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PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE

PROJETO DE SISTEMA NACIONAL DE LABORATÓRIO DE SAÚDE


PÚBLICA

MIRACEMA-RJ
ABRIL/2010
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

NOME DA PROPOSTA:

SISTEMA NACIONAL DE LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA


MIRACEMA – RJ

RESPONSÁVEL PELO PROJETO


MARIA LÚCIA LIGIÉRO ALVIM – PSICÓLOGA – CRP.:05/15202
E-MAIL: malvim@oi.com.br
1. INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde entende-se por saúde


o completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Saúde traz hoje para a população em geral a idéia de ausência de doenças e apenas isso.
O direito à saúde só passou a ser tratado a partir da Constituição Italiana de 1948. A
saúde não é mais concebida apenas como fator de produtividade, mas como um direito
do cidadão.
Entretanto, somente com a publicação da Constituição Brasileira de 1988, é que o
direito à saúde passa a ser garantido. Estabeleceu que “a saúde é direito de todos e dever
do Estado”, que deve implementar políticas econômicas e sociais que viabilizem
esse direito por meio de ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação
da saúde; enumera “participação da comunidade’ como uma das diretrizes do Sistema
Único de Saúde. Por sua vez, constituições estaduais e leis orgânicas municipais têm
estabelecido Conselhos que também objetivam garantir os legítimos direitos do
cidadão, tratando de fiscalizar a atenção administrativa”.
Através da Lei Orgânica da Saúde – Lei 8080/90, fica estabelecida a responsabilidade
do poder público sobre a regulamentação, fiscalização, controle das ações e serviços de
saúde, bem como atribuir-se à direção municipal do SUS: planejar, organizar, controlar
e avaliar as ações e serviços de saúde.

O processo de municipalização teve inicio em 1992, marcado pela assinatura do Termo


de Adesão ao SUS, com repasse pelo INAMPS/MS e SES de 4 Unidades de Saúde; em
1994 o município assume a Gestão Semi-Plena do Sistema, segundo a Norma
Operacional Básica - NOB 01/93, implantando ações de Vigilância Sanitária,
Epidemiológica, Controle e Avaliação e Gerência das Unidades de Saúde.

Em 1998, o município aderiu à Gestão Plena do Sistema Municipal, conforme a NOB-


SUS / 96. A redefinição do financiamento, ampliando a transferência de recursos fundo
a fundo e a criação do Piso de Atenção Básica Assistencial – PAB, mudou a lógica do
sistema.
Em 2000 a Emenda Constitucional Nº 29 regulamenta o financiamento do SUS nos
níveis Federal, Estadual e Municipal representando um marco histórico.
A Norma Operacional de Assistência à Saúde – NOAS 01/2002 – possibilita
a conciliação da autonomia dos municípios com necessidade de articulação e integração
dos recursos disponíveis, particularmente nos níveis micro-regionais e regionais.
Em 13 de outubro de 2005, foi publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
- ANVISA, a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 302:2005. Anexo a esta RDC,
temos o “Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos”. Esta
norma legal vem suprir a necessidade de critérios sanitários únicos para os laboratórios
clínicos do país, uma vez que, anteriormente, cada Estado ou Município elaborava
normas legais próprias, bastante diferentes entre si. Isso denotava a falta de um
consenso técnico sobre a matéria e dificultava o cumprimento da legislação
pelos profissionais.Apenas como exemplo, uma edição educativa como essa não seria
possível.
Contudo, as Secretarias de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito Federal podem
adotar normas de caráter suplementar à RDC 302:2005, com a finalidade de adequá-la
às especificidades locais ou fazer exigências distintas em sua legislação vigente.
Portanto, o laboratório deve procurar pelas normas Estaduais e Municipais a que
possa estar sujeito, junto à Vigilância Sanitária local.
A RDC 302:2005 define os requisitos para o funcionamento de laboratórios clínicos e
postos de coleta, públicos e privados, que realizem exames de patologia ou análises
clínicas e citologia. Nesse primeiro momento, os laboratórios de anatomia patológica
não foram contemplados e terão um Regulamento, à parte.
O município de Miracema apresenta proposta de implementação e ampliação de
serviços laboratoriais com a descentralização das ações, no sentido de estruturar
a Rede Municipal de Serviço Laboratorial do Município.
2. JUSTIFICATIVA
O planejamento dos serviços de apoio diagnóstico deve ser orientado pelos
princípios e diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde). Desta forma, no que diz
respeito aos serviços laboratoriais, deve-se buscar garantir: a universalidade e
oportunidade de acesso dos cidadãos a todas as ações e serviços necessários, a
integralidade da atenção, a eqüidade na alocação de recursos e no acesso e a
subordinação das diretrizes às políticas para essa área ao controle social. Quanto à
organização dos serviços laboratoriais, esta deve ser coerente com as diretrizes de
descentralização, regionalização e hierarquização, reconhecendo o caráter de apoio das
atividades de laboratório para a resolutividade da atenção, seja no âmbito das ações de
promoção da saúde, da atuação de equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), nos
postos de saúde, nos ambulatórios de especialidades e hospitais de vários níveis de
complexidade. O planejamento dos serviços de apoio diagnóstico deve ser orientado
pelos princípios e diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde). Desta forma, no que diz
respeito aos serviços laboratoriais, deve-se buscar garantir: a universalidade e
oportunidade de acesso dos cidadãos a todas as ações e serviços necessários, a
integralidade da atenção, a eqüidade na alocação de recursos e no acesso e a
subordinação das diretrizes às políticas para essa área ao controle social.
A proposta apresentada busca a racionalidade no sentido de otimizar os
recursos disponíveis e garantir a descentralização das ações laboratoriais visando
fortalecer a atenção básica e subsidiar as intervenções sobre os fatores de risco e
agravos a saúde coletiva.
Os dados resultantes pretendem portanto, atender as demandas dos serviços
de saúde para os quais estão referenciados. Atualmente, a rede pública municipal tem
baixa cobertura e oferta insuficiente de serviços para viabilizar o diagnóstico
laboratorial.
É importante salientar que a conformação de uma rede de assistência
laboratorial criando referências regionais em unidades sob gestão municipal,
garante melhor utilização da estrutura física e recursos humanos existentes e otimiza a
utilização desses serviços como retaguarda e referência para a atenção básica. O fluxo
hoje existente ocorre de forma centralizada e sem garantia de resolutividade, o
que tem gerado deslocamentos desnecessários, tanto de usuários quanto de
amostras de material biológico, para processamento em outras unidades laboratoriais
conveniadas.

Outro aspecto relevante é a possibilidade de vinculação técnica ao Laboratório


Central - LACEN que permitirá garantir manutenção, acompanhamento, supervisão
e atualização dos profissionais técnicos.
3- CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

Miracema, município do noroeste fluminense, situa-se a 21° 24’50” de latitude


sul e 42o11’52” de longitude oeste. Miracema está à margem das Rodovias Estaduais
RJ 116 e RJ 200. Através da RJ 116, o Município liga-se à BR 356, que se une à BR
101 em Campos dos Goitacazes e à BR 116 em Muriaé(MG). Em direção ao sul, a RJ
116 liga Miracema a Santo Antônio de Pádua e Itaocara. A rodovia RJ 200 liga o
Município de Palma (a partir da divisa) ao Distrito de Paraíso do Tobias.

Miracema tem como municípios limítrofes:

 Ao Norte: Itaperuna e Laje do Muriaé.


 Ao Sul: Santo Antônio de Pádua.
 A Leste: São José de Ubá.
 A Oeste: Palma (MG).

Com uma área de 306 km² de extensão e altitude média de 137 metros acima do nível
do mar (sede), o Município de Miracema é composto por três distritos:

 1° Distrito – Miracema (SEDE)


 2º Distrito – Paraíso do Tobias
 3º Distrito – Venda das Flores

O município possui um área: 303,353 km² , onde a população estimada


é 26.868 hab. est. IBGE/2008, com densidade: 86,5 hab./km², Altitude:137 metros,
Distância da Capital: 271 Km , Clima tropical, IDH: 0,733 (RJ 72º) - médio
PNUD/2000,PIB: R$ 170.759 mil IBGE/2005 ,PIB per capita: R$ 6.034,00 IBGE/2005,
com uma área rural extensa, com uma população rural em torno de 7.000 habitantes,
onde basicamente existe o cultivo do arroz.

4- OBJETIVO GERAL:

Estruturar a Rede Municipal de Serviço Laboratorial no município de Miracema,


na perspectiva de tornar mais efetiva a ação laboratorial na vigilância em saúde no
município.

5- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Buscar a racionalidade na otimização dos recursos disponíveis;


- Favorecer a reorganização dos processos de trabalho com a incorporação
de tecnologias resolutivas e flexíveis para atender de forma ampliada e
organizada segundo as necessidades regionais;
- Organizar a oferta de serviços definindo área de abrangência e elenco
mínimo de exames a serem implantados e/ou implementados;
- Ampliar o acesso aos serviços laboratoriais;
- Garantir melhor utilização da estrutura física e de recursos humanos
existentes;
- Promover melhor qualificação técnica aos profissionais.

6- MISSÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


Identificar, planejar e executar ações e estratégias de promoção e prevenção em saúde
na atenção básica, secundária e terciária, através de políticas de saúde pública
em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde.

7- CARACTERIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO DE SAÚDE

Para garantir uma gestão participativa estabeleceu-se grupos de trabalho,


adotando metodologias do Planejamento Estratégico em saúde, identificando os
problemas, definindo ações, prazos, responsáveis e realizando avaliações permanentes
com setores da secretaria, neste sentido viabilizou-se a reestruturação da rede
municipal de Laboratório de Saúde Pública no município de Miracema com melhor
resolutividade.

ESTRUTURA DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SAÚDE

- 06 Equipes de Saúde da Família, distribuídas pelas regionais do município

- 02 Centros de Saúde

- 01 Pronto Socorro Geral

- 01 Centro/Núcleo de Atenção Psicossocial

- 02 Serviços de Diagnose e Terapia

- 01 Unidade Móvel Terrestre para Atendimento Médico/Odontológico

Possui os seguintes Programas:

- Saúde da Criança e do Adolescente (SISVAN)

- Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAIMSCA)

- Programa de Humanização do Pré Natal, Parto e Nascimento

- Controle da Tuberculose

- Eliminação da Hanseaníase

- Saúde Bucal:

- Assistência Farmacêutica

- DST/ AIDS.

- Programa de Saúde Mental (CAPS)

- Programa Nacional de Suplementação de Ferro


- Bolsa Família na Saúde

- Programa Primeiro Passos

- Controle do Tabagismo

- PEAa

- Hiperdia

A Rede de Laboratório de Saúde Pública do município composta de 01


unidade laboratorial que realiza exames de interesse à saúde pública, compreendendo
a Vigilância Epidemiológica e em Saúde Ambiental organizada de forma
hierarquizada por grau de complexidade das atividades.
A Unidade de Patologia Clínica é responsável pela coleta e realização dos exames
laboratoriais na área de análises clínicas.
Atualmente são realizadas exames requisitadas pela rede de Saúde do município. A
unidade valoriza o compromisso com os usuários e profissionais envolvidos em todo
o processo de trabalho respeitando seus direitos, buscando excelência no
atendimento e seriedade na prestação de serviços laboratoriais, garantindo
universalidade e oportunidade de acesso a todos.

METAS

- Elaborar, implantar e acompanhar o protocolo de atendimento na unidade de


patologia clínica, através de um planejamento estratégico de acordo com a análise
situacional;

- Garantir a otimização dos recursos financeiros e humanos para atendimento na


unidade;

- Estimular o aumento da resolutividade do serviço;

- Ampliar o atendimento à requisições dos exames da rede municipal de Saúde;

- Garantir a realização dos exames de média e alta complexidade;

- Garantir um programa de informatização adequada à Rede de Saúde para entrega dos


resultados dos exames;

- Capacitação de Profissionais envolvidos no processo;

- Garantir a aquisição de reagentes dos exames imunológicos;

- Adquirir novos equipamentos para atender o laboratório central;

- Criar um fluxo de utilização mais efetiva aos serviços laboratoriais;

- Garantir transporte rápido e eficiente da coleta de material realizada nas unidades


externas.
SISTEMA
LABORATORIAL

ANÁLISE
SITUACIONAL

PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO

DIAGNÓSTICO PROFISSIONAIS: AQUISIÇÃO DE


ELABORAÇÃO
EDUCAÇÃO EQUIPAMENTOS
SITUACIONAL DE METAS
PERMANENTE

RESOLUTIVIDADE

ORGANIZAÇÃO

Os Prestadores de Serviço da rede privada conveniada são unidades que


executam atividades de apoio complementar ao diagnóstico de doenças e outros agravos
à Saúde e devem se submeter aos critérios estabelecidos para acompanhamento,
avaliação e gerenciamento da qualidade dos procedimentos oferecidos, portanto o
serviço laboratorial irá viabilizar:
- Aumento da População de abrangência ampliando o atendimento à demanda;
- Município com unidade laboratorial pública, com disponibilidade de profissionais e
infra-estrutura existentes;
- Menor distância e o trajeto que o usuário ou a amostra devem percorrer até a unidade
de referência;
- Malha viária de fácil acesso;
- Freqüência de solicitação dos exames – leva em consideração que os exames diferem
bastante em relação a freqüência de solicitação, podendo ser divididos em maior e
menor freqüência, incluídos exames de investigação detalhada ou acompanhamento
terapêutico menos solicitados;
- Problemas de saúde mais freqüentes na região de acordo com o perfil epidemiológico;
- Rendimento dos equipamentos – que assegure a otimização de recursos e a viabilidade
econômica;
- Otimização dos reagentes – capacidade de aproveitamento pleno dos kits reagentes;
A fim de possibilitar a utilização da tecnologia disponível no mercado de
forma racional, melhorar o acesso e ampliar a oferta de serviços laboratoriais, a
unidade definida atenderá os seguintes critérios:

- Unidade situada no município;


- Malha viária de fácil acesso aos demais municípios de sua área de
abrangência;
- Possuir equipamentos totalmente automatizados – que necessitam um
número menor de profissionais e realizam grandes quantidades de exames
com maior rapidez, controle de qualidade, melhor custo benefício para gerar melhor
qualidade de trabalho dos funcionários;
- Realizar no mínimo de 1300 exames/mês que corresponde à demanda
de 325 pacientes /mês (média de 05 exames por paciente), resultando na
completa otimização dos Kits reativos, sem que haja desperdício de material
e evite armazenamento de amostras (os Kits reagentes possuem um
número de testes que variam de acordo com o diagnóstico, ex.: Kit para
hepatite varia de 96 a 580 testes por kit, látex 20 testes por teste, etc.)

- Possuir equipe mínima de profissionais;

- Utilizar sistema informatizado para gerenciamento de amostras e laudos,


preferencialmente compatibilizado com o sistema do Lacen;

- Atender a estrutura física mínima, obedecendo as resoluções RDC


ANVISA nº 302/2005 e RDC ANVISA nº 50/2002, com áreas destinadas
para:
- Recepção de amostras externas e pacientes,
- Emissão de laudos,
- Coleta de amostras,
- Descontaminação,
- Lavagem e esterilização de materiais,
- Almoxarifado e arquivo,
- Preparo de meios e reagentes;
- Uroanálise,
- Hematologia,
- Parasitologia,
- Bacteriologia,
- Bioquímica e
- Imunologia.

Competirá ao Serviço Laboratorial :

- Atender a população da sua área de abrangência;


- Organizar os Postos de Coleta no município e definir fluxo das amostras;
- Realizar os exames de análises clínicas e para o diagnóstico dos agravos
na área de Saúde Pública
- Encaminhar para o Lacen amostras para o controle de qualidade e inconclusivas
para a complementação diagnóstica;
- Participar de programa de avaliação externa da qualidade dos exames;
- Realizar avaliação interna da qualidade analítica e controle da qualidade
da esterilização de autoclaves e estufas;
- Disponibilizar ao coordenador informações referentes às atividades laboratoriais
desenvolvidas por meio de relatórios mensais.

FLUXOGRAMA

COORDENADOR

ÁREA DE ÁREA
ÁREA TÉCNICA
QUALIDADE ADMINISTRATIVA

Hematologia Administrativo

Bioquímica
Transportes

Postos de
Imunologia
coleta

Microbiologi
Limpeza
aa

Triagem

Recursos Humanos:
O presente projeto pretende subsidiar os profissionais da rede envolvidos com as
atividades de coleta de exames, acondicionamento, transporte, recepção das amostras
biológicas e o fluxo do retorno dos laudos dos exames com informações e orientações
técnicas gerais e normas que devem ser adotadas, estabelecendo a padronização dos
procedimentos e melhoria na qualidade da assistência prestada. A organização dos
serviços laboratoriais deve ser orientada por ações específicas e coordenadas, buscando
garantir a qualidade do produto final para a melhoria dos serviços, é sugerido a
educação continuada dos profissionais envolvidos com a coleta de exames e a
elaboração através de capacitações tais como procedimentos operacionais, orientações
técnicas e normas de biossegurança. A atualização contínua e a contribuição dos
profissionais da rede, envolvida nesses processos, serão de fundamental importância
para a implementação e/ou alteração do Projeto, o que possibilitará a construção
conjunta de um serviço laboratorial de melhor qualidade.
O Setor de Coleta obrigatoriamente contará com um Coordenador, sendo este
pelo menos 01 (um) dos seguintes profissionais de nível universitário: médico,
enfermeiro, farmacêutico, biomédico ou biólogo que tenha capacitação para execução
das atividades de coleta. Os profissionais de nível universitário do Posto de Coleta
deverão estar presentes, diariamente, no interior de suas dependências durante o período
de funcionamento da coleta destes estabelecimentos. Os procedimentos de coleta de
material humano poderão ser executados pelos seguintes profissionais legalmente
habilitados: de nível universitário: médicos, enfermeiros, farmacêuticos, biomédicos,
biólogos e químicos que no curso de graduação, e/ou em caráter extracurricular,
freqüentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para execução das atividades
de coleta. De nível técnico: técnicos de enfermagem, assim como técnicos de
laboratório, técnicos em patologia clínica e demais profissionais legalmente habilitados
que concluíram curso em nível de ensino médio que no curso de graduação, e /ou em
caráter extracurricular freqüentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para
execução das atividades de coleta. De nível intermediário: auxiliares de enfermagem,
assim como profissionais legalmente habilitados que concluíram curso em nível de
ensino de fundamental que no curso de graduação, e /ou em caráter extracurricular,
freqüentaram disciplinas que lhes conferiram capacitação para a execução das
atividades de coleta.
Com esta estrutura proposta o atendimento ao paciente será de excelência,
conforme é exigido pela OMS, ANVISA e a Organização Mundial da Saúde.

Equipamentos necessários:

Estufa Bacteriológica

Características

Sinônimos: Estufa Bacteriológica, Estufa para Cultura Bacteriológica


Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Equipamento adequado para acondicionamento de meios
de culturas proporcionando crescimento de microorganismos em temperaturas
controladas e uniformes.
Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição básica, deve conter
características e/ou informações referentes a(o): Definir a estrutura externa; Possuir
isolação térmica interna e na porta; Definir tipo de material da porta interna
(transparente); Definir a capacidade (20 a 300 litros); Definir o número de prateleiras
internas; Possuir termostato de controle; Definir faixa mínima de temperatura de
trabalho; Possuir chave liga-desliga; Possuir regulador de temperatura; Possuir
indicador de temperatura; Alimentação elétrica: 110/220 V – 60 Hz; Cabo de
alimentação padrão ABNT.
Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.
Observações: Importante solicitar manual técnico e do usuário.
Potência: 1000W
Parâmetro: Não Aplica

Custos Estimados de Aquisição

Mínimo : R$ 5.800,00
Máximo : R$ 7.500,00
Intermediário : R$ 7.122,00
Preço Médio: R$6.807,00
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome

BLH07 Laboratório de controle de qualidade do banco de leite humano


CME15 Laboratório de controle de qualidade
PAT06 Laboratório de hematologia
PAT09 Laboratório de imunologia
PAT10 Laboratório de bacteriologia ou microbiologia
PAT11 Laboratório de micologia
PAT12 Laboratório de virologia
PAT13 Laboratório de bioquímica
PAT16 Laboratório de emergência

Estufa para Secagem e Esterilização

Características

Sinônimos: Estufa para Secagem e Esterilização, Estufa de Esterilização


Tipo: Equipamento de Apoio
Descrição Técnica : Estufa para esterilização e secagem para utilização
em ambiente hospitalar.
Características Técnicas/Acessórios:Além da descrição básica, deve conter
características e/ou informações referentes a(o): Possuir estrutura interna construída em
chapa de aço; Possuir divisória interna para acomodação de bandeja; Possuir sensor de
temperatura e motor de circulação; Aquecimento elétrico por meio de resistência
tubular; Ser montado sobre pés niveladores; Possuir isolamento térmico em lã de vidro
em todas as paredes; Possuir comando microprocessado.
Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.
Observações: Dimensões podem variar de acordo com o modelo; Importante
solicitar manual técnico e do usuário.
Potência: 500W
Parâmetro: Não se aplica

Custos Estimados de Aquisição

Minimo : R$ 5.200,00
Intermediário : R$ 5.850,00
Máximo : R$ 6.763,00

Preço Médio: R$ 5.937.67

Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
CME04 Sala de esterilização p/ esterilização química gasosa
CME10 Sala de esterilização/estocagem de material esterilizado da CME simplificada
CME11 Área para lavagem de materiais
CME14 Área para esterilização química líquida
FAR08 Laboratório de controle de qualidade - farmácia
FAR10 Sala de limpeza e higenização de insumos (assepsia de embalagens)
SND18 Sala composta de: área recepção, lavagem e desinfecção de mamadeiras e
outros utensílios
SND19 Sala composta de: área para preparo, esterilização, envase e estocagem de
fórmulas lácteas e não lácteas.
SND22 Sala de limpeza e sanitização de insumos (assepsia de embalagens)

Centrífuga de Mesa

Características

Sinônimos: Centrífuga de Mesa, Centrífuga da Bancada


Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Centrífuga de mesa para separar substâncias,
misturas ou alterar as proporções na mistura através da produção de força centrífuga.
Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição básica, deve
conter características e/ou informações referentes a(o):
Características Gerais
Características Mecânicas:
Definir material construtivo do equipamento,
carcaça externa e câmara interna, considerando resistência aos produtos químicos;
Utilizar pés de borracha antiderrapante; Definir faixa de rotação em “rpm”; Possuir
alternativa de rotação em “g” ou “RFC”; Definir o material do rotor (resistente à
corrosão, quando houver a necessidade de trabalho com químicos) Definir a capacidade
desejada de tubo(s) por rotor com volumes a definir (tubos X “ml”); Definir o(s) tipo(s)
de rotores, disponíveis no mercado, compatíveis com os procedimentos a serem
executados (ângulo fixo / swing-bucket / microplacas / lâminas, angulado ou não);
Para trabalhos de nível de biossegurança 2 ou 3 utilizar tampas para proteção anti-
aerossóis; Possuir detecção automática de desbalanceamento; Sistema de segurança na
tampa impedindo abertura durante funcionamento e partida com tampa aberta.
Características Elétricas:
Possuir controles microprocessados;
Possuir display digital:
Definir faixa mínima de trabalho desejado de
em “rpm” e “g”;
Definir faixa mínima de trabalho para o timer
em “minutos” ou “horas”;

Definir necessidade de alarme (áudio-visual) para


indicação de fim de processo;

Definir necessidade / quantidade de programas;

Possuir motor de indução sem escovas;

Produzir baixo nível de ruído em dB;

Interface para conexão ao computador / impressora;


Alimentação elétrica: 110/220 V – 60 Hz.

Necessidades especiais de infra-estrutura: Dimensões aproximadas do EMH:

Largura (L) = 700 mm Profundidade (P) = 700


mm Altura (H) = 300 Peso: 80 Kg mm
Observações: Existe a necessidade do responsável (usuário)
definir alguns parâmetros, conforme a rotina.
Potência: 1000W
Parâmetro: Não Aplica
Custos Estimados de Aquisição

Mínimo : R$ 6.900,00
Intermediário : R$ 7.100,00
Máximo : R$ 7.998,00
Preço Médio: R$7.332,67

Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
APA03 Sala de técnica
FAR08 Laboratório de controle de qualidade - farmácia
HEM07 Sala para processamento de sangue
HEM11 Sala de distribuição/compatibilidade
HEM13 Laboratório de controle de qualidade do produto final - hemoterapia e
hematologia
MNU04 Laboratório de radioimunoensaio (“in loco” ou não)
PAT03 Área para classificação e distribuição de amostras
PAT06 Laboratório de hematologia
PAT07 Laboratório de parasitologia
PAT08 Laboratório de urianálise
PAT09 Laboratório de imunologia
PAT10 Laboratório de bacteriologia ou microbiologia
PAT11 Laboratório de micologia
PAT12 Laboratório de virologia
PAT13 Laboratório de bioquímica
PAT15 Laboratório de suporte à UTI e UTQ
PAT16 Laboratório de emergência
PAT20 Laboratório de biologia molecular- Sala Revelação de Géis

Analisador Automático para Hematologia

Características

Sinônimos: Analisador automático para hematologia, Contador


Hematológico, Analisador Hematológico
Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Aparelho usado na análise do sangue de modo
automático.

Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição básica,


deve conter características e/ou informações referentes a(o): Possibilitar análise de no
mínimo 60 testes por hora; Possibilitar análise de no mínimo 10 parâmetros; Definir os
parâmetros a serem analisados; Analisar os parâmetros em valores absoluto e
porcentagem; Procedimento automático de pipetagem de reagentes e amostras; Realizar
a calibração automática; Possuir a capacidade de encaixe de amostras de emergência;
Realizar o gerenciamento dos reagentes e amostras automaticamente;
Possuir sistema aberto que possibilite o uso de reagentes de marcas e metodologias
diversas; Possuir alarme com indicadores de insuficiência de reagente, alarme para
nível cheio do container de descarga e alarme para erros; Solicitar indicação digital e
impressão dos parâmetros medidos; Analisar a necessidade de identificação de
amostras e reagentes por código de barra; Analisar a necessidade de interface com
saída serial RS 232 c para comunicação bidirecional; Possuir sistema de No-Break;
Alimentação elétrica: 110/220V - 60 Hz.

Necessidades especiais de infra-estrutura: Verificar junto ao fabricante.


Observações: Importante solicitar manual técnico e do usuário.
Potência: 370W
Parâmetro: Não Aplica
Custos Estimados de Aquisição

: Mínimo R$ 60.000,00
Máximo: R$ 64..000,00
Intermediário: R$ 62.000,00
Preço Médio: R$ 62.000,00
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
PAT06 Laboratório de hematologia
PAT10 Laboratório de bacteriologia ou microbiologia
PAT15 Laboratório de suporte à UTI e UTQ

Coagulômetro
Características
Sinônimos: Coagulômetro, Medidor de Coagulação, Aparelho
de Coagulômetro
Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Aparelho microprocessado para
monitorização da dosagem de anticoagulantes orais e heparinas para os pacientes
submetidos a cirurgias cardíacas e vasculares.
Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição básica,
deve conter características e/ou informações referentes a(o):
Características Gerais:
Características Mecânicas:
Definir material construtivo do equipamento da
carcaça externa considerando resistência aos produtos químicos;
Definir a quantidade de canais: monocanal ou dois canais;

Possuir sensores para dosagem de PT (tempo de


protrombina) e FIB (Fibrogênio);

Definir capacidade de analise em TP/hora e TTP-


a/amostra/hora;
Possuir sistema de pré-aquecimento de fatores;

Definir volume máximo e mínimo em“microlitros”;

Os resultados de TP podem ser fornecidos em


Atividade (%), INR e Relação, e os de Fibrinogênio diretamente em concentração;

Permitir a determinação de todas as rotinas de


coagulação: TP, TTP-a, TT, Fibrinogênio e dosagem de fatores;
Possuir detector óptico de cubeta;
Possuir teclado de comando multi-funções;
Cronômetro com alarme sonoro para um perfeito
controle de tempo de incubação; Apresentar curvas de calibração para TP e
Fibrinogênio;
Sistema aberto para diversas marcas de reagentes;
Possuir cálculo automático de proporção, RNI e %;
Deve acompanhar como acessórios: tubos para
amostras (definir quantidade).
Características Elétricas:
Possuir controle microprocessado;
Possuir display digital para apresentação dos
parâmetros;
Possuir temporizador programável em minutos;
Definir necessidade e quantidade de programas;
Definir necessidade e quantidade de
armazenamento de resultados na memória;
Possuir alarme audiovisual;
Definir necessidade de saída para impresssora ou
impressora interna;
Definir a necessidade de interface para computador;
Zero automático;
Alimentação elétrica: 110/220 V – 60 Hz.
Necessidades especiais de infra-estrutura:
Dimensões aproximadas do EMH:

Largura (L) = 370 mm Profundidade (P) = 300


mm Altura (H) = 150 mm Peso: 5 Kg

Potência: 100W
Parâmetro: Não Aplica,

Custos Estimados de Aquisição


Mínimo: R$ 22.000,00
Máximo: R$ 28.600,00
Intermediário: R$ 24.000,00

Preço Médio: R$24.866,67


Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome

HEM13 Laboratório de controle de qualidade do produto final - hemoterapia e


hematologia

Contador Manual de Células Sanguíneas

Características
Sinônimos: Contador de Células Sanguíneas, Contador
de Células, Contador Hematológico
Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Aparelho contador manual de
células sanguíneas, com display digital, tecla de zeragem e timer.
Características Técnicas/Acessórios: Além da
descrição básica, deve conter características e/ou informações referentes a(o):
Características Gerais:
Características Mecânicas:
Definir material construtivo do equipamento da carcaça
externa considerando resistência aos produtos químicos;
Realizar a contagem manual de células; Definir
quantidade de teclas para contagem e funções;
Definir a realização de contagem diferencial relativa para:
Mielócitos; Metamielócitos; Neutrófilos Bastonados e Segmentados; Linfócitos;
Monócilos; Eusinófilos; Basófilos; Atípica; Eritroblastos;
Possuir funções específicas, para: Total de Leucócitos;
Contagem relativa; Valor absoluto; Índices Hematimétricos (VCM, HCM e CHCM);
Hemácias totais; Hemoglobina e Hematócrito.

Características Elétricas:
Possuir display digital para apresentação dos
parâmetros; Possuir temporizador programável em minutos; Possuir bloqueio de
contagem com alarme audiovisual;
Definir necessidade de saída para impresssora;
Alimentação elétrica: 110/220 V – 60 Hz.
Necessidades especiais de infra-estrutura: Dimensões aproximadas do EMH:

Largura (L) = 260 mm Profundidade (P) = 200


mm Altura (H) = 70 mm
Peso: 2 Kg
Observações: Importante solicitar manual técnico e do
usuário em português.
Potência: 50 W

Parâmetro: 1 a cada 20.000 habitantes (Portaria GM


544/01)

Custos Estimados de Aquisição

Mínimo: R$ 2.600,00

Máximo: R$ 3.384,00

Intermediário: R$ 2.620,00
Preço Médio: R$2.868,00

Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
HEM13 Laboratório de controle de qualidade do produto final - hemoterapia e
hematologia

PAT06 Laboratório de hematologia


PAT16 Laboratório de emergência

Centrífuga de Micro-Hematócrito

Características
Sinônimos : Centrífuga de Micro-Hematócrito, Micro-
Centrífuga Hematológica, Centrífuga para Micro-Hematócrito

Tipo: Equipamento de Laboratório


Descrição Técnica : Aparelho utilizado para separação dos
glóbulos vermelhos.
Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição
básica, deve conter características e/ou informações referentes a(o): Possuir velocidade
de no mínimo 10.000 rpm; Possuir ajuste para o tempo de desligamento automático
de 1 a 15min; Possuir capacidade para 24 tubos capilares com diâmetro de 1,5 e
comprimento de 75mm;
Possuir nível de ruído menor que 66dB; Possuir
flutuante em suporte antivibratório; Possuir motor com sistema “brushless” sem
escovas; Possuir sistema de controle microprocessado com display de cristal líquido;
Possuir Dispositivo de segurança que desliga o motor ao abrir a tampa;
Alimentação elétrica: 110/220 V – 60 Hz. Acessórios:
Possuir suporte para selador de tubos; Possuir régua para
MicroHematócrito (precisão de 0,5 %).
Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.
Observações: Não se aplica.
Potência: 200W
Parâmetro: Não Aplica

Custos Estimados de Aquisição


Mínimo: R$ 5.900,00
Máximo: R$ 8.000,00
Intermediário: R$ 6.300,00
Preço Médio: R$ 6.733,33
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
BLH07 Laboratório de controle de qualidade do banco de leite humano
PAT06 Laboratório de hematologia
PAT16 Laboratório de emergência

Espectrofotômetro
Características
Sinônimos: Espectrofotômetro, Aparelho para
Espectrofotometria
Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Espectrofotômetro para leituras de
transmitância, absorvância e concentração.
Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição
básica, deve conter características e/ou informações referentes a(o): Realização de
leituras de absorvância (A), transmitância (T) e de concentração; Definir faixa de
comprimento de onda (340 à 1.000 nanômetros);
Definir banda de passagem (10 à 12 nanômetros); Definir faixa
de medição (0 à 150 % para a transmitância, 0 à 1,99 para a
absorvância e 0 a 100 % para a concentração); Definir tipo de
lâmpada(halogênio,deutério);
Definir número compartilhamento de amostras; Possibilidade
de ajuste do zero; Possibilidade de monocromador com rede de difração linear;
Possibilidade de impressora; Alimentação elétrica:

110/220 V – 60 Hz. Cabo de alimentação padrão


ABNT.
Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.

Observações: Importante solicitar manual técnico e do usuário.


Potência: 100W
Parâmetro: 1 a cada 20.000 habitantes (Portaria GM 544/01)
Custos Estimados de Aquisição
Mínimo: R$ 24.000,00
Máximo: R$ 44.260,00
Intermediário: R$ 34.000,00
Preço Médio: R$34.086,67
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
FAR08 Laboratório de controle de qualidade - farmácia
PAT06 Laboratório de hematologia
PAT09 Laboratório de imunologia
PAT16 Laboratório de emergência
Fotômetro para Leitura em Microplacas

Características
Sinônimos: Fotômetro para Leitura em Microplacas,
Fotômetro para Microplacas, Fotômetro

Tipo: Equipamento de Laboratório


Descrição Técnica: Aparelho que mede a intensidade da
luz para leitura em microplacas.

Características Técnicas/Acessórios: Além da


descrição básica, deve conter características e/ou informações referentes a(o): Definir
número de placas para leitura (96 wells); Definir faixa de leitura (400 à 700
nanômetros); Definir leitura da absorvância ( 0 a 3 abs); Definir número de filtros para
as faixas de leitura desejada; Definir resolução; Definir tipo de iluminação da fonte de
luz (ex:lâmpada halógena); Possuir agitador; Definir número de
velocidades; Alimentação elétrica: 110/220 V – 60 Hz.
Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.
Observações: Importante solicitar manual técnico e do
usuário.
Potência: 500W
Parâmetro: Não Aplica

Custos Estimados de Aquisição

Mínimo: R$ 30.000,00
Máximo: R$ 37.800,00
Intermediário: R$ 30.500,00
Preço Médio: R$ 32.766,67
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome

PAT13 Laboratório de bioquímica

E139 - Analisador para Imunoensaio com Fluorescência

Características
Sinônimos: Analisador para Imunoensaio com
Fluorescência, Sistema de Imunoensaio Fluorescente, Analisador para Imunoensaio
Fluriométrico

Tipo: Equipamento de Laboratório


Descrição Técnica: Sistema aberto de flexibilidade
total que possibilite o uso de reagentes químicos clínicos, usuais em nosso mercado, de
marcas e metodologias diversas.
Características Técnicas/Acessórios: Além da
descrição básica, deve conter características e/ou informações referentes a(o):
Incubadora de microplacas que possua estabilidade de regulação e homogeneidade
térmica com temporizador programável, com alarme sonoro que indique finalização de
incubação; Lavadora com sistema que permita lavagem de diferentes tipos de
microplacas com volumes e ciclos de lavagem ajustáveis com reservatórios para
água destilada, tampões de lavagem e esgoto; Leitora com sistema que permita a
leitura de diferentes tipos de microplacas com leituras em comprimentos de ondas
simples e duplo; Impressora, integrada ou não aos equipamentos;

Estabilizador de tensão; Alimentação elétrica:


110/220 V - 60 Hz

Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.

Observações: Acompanhar No-Break.


Potência: 300W
Parâmetro: Não Aplica

Custos Estimados de Aquisição


Mínimo: R$ 30.000,00
Máximo: R$ 37.500,00
Intermediário: R$ 31.000,00
Preço Médio: R$ 32.833,33
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
PAT09 Laboratório de imunologia

E155 - Banho Maria


Características
Sinônimos: Banho Maria, Aquecedor, Aquecedor de Fluido
Tipo: Equipamento de Apoio
Descrição Técnica:Utilizado para aquecer lenta e
uniformemente qualquer substância líquida ou sólida.

Características Técnicas/Acessórios : Além da descrição


básica, deve conter características e/ou informações referentes a(o): Possuir válvula para
drenagem;
Capacidade de acordo com a necessidade (10 l, 20 l
ou 30 l);
Possuir medição e controle de temperatura dentro da faixa de
aplicabilidade (p.ex. 30-50°C); Indicação visual de alcance da temperatura desejada; A
cuba não deve apresentar reentrâncias e/ou cantos vivos; Se necessário, solicitar
galheteiros removíveis; Indicação visual de temperatura
momentânea; Alimentação elétrica: 110/220V - 60Hz.

Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.


Observações : As dimensões citadas referem-se a um
equipamento com capacidade de 30 litros;
Importante solicitar Manual Técnico e do Usuário.
Potência: 150W
Parâmetro: Não Aplica
Custos Estimados de Aquisição

Mínimo: R$ 3.000,00
Máximo: R$ 3.900,00
Intermediário: R$ 3.500,00
Preço Médio: R$ 3.466,67
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
APA04 Sala de imuno-histoquímica
BLH06 Sala para processamento, estocagem e distribuição de leite
BLH07 Laboratório de controle de qualidade do banco de leite humano
FAR08 Laboratório de controle de qualidade - farmácia
HEM07 Sala para processamento de sangue
PAT03 Área para classificação e distribuição de amostras
PAT09 Laboratório de imunologia
PAT10 Laboratório de bacteriologia ou microbiologia
PAT12 Laboratório de virologia
PAT13 Laboratório de bioquímica
PAT16 Laboratório de emergência
SND19 Sala composta de: área para preparo, esterilização, envase e estocagem de
fórmulas lácteas e não lácteas
SND21 Sala de preparo de alimentos "in natura"

Microscópio Biológico Binocular

Características
Sinônimos: Microscópio Biológico Binocular, Microscópio Binocular
Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Equipamento utilizado em estudos e
comportamentos de microrganismos não perceptíveis a olho nu.

Características Técnicas/Acessórios : Além da descrição básica, deve


conter características e/ou informações referentes a(o): Estativa e base: Possuir
controles ergonômicos de focalização macro e micro; Trava mecânica para pré-
focalização e proteção da lâmina; Base com transformador e iluminador incorporados;
Lâmpada de halogênio de 20w no mínimo; Dispositivo de ajuste de
intensidade luminosa; Tubo de observação: Binocular
ergonômico com inclinação de 30 graus, no mínimo, e movimento giratório;
Possibilidade de travar na posição desejada; Ajuste da distância interpupilar com
correção dióptrica e ajuste da para focalidade; Charriot: Mecânico, com
comandos coaxiais; Condensador: De campo claro; Com
diafragma íris de abertura variável, com filtro; Revólver porta-
objetivas: Quádruplo reverso, com rolamento de esferas e
encaixe de posição; Sistema óptico: Sistema de re-foco; Ótica
infinita com tratamento anti-mofo e fungos; Par de oculares focalizáveis; Objetivas
planacromáticas com ótica infinita;

Alimentação:Elétrica de 110/220 V - 60 Hz;


Acessórios:

Lâmpadas sobressalentes; Óleo de imersão; Cabo de

alimentação; Capa de proteção.


Necessidades especiais de infra-estrutura:
Não se aplica.

Observações: Importante solicitar manual técnico e do usuário.


Potência: 20W
Parâmetro: Não Aplica
Custos Estimados de Aquisição
Mínimo: R$ 19.400,00
Máximo: R$ 32.640,00
Intermediário: R$ 25..000,00 :
:Preço Médio R$25.680,00
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
APA03 Sala de técnica
APA04 Sala de imuno-histoquímica
APA05 Sala de biópsia de congelação
BLH07 Laboratório de controle de qualidade do banco de leite humano
CPN02 Sala de exame e admissão de parturientes
HEM07 Sala para processamento de sangue
HEM10 Sala para procedimentos esp (abertura do sistema, alicotagem, lavagem
de hemácias, etc)

HEM13 Laboratório de controle de qualidade do produto final - hemoterapia e


hematologia
Saúde. Em caso de dúvidas, deverá ser feita consulta à área técnica responsável pela
análise do pleito de financiamento.
PAT06 Laboratório de hematologia
PAT07 Laboratório de parasitologia
PAT08 Laboratório de urianálise
PAT10 Laboratório de bacteriologia ou microbiologia
PAT11 Laboratório de micologia
PAT12 Laboratório de virologia
PAT13 Laboratório de bioquímica
PAT16 Laboratório de emergência

ANALISADOR AUTOMÁTICO PARA UROANÁLISE


Parâmetros
    * Densidade
    * pH
    * Leucócitos
    * Nitrito
    * Proteínas
    * Glicose
    * Corpos cetônicos
    * Urobilinogênio
    * Bilirrubina
    * Sangue
Especificações Técnicas
    * Leitura da compensação de cor
    * Velocidade: 50 a 120 tiras teste/hora
    * Memória para 100 resultados
    * Registro automático dos resultados e dos índices anormais
    * Seleção de unidades de concentração: convencionais (mg/dl), arbitrárias (+,++,
+++) e S.I. (mmol/l)
    * Identificação de pacientes por teclado (opcional) ou leitor de código de barras
(opcional)
    * Interface
    * Visor com tela de cristal líquido LCD, 2 linhas e 24 caracteres
    * Impressora para papel termosensível

Adaptadores:
    * Corrente AC de 100 - 240 V, 50/60 Hz
Condições de utilização:
    * Temperatura: +15º C - +32º C
    * Temperatura ideal: +20º C - +26º C
    * Umidade relativa: 20% - 80%
    * Umidade relativa ideal: 30% - 60%
Condições de armazenagem:
    * Limite de temperatura de -20º C até +70º C
Tira teste:
    * Combur 10 UX (100 tiras)

Tira de calibração
    * Control Test M (50 tiras)
Mínimo: R$ 10..500,00
Máximo: R$ 13.600,00
Intermediário: R$ 13.000,00
Preço Médio: R$12.366,67

Analisador Automático para Na+, K+ e Cl-


Características

Sinônimos: Analisador Automático para Na+, K+ e Cl-,


Analisador
Tipo: Equipamento de Laboratório
Descrição Técnica: Analizador para rotina e análises
especiais, incluindo proteínas específicas, drogas terapêuticas, drogas de abuso e
aplicações definidas pelo usuário.
Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição básica,
deve conter características e/ou informações referentes a(o): Definir o tipo de amostra;
Definir a
faixa de medição de Na+: 80 a 200 mmol/L (soro) e 10 a 350
mmol/L (urina), no mínimo; Definir a faixa de medição de K+:
0,50 a 9,99 mmol/L (soro) e 5 a 250 mmol/L (urina), no mínimo;
Definir a faixa de medição de Cl-: 50 a 200 mmol/L (soro) e
10 a 350 mmol/L (urina), no mínimo; Realizar a calibração
automática e/ou flexível; Realizar o gerenciamento das amostras automaticamente;
Possuir indicador digital e impressão dos parâmetros medidos; Alimentação elétrica:

110/220 V – 60 Hz.
Necessidades especiais de infra-estrutura: Não se aplica.
Observações: Importante solicitar manual técnico e do usuário.
Potência: 200W

Parâmetro: Não Aplica


Custos Estimados de Aquisição
Mínimo: R$ 35.000,00
Máximo: R$ 45.400,00
Intermediário: R$ 39.200,00
Preço Médio: R$39.866,67
Ambientes relacionados a este Equipamento

Código Nome
PAT13 Laboratório de bioquímica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC 302, de 13
de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios
Clínicos.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 50, de 21 de fevereiro de 2002.
Dispõe
sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos
de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. Disponível em http://www.anvisa.gov.br.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 33, de 25 de fevereiro de 2003.
Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília,
2003.Disponível em http://www.anvisa.gov.br
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama n. 283, de 12 de julho de 2001.
Dispõe
sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. Brasília, 2001. Disponível em
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Diretrizes para programação e projetos físicos de
laboratórios de
monitoramento e controle da qualidade da água. Brasília, 1999.
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Instrução Normativa n. 7, de 6 de junho de 1997. Dispõe
que
o trabalho em contenção com Organismos Geneticamente Modificados - OMGs, obedecerá às normas
regulamentares. Diário Oficial da União, Brasília., n. 107, p. 11827, 9 jun. 1997. Seção 1.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Portaria n. 1469, de 29 de dezembro de
2000:
estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água
destinada ao consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Brasília, 2001.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova normas
regulamentadoras
da Lei n. 6.514 de 22/12/1977. Norma Regulamentadora n. 8 – Edificações.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova normas
regulamentadoras
da Lei n. 6.514 de 22/12/1977. Norma Regulamentadora n. 9 – Programa de prevenção e riscos
ambientais.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova normas
regulamentadoras
da Lei n. 6.514 de 22/12/1977. Norma Regulamentadora n. 10 – Instalações e serviços em
eletricidade.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova normas
regulamentadoras
da Lei n. 6.514 de 22/12/1977. Norma Regulamentadora n. 23 – Proteção contra incêndios.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova normas
regulamentadoras
da Lei n. 6.514 de 22/12/1977. Norma Regulamentadora n. 24 – Condições sanitárias e de conforto
nos
locais de trabalho.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978. Aprova normas
regulamentadoras
da Lei n. 6.514 de 22/12/1977. Norma Regulamentadora n. 26 – Sinalização de segurança.
CARVALHO, P. R. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro, Interciência, 1999.
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ODA, L. M. & ÁVILA, S. M. de, orgs. Biossegurança em laboratórios de saúde pública. Rio de
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TEIXEIRA, P. & VALLE, S. Biossegurança, uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro:
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Laboratory biosafety manual. Geneve, 1995.

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