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Gametogênese:
processo pelo qual ocorre a produção de gametas
meiose + diferenciação celular
1) células germinativas primordiais (PGCs – primordial germ cells):
o surgem no intestino grosso (hindgut) entre a 4ª e 6ª semana
o são as primeiras células germinativas, dando origem tanto a espermatozóides quanto a óvulos
o após seu surgimento, 3 coisas acontecem:
1) reprogramação genética
2) replicação celular (mitose)
aumento no número de células de 1,000 para 150,000
3) migração
saem do intestino grosso e migram para crista genital, local onde as gônadas
(testículos e ovários) irão se desenvolver
entre a 6ª e 12ª semana – 12ª semana -> surgimento das gônadas, já é possível
diferenciar o sexo do bebê
Espermatogênese:
é o processo de formação dos espermatozoides a partir das células germinativas primordiais
ocorre nas células de Sertoli, que compõe os túbulos seminíferos dos testículos
Células de Sertoli:
o compõe a parede dos túbulos seminíferos, contribuindo para formação da membrana basal
o dão suporte e sustentação para as espermatogônias, auxiliando na translocação para o lúmen
o suporte para todo o processo de espermatogênese
o secretam fluido testicular e produzem fatores que regulam a espermiogênse
células de Leydig: produzem testosterona, essencial para o processo de espermatogênese
caminho dos espermatozoides até a ejaculação:
o testículo -> epidídimo -> ducto deferente -> ampola do ducto deferente -> ducto
ejaculatório/próstata -> uretra
o órgãos acessórios:
vesícula seminal
próstata
glândula bulbouretral
espermatócito I e II:
o espermatócito I passa por meiose I para formação do espermatócito II
o são células diploides
o PGC -> espermatogônia -> espermatócito I e II
espermátide:
o espermatócito II passa por meiose II e forma a espermátide
o são células haploides
o PGC -> espermatogônia -> espermatócito I e II -> espermátide
o não possuem capacidade de nadar ainda, obtém isso só no epidídimo
o o processo de liberação da espermátide no lúmen dos túbulos seminíferos se denomina
ESPERMIAÇÃO
espermatozoide:
o o processo de formação do espermatozoide a partir
da espermátide se denomina ESPERMIOGÊNESE
a espermiogênese inicia nos túbulos
seminíferos e se conclui no epidídimo, onde a
espermátide ganha a habilidade de nadar, se
tornando o espermatozoide
importante: formação do acrossomo e do
flagelo
o acrossomo:
estrutura localizada em volta da cabeça do
espermatozoide, responsável por liberar suas
enzimas e digerir a zona pelúcida que envolve
o óvulo
enzimas:
acrossina
hialuronidase
neuraminase
líquidos acessórios:
o importante para sobrevivência do esperma no sistema reprodutor feminino, e também de
prover todos os nutrientes necessários para o espermatozoide na sua jornada ate o óvulo
o vesícula seminal:
frutose, ácido cítrico, prostaglandinas e fibrinogênio
o próstata:
liquido ralo e leitoso, contém citrato, cálcio, íon fosfato, enzima coaguladora e pró-
fibrinolisina
o glândulas bulbo retais:
mucopolissacarídeo e açúcares
ejaculação:
o 7,5 mL e 300 milhões de espermatozoides
o 1 a 3 dias na ampola do oviduto
Oogênese:
ovários:
o produzem uma célula haploide (oócito) com reservatório citoplasmático complexo, um evento
periódico e cíclico
ovulação + menstruação
o fases do ovário: 1) menstrual, 2) folicular, 3) lútea
o mulheres nascem com todas os seus ovócitos I estagnados em meiose I
não é possível aumentar o numero de ovócitos -> estoque limitado
estes ovócitos permanecem em meiose I até a puberdade, onde a ovulação inicia
durante a formação de folículos, o ovócito I finaliza a meiose I e inicia meiose II,
formando o ovócito II -> estagnação de novo!
a meiose II só se completa se houver fecundação
o ovócito: folículo ovariano
1) folículo primordial
ovócito primário -> estagnado em meiose I
2) folículo em crescimento
unilaminar e multilaminar
3) folículo de Graaf / maduro
meiose I finalizada -> ovócito secundário, entra em meiose II e estagnação de
novo
4) folículo atrésico
células foliculares que permanecem no ovário após ovulação e ausência de
fecundação se tornam corpus albicans
ovulação:
o inicia-se a formação do folículo em volta do ovócito I, formado por camadas de células
chamadas de células granulosas
o o ovócito I, que estava estagnado em meiose I, finaliza a meiose I e inicia e meiose II, formando
ovócito II
o ao mesmo tempo, o folículo aumenta seu número de células, formando o antrum e a corona
radiata
folículo primordial -> folículo em crescimento -> folículo de Graaf -
o após a ovulação, o restante das células que ficaram no ovário se tornam o corpo lúteo
corpo lúteo = estrutura que, se a fecundação ocorres, sustenta a gestação nas 12
primeiras semanas, liberando progesterona necessário para o embrião em crescimento
se não há fecundação, o corpo lúteo de desintegra e forma o corpo albicans
o folículo primordial -> folículo em crescimento -> folículo de Graaf -> folículo atrésio
hormônios na oogênese:
o 1) FSH promove a formação do folículo, o qual secrete estrogênio, aumento seu nível
o 2) aumento de estrogênio induz o pico do LH, o qual desencadeia a ovulação
o 3) LH mantém o corpo lúteo por 14 dias após a ovulação, o qual libera progesterona (aumento),
induzindo mudanças no endométrio, afim de prepara-lo para um possível embrião
Fecundação:
os espermatozoides liberados no trato reprodutor feminino se movimentam ao encontro do óvulo,
que se localiza na ampola do oviduto, fecundando o óvulo
ao encontrar o óvulo, o acrossomo, localizado na cabeça do espermatozoide, entra em contato com a
zona pelúcida e se desintegra, liberando suas enzimas para digestão da zona e entrada no ovócito
o ADAM2, IZUMO e ZP3 = moléculas importantes da ZP envolvidas na ligação esperma-ZP-óvulo
durante a fecundação
então, ocorre a fusão das membranas do espermatozoide e ovócito, estimulando a liberação de
grânulos corticais, o que previne polispermia, e uma onda de cálcio e zinco, importantes na fusão dos
núcleos do esperma e óvulo
o alteração na ZP3 e outras proteínas da ZP auxiliam na prevenção da polispermia
assim que os núcleos se fundem, o ovócito completa meiose II, formando o zigoto
Desenvolvimento Inicial:
Assim que o zigoto é formado, inicia-se um processo chamado de clivagem, onde ocorrem uma série
de divisões celulares especificas (mitose) que acontecem apenas no zigoto
o número de células dentro da zona pelúcida começa a aumentar significativamente, aumentando
também a pressão dentro da ZP, e enfim formam o blastocisto
zigoto -> 2 células -> 4 células -> 8 células -> mórula (72h) -> blastocisto (4 dias)
blastocisto:
o composto pela:
massa interna celular (ICM – inner cell mass) ou embrioblasto
todas as células do nosso corpo originam da massa celular interna!
envolvido por uma camada de células externa chamada de trofoblasto
trofoblasto = células que formarão a placenta + estruturas extra-embrionárias
o polo embrionário:
local onde a massa interna celular está conectada ao trofoblasto
direciona o local do blastocisto que irá entrar em contato com o endométrio e iniciar a
implantação
embriões que implantam pelo polo abembrionário não sobrevivem
Implantação:
para ocorrer a implantação, o blastocisto necessita sair da zona pelúcida e ficar livre para se aderir ao
endométrio
o aumento no número de células, sem aumento ou extensão da ZP, aumenta a pressão interna e
diminui a espessura da ZP, tornando-a mais fácil de romper
assim que o blastocisto sai da ZP e entra em contato com o endométrio (polo embrionário), o
processo de implantação inicia-se, seguido pela invasão do endométrio – DIA 6 e 7
o as células do trofoblasto se aderem ao endométrio e invandem-o
sinciciotrofoblasto – parte do trofoblasto que invade o endométrio
citotrofoblasto – parte do trofoblasto que formará outras estruturas
progesterona – corpo lúteo
o mantém os níveis de progesterona necessários para gravidez por 12 semanas, até formação da
placenta
gonadotrofina coriônica (hCG) – trofoblasto
o hormônio liberado pelo trofoblasto
após 12 semanas, placenta secreta progesterona
o corpo lúteo regride e se torna corpo albicans
- formação do disco embrionário bilaminar
- eixo dorso-ventral
- epiblasto: dorsal
- hipoblasto: ventral
- linha mediana
- sinciciotrofoblasto invadindo o endométrio
- mesoderma extraembrionária:
- tecido formado do lado de fora do embrião, entre
a membrana de Heuser e o citotrofoblasto
- importante na formação de vasos sanguíneos
extra-embrionários para formação da placenta
- posteriormente estes vasos (placenta) se
comunicam com os vasos sanguíneos embrionários
- responsável por prender o embrião na parede
uterina, que posteriormente ajuda a formar o cordão
umbilical
- cavidade coriônica:
- acumula líquidos vindo das lacunas que contem sangue extra embrionário, se formando dentro da
mesoderma extraembrionária
Mola Hidatiforme:
mola completa:
o 2 espermatozoides (23,X + 23,Y) + óvulo sem DNA materno = mola androgênica
o 1 espermatozoide 23,X ou 23,Y + óvulo sem DNA materno = mola androgênica
mola parcial:
o 2 espermatozoides (23,X + 23,Y) + óvulo com DNA materno 23,X = 69,XXY ou XXY = triploide
o 1 espermatozoide (46,XY) + óvulo com DNA materno 23,X = 69,XXY = triploide
Terceira Semana de Desenvolvimento:
ocorre durante a semana que segue a ausência do primeiro período menstrual
o 5 semanas depois do primeiro dia do último ciclo menstrual
eventos:
o 1) gastrulação - formação da linha primitiva
formação e invaginação da linha primitiva no epiblasto, processo que envolve
movimento altamente coordenado de células, dando origem a um embrião com 3
camadas/folhetos embrionários:
ectoderma, mesoderma e endoderma
o células que invaginaram do epiblasto, e ficaram entre as células do
epiblasto, se transformam em ectoderme
o células que entraram e ficaram “no meio”, entre ectoderme e
endoderme, se transformam em mesoderme
o células que entraram, empurraram as células do hipoblasto, se
transformam em endoderme
linha primitiva: fosseta primitiva, nó primitivo e sulco primitivo
o 2) processo notocordal e formação da notocorda
células da notocorda também passam pela fosseta primitiva (linha primitiva) em direção
a região cefálica, localizada no endoderma
estas células começam a invaginar superiormente e se desgrudam da endoderme,
formando a notocorda
a notocorda vai direcionar o desenvolvimento da neuroectoderme, e
subsequentemente da coluna