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Punção Venosa

Periférica
Ana Cristina Quirino
Conceito :

• A punção venosa periférica trata-se de um procedimento invasivo


comumente realizada por profissionais de enfermagem, sendo muito
utilizada na assistência à pacientes submetidos à terapia endovenosa.
Consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia
superficial.
Finalidade :

• Fornecer via de acesso venoso para a


administração de medicamentos , sangue e
hemoderivados, contrastes, soluções
contendo eletrólitos , Coleta de sangue .
• A administração por esta via permite efeito rápido .

• O acesso venoso periférico é obtido para fornecer


terapias que não podem ser administradas ou são menos
eficazes se administradas por vias .

• Necessidade de infusão de grandes quantidades de


volume.

• Restaurar ou manter o equilíbrio hidroeletrolítico.

• Via de permanência maior.


INTRAVENOSA OU ENDOVENOSA

Volume – sem limite

Seringa – 10ml ou 20 ml/ Frascos soluções

Indicação – Efeito imediato


MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
Infusão contínua - administração realizada em tempo superior a 60 minutos ininterruptamente.

Infusão intermitente - não contínua ,por exemplo de 6 em 6 horas para esse tipo de terapia é
importante a preocupação com a manutenção da permeabilidade do cateter que permanecerá
salinizado e fechado .

Infusão in bolus ou Push - administração intravenosa realizada em tempo menor ou igual a um minuto.
Geralmente é feita através de seringa.
Infusão Rápida - Administração Intravenosa realizada em 1 a 30 Minutos , geralmente em seringa.
Infusão Lenta - Administração Intravenosa realizada em 30 a 60 Minutos , geralmente em soluções de maior
volume .
Dispositivos :
Materiais :
• Bandeja
• Luvas de procedimento;
• Garrote;
• Algodão;
• Filme transparente estéril ou curativo estéril ou
esparadrapo e gaze estéril
• Dispositivo de punção venosa (Abocath / scalp );
• Seringa 10 mL;
• Agulha para aspiro
• 01 flaconete de Solução Fisiológica 0,9%
conforme protocolo da instituição
• Extensor / Multi via / Polifix ;
• Álcool 70%;
Técnica : Avaliação da
Veia

• Veia Visível
• Veia Palpável
• Tem Nervo
Próximo!!!!!!
Técnica / Abocath
• Reunir todo o material em uma bandeja
• Explique o procedimento para o paciente
• Higienize as mãos conforme a técnica
• Avalie o local da punção
• Calce as luvas de procedimento
• Realize a Antissepsia ampla da pele em sentido único, com algodão e álcool 70%,
ou em movimentos circulares, do centro para a periferia, em uma área de 5 cm.
• Garroteie aproximadamente 5 a 10 cm do local da punção venosa.
• Solicite o paciente para abrir e fechar a mão (ajuda ao ingurgitamento venoso) ,
posteriormente permanecer com a mão fechada.
Técnica
• Firmar a pele no local com a mão não
dominante, com o objetivo de fixar a
veia,
• Introduzir a agulha em ângulo 30º a 45º
dependendo da profundidade da veia,
com bisel voltado para cima e depois
paralela à pele na direção da veia a ser
puncionada.
• Introduzir na veia o sangue refluirá ao
canhão da agulha ou mandril, introduzir
apenas o cateter segurando o mandril.
Técnica
• Soltar o garrote;
• Conectar o multi via previamente hidratado
• Aspirar para verificar se cateter continuam na veia;
• Lavar o cateter , injetando cerca de 5 mL de S.F. 0,9% em seringa de 10
mL, clampear e remover a seringa .
• Fixar o acesso venoso com curativo estéril;
• Identificar com n° do Jelco / data / profissional
Técnica / Scalp
• Reunir todo o material em uma bandeja
• Explique o procedimento para o paciente
• Higienize as mãos conforme a técnica
• Avalie o local da punção
• Calce as luvas de procedimento
• Realize a Antissepsia ampla da pele em sentido único, com algodão e
álcool 70%, ou em movimentos circulares, do centro para a periferia,
em uma área de 5 cm.
• Garroteie aproximadamente 5 a 10 cm do local da punção venosa.
• Solicite o paciente para abrir e fechar a mão (ajuda ao ingurgitamento
venoso) , posteriormente permanecer com a mão fechada.
Técnica / Scalp
• Firmar a pele no local com a mão não
dominante, com o objetivo de fixar a
veia,
• Introduzir a agulha em ângulo 30º a
45º dependendo da profundidade da
veia, com bisel voltado para cima e
depois paralela à pele na direção da
veia a ser puncionada.
. Ao puncionar a veia o retorno de
sangue ira aparecer na extensão
Técnica / Scalp
• Soltar o garrote;
• Fixar o scalp com curativo
• Conecte a seringa no conector e
administre a medicação CPM .
• Identificar com n° do scalp / data /
profissional
Atenção !!
• Cada profissional não deve fazer mais que duas tentativas de punção
periférica.
• Evitem as veias das mãos nos idosos ou em pacientes que deambulam.
• A inserção endovenosa em veias dos MMII é comum em crianças, porém
esses locais devem ser evitados em adultos pelos riscos de
tromboembolismo.
• Evite proximidade entre o local da nova punção e o local da punção
anterior
Atenção !!
• Contraindicação
• Não puncionar membro com FAV ( Fistula Arterial Venosa )
• Não puncionar membros do lado que foi realizado Cirurgias
Mastectomia ou dissecção de linfonodo.
• Evitar
• Braço ou mão edemaciados;
• Queimaduras ou outras lesões de continuidade em locais de punção;
• Plegia em membro a ser puncionado.
Cuidados de Enfermagem
• Avaliar Sinais Flogisticos continuamente.
• O período de troca da punção irá variar de acordo com a sua instituição de saúde.
• Troca de fixação a cada 24 horas preferencialmente após o banho / ou sempre
que necessário ( Sujidade / descolamento da fixação ).
• Manter Limpo e seco o curativo.
• Realizar assepsia no conector quando for administrar medicação.
• Manter multivias fechados corretamente
• Retirar acesso imediatamente se observar Sinais Flogisticos / Extravasamento /
Soroma / Obstrução / Resistencia /
Importante !!!

Cerca de 90% dos pacientes internados recebem


soluções e medicamentos por via intravenosa.

De 50% a 75 % dos pacientes que estão em uso de


terapia intravenosa periférica , desenvolvem
complicações locais ou sistêmicas.
Sinais Flogísticos
Flebite

• A flebite é uma das complicações mais


frequentes no uso de cateteres venosos
periféricos (CVP) e caracteriza-se por
uma inflamação aguda da veia, que causa
edema, dor, desconforto, eritema ao
redor da punção e um "cordão" palpável
ao longo do trajeto.
Flebite

• Quando não tratada precocemente, a


flebite pode adiar a alta hospitalar.

• Está frequentemente relacionada à má-


técnica de assepsia ou contaminação do
cateter durante o uso e cuidados da
enfermagem .
Punção
Venosa
Central
Ana Cristina
Punção Venosa
Central
• O acesso venoso central (AVC) envolve um
cateter de grosso calibre inserido em uma
veia para administrar fármacos que não
podem ser administradas por boca ou por
acesso venoso periférico .
• O acesso venoso central é um procedimento
frequente nas unidades de terapia intensiva
, realizado pelo Medico Cirurgião ou
Intensivista.
• Atualmente encontramos cateter venoso
central mono-lúmen, duplo-lúmen e triplo-
Dispositivo lúmen.
Locais de inserção
do acesso central

• Veia jugular interna;


• Veia subclávia;
• Veia femoral;
• Veia jugular externa;
• Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do
cateter;
• Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da
troca);
• Trocar equipo de medicação a cada 72 horas conforme
protocolo ;
Cuidados de • Observar presença de sinais flogísticos (como edema, dor,
rubor e calor);
Enfermagem • Nas primeiras 24 horas da passagem do cateter, manter
curativo com gaze;
• Após 24 horas da passagem do cateter, realizar curativo com
filme transparente;
• Realizar a técnica do curativo com material estéril; ( Somente
o Enfermeiro realiza troca de curativo )
• Realizar técnica asséptica durante toda a manipulação do
cateter.
Referencias
• https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-
venosa-periferica/
• https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-
nascido/nt4-cateter-intravenoso-anvisa-2022/
• https://www.ufjf.br/fundamentosenf/files/2019/08/POP-FACENF-
Pun%C3%A7%C3%A3o-venosa-perif%C3%A9rica-n.171.pdf
• http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
27622014000200007&lng=pt&nrm=iso#:~:text=A%20flebite%20%C3
%A9%20uma%20das,palp%C3%A1vel%20ao%20longo%20do%20traje
to.

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