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SAÚDE COLETIVA

A Rede de Atenção à Saúde


(RAS)
Enfª Espª Luciene Capone Pio
Bacharel em Enfermagem pela Evangélica de Goianésia
Especialista Saúde Coletiva
Especialista em Urgência e Emergência-Paciente Critico e UTI
RA

S
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279,
de 30/12/2010).

• As RAS são sistematizadas para responder a condições específicas de saúde, por meio
de um ciclo completo de atendimentos, que implica a continuidade e a integralidade da
atenção à saúde nos diferentes níveis Atenção Primária, Secundária e Terciária.
RA
S
• São organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por uma
missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e interdependente, que permite
ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção
primária à saúde , de forma humanizada e com equidade, reponsabilidade sanitária e
econômica.
Hierarquização da saúde
• Atenção Primária ou Atenção Básica
• Atenção secundária ou média complexidade (média densidade tecnológica).
• Atenção terciária ou de alta complexidade (alta densidade tecnológica
Sistema da Atenção a
Saúde
• SISTEMA FRAGMENTADO E HIERARQUIZADO • REDES PLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
RAS
Objetivos das
RAS
• o alcance de um ótimo nível de saúde, distribuído de forma equitativa;
• a garantia de uma proteção adequada dos riscos para todos os
cidadãos;
• o acolhimento humanizado de todos os cidadãos;
• a garantia da provisão de serviços efetivos e de qualidade;
• a garantia da prestação de serviços com eficiência.
Objetivos das
RAS
cuidado atenção
contínua e
multiprofissional integral
AP
relações horizontais
compartilhamento de S entre os pontos com
objetivos e a APS
compromissos
MENDES, 2011
Rede de Atenção à Saúde - RAS

- Todos os pontos de atenção à saúde são igualmente


importantes e se relacionam horizontalmente
(atenção primária, secundária e terciária)
- Atenção integral com intervenções promocionais,
preventivas, curativas, cuidadoras, reabilitadoras e
paliativas
- Sob coordenação da atenção primária à
saúde
- Focam-se no ciclo completo de atenção a uma
condição de saúde
Implantação da
RAS
• Foi um acordo tripartite envolvendo Ministério da Saúde, Conass e
Conasems, sendo publicada a Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010,
que estabelece diretrizes para organização das Redes de Atenção à Saúde
(RAS), no âmbito do SUS.
Processo de implantação das
RAS:
• No processo de implantação das RAS, considera-se importante que
sejam
observados os seguintes aspectos:
I. Definição clara da população e território;
II. Diagnóstico situacional;
III. Investimento nas pessoas/equipes;
IV. Criação de sistema de regulação e governança para funcionamento da rede;
V. Financiamento sustentável e suficiente com vinculação a
metas e resultados
Principais características das
RAS:
• Atenção básica como centro de comunicação;
• A centralidade nas necessidades de saúde da
população;
• A responsabilização por atenção contínua e integral;
• O cuidado multiprofissional;
• O compartilhamento de objetivos;
• Compromisso com resultados sanitários e econômicos.
Funcionamento da
RAS
• Para seu funcionamento, esta, personificada na Unidade Básica de Saúde (UBS),
deve estar cadastrada no sistema de Cadastro Nacional e ser construída segundo
normas sanitárias e de infraestrutura definidas pelo Departamento de Atenção
Básica/ Secretária de Atenção a Saúde - SAS/ MS, devendo possuir:
I. consultórios médicos e de enfermagem;
II. consultório odontológico;
III. salas de acolhimento, procedimento, vacina, inalação, coleta de material
biológico,
curativo, observação, administração e gerência;
IV. áreas de recepção, arquivos, dispensação e armazenagem de medicamentos.
POLÍTICA NACIONAL DE
ATENÇÃO BÁSICA
PORTARIA Nº 2.488,DE 21 DE OUTUBRO DE 2011

Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,


estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde
da Família (ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS).
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA
ATENÇÃO BÁSICA

A Atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de


saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e
a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da
saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que
impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos
determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO
BÁSICA
Orienta-se pelos princípios da:

Da acessibilidade,
Do vínculo,
Da continuidade do cuidado,
Universalidade,
Universalidad Da integralidade da atenção,
Da responsabilização,
e Da humanização,
Da equidade e da participação social.
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO
BÁSICA

• A atenção básica considera o sujeito em sua singularidade


e inserção sociocultural, buscando produzir a atenção
integral, tem como fundamentos e diretrizes:
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO
BÁSICA
I. Ter território adstrito sobre o mesmo;
II. Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde a todos os
usuários;
III. Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização
entre as equipes e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de
saúde e a longitudinalidade do cuidado;
IV. Coordenar a integralidade em seus vários aspectos;
V. Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e
capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas
FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE - RAS

A atenção básica deve cumprir algumas funções para contribuir


com o funcionamento das Redes de Atenção à Saúde, são elas:
I. Ser base;
II. Ser resolutiva;
III. Coordenar o cuidado;
IV. Ordenar as redes.
DAS RESPONSABILIDADES

Responsabilidades comuns a todas as esferas do governo:


I. Contribuir para a reorientação do modelo de atenção e de gestão com
base nos fundamentos e diretrizes assinalados;
II. Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família;
III. Garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das Unidades
Básicas de Saúde;
DAS RESPONSABILIDADES

IV. Contribuir com o financiamento tripartite da atenção básica;


V. Estabelecer prioridades, estratégias e metas para a organização
da atenção básica;
VII. Desenvolver, disponibilizar e implantar os sistemas de
informações da atenção básica;
VIII. Planejar, apoiar, monitorar e avaliar a atenção básica
DAS RESPONSABILIDADES

IX. Estabelecer mecanismos de controle, regulação e acompanhamento


sistemático dos resultados alcançados pelas ações da atenção básica;
X. Divulgar as informações e os resultados alcançados pela atenção
básica;
XI. Promover o intercâmbio de experiências e estimular o
desenvolvimento de estudos e pesquisas;
DAS RESPONSABILIDADES

XII. Viabilizar parcerias com organismos internacionais, com


organizações governamentais, não governamentais e do setor
privado, para seu fortalecimento;
XIII. Estimular a participação popular e o controle social.
DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DA ATENÇÃO BÁSICA
São necessárias à realização das ações de atenção básica nos municípios e Distrito
Federal:

I - Unidades Básicas de Saúde (UBS) construídas de acordo com as normas


sanitárias;
II - As Unidades Básicas de Saúde: Recomenda-se que disponibilizem de
consultório médico/enfermagem; consultório odontológico e consultório com
sanitário; sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea; sala de
administração e gerência; e sala de atividades coletivas para os profissionais da
atenção básica;
DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DA ATENÇÃO BÁSICA

• Além de área de recepção, local para arquivos e registros; sala de


procedimentos; sala de vacinas; área de dispensação de medicamentos e
sala de armazenagem de medicamentos (quando há dispensação na UBS);
sala de inalação coletiva; sala de procedimentos; sala de coleta; sala de
curativos; sala de observação, entre outros.
DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DA ATENÇÃO BÁSICA

III - Manutenção regular da infraestrutura e dos equipamentos das Unidades


Básicas de Saúde;
IV - Existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários
para o seu funcionamento;
DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DA ATENÇÃO BÁSICA

V – Cada equipe é composta por médico, enfermeiro, cirurgião-dentista,


auxiliar em saúde bucal ou técnico em saúde bucal, auxiliar de
enfermagem ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de
saúde, entre outros profissionais em função da realidade epidemiológica,
institucional e das necessidades de saúde da população;
DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DA ATENÇÃO BÁSICA

III Manutenção regular da infraestrutura e dos equipamentos das Unidades


Básicas de Saúde;
IV Existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários
para o seu funcionamento;
V Cadastro atualizado dos profissionais que compõem a equipe;
VI Garantia pela gestão municipal, de acesso ao apoio diagnóstico e
laboratorial necessários;
DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
DA ATENÇÃO BÁSICA

VIII - Garantia pela gestão municipal, dos fluxos definidos na Rede de


Atenção à Saúde, para garantir a integralidade do cuidado, recomenda-se:
a) Para Unidade Básica de Saúde (UBS) sem Saúde da Família em grandes
centros urbanos, o parâmetro de uma UBS para, no máximo, 18 mil
habitantes, localizada dentro do território; e
b) b) Para UBS com Saúde da Família em grandes centros urbanos,
recomenda-se o parâmetro de uma UBS para, no máximo, 12 mil
habitantes, localizada dentro do território.
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE - ESF

• Médico: Atende a todos os integrantes de cada família, independente de


sexo e idade, desenvolve com os demais integrantes da equipe, ações
preventivas e de promoção da qualidade de vida da população.

• Enfermeiro: Supervisiona o trabalho do ACS e do Auxiliar de


Enfermagem, realiza consultas na unidade de saúde, bem como assiste às
pessoas que necessitam de cuidados de enfermagem, no domicílio.
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE - ESF

• Técnico de enfermagem: Realiza procedimentos de enfermagem na


unidade básica de saúde, no domicílio e executa ações de orientação
sanitária.

• Agente Comunitário de Saúde: Faz a ligação entre as famílias e o


serviço de saúde, visitando cada domicílio pelo menos uma vez por
mês; realiza o mapeamento de cada área, o cadastramento das famílias
e estimula a comunidade.
Cada equipe é capacitada para:

• Conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável, por meio de


cadastramento e diagnóstico de suas características sociais; demográficas
e epidemiológicas;
• Identificar os principais problemas de saúde e situações de risco aos
quais a população que ela atende está exposta;
• Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para
enfrentar os determinantes do processo saúde/doença;
Cada equipe é capacitada para:

• Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e


racionalizada à demanda, organizada ou espontânea, na unidade de
saúde da família, na comunidade, no domicílio e no acompanhamento ao
atendimento nos serviços de referência ambulatorial ou hospitalar;

• Desenvolver ações educativas e intersetoriais para enfrentar os


problemas de saúde identificados
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no
País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo
Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais, representados
respectivamente pelo Conass e Conasems, como estratégia de expansão,
qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma
reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os
princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a
resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades,
além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
São itens necessários à Estratégia Saúde da Família:
I. Existência de equipe multiprofissional básica;
II. O número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) deve ser
suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de
750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família;
III. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no
máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000,
respeitando critérios de equidade para essa definição;
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

IV. Cadastramento de cada profissional de saúde em apenas uma Estratégia


de Saúde da Família, exceção feita somente ao profissional médico, que
poderá atuar em, no máximo, duas eSF e com carga horária total de 40
horas semanais;
V. Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde
membros da equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais
médicos, cuja jornada é descrita no próximo inciso.
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram


criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das
ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade.
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes


áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e
apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Família, das equipes
de atenção básica para populações específicas e Academia da Saúde,
compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob
responsabilidade dessas equipes, atuando diretamente no apoio
matricial às equipes da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o NASF está
vinculado e no território dessas equipes.
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

Os NASF podem ser organizados em duas modalidades, NASF 1 e


NASF 2. A implantação de mais de uma modalidade de forma
concomitante nos municípios e no Distrito Federal não receberá
incentivo financeiro federal.
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

O NASF 1 deverá ter equipe formada por uma composição de profissionais de nível
superior escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes
condições:
I. A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe
deve acumular, no mínimo, 200 horas semanais;
II. Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e
III. Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter, no mínimo, 20 horas e, no
máximo, 80 horas de carga horária semanal.
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
O NASF 2 deverá ter equipe formada por uma composição de profissionais de nível
superior escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes
condições:
I A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no
mínimo, 120 horas semanais;
II Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas;
III Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter, no mínimo, 20 horas e, no
máximo, 40 horas de carga horária semanal.
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

• O financiamento da atenção básica deve ser tripartite.


• No âmbito federal, o montante de recursos financeiros destinados à viabilização
de ações de atenção básica à saúde compõe o Bloco de Financiamento de Atenção
Básica e parte do Bloco de Financiamento de Investimento.
• Seus recursos deverão ser utilizados para financiamento das ações de atenção
básica descritas na Relação Nacional de Ações e Serviços de
Saúde (RENASES) e nos planos de saúde do município e do Distrito Federal.
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

Os repasses dos recursos do Bloco AB aos municípios são efetuados em


conta aberta especificamente para esse fim, de acordo com a
normatização geral de transferências de recursos fundo a fundo do
Ministério da Saúde, com o objetivo de facilitar o acompanhamento
pelos Conselhos de Saúde no âmbito dos municípios, dos Estados e do
Distrito Federal.
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

Da mesma forma, a prestação de contas dos valores recebidos e


aplicados no período deve ser aprovada no
Conselho Municipal de Saúde e encaminhada ao Tribunal de
Contas do Estado ou município eà Câmara Municipal.
A demonstração da movimentação dos recursos de cada
conta deverá ser efetuada, seja na prestação de contas, seja
quando solicitada pelos órgãos de controle, mediante a
apresentação de:
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

I - Relatórios mensais da origem e da aplicação dos


recursos;
II - Demonstrativo sintético de execução orçamentária;
III - Demonstrativo detalhado das principais despesas;
IV - Relatório de gestão.
REQUISITOS MÍNIMOS PARA MANUTENÇÃO DA
TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS DO BLOCO DA ATENÇÃO
BÁSICA
• Os requisitos mínimos para a manutenção da transferência do Bloco
da Atenção Básica são aqueles definidos pela legislação federal do
SUS.
• O plano de saúde municipal ou do Distrito Federal e a programação
anual de saúde aprovada pelo respectivo Conselho de Saúde devem
especificar a proposta de organização da atenção básica e explicitar
como serão utilizados os recursos do Bloco da Atenção Básica.
REQUISITOS MÍNIMOS PARA MANUTENÇÃO DA
TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS DO BLOCO DA ATENÇÃO
BÁSICA

• O relatório de gestão deverá demonstrar como a aplicação dos


recursos financeiros resultou em ações de saúde para a população,
incluindo quantitativos mensais e anuais de produção de serviços
de atenção básica.
DA SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS DO BLOCO
DA ATENÇÃO BÁSICA
O Ministério da Saúde suspenderá o repasse de recursos do Bloco da
Atenção Básica aos municípios e ao Distrito Federal, quando:

I - Não houver alimentação regular, por parte dos municípios e do Distrito


Federal, dos bancos de dados nacionais de informação, relacionados na
Portaria nº 3.462, de 11 de novembro de 2010;
II - For detectado, por meio de auditoria federal ou estadual, malversação ou
desvio de finalidade na utilização dos recursos. A suspensão s
DA SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS DO BLOCO
DA ATENÇÃO BÁSICA

A suspensão será mantida até a adequação das


irregularidades identificadas.
https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/noticias/2017/02/02/video-
entenda-como-funcionam-redes-de-atencao-saude-ras
Referências
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_redes_atencao_sa
ude_sas.pdf
• https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201701/11144518-
redes-aps-para-novos-gestores.pdf
• https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201709/19140723-
atividade-7-ras-conceito-fundamento-e-elementos-constitutivos-18-crs.pdf
ATIVIDADES
1. Quais são os princípios do SUS?
2. Quais são as Diretrizes do SUS?
3. O que são as Redes de Atenção a Saúde – RAS?
4. Quais são os níveis de atenção a saúde e como é sua hierarquização?
5. Quais são os objetivos das RAS?
6. O que é atenção básica?
7. Quais profissionais fazem parte da Atenção Básica?
8. A suspensão do repasse de recurso da Atenção Básica pode ocorrer porque?
9. Cada Equipe de saúde da família dever ser responsável por quantas pessoal e quantas são
recomendadas?
10. Qual o numero de ACS ?
11. E qual a carga horária semanal para todos os profissionais de saúde, com exceção dos
médicos?
12. De acordo com o vídeo assistido e seus conhecimentos, como se forma a linha de cuidado?

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