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Políticas de

saúde
Técnico em Enfermagem
Módulo II
ANDREIA R. CAETANO

CRBIO - 070 - 495/04-D

arcaetano82@gmail.com
• Lei 8.142/90
• Normas operacionais básicas
• Portaria 648/2006
• Pacto pela vida
• Programa agentes comunitários
• Questões de revisão
Lei 8.142/90
A Lei 8.142/1990 dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do Sistema Único de
Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências.
A referida lei foi promulgada em 28 de dezembro de
1990, abordando parte dos temas vetados na Lei 8.080/90 pelo
presidente da época, Fernando Collor de Mello.
Regulamentando elementos indispensáveis para a gestão e
funcionamento do SUS, junto com a Lei 8.080/90, compõe o
bloco das Leis Orgânicas da Saúde.
Instâncias colegiadas do SUS

O SUS conta, em cada esfera de governo (Municipal,


Estadual, Nacional e no Distrito Federal), sem prejuízo das
funções do Poder Legislativo, com instâncias colegiadas, que
são organizações para propor, avaliar, controlar e fiscalizar a
execução da política de saúde nos três níveis de gestão do SUS.
São elas:
I – Conferência de Saúde
Ocorre a cada quatro anos e tem como
objetivo principal avaliar a situação de saúde
e propor as diretrizes para a formulação da
política de saúde nos níveis
correspondentes.
É convocada pelo Poder Executivo ou,
extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde
ou pela própria Conferência de Saúde.
II – Conselho de Saúde
É de caráter deliberativo e permanente, ou seja, tem
poder decisório, não existe um período para acontecer
e não se dissolve. Atua na formulação de estratégias e
no controle da execução da política de saúde na
instância correspondente, inclusive nos aspectos
econômicos e financeiros, cujas decisões serão
homologadas pelo chefe do poder legalmente
constituído em cada esfera do governo (Prefeito,
Governador e Presidente).
Composição dos Conselhos e Conferências
de Saúde de acordo com a Lei 8.142/90

A Lei 8.142/90 define que a composição das


instâncias colegiadas do SUS deve ser paritária, ou
seja, deve existir um quantitativo equivalente de
usuários do Sistema em relação ao segmento de
trabalhadores, gestores e prestadores de serviços.
A composição dos Conselhos e das Conferências de
saúde é definida na lei em questão como no
esquema:
O Conselho Nacional de Secretários de
Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de
Secretários Municipais de Saúde (Conasems)
terão representação no Conselho Nacional de
Saúde.
As Conferências de Saúde e os Conselhos
de Saúde terão sua organização e normas de
funcionamento definidas em regimento
próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
Transferência de recursos financeiros
de acordo com a Lei 8.142/90

• Os recursos financeiros do SUS são provenientes


do Fundo Nacional de Saúde (FNS), que é um
fundo criado em 1969 para aprimorar a gestão
dos recursos destinados às ações e serviços em
saúde. A transferência de recursos ocorre de
fundo a fundo, ou seja, o Fundo Nacional faz o
repasse diretamente para os fundos municipais,
estaduais e do Distrito Federal.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. O que diz a lei 8.142/90?
2. Por que foi criado a lei 8.142/90?
3. Qual a diferença da Lei 8080 e 8142?
4. O que são as Instâncias Colegiadas do SUS?
5. Como é organizada a participação da população no
Sistema Único de Saúde?
6. Como ocorre a divisão da composição dos Conselhos
e Conferências de Saúde de acordo com a Lei
8.142/90?
7. Como funciona a transferência de recursos financeiros
de acordo com a Lei 8.142/90?
Normas operacionais básicas

NOBS-SUS
Normas Operacionais Básicas do SUS são os
instrumentos que permitem operacionalizar os preceitos
da legislação que rege o SUS no Brasil.

Ou seja, essas normas são instrumentos utilizados


pra definição de estratégias e movimentos tático-
operacionais, que reorientam a operacionalização do
sistema, a partir da reavaliação periódica de
implantação e desempenho do SUS.
Desde o início do processo, foram publicadas
três Normas (NOB/SUS 01/91, Operacionais Básicas
NOB/SUS 01/93 e NOB/SUS 01/96).
Em 2001 foi publicada a primeira Norma
Operacional da Assistência a Saúde (NOAS/SUS 01/01),
que foi revista e publicada em 2002, a qual se encontra
atualmente em vigor (NOAS/SUS 01/02).
OBJETIVOS
• Perceber e instalar mudanças;
• Aprofundar e reorientar a implementação do
SUS;
• Definir novos objetivos estratégicos, prioridades,
diretrizes e movimentos táticos-operacionais;
• Regular as relações entre os gestores do SUS em
suas diferentes esferas de governo.
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS DO
SUS
• NOB-SUS 01/91
✅Dificultou o processo de financiamento e
descentralização do SUS.
✅Centralizou a gestão do SUS em nível federal
(INAMPS).
✅Implantou o Sistema de Informação Ambulatorial
(SIA-SUS).
• NOB-SUS 01/92
✅O INAMPS continua como órgão responsável pelo
repasse de recursos financeiros aos municípios e
estados.

✅Manteve o instrumento convenial para a


transferência de recursos a estados e municípios.
• NOB-SUS 01/93

✅Amplo processo de municipalização da gestão com a


habilitação dos municípios nas condições de gestão
criadas (incipiente, parcial e semiplena).
• NOB-SUS 01/96

✅Ênfase na municipalização, no financiamento e no


mecanismo de gestão do SUS.

✅Definiu o papel e a responsabilidade de cada esfera


de governo na construção do SUS.
É fundamental destacar que uma das alterações mais
importante introduzidas pela NOB 96 refere-se a forma de
repasse dos recursos financeiros do governo federal para os
municípios, que passa a ser feito com base num valor fixo per-
capita (PAB) e não mais vinculado a produção de serviços, o que
possibilita aos municípios desenvolverem novos modelos de
atenção à saúde da população.
O PAB (Piso Assistencial Básico) consiste em um montante de
recursos financeiros destinado ao custeio de procedimentos e ações
de assistência básica, de responsabilidade tipicamente municipal. Esse
Piso é definido pela multiplicação de um valor per capita nacional
(atualmente) pela população de cada município (fornecida pelo IBGE)
e transferido regular e automaticamente ao fundo de saúde ou conta
especial dos municípios.
 Além disto, o município poderá receber incentivos para o
desenvolvimento de determinadas ações de saúde agregando valor ao
PAB. As ações de saúde que fornecem incentivos são: Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS); Programa de Saúde da Família
(PSF); Assistência Farmacêutica básica; Programa de combate as
Carências Nutricionais; ações básicas de vigilância sanitária; ações
básicas de vigilância epidemiológica e ambiental.

 A NOB passa a vigorar efetivamente somente à partir de janeiro de


1998.
As Normas Operacionais da
Assistência à Saúde
(NOAS-SUS 01/2001 e 01/2002)
Representaram uma tentativa do Ministério da
Saúde de equacionar o problema de acesso da população
brasileira aos serviços de saúde nos níveis de maior
complexidade sob a perspectiva territorial, tendo como
fulcro a macroestratégia da regionalização.
NOAS
O objetivo geral :
"Promover maior equidade na alocação de recursos e
no acesso da população às ações e serviços de saúde
em todos os níveis de atenção" (MS, 2001).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. O que são as normas operacionais básicas do
SUS?
2. Qual foi a norma operacional de mais
importância?
3. O que foi o NOAS?
PORTARIA 648 DE 28 DE MARÇO
DE 2006
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO
BÁSICA
Portaria nº 648 de 28 de março de 2006 -
Política nacional de atenção básica.

 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,


estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da
Família (PSF) e o Programa de Agentes Comunitários de
Saúde (PACS).

 O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições,


e considerando a necessidade de revisar e adequar as
normas nacionais ao atual momento do desenvolvimento
da atenção básica no Brasil;
 Considerando a expansão do Programa Saúde da Família
(PSF) que se consolidou como a estratégia prioritária para
reorganização da atenção básica no Brasil;

 Considerando a transformação do PSF em uma estratégia


de abrangência nacional que demonstra necessidade de
adequação de suas normas, em virtude da experiência
acumulada nos diversos estados e municípios brasileiros;
 Considerando os
princípios e as diretrizes
propostos nos Pactos pela
Vida, em Defesa do SUS e
de Gestão, entre as
esferas de governo na
consolidação do SUS, que
inclui a desfragmentação
do financiamento da
Atenção Básica;
Resolve:

 Art. 1º Aprovar a Política Nacional de Atenção Básica,


com vistas à revisão da regulamentação de implantação
e operacionalização vigentes, nos termos constantes do
anexo a esta Portaria.

Parágrafo único. A Secretaria de Atenção à Saúde, do


Ministério da Saúde (SAS/MS) publicará manuais e guias
com detalhamento operacional e orientações específicas
desta política.
Resolve:
 Art. 2º Definir que os recursos orçamentários de que trata
a presente Portaria corram por conta do orçamento do
Ministério da Saúde, devendo onerar os seguintes
Programas de Trabalho:
I - Incentivo Financeiro a Municípios Habilitados à Parte Variável
do Piso de Atenção Básica;
II - Atendimento Assistencial Básico nos Municípios Brasileiros; e
III - Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica de
Saúde.
PACTO PELA SAÚDE
Pacto pela saúde

O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas


institucionais pactuado entre as três esferas de gestão (União,
estados e municípios) do Sistema Único de Saúde, com o
objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos
de gestão.
Sua implementação se dá por meio da adesão de
municípios, estados e União ao Termo de Compromisso de
Gestão (TCG), que, renovado anualmente, substitui os
anteriores processos de habilitação e estabelece metas e
compromissos para cada ente da federação.
Pacto pela saúde
As transferências dos recursos também foram
modificadas, passando a ser divididas em seis grandes blocos
de financiamento (Atenção Básica, Média e Alta
Complexidade da Assistência, Vigilância em Saúde,
Assistência Farmacêutica, Gestão do SUS e Investimentos em
Saúde)
Pacto pela saúde
 O Pacto pela Vida contém os seguintes objetivos e metas
prioritárias (Portaria GM/MS nº 325, de 21 de fevereiro de
2008):
• Atenção à saúde do idoso;
• Controle do câncer de colo de útero e de mama;
• Redução da mortalidade infantil e materna;
• Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças
emergentes e endemias, com ênfase na dengue,
hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite,
AIDS;
• Promoção da saúde;
• Fortalecimento da atenção básica;
• Saúde do trabalhador;
• Saúde mental;
• Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema
de saúde às pessoas com deficiência;
• Atenção integral às pessoas em situação ou risco de
violência;
• Saúde do homem.
Atenção básica e a saúde
da família
A expansão e a qualificação da atenção básica,
organizadas pela estratégia Saúde da Família, compõem parte
do conjunto de prioridades políticas apresentadas pelo
Ministério da Saúde e aprovadas pelo Conselho Nacional de
Saúde.
Esta concepção supera a antiga proposição de caráter
exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por
meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e
participativas, sob a forma de trabalho em equipes, dirigidas
às populações de territórios delimitados, pelos quais
assumem responsabilidade.
As equipes são compostas, no mínimo, por um médico
de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6
agentes comunitários de saúde.
Quando ampliada, conta ainda com: um dentista, um
auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental.
Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de,
no máximo, 4 mil habitantes, sendo a média recomendada de 3
mil habitantes de uma determinada área, e estas passam a ter
co-responsabilidade no cuidado à saúde.
Programa dos agentes comunitário
de saúde
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é uma
importante estratégia do Ministério da Saúde que busca
promover a reorientação do modelo assistencial no âmbito do
município, a quem compete à prestação da atenção básica à
saúde. Por isso, tanto a Lei nº 10.507/2002, no seu art.

 4º, como a Portaria n° 1.886/1997 (do Ministro de Estado da


Saúde), no subitem 7.6 do seu Anexo I, preveem que o
agente comunitário de saúde prestará os seus serviços ao
gestor local do SUS (a Secretaria Municipal de Saúde).
 Por meios de ações individuais ou coletivas, o agente
comunitário de saúde realiza atividade de prevenção de
doenças e promoção da saúde sob supervisão do gestor local
do SUS (a Secretaria Municipal de Saúde).
 Quanto às atribuições básicas desse profissional, elas
estão previstas no subitem 8.14 do Anexo I da Portaria nº
1.886/1997, do Ministro de Estado da Saúde.
QUESTÕES DE REVISÃO
1. (TJ - SC/FGV/2018) Ao dar entrada em uma unidade pública
de saúde, uma paciente foi atendida preferencialmente,
passando à frente de pacientes que estavam aguardando
atendimento e que tinham uma classificação de risco mais grave.
Após reclamações, soube-se que o privilégio no atendimento se
deu por tratar-se de amiga de um deputado influente na cidade.
De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, a conduta feriu
diretamente o seguinte princípio do SUS:
a) integralidade.
b) b) igualdade.
c) c) universalidade.
d) d) imparcialidade.
e) e) descentralização
2. (TJ - SC/FGV/2018) A redistribuição das
responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde
entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de
que quanto mais perto do fato a decisão for tomada,
mais chance haverá de acerto, está relacionada ao
seguinte princípio do SUS:

a) regionalização.
b) integralidade.
c) descentralização.
d) hierarquização.
e) universalidade.
3. (TJ - SC/FGV/2018) Considerando as disposições legais acerca da organização do
Sistema Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas a seguir.

I. As ações e serviços de saúde executados pelo SUS deverão ser organizados de


forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
II. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as
ações e os serviços de saúde que lhes correspondam, exceto no que se refere às
ações de urgência e emergência.
III. No nível municipal, o Sistema Único de Saúde poderá organizar-se em distritos de
forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura
total das ações de saúde. Está correto somente o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.
4. (TJ - SC/FGV/2018) A respeito da organização do SUS, analise as
afirmativas a seguir, considerando V para a verdadeira e F para a falsa:
( ) As Regiões de Saúde serão referência para as transferências
de recursos entre os entes federativos.
( ) Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no
mínimo, ações e serviços de atenção primária e vigilância em saúde.
( ) As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no
âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância
com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.
A sequência correta é:
a) V - F - F.
b) F - F - V.
c) V - F - V.
d) F - V - F.
e) V - V - F.
5. (TJ - SC/FGV/2018) Considerando os objetivos do Sistema Único de
Saúde (SUS), dispostos na Lei nº 8.080/90, analise as afirmativas a
seguir:
I - Um dos objetivos do SUS diz respeito à identificação e divulgação
dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.
II - O SUS tem como objetivo principal a execução de ações de
vigilância sanitária e epidemiológica e de saúde do trabalhador.
III - Não está incluída nos objetivos do SUS a assistência às pessoas por
intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde,
com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades
preventivas. Está correto somente o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
7. (TJ - SC/FGV/2018) A partir da Constituição Federal de 1988 várias iniciativas
institucionais, legais e comunitárias foram criando as condições de viabilização do
direito à saúde, dentre as quais estão as Normas Operacionais Básicas (NOB). A
principal finalidade da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde, a NOB-
SUS/96, foi:

a)estabelecer o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos


serviços de saúde e de busca de maior equidade.

b) promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal e


do Distrito Federal, da função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes.

c) instituir o Plano Diretor de Regionalização - PDR como instrumento de


ordenamento do processo de regionalização da assistência em cada estado e no
Distrito Federal.

d) identificar as necessidades e a proposta de fluxo de referência para outros


estados, no caso de serviços não disponíveis no território estadual.

e) instituir a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPABA), como uma das
condições de gestão dos sistemas municipais de saúde.
9. (TJ - SC/FGV/2018) Ao realizar os trâmites de internação de sua irmã na clínica
médica de um determinado hospital público, a senhora Ana foi informada de que a
paciente tinha direito a receber visitas diárias, porém, essas não poderiam ultrapassar
o tempo total de 30 minutos, para não atrapalhar a rotina hospitalar. É correto afirmar
que essa regra do hospital:
a)não viola os direitos dos usuários do SUS, pois concede um tempo de visita maior que o
previsto na norma que dispõe sobre o assunto.

b) está de acordo com a norma que dispõe sobre os direitos dos usuários do SUS, a qual
estabelece que o tempo de visita pode ser livremente determinado pela instituição.

c) está em desacordo com a norma que dispõe sobre os direitos dos usuários do SUS, que garante
um tempo diário de visita não inferior a duas horas.

d) viola os direitos dos usuários do SUS, pois a lei garante que o paciente tem direito a receber
visita diária, sem estipulação de tempo máximo.

e) não viola os direitos dos usuários do SUS, já que concede um privilégio maior que o
estabelecido em lei, que prevê visitas em dias alternados.
10. (TJ - SC/FGV/2018) Um técnico de
enfermagem presta assistência direta ao
paciente e precisa realizar alguns exames
periódicos exigidos por lei. Tais exames são
exemplos de prevenção:
a) específica.
b) primária.
c) secundária.
d) terciária.
e) quaternária.
11-(Prefeitura de Cuiabá - MT/FGV/2015) Leia o
fragmento a seguir. “O dever do Estado de garantir a
saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e _____ que visem à redução de riscos de
doenças e de outros agravos e ao estabelecimento de
condições que assegurem acesso _____ e igualitário às
ações e aos serviços para a sua _____, proteção e
recuperação.” Assinale a opção que completa
corretamente as lacunas do fragmento a seguir.
a) sociais - universal - promoção.
b) sociais - restrito - prevenção.
c) sociais - precoce - prevenção.
d) fiscais - universal - prevenção.
e) fiscais - precoce - promoção.
12. (Prefeitura de Cuiabá-MT/FGV/2015) Uma
das principais conquistas da Reforma Sanitária
com a criação do SUS foi a de
a) regulamentar a atuação dos serviços
privados de saúde.
b) fiscalizar as operadoras de plano de saúde.
c) consolidar as campanhas sanitárias.
d) incluir as policlínicas no sistema de saúde.
e) universalizar o acesso aos serviços de saúde.
13. (SUSAM/FGV/2014) Considerando o que dispõe a Constituição
Federal/88 acerca da Saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. As ações de saúde são de relevância pública, cabendo ao Poder
Público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.
II. O Sistema Único de Saúde será financiado com recursos do
orçamento da Seguridade Social da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
III. A diretriz mais importante do SUS é o atendimento integral, com
prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
14. (SUSAM/FGV/2014) Sobre as competências do Sistema Único de
Saúde - SUS dispostas na Constituição Federal de 1988, analise as
afirmativas a seguir.
I. O SUS não deve participar da política e da execução das ações de
saneamento básico.
II. O SUS deve colaborar na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o ambiente do trabalho.
III. O SUS deve incrementar o desenvolvimento científico e tecnológico
dentro de sua área de atuação.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
15. (TJ - PI/FGV/2015) O princípio do SUS que
objetiva garantir o acesso às ações e serviços de
saúde em todos os níveis de assistência e a
todos que dele necessitem é:
a) integralidade.
b) universalidade.
c) descentralização.
d) hierarquização.
e) igualdade.
16. (COMPESA - PE/FGV/2018) A redefinição das funções
e das responsabilidades de cada nível de governo com
relação à condução político-administrativa do sistema de
saúde, se concretiza com a transferência do poder de
decisão e dos recursos do nível federal para o estadual ou
municipal. Segundo as diretrizes do SUS, essa redefinição
está diretamente relacionada ao princípio da
a) universalidade.
b) integralidade.
c)descentralização.
d) hierarquização.
e) regionalização.
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 dez. 1990. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm. Acesso em: 21 abr
2021.
• BRASIL. Lei 8.080/90, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 20 set. 1990. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em: 21 abr 2021.
• BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDO NACIONAL DE SAÚDE. Sobre o FNS.
Brasília, 2020. Disponível em: https://portalfns.saude.gov.br/sobre-o-fns/. Acesso
em: 21 abr 2021.

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