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IV MÓDULO DO CURSO TÉCNICO DE

ENFERMAGEM

ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

Prof.: Erica Santos

Rua Dona Maria Olinda Silva, nº 65


Anexo 1: Rua D. Maria Olinda Silva, nº 66 – Salas 101 a 104
Anexo 2: Av. Prefeito Sebastião Fernandes, nº 121 – Sala 101
Centro – Vespasiano/MG - Tel.: (31) 3622-1562
escolasantaclaras@gmail.com - www.escolasantaclaramg.com.br
ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

1.Definição

2.Indicações do Acesso Venoso Periférico

3.Contraindicações do Acesso Venoso Periférico

4.Técnica de colocação do Acesso Venoso Periférico

5.Complicações do Acesso Venoso Periférico


1.Definição

O acesso venoso periférico (AVP) se dá pela introdução de um cateter de


tamanho curto na circulação venosa periférica, sendo uma via capaz de prover
a infusão de grandes volumes ao paciente diretamente na corrente sanguínea,
além a infusão de drogas de efeitos diversos com a obtenção de rápida
resposta.

O AVP pode ser utilizado em infusões continuas, infusões intermitentes e para


administração de medicamentos em bolus. A escolha do tipo adequado do
acesso deve levar em consideração o estado clínico do paciente e as
características do seu sistema vascular, as drogas a serem infundidas e o
tempo de terapia proposta.
Imagem: acesso venoso periférico. Fonte: https://pixabay.com/es/photos/cat%C3%A9ter-venoso-perif%C3%A9rico-pvc-4271677/
2.Indicações do Acesso Venoso Periférico

Na maioria das vezes, o acesso venoso periférico é obtido para fornecer


terapias que não podem ser administradas ou são menos eficazes se
administradas por vias alternativas. Como exemplos, hidratação IV e suporte
nutricional podem ser dados a um paciente com vômitos intensos ou dor
abdominal devido a uma condição cirúrgica.

Certos medicamentos são mais eficazes quando administrados por via


intravenosa devido ao início rápido ou aumento da biodisponibilidade.
Algumas situações clínicas, como parada cardíaca, requerem tratamento
com medicações intravenosas; os hemoderivados devem ser administrados
por via intravenosa.
3. Técnica de colocação do Acesso Venoso Periférico

Muitos locais podem ser usados ​para acesso venoso periférico e variam em sua
facilidade de canulação e riscos potenciais. A seleção do local varia de acordo
com as circunstâncias clínicas, a duração prevista do tratamento e a condição das
extremidades.

Em geral, os locais das extremidades distais devem ser usados ​primeiro, salvando
mais locais proximais para canulação subsequente, se necessário. A colocação de
um tubo intravenoso em uma veia distal a um local previamente perfurado pode
levar ao extravasamento de fluidos e à formação de hematoma. As veias das
extremidades superiores são preferidas devido ao risco aumentado de trombose e
tromboflebite com canulação venosa das extremidades inferiores.
MATERIAL UTILIZADO
SCALP
JELCO
Ao visualizar o refluxo sanguíneo, deve-se estabilizar o cateter com uma mão
e soltar o garroteamento com a outra mão. Acoplar o polifix preenchido com
solução fisiológica à 0,9% conjugado à seringa ao cateter ou o equipo
conectado ao frasco de soro identificado (retirar o ar do equipo antes de
conectá-lo ao dispositivo).

Finalizada a punção, deve-se observar se há sinais de infiltração no local da


punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente (se houver, retirar
o cateter imediatamente) e fixar o dispositivo.
Antes de tudo, o profissional deve explicar o procedimento ao paciente e
higienizar as mãos. Posteriormente, deve inspecionar e palpar a rede venosa
dando preferência as veias mais proeminentes, firmes e menos tortuosas,
priorizando a porção distal em sentido ascendente.

Usando luvas de procedimento, o profissional deve garrotear o membro que


será puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm acima do local da
punção venosa), para propiciar a visualização da veia, solicitar ao paciente que
mantenha o braço imóvel, fazer a antissepsia da pele, no local da punção,
utilizando algodão com álcool a 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%, tracionar a
pele para baixo, com o polegar abaixo do local a ser puncionado e introduzir o
cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, num ângulo aproximado
de 30º a 45°.
5. Complicações do Acesso Venoso Periférico

Quando realizada de maneira adequada, o acesso venoso periférico é um


procedimento seguro com poucos riscos graves. No entanto, uma série de
complicações potenciais foram descritas. Entre as mais comuns estão a flebite,
extravasamento de fluidos, e formação de hematomas.

A tromboflebite ocorre em até 15 por cento das pessoas com cateteres venosos
periféricos. Este risco pode ser reduzido evitando-se a colocação do acesso em
membros inferiores, minimizando o movimento do cateter, colocando o menor
tamanho de cateter adequado e removendo o cateter o mais rápido possível.
Cateteres colocados em circunstâncias de emergência são mais propensos a
complicações. Para cateteres que podem precisar ser colocados por
períodos mais longos, pode-se imobilizar a articulação próxima e, assim,
prevenir ou minimizar o movimento do cateter para reduzir o risco de
tromboflebite. Cateteres venosos periféricos são considerados causas raras
de infecções da corrente sanguínea.
Referências:

Robert L Frank, MD, FACEP. Peripheral venous access in adults. UpToDate.


Acesso em: 09 maio. 2021. https://www.uptodate.com/contents/peripheral-
venous-access-in-adults

2016, Ebserh. Acesso Venoso Periférico. Acesso em: 09 maio.


2021. http://www2.ebserh.gov.br/documents/220250/4092009/POP+008+ACE
SSO+VENOSO+PERIFERICO.pdf/5de508da-eb8a-4a1e-860a-3d2aed7c4f49

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