01 -
atender usuá rios/as dos distritos Norte I e Norte II. funcionamento no DS Norte.
113
Meta 94: Estruturaçã o do Centro de Convivê ncia e Cultura Nú mero de Centro de Convivê ncia e Cultura 01 02 01 01
existente e abertura de 01 unidade por distrito sanitá rio. existente estruturado.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Nú mero de novas unidades implementadas e
em funcionamento por distrito sanitá rio.
Objetivo Estratégico 2.2: Adotar integralmente o regramento preconizado nas Políticas de Saúde Mental e de Gestão de Pessoas, com contratação de
profissionais do quadro permanente/efetivo
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR 2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 2.3: Implementar estraté gias de gestã o a partir da Polı́tica Nacional de Humanizaçã o (PNH) e da Ética Antimanicomial, proporcionando
um alinhamento entre a produçã o da informaçã o e a produçã o do cuidado, de modo a potencializar a oferta e resolutividade dos serviços da RAPS.
1 ANUALIZAÇÃO
METAS1 INDICADOR 2022 2023 2024 2025
1
Meta 99 Construir o Projeto Terapê u1tico Singular dos casos Percentual das Unidades com PTS construı́do 100% 100% 100% 100%
complexos atravé s do estudo de caso4 como parte do cuidado em
Nº projetos construı́dos e/ou em execuçã o
Objetivo Estratégico 2.4: Fortalecer a rede de Atençã o Psicossocial (RAPS) na Atençã o Bá sica/Atençã o Primá ria da Saú de na perspectiva
do cuidado integral em saúde mental, priorizando o apoio matricial.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR 2022 2023 2024 2025
Meta 102: Implantar 01 protocolo de avaliaçã o dos crité rios de
risco para regulaçã o do atendimento de pacientes em sofrimento
mental de forma a assegurar atenção integral às suas necessidades Número de protocolo de avaliaçã o implantado. - 01 - -
de saúde.
Meta 103: Implantar 01 plano de matriciamento articulado entre 01 plano de açã o interinstitucional
APS e CREAS / CRAS e as em instituiçõ es de longa permanê ncia desenvolvido com vistas ao matriciamento do - 01 - -
em 100% das unidades da rede de APS. cuidado.
Objetivo Estratégico 2.5: Ampliar1os espaços de debates, com maior divulgação dos eventos relacionados ao cuidado em saúde mental para
estimular a participação social e popular.
1
1
1
ANUALIZAÇÃO
5
METAS INDICADOR 2022 2023 2024 2025
Meta 104: Formular e implementar 01 polı́tica de Reduçã o de Nú mero de polı́tica de reduçã o de danos
Danos na rede da SMS/Natal. formulada e implantada. - - 01 -
Meta 106: Viabilizar oferta dos serviços das Prá ticas Integrativas e Percentual de CAPS com serviços PICS ofertada
Complementares em Saú de (PICS), em 100% dos CAPS de forma descentralizada. 25% 25% 25% 25%
116
DIRETRIZ Diretriz 3: Desenvolver ações de promoção e vigilância em saúde de forma articulada entre a atenção básica e atenção especializada a
ASSOCIADA
partir das especificidades dos territórios com vistas a redução dos riscos e agravos à saúde da população.
Objetivo Estratégico 3.1: Fortalecer e executar as açõ es de Vigilâ ncia Epidemioló gica, incluindo o controle e monitoramento das
doenças transmissı́veis, nã o transmissı́veis, imunizaçã o e oferta de resposta rá pida à s ocorrê ncias e surtos.
ANUALIZAÇÃO
1
METAS1 INDICADOR
1 2022 2023 2024 2025
1 Proporçã o de vacinas selecionadas que
META 108: Alcançar anualmente 85% compõ em o calendá rio nacional de vacinaçã o
6 de cobertura de 100% das
para crianças menores de 1 ano de idade
vacinas que compõ em o calendá rio bá sico de vacinaçã o.
(Pentavalente - 3ª dose, Pneumocó cica 10
valente - 2ª dose e para crianças de 1 ano de 85% 85% 85% 85%
idade (trı́plice viral - 01ª dose) com cobertura
vacinal de 95%.
META 109: Manter abaixo de 3% ao ano o percentual de ó bitos Percentual anual de ó bitos por causa bá sica
por causa bá sica mal definida em relaçã o ao total de ó bitos mal definida mantido dentro da meta. 3% 3% 3% 3%
117
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
META 112: Reduzir anualmente em 5% a taxa de incidê ncia de Percentual da taxa de incidê ncia de AIDS em
AIDS em menores de 5 anos. menores de 5 anos. 5% 5% 5% 5%
META 113: Aumentar a n u a l m e n t e em 3 0 % a taxa de detecçã o Taxa de detecçã o das infecçõ es sexualmente
das IST’S (Infecçõ es Sexualmente Transmissı́veis), HIV/AIDS, sı́filis transmissı́veis (HIV/AIDS/ SIFILIS E 30% 30% 30% 30%
e hepatites B e C. HEPATITE B e C)
1
1
META 114: Investigar e encerrar anualmente
1 no mı́nimo 90% dos
ó bitos de mulheres em idade fé rtil dentro
1 do prazo estabelecido Percentual de ó bitos investigados e encerrados
90% 90% 90% 90%
pelo Ministé rio da Saú de (MS). 7 de mulheres em idade fé rtil (MIF)
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 3.3: Promover e proteger a saú de da populaçã o com açõ es capazes de eliminar, diminuir, prevenir riscos à saú de e
intervir nos problemas sanitá rios decorrentes do meio ambiente, da produçã o e circulaçã o de bens e da prestaçã o de serviços de
interesse à saú de.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 3.4: Reorganizar os processos de trabalho da VISA municipal em consonâ ncia com a Agê ncia Nacional de Vigilâ ncia
Sanitá ria (ANVISA) nas á reas de inspeçã o sanitá ria, açõ es de educaçã o, informaçã o e comunicaçã o, atendimento à denú ncia, aná lise de risco
em acordo com a Política Nacional de Vigilâ ncia em Saú de.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
1
Objetivo Estratégico 3.5: Fortalecer
2 e executar as açõ es de Vigilâ ncia Ambiental, incluindo o controle e monitoramento dos riscos à s
populaçõ es expostas a solos contaminados, desastres, poluiçã o do ar e á gua para o consumo humano.
1
2
1 ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 3.6: Implementar açõ es voltadas a Rede de Atençã o à Saú de do Trabalhador/a, com o propó sito de qualificar a
assistê ncia prestada aos trabalhadores/as acometidos/as por doenças e/ou agravos relacionados ao trabalho, na perspectiva da
prevençã o de agravos, promoçã o, proteçã o, recuperaçã o da saú de dos trabalhadores/as e monitoramento das condiçõ es dos ambientes
de trabalho, bem como os seus agravos.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
DIRETRIZ Diretriz 4: Fortalecimento da política de abastecimento de medicamentos e insumos e qualificação da assistência farmacêutica no
ASSOCIADA
âmbito do SUS.
Objetivo Estratégico 4.1: Instituir a política de abastecimento de medicamentos e insumos e implementar o sistema Hó rus de modo a
assegurar e facilitar o acesso oportuno dos usuá rios/as aos medicamentos nos diversos serviços da rede de atençã o.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 5.1: Fortalecer a assistê ncia laboratorial e potencializar sua capacidade de resposta ampliando o acesso dos usuá rios/as
ao diagnó stico na rede de atençã o à saú de.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
1
2
1
EIXO I: CONSOLIDAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO SUS
DIRETRIZ 2
ASSOCIADA Diretriz 6: Fortalecer
4 a política municipal de educação permanente em saúde contemplando todos os níveis de
atenção, articulando o processo de formação com as necessidades reais dos usuários/as identificadas no
desenvolvimento das ações e serviços de saúde.
Objetivo Estratégico 6.1: Investir em qualificaçã o e fixaçã o dos/as profissionais para o SUS, atravé s da educaçã o permanente, com ê nfase
na atençã o integral e na abordagem sobre o processo saú de/doença mental dos trabalhadores/as da rede de serviços do municı́pio do Natal,
em parceria com instituiçõ es pú blicas de ensino.
125
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
META 154: Dimensionar a cada 2 anos o nú mero de profissionais Nú mero de dimensionamento realizado a cada 2 1 - - 1
126
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 6.2: Desprecarizar o trabalho em saúde nos serviços do SUS na esfera pú blica municipal, mediante a realização de
concurso público e a substituição de pessoal terceirizado e serviços prestados por servidores/as concursados.
ANUALIZAÇÃO
INDICADOR
METAS
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 6.4: Implementar a Polı́tica Municipal de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS/Natal (PMPSTS).
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
1
2
1
2
8
129
Diretriz 7. Fortalecer as instâncias de controle social e garantir o caráter deliberativo dos conselhos de saúde,
DIRETRIZ ASSOCIADA
ampliando os canais de interaçã o com o usuá rio/a, com garantia de transparê ncia e participaçã o cidadã .
Objetivo Estratégico 7.1: Fortalecer as instâncias de controle social do SUS e a gestão participativa no âmbito do SUS Municipal.
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
META 168: Consistir a equipe da SETEX/CMS/Natal com 3 03 servidores/as efetivos/as de nı́vel superior 100% 100% 100% 100%
funcioná rios/as do quadro efetivo de nı́vel superior nos termos da lotados e em pleno exercı́cio.
131
META 182: Reativar a CISTT Municipal CISTT reativada e em funcionamento 100% 100% 100% 100%
META 185: Ampliar para duas o número de salas para Nº de salas ampliadas
funcionamento do CMS. 02 02 02 02
1
3
1
3
Objetivo Estratégico 7.2: Fortalecer
3 e descentralizar o Sistema de Ouvidoria do SUS Municipal.
çã o
ANUALIZAÇÃO
METAS INDICADOR
2022 2023 2024 2025
Objetivo Estratégico 8.2: Fortalecer a Regulação no SUS em conformidade com a Política Nacional de Regulação nas Redes de Atenção à
Saúde do SUS em Natal RN.
INDICADOR ANUALIZAÇÃO
METAS
2022 2023 2024 2025
INDICADOR
METAS ANUALIZAÇÃO DAS METAS
1
3
1
3
7
138
Objetivo Estratégico 9.1: Promover, instrumentalizar, implementar e qualificar o processo de planejamento integrado no SUS.
Objetivo Estratégico 9.2: Identificar, reconhecer, estimular e fortalecer as práticas e experiências locais exitosas sobre cuidado do usuário/a
e trabalhadores/as, buscando articular financiamento e orçamento para garantir espaços públicos estratégicos intersetoriais, de forma a
viabilizar a realização de atividades físicas, de lazer, culturais, lúdicas, etc., na perspectiva da promoção da saúde.
META 205: Criar dispositivos virtuais de rápida comunicação e de 01 Dispositivo virtual criado e em
1 Funcionamento. - - 01 -
Articulação intersetorial entre o SUS, SUAS Municipal e a4STTU para
0
agilizar o acesso gratuito ao transporte público, com vistas a
9
garantia da continuidade do tratamento para usuá rios/as
abrangidos/as pela LOAS.
141
Objetivo Estratégico 9.3: Implementar a polı́tica de tecnologia da informaçã o, por meio da implantaçã o, aquisiçã o e utilizaçã o de
ferramentas para modernizaçã o administrativa, financeira, logı́stica e gerencial, com ê nfase nas inovaçõ es tecnoló gicas e de sistemas de
informaçã o.
META 218: Aquisiçã o de um novo pré dio com maior capacidade Nú mero de Pré dio adquirido
de instalaçã o e armazenamento de medicamentos, material
1 impressos e expediente,
mé dico hospitalar, insumos de limpeza,
1 - - -
bem como material de patrimônio 4
1
META 219: Implementar um sistema 4 de entrada e saı́da de Nú mero de sistema implementado
materiais qualificando a gestã o administrativa
3 e de logı́stica da 1 - - -
central de abastecimento da saú de.
META 220: Aquisiçã o de 10 computadores para a logı́stica e Nú mero de computadores adquiridos 10 - - -
suporte imediato a saú de.
1
4
1
4
4
145
3 MONITORAMENTO E
1
4
AVALIAÇÃO (M&A)
1
4
5
146
Parte-se aqui, do pressuposto de que a avaliaçã o nã o é uma mera etapa formal a ser
realizada ao final da execuçã o do plano. Antes, concorda-se com Pisco apud Carvalho Et
al., quando afirma que
Já o Relató rio Anual de Gestã o (RAG) apresenta os resultados alcançados com a
execuçã o da PAS e orienta anualmente direcionamentos quando necessá rios, no Plano
147
1
4
1
4
4 VIABILIDADE E
SUSTENTABILIDADE
8
149
4. VIABILIDADE E SUSTENTABILIDADE
Tabela 5: Valores orçados para açõ es do PPA Natal 2022 a 2025 no Programa Saú de
Inclusiva.
permanente em
saúde e qualificação
das práticas de
trabalho
Manutenção e R$ 6.800.000,00 R$ 0,00 R$ 240.000,00 R$ 7.040.000,00
estruturação das
ações da política de
alimentação e
nutrição
Fortalecimento e R$ 856.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 856.000,00
qualificação das
instâncias de
controle social na
gestão do SUS
Fortalecimento da R$ 200.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 200.000,00
ouvidoria do SUS
municipal
Administração de R$ 1.280.000.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.280.000.000,00
recursos humanos
5 REFERÊNCIAS
1
5
1
5
3
154
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituiçã o da Repú blica Federativa do Brasil. Texto compilado até a Emenda
nº 74 de 06/08/2013. Disponı́vel em <http://www.senado.gov.br/legislacao/const/>.
Acesso em 19 Ago2013.
BRASIL. Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõ e sobre as condiçõ es para a promoçã o,
proteçã o e recuperaçã o da saú de, a organizaçã o e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providê ncias. Disponı́vel em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm> Acesso em 19 Ago2013.
1
5
1
5
5