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 Cirurgia vascular

Resumo de Acesso Venoso Periférico: definição,


indicações, contraindicações, técnica e complicações
Sanar
 7 min • 31 de mai. de 2021

 Índice

1. Definição

2. Indicações do Acesso Venoso Periférico

3.Entrar
Contraindicações do Acesso Venoso Periférico
 Índice 
4. Técnica de colocação do Acesso Venoso Periférico

5. Complicações do Acesso Venoso Periférico


Definição

O acesso venoso periférico (AVP) se dá pela introdução de um cateter


de tamanho curto na circulação venosa periférica, sendo uma via
capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente
diretamente na corrente sanguínea, além a infusão de drogas de
efeitos diversos com a obtenção de rápida resposta.

O AVP pode ser utilizado em infusões continuas, infusões


O AVP pode ser utilizado em infusões continuas, infusões

intermitentes e para administração de medicamentos em bolus. A


escolha do tipo adequado do acesso deve levar em consideração o
estado clínico do paciente e as características do seu sistema vascular,
as drogas a serem infundidas e o tempo de terapia proposta.

Imagem: acesso venoso periférico. Fonte: https://pixabay.com/es/photos/cat%C3%A9ter-venoso-

perif%C3%A9rico-pvc-4271677/

Indicações do Acesso Venoso Periférico

Na maioria das vezes, o acesso venoso periférico é obtido para


fornecer terapias que não podem ser administradas ou são menos
eficazes se administradas por vias alternativas. Como exemplos,
eficazes se administradas por vias alternativas. Como exemplos,
hidratação IV e suporte nutricional podem ser dados a um paciente

com vômitos intensos ou dor abdominal devido a uma condição


cirúrgica. 

Certos medicamentos são mais eficazes quando administrados por via


intravenosa devido ao início rápido ou aumento da
biodisponibilidade. Algumas situações clínicas, como parada cardíaca,
requerem tratamento com medicações intravenosas; os
hemoderivados devem ser administrados por via intravenosa. 

Em alguns casos, os cateteres IV são deixados no lugar quando os


medicamentos são administrados de forma intermitente por um
período mais longo (por exemplo, terapia com antibióticos de longo
prazo) ou no caso de uma emergência potencial.

A decisão de obter acesso venoso periférico em vez de central


depende das circunstâncias clínicas. Em geral, cateteres periféricos
são preferidos quando o acesso IV é necessário por períodos mais
curtos, quando o acesso direto à circulação central é desnecessário e
quando cateteres de calibre menor são suficientes. 

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O acesso periférico é geralmente mais seguro, fácil de obter e menos


doloroso do que o central. Em pacientes em uso de anticoagulantes, o
acesso periférico permite a compressão direta dos locais de punção e
menos complicações relacionadas ao hematoma em comparação com
os locais usados para cateteres venosos centrais.

Contraindicações do Acesso Venoso Periférico


Contraindicações do Acesso Venoso Periférico

Existem poucas contraindicações para a colocação de cateteres


venosos periféricos. A maioria diz respeito a problemas com a
canulação em um local específico. A única contraindicação absoluta é
quando a terapia apropriada pode ser fornecida por uma via menos
invasiva (por exemplo, oral).

De acordo com dados observacionais, os fatores associados à


dificuldade de colocar um acesso venoso periférico em um adulto
incluem obesidade, baixo peso e inexperiência do médico. 

Se a dificuldade for prevista ou aparente quando for necessário obter


o acesso, as abordagens alternativas incluem cateteres intraósseos e,
possivelmente, cateteres venosos centrais ou colocação de cateter
periférico sob orientação de ultrassom, dependendo das
circunstâncias clínicas e do equipamento disponível.

As contraindicações para o uso de uma extremidade específica


incluem a presença de uma fístula arteriovenosa (o cateter pode
alterar o fluxo sanguíneo venoso ou danificar a fístula) e uma história
de mastectomia ou dissecção de linfonodo (o cateter pode exacerbar a
drenagem linfática prejudicada)

Técnica de colocação do Acesso Venoso Periférico

Muitos locais podem ser usados para acesso intravenoso (IV)


periférico e variam em sua facilidade de canulação e riscos
potenciais. A seleção do local varia de acordo com as circunstâncias
clínicas, a duração prevista do tratamento e a condição das
extremidades.
Em geral, os locais das extremidades distais devem ser usados

primeiro, salvando mais locais proximais para canulação subsequente,


se necessário. A colocação de um tubo intravenoso em uma veia distal
a um local previamente perfurado pode levar ao extravasamento de
fluidos e à formação de hematoma. As veias das extremidades
superiores são preferidas devido ao risco aumentado de trombose e
tromboflebite com canulação venosa das extremidades inferiores.

Antes de tudo, o profissional deve explicar o procedimento ao


paciente e higienizar as mãos. Posteriormente, deve inspecionar e
palpar a rede venosa dando preferência as veias mais proeminentes,
firmes e menos tortuosas, priorizando a porção distal em sentido
ascendente.

Usando luvas de procedimento, o profissional deve garrotear o


membro que será puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10
cm acima do local da punção venosa), para propiciar a visualização da
veia, solicitar ao paciente que mantenha o braço imóvel, fazer a
antissepsia da pele, no local da punção, utilizando algodão com álcool
a 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%, tracionar a pele para baixo, com o
polegar abaixo do local a ser puncionado e introduzir o cateter venoso
na pele, com o bisel voltado para cima, num ângulo aproximado de 30º
a 45°.

Ao visualizar o refluxo sanguíneo, deve-se estabilizar o cateter com


uma mão e soltar o garroteamento com a outra mão. Acoplar o polifix
preenchido com solução fisiológica à 0,9% conjugado à seringa ao
cateter ou o equipo conectado ao frasco de soro identificado (retirar o
ar do equipo antes de conectá-lo ao dispositivo).

Finalizada a punção, deve-se observar se há sinais de infiltração no


local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente
local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente

(se houver, retirar o cateter imediatamente) e fixar o dispositivo.

Complicações do Acesso Venoso Periférico

Quando realizada de maneira adequada, o acesso venoso periférico é


um procedimento seguro com poucos riscos graves. No entanto, uma
série de complicações potenciais foram descritas. Entre as mais
comuns estão a flebite, extravasamento de fluidos IV, e formação de
hematomas. 

A tromboflebite ocorre em até 15 por cento das pessoas com cateteres


venosos periféricos. Este risco pode ser reduzido evitando-se a
colocação do acesso em membros inferiores, minimizando o
movimento do cateter, colocando o menor tamanho de cateter
adequado e removendo o cateter o mais rápido possível. 

Cateteres colocados em circunstâncias de emergência são mais


propensos a complicações. Para cateteres que podem precisar ser
colocados por períodos mais longos, pode-se imobilizar a articulação
próxima e, assim, prevenir ou minimizar o movimento do cateter para
reduzir o risco de tromboflebite. Cateteres venosos periféricos são
considerados causas raras de infecções da corrente sanguínea.

Posts relacionados:

Resumo de Flebite
Cateter venoso central
Acesso venoso central

Referências:
Robert L Frank, MD, FACEP. Peripheral venous access in adults.
UpToDate. Acesso em: 09 maio. 2021.
https://www.uptodate.com/contents/peripheral-venous-access-in-adults

2016, Ebserh. Acesso Venoso Periférico. Acesso em: 09 maio. 2021.


http://www2.ebserh.gov.br/documents/220250/4092009/POP+008+AC
ESSO+VENOSO+PERIFERICO.pdf/5de508da-eb8a-4a1e-860a-
3d2aed7c4f49

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