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Sabrina Faria
NOB SUS
• São instrumentos utilizados para a definição de estratégias que orientam a operacionalização do sistema de saúde, tendo
como finalidade promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público Municipal e do Distrito Federal na
função de gestor da atenção à saúde dos seus municípios.
- No que aperfeiçoa a gestão do SUS, a NOB aponta a uma nova reordenação do modelo de atenção à saúde definindo:
• os papéis de cada esfera de governo e em especial, no tocante a direção única.;
• os instrumentos gerenciais para que os Municípios e Estados superem o papel exclusivo de portadores de serviços, e
assumam seus papeis de gestores do SUS;
• os mecanismos e fluxos de financiamento, reduzindo progressiva e continuamente a remuneração por produção de
serviços e ampliando as transferências de caráter global, fundo a fundo, com base em programações pactuadas;
• acompanhamento, controle e avaliação no SUS, superando os mecanismos tradicionais, centrados no faturamento de
serviços produzidos e valorizando os resultados advindos de programações com critérios epidemiológicos e desempenho
com qualidade.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS –
NOB
Os vínculos dos serviços com os seus usuários privilegiando os núcleos familiares e comunitários, criando assim
condições para uma efetiva participação e controle social. Os campos da atuação compreendem três grandes campos:
• O da assistência são atividades prestadas a nível ambulatorial, hospitalar e domiciliar ao indivíduo e a coletividade.
• O das intervenções ambientais, incluindo o controle de vetores e hospedeiros, saneamento ambiental, condições
sanitárias e do trabalho.
• O das políticas externas ao setor saúde que interferem nos fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-
doença, incluindo as políticas econômicas-sociais como: emprego, habitação, educação, lazer, entre outras.
• Nos níveis de atenção à saúde estão presentes as ações de promoção, proteção e recuperação, com prioridade à
prevenção.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS –
NOB
• Esta norma definiu o financiamento da assistência hospitalar e
ambulatorial com transferência regular e automática (Fundo a Fundo),
remuneração por serviços produzidos e as condições de: Gestão Plena
da Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema Municipal, bem como
nas condições de Gestão Avançada do Sistema Estadual e Gestão
Plena do sistema Estadual.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS –
NOB
A Norma Operacional Básica do SUS 01/91 (NOB-SUS 01/91) foi editada pela Resolução
do INAMPS nº 258/91. Tendo como principal objetivo dificultar o processo de
financiamento e descentralização do SUS, favorecendo as instituições privadas de
saúde. As principais características da NOB-SUS 01/91 eram:
Visa potencializar os processos de descentralização, fortalecer estados e municípios para exercerem o papel de
gestores do sistema de atenção à saúde no país, e para que as demandas dos diferentes interesses loco-regionais
possam ser organizadas e expressadas a partir de um poder regional. O PDI apresenta os investimentos necessários para
atender as prioridades identificadas no PDR, visando ampliar as ações e serviços de saúde existentes, de modo a
conformar um sistema resolutivo e funcional de atenção à saúde.
A NOAS-SUS 01/2001 tinha como principal objetivo fortalecer o processo de regionalização e hierarquização do
Sistema Único de Saúde, e preconiza que o PDR deve ser elaborado na perspectiva de garantir aos cidadãos o mais
próximo possível de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados:
A NOAS-SUS 01/2002 estabelecia as atribuições do Ministério da Saúde sobre a política de alta complexidade e alto
custo:
c) vistoria de serviços, quando lhe couber, de acordo com as normas de cadastramento estabelecidas pelo próprio Ministério
da Saúde;
O gestor estadual é o responsável pela gestão da política de alta complexidade e alto custo, no âmbito do estado,
em relação aos demais níveis de governo. A regulação dos serviços de alta complexidade será de responsabilidade
do gestor municipal, quando o município se encontrar na condição de Gestão Plena do Sistema Municipal, e de
responsabilidade do gestor estadual, nas demais situações.
controle da tuberculose;
eliminação da hanseníase;
saúde da criança;
• Eles são usados para organizar os tratamentos e serviços oferecidos pelo SUS a partir de
parâmetros determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de
proteger, restaurar e manter a saúde dos cidadãos, com equidade, qualidade e
resolutividade.
• É na atenção primária à saúde (APS), porta preferencial de entrada do usuário no SUS,
onde a maioria dos problemas de saúde podem ser resolvidos ou encaminhados para
tratamento na rede de atenção especializada (níveis secundário e terciário), se for o caso.
Hierarquia da saúde pública no Brasil
• Para que garantir um melhor funcionamento dos serviços de saúde há uma
hierarquização dos serviços do SUS. Essa classificação é feita de acordo com
a complexidade do caso a ser atendido e é dividida em quatro níveis:
Nas UBS é possível fazer exames e consultas de rotina com equipes multiprofissionais e
profissionais especializados em saúde da família, que trabalham para garantir atenção integral
à saúde no território.
É neste nível que os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades de saúde,
como também em espaços públicos da comunidade, na oferta de práticas integrativas e
complementares – como fitoterapia, yoga e Reiki – e em visitas domiciliares às famílias.
Atenção Secundária
Nesta etapa, o paciente pode ter doenças graves que representam risco à sua vida.
Aqui entram também cuidados para reabilitação. Acompanhar toda a jornada do
paciente e ajudá-lo de forma eficiente faz parte de uma gestão em saúde de sucesso.