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Glicemia Capilar:
Mensuração da glicose sanguínea (glicemia) utilizando uma gota de sangue capilar, através de um
glicosímetro (reação química indica nível de glicose detectável)
Objetivo:
o Monitorar níveis de glicose sanguínea
o Forencer parâmetros para prescrição de insulina
o Analisar e acompanhar eficácia do plano terapêutico
Vantagem:
o Medição em qualquer lugar e resultado imediato
Desvantagem:
o Ate 20% de discordância da glicemia venosa
Quando realizar:
o Controle em indivíduos diabéticos – domiciliar, quadros de descompensacao
o Suspeita de hipo ou hiperglicemia
o Pacientes graves
o Trauma grave
No processo inflamatório, pacientes deixam de ter equilíbrio da utilização da glicose ->
sem fornecer insulina, não consegue utilizar glicose
o Indivíduos inconscientes
o Investigar distúrbio de glicemia associado a outras causas
Instrumentos:
o Tiras reagentes -> cada equipamento é uma tira
o Glicosimetro
o Luvas
o Caneta
o Se em ambiente controlado, onde se possa lavar as mãos, preferência por essa
Se em outro ambiente -> algodão com álcool em pequena quantidade, pois muito álcool
interfere na medição da glicose
Aguardar secar
Técnica de realização:
o 1) calibrar o equipamento
o 2) explicar procedimento ao paciente e acompanhante
o 3) higienizar as mãos
o 4) calcar luvas de procedimento
o 5) introduzir a tira teste no aparelho, evitando tocar na parte reagente
o 6) limpar a polpa digital do paciente com algodão levemente embebido no álcool 70% e
aguardar secar, ou lavar as mãos e secar
Nas laterais da polpa dói menos -> mesma quantidade de sangue
Controle crônico = alternando lugar do furo
o 7) fazer leve pressão na polpa digital para promover acúmulo de sangue
o 8) lancetar a lateral da polpa digital e coletar gota na fita reagente
o 9) pressionar o local da punção o suficiente para suspender o sangramento
o 10) Aguardar o tempo para realização do tempo
o 11) Descartar imediatamente a lanceta na caixa para perfurocortante
o 12) realizar leitura do índice glicêmico
o 13) limpar o dedo do paciente e certificar-se de que não há prolongamento do período de
sangramento
o 14) desprezar o material utilizado no lixo
o 15) retirar luva e desprezar no lixo
o 16) higienizar as mãos
o 17) anotar medida e adotar medidas terapêuticas necessárias
Interferem no resultado:
o Qualidade da amostra coletada
Gota com pouco sangue -> alteração na leitura
o Calibração do glicosímetro
o Limite da detecção do equipamento (0-600 mg/dL)
o Tira adequada para cada equipamento
o Habilidade do profissional
o Álcool em excesso na área de punção
Abaixo de 65 ou acima de 180 = problemas -> ou hipoglicemia ou hiperglicemia severa
Vias de Administração de Medicamentos:
Enteral:
o Substância é administrada pelo trato digestivo
o Exemplos:
Via oral
Via cateteres enterais
Paciente por algum motivo não consegue deglutir
Geralmente passada pelo nariz ou boca e fica no estomago ou intestino delgado
Sublingual
Região bem vascularizada e absorção direto na circulação ali na boca mesmo
Via retal
Parenteral:
o Substância administrada por outro local que não pelo trato digestivo
o Antes de administrar a medicação:
Higienização das mãos
Uso de luvas
Higienização do local de aplicação
Sempre na mesma direção e não espalhar o algodão na pele espalhando sujeira
o Exemplos:
Intradérmica
Intraóssea
Intra-arterial
Intra-articular
Intraperitoneal
Intravenosa
recomendações para cateteres periféricos:
o 1) higiene de mãos
o 2) seleção do cateter e sitio de inserção
objetivo: administrar alguma medicação ou coleta de sangue
coleta se sangue:
agulha a vácuo
o um lago é a agulha -> para introduzir no paciente
o outro lado -> agulha com borracha em volta, vai
ficar dentro do suporte (conhão), onde vai encaixar
os tubos de coleta
prática mais segura pro profissional e
paciente em relação a riscos de infecção
administrar medicamentos:
cateter agulhado
o utilizado para coleta de amostra sanguínea e
administração de medicamento em dose única
o quando chega no vaso sanguíneo -> refluxo de
sangue
o atenção -> tem uma agulha fixa que fica dentro do
vaso sanguíneo, logo utilizado para curta duração,
procedimento pontual -> dose única! -> introduz e
retira antes da alta
o se ficar mais tempo risco de transfixão ->
atravessar o vaso sanguíneo
o 3) sítios de inserção
adultos = antebraço e mão
evitar veias dos membros inferiores -> risco de trombose
pacientes pediátricos = antebraço, mão e braço
evitar regiões perto da axila
escolher veia/vaso que vai durar mais tempo o
cateter/agulha inserido
evitar área anti-cubital -> de dobras!
evitar:
região de flexão
membros comprometidos por lesões como feridas abertas
infecções nas extremidades
veias já comprometidas
o infiltração
o flebite
inflamação do vaso – por punção anterior
– causada pelo cateter ou pela medicação
fica um vergão, duro e vermelho
o necrose
áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios
cuidados:
avaliar o sitio quanto a presença de:
o rubor (vermelhidão)
o edema
o drenagem de secreções
valorizar as queixas do paciente:
o dor, formigamento -> parestesia
o 4) preparo da pele
utilizar um novo cateter a cada tentativa de punção
técnica do “no touch”
realizar fricção da pele com solução a base de álcool
após passar a solução alcoolica -> não tocar mais o local
(no touch)!
o 5) estabilização e coberturas
estabilizar o cateter = preservar a integridade do acesso,
prevenir o deslocamento do dispositivo e da sua perda
deve ser feita por materiais específicos para isso
curativos próprios pra estabilização e cobertura de cateter
pode ser feita com micropório
é necessário visualizar o local de inserção do cateter!
Intramuscular
Não faz dobra, apenas firma a mão que não vai realizar a injeção
Agulha:
o vai precisar ser mais longa devido a localização do musculo
o levar em consideração:
idade do paciente
espessura do tecido subcutâneo (porte do paciente)
solubilidade da droga a ser injetada
droga mais liquida = x7
droga mais espessa = x8
o adultos: preto/cinza e verde
preto/cinza = 25 x 7 ou 30 x 7
mais grossa e mais comprida
verde = 25 x 8, 30 x 8, 40 x 8
mais grossa e calibrosa, e mais comprida
o crianças: violeta 20 x 5.5
o agulha 40 x 12 = usada para aspirar medicamento (rosa)
não usa para fazer injeção intramuscular
o ângulo da agulha:
deve ser perpendicular à pele, a 90 º
Locais para aplicação:
o Dorso-glúteo
Dividir o glúteo em 4 partes e aplicar no quadrante superior
externo
Ideal = barriga pra baixo (posição ventral) -> prevenir desmaios
no meio da aplicação e o médico ter que socorrer o paciente
Pedir pro paciente apoiar o peso na perna contraria da
injeção para deixar musculo bem relaxado
Cuidado = não administrar nunca no meio do glúteo para evitar
pegar o nervo ciático (nervo pode estar por ali) -> lesões graves e
até irreversíveis
o Ventro-glúteo:
Região mais seguro e aguenta volume maior -> dói menos
Colocar mão não dominante no quadril do paciente, espalmando
a mão sobre a base do trocanter do fêmur, e com o dedo
indicador ir localizando a crista ilíaca ântero-superior
Abrir o dedo médio, e administrar medicação entre dedo
indicador e dedo médio
Agulha: (marrom)
o Ângulo:
90 ºC – agulhas hipodérmicas e pacientes normais ou obesos
45 ºC – agulhas mais longas e pacientes magros
o Tamanho: 13 x 4.5 mm -> geralmente a escolhida
13 = comprimento da agulha
4.5 = calibre/grossura
Locais de aplicação:
o Abdômen – regiões laterais, 3 dedos da cicatriz umbilical
o Coxas – região frontal e lateral externa, 3 dedos abaixo da região inguinal
e 3 dedos acima do joelho
o Braços – região posterior, 3 dedos abaixo da região axilar e 3 acima do
cotovelo
o Nádegas – região superior externa
o Pacientes que fazem uso contínuo – diabéticos e uso de insulina
Precisam alternar o local de administração
Se todo dia for no mesmo local, o medicamento para de ser
absorvido ao longo do tempo
Importante:
o Antes da administração do medicamento, aspirar para confirmar que não
pegou algum vaso sanguíneo
o Se sangue for aspirado, retirar agulha e preparar medicação novamente