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POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
• Dos Princípios e Diretrizes Gerais da Atenção Básica, esta por sua vez, define a
organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS) como: “estratégia para um
cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população”.
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• A implementação das RAS aponta para uma maior eficácia na produção de saúde,
melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, e
contribui para o avanço do processo de efetivação do SUS.
• A transição entre o ideário de um sistema integrado de saúde conformado em
redes e a sua concretização passam pela construção permanente nos territórios,
que permita conhecer o real valor de uma proposta de inovação na organização e
na gestão do sistema de saúde.
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• Um dos maiores problemas do Sistema Único de Saúde reside na incoerência entre
a situação de condição de saúde brasileira de tripla carga de doença, com o forte
predomínio relativo das condições crônicas, e o sistema de atenção à saúde
adotado, que é fragmentado, episódico, reativo e voltado prioritariamente para as
condições e os eventos agudos.
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• Nesse sentido, as RAS surgem como uma real possibilidade de correção para tal
desafio, uma vez que consistem em arranjos organizativos de ações e serviços de
saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de
sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão buscam garantir a integralidade
do cuidado.
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• Além disso, no Brasil, a organização do SUS sob os moldes de redes de
atenção também tem sido apontada como estratégia para consolidação de
seus princípios: universalidade, integralidade e equidade.
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• Segundo a Portaria nº 4.279 que estabelece as diretrizes da RAS no âmbito
do SUS, os atributos essenciais das RAS são:
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Uma Rede de Atenção à Saúde possui três elementos fundamentais: uma
população; uma estrutura operacional e um modelo de atenção à saúde.
• População:
O primeiro elemento circunscrito a uma área geográfica é a razão de ser da rede e está
sob sua responsabilidade sanitária e econômica. Assim, a referida população deve ser
segmentada, subdividida e subpopulações por fatores de risco em relação às condições
de saúde.
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• Estrutura operacional:
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• Modelos de Atenção à Saúde:
O modelo de atenção à saúde é um sistema lógico que organiza o funcionamento das RAS,
articulando, de forma singular, as relações entre a população e suas subpopulações
estratificadas por riscos, os focos das intervenções do sistema de atenção à saúde e os
diferentes tipos de intervenções sanitárias, definido em função da visão prevalecente da
saúde, das situações demográfica e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde,
vigentes em determinado tempo e em determinada sociedade.
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• Com o processo de organização das Redes de Atenção à Saúde é esperado:
Um sistema de saúde
Maior integração entre Fortalecimento da
com serviços melhores Ampliação da rede de
os níveis de atenção à Atenção Básica com
distribuídos nos Urgência e Emergência;
saúde; aumento de equipes;
territórios da cidade;
Maior reconhecimento,
Organização clareza e apropriação
Maior uso da tecnologia
racionalizada da rede do funcionamento do
para o aprimoramento
hospitalar; melhoria na sistema de saúde
do cuidado ofertado;
gestão da clínica; municipal pelos seus
usuários.
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Os níveis de atenção da A comunicação das redes ocorrem por
RAS são: meio de instrumentos pactuados:
Atenção Fichas de
Atenção Primária à
Ambulatorial Atenção Hospitalar compartilhamento do Contrarreferências
Saúde
Especializada cuidado
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ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
• Nas RAS o centro de comunicação é a Atenção Primária à Saúde (APS), sendo esta
ordenadora do cuidado.
• Refere-se a serviços e sistemas integrados que poderão ser capazes de dar
atenção integral aos usuários na medida em que, conseguindo solucionar
aproximadamente 80% dos problemas de saúde que são demandados pela APS, os
outros 20% dos casos seguem um fluxo cuja densidade tecnológica do tratamento
aumenta a cada nível de atenção que se sucede. Ao final, a continuidade da
atenção deverá ser mantida pelas equipes da AB.
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ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
• A lógica de organização do SUS em redes de atenção a partir da Atenção Básica (AB) reafirma o
seu papel de:
1. ser a principal porta de entrada do usuário no sistema de saúde;
2. de ser responsável por coordenar o caminhar dos usuários pelos outros pontos de atenção da
rede, quando suas necessidades de saúde não puderem ser atendidas somente por ações e
serviços da APS;
3. e de manter o vínculo com estes usuários, dando continuidade à atenção (ações de promoção
da saúde, prevenção de agravos, entre outros), mesmo que estejam sendo cuidados também
em outros pontos de atenção da rede. Essa posição estratégica da APS no fluxo da atenção à
saúde do usuário tem por objetivo potencializar a garantia da integralidade, continuidade,
eficiência e eficácia do sistema de saúde.
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ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE
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ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE
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ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE
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ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE
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• Partindo das definições e das análises apresentadas, torna-se clara a necessidade
da divisão em níveis proposta pela OMS. Quando tais áreas atuam integradas, elas
complementam-se de modo a oferecer a melhor experiência possível para o
paciente, de forma a tratá-lo ou a curá-lo sem transtornos desnecessários.
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• Com o correto manejo dos três níveis, há diminuição da sobrecarga nos hospitais
e otimização do tratamento do paciente, que possui seu problema resolvido nas
UBSs.
• Reitera-se, portanto, como fator imprescindível ao bom funcionamento do sistema
de saúde no Brasil e no mundo, a necessidade de cooperação.
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CONTRARREFERÊNCIA
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CONTRARREFERÊNCIA
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• Vem-se estabelecendo um consenso gradativo de que a organização dos
sistemas de saúde sob a forma de redes integradas é a melhor estratégia
para garantir atenção integral, efetiva e eficaz às populações assistidas,
com a possibilidade de construção de vínculos de cooperação e
solidariedade entre as equipes e os níveis de gestão do sistema de saúde.
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