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meiose I meiose II
recombinação entre
cromossomos
homólogos
4 gametas n diferentes
Gametogênese
As gônadas vão se formar a partir de células germinativas primordiais
(derivadas do epiblasto durante a gastrulação), que aparecem na segunda
semana de gestação. Essas células migram para a parede do saco vitelino
por volta da terceira semana e na quinta semana entram na cavidade
abdominal para formar as gônadas e dar inicio a gametogênese.
Gametogênese
É a formação de gametas (óvulos e espermatozoides), nas gônadas (testículo e ovário). No
testículo tem maturação.
A partir da meiose se tem a diferenciação celular.
•Na segunda divisão duplicam seu DNA e recebem um número haploide.
•Por fim os gametas masculinos e femininos possuem 22 cromossomos somáticos e um
cromossomo x ou y.
• No final temos 23 pares (22 pares somáticos e 1 par sexual)
•Na meiose da Ovogênese forma somente uma célula reprodutiva, na espermogênese formam-se
quatro.
Ovogênese
• A célula precursora dos óvulos são as ovogônias, chegam a 7 milhões antes do
nascimento, no quinto mês de gestação.
• Essa quantidade de 7 milhões reduz a 700 mil ao nascer, porém muda de nome,
de ovogônias passam a ser chamadas de ovócitos.
• Esses ovócitos caem mais na puberdade, passam a ser 40 mil.
OBS. Uma mulher pode ovular da menarca até a menopausa cerca de 500 vezes.
Ovogênese
• Ao nascer se inicia a profase I, ese proceso para, fica em repouso, em um estado
estático chamado Período Diplóteno, na puberdade o processo recomeça, a
Meiose I termina e a Meiose II começa, que é novamente desacelerada por
inibidores da maturação ovocitária (OMI) secretados pelas células foliculares.
A zona pelúcida se forma na superfície dos folículos primários, devido à união das glicoproteínas com as Células da
Granulosa.
À medida que o folículo cresce, o acúmulo de células forma uma estrutura que o envolve chamada Teca, que é dividida em:
Essa camada produz extensões semelhantes que ajudam o ovócito a se alimentar das células foliculares.
Entre as células granulosas do folículo primário, inicia-se um acúmulo de líquido que aumenta de tamanho e forma o antro,
formando assim o Folículo antral. As células granulosas que circundam o ovócito formam o cumulus oophorus.
Com a maturação do folículo antral, o folículo passa a ser o folículo maduro ou de Graaf, que atinge um diâmetro máximo de
25mm, nesta fase retoma-se a Meiose I.
Ovogênese
meiose no sexo feminino e ovogênese
Estágios foliculares pré antrais: primordial, em crescimento e primário. (antro é a cavidade com água).
Os antrais: folículo vesicular e folículo de graaf/maduro (último estágio folicular), o mais avançado.
Estágio folicular que a zona pelúcida começa a formar: no segundo estágio folicular. O estágio em
que a zona pelúcida já está formada é a partir do folículo primário.
A cada mês entre 15 e 20 folículos começam a crescer e ao madurar passam por 3 fases: primária ou
pré antral, vesicular ou antral e folicular (maduro/de graaf).
Espermatogênese
• O estímulo inicial para a espermatogênese é a influência do hormônio liberador
de gonadotrofina (GnRH), um hormônio produzido pelo hipotálamo, que atua
na hipófise, estimulando a liberação de hormônio luteinizante (LH). O LH por
sua vez atua nas células de Leydig do testículo, estimulando-as a
secretar testosterona, que será vital na ativação das células de Sertoli,
encontradas nos túbulos seminíferos dos testículos.
• Junto das células de Sertoli, nos túbulos seminíferos, encontram-se as células
germinativas precursoras dos espermatozoides, as chamadas espermatogônias.
Quando as células de Sertoli são ativadas pela cascata hormonal, elas induzem a
proliferação das espermatogônias através de mitose.
Espermatogênese
É o processo de formação e maturação do espermatozoide, ao nascer é encontrado
nos cordões sexuais dos testículos acompanhado pelas células de sertoli, que são
as células de sustentação.
As células primordiais ficam inativas até a puberdade e em seguida diferenciam
em espermatogônias, dando origem aos espermatócitos primários, que por
divisões meióticas foram quatro espermátides.
Essas espermátides passam por uma série de câmbios (espermioteliosis) que
induzem a formação do acrossoma, condensação do núcleo, formação do pescoço
(cuello) e eliminação da maior parte do citoplasma.
Para uma espermatogônia se tornar espermatozoide maduro leva cerca de 74 dias.
Espermatogênese
As células precursoras da espermatogênese são as espermatogônias (antes do
nascimento), a partir do nascimento continua essas espermatogônias e na puberdade vão
ter espermatogônias do tipo A e B.
Do tipo A se encontram em constante mitose, sempre aumentando a reserva.
Do tipo B começa a diferenciação, fazem meiose, ou seja, podem continuar o processo
para formar espermatozoide.
Ou seja, antes da puberdade tem-se espermatogônias do tipo A. Depois da puberdade
tem-se do tipo A e B.
espermatogênese
inicia na puberdade sob controle de
testosterona
intermediária
B
meiose I espermatócitos I
meiose II espermatócitos II
espermátides
espermiogênese
corpos residuais
espermatozóides
Espermatogênese
As espermatogônias do tipo B começam meiose, então muda de nome, passam a se chamar
espermatócitos primários.
É um processo lento, fica 22 dias lento e depois continua. O espermatócito primário passa a 2
espermatócitos secundários e depois 4 espermátides.
Com o processo de espermogênese é que se formam espermatozoides a partir dessas
espermátides. As espermátides são células grandes, redondas e sem flagelos.
Espermiogênese
Processo pelo qual as espermátides são especializadas e treinadas para serem capazes de
fertilizar o óvulo, devendo sofrer alterações como:
• Formação do acrossoma, suas enzimas e a membrana que o recobre (contém enzimas capazes de
digerir as células da corona radiata e da zona pelúcida que envolve os ovócitos femininos).
• Condensação do Núcleo.
• Formação do pescoço, peça intermediária e cauda.
• Remoção do citoplasma (formando os chamados corpos residuais, que são fagocitados pelas
células de Sertoli).
Com cada ciclo ovárico vários folículos primários começam a crescer, mas apenas um alcança a maturação
completa e é expulso no momento da ovulação.
Portanto, ao chegar GnRH até a hipófise, libera FSH e LH, chegam as células foliculares que estão no ovário,
ocorre atuação das 20-25 reservas e 1 é ovulado.
O endométrio tem 3 capas: basal (nunca se perde), esponjosa e compacta (somem e voltam).
A mulher perde as capas esponjosa e compacta do endométrio do dia 1 ao dia 7, é reposto do dia 7 ao dia 14,
ovula e aquele ovócito secundário liberado fica 24 horas disponível para fecundação.
Ciclo ovárico
Um ciclo considerado adequado é de 28 dias, primeiro dia da menstruação é o sangramento, do dia 1 ao dia 7 o endométrio descama, ou
seja, fase de descamação, do dia 7 ao dia 14 entra na fase proliferativa ou estrogênica e do dia 14 ao dia 28 o endométrio entra na fase
progestacional ou secretora. Enquanto descama o endométrio, o folículo não vai evoluir, começa a crescer do dia 7 ao dia 14.
Portanto do dia 7 ao dia 14 o folículo passa pelas seguintes fases: primordial, crescimento, primário, antral e de graaf, com um alto pico
de estrógeno e baixo pico de progesterona.
O folículo de graaf de rompe no 14 dia, que é o dia da ovulação, o estrógeno pode começar a aparecer antes do dia 7 e termina dia 14,
quando ele cai sobre a progesterona.
A progesterona se forma antes do dia 14, é ela que faz o ovócito primário virar secundário.
O ovócito fica disponível para ser fecundado por 24 horas. Se houver fecundação cerca de 6 a 7 dias é implantado. Essa implantação é um
processo traumático, causa lesão no endométrio e ocorre quando a progesterona está caindo, por isso pode confundir com menstruação.
Se houver fecundação o trofoblasto secreta HCG, que impede a degeneração do corpo lúteo e forma o corpo lúteo gravídico, continua
secretando progesterona até o quarto mês e depois cai, equilibrando com HCG.
Antes do espermatozoide fecundar deve haver capacitação e reação acrosomica (para penetrar na zona
pelúcida). Durante a fecundação o espermatozoide deve penetrar na corona radiada, na zona pelúcida e na
membrana celular do ovócito.
O homem produz cerca de 300 milhões, mas cerca de 90% é destruído pelo ph ácido vaginal. Esse processo
em que os 10% sobrevivem é chamado de capacitação, que leva 7 horas.
Muitos outros espermatozoides são destruídos por macrófagos, por fagocitose, além disso, dentro das
trompas possuem cílios, com movimentos unidirecionais, que transportam o ovócito, porém esses cílios
podem “barrar” alguns em sua passagem.
Capacitação – 7 horas de duração
Ocorrem uma série de modificações bioquímicas e estruturais na membrana do
gameta masculino, especialmente na região do acrossomo, como remoção de
glicoproteínas e de membrana lipídica (colesterol). O objetivo desse processo é preparar
o espermatozoide para a reação acrossômica após passagem pela corona radiata e zona
pelúcida. ocorre dentro do trato reprodutor feminino, após depósito dos espermatozoides
(aqueles 10% que sobraram)
Fecundação
Ocorre 3 fases:
Reação cortical de zona é aquela que o espermatozoide chega e o resto é destruído em massa, para impedir
poliespermia (mais de 1 espermatozoide fecundar o ovócito, que pode causar má formação).
Fecundação
Os resultados da fecundação são:
3) Inicio da segmentação
Segmentação
Também chamado de clivagem, são divisões celulares do óvulo fecundado que ocorre antes da gastrulação e da
origem aos blástomeros – mórula – blastocisto.
Ao ocorrer fecundação obtém o zigoto (unicelular), inicia mitose em 12-24h e forma blastômeros, bicelular, com
outras divisões se torna mórula (segundo a terceiro dia após a fecundação), com 16 células.
Passa de unicelular para bicelular de 12 a 24 horas e com 30 horas tem duas células divididas.
A mórula possui massa celular interna (que forma o embrião) e massa celular externa (que forma placenta e
membranas).
A mórula chega no útero e entra líquido na zona pelúcida, chegando no espaço intercelular da massa interna, o que
forma a cavidade do blastocisto (constituído por células chamadas embrioblastos). Nesse instante a massa celular
externa passa a se chamar trofoblasto, desaparece a zona pelúcida entre o quarto e quinto dia para implantação.
A massa celular externa ou trofoblasto é quem vai ter contato direto com o endométrio.
Implantação
O blastocisto adere ao endométrio, aproximadamente no sexto dia.
O trofoblasto (massa celular externa) divide em citotrofloblasto (capa interna) e sincitiotrofoblasto (capa
externa), que é responsável por destruir o endométrio. O sincitiotrofoblasto libera HCG quando implanta.
O inicio da implantação indica o fim da primeira semana de gestação.
Exercícios
Exercícios
1) Quando se forma mórula?
3 dias após a fecundação, com 16 blastômeros.
2) Qual hormônio não específico que atua em outras funções do corpo?
GnRH – hormônio liberador de gonadotrofina.
3) Qual a estrutura do blastocisto que forma o saco vitelino?
Massa celular interna, massa celular externa e cavidade blastocística.
4) Com quantos dias forma-se a estrutura citada acima?
Entre 4 e 5 dias, após o desaparecimento da zona pelúcida, deixa de ser mórula e passa a ser
blastocisto.
5) Após a fecundação, como fica o zigoto?
De 12 a 24 horas ele é unicelular com pronúcleos, em seguida, ele sofre mitose, se divide e passa a ser
bicelular, com um núcleo para cada célula.
São divisões mitóticas após a fecundação, dando origem aos blastômeros, ocorre nas trompas uterinas.
7) Quando se forma a mórula, ela já está próxima do útero, quando a mórula cai na cavidade uterina ela se
chama blastocisto.
Células foliculares.
14) Quais as 3 capas do endométrio após o início da fase menstrual? E quais as funcionais?
De 6 a 7 dias após a fecundação inicia e termina no dia 13, final da segunda semana.
18) Aumento da forma antral as células granulosas formam o cúmulo de oóforo, com a maturação o antro
passa para folículo de graaf, com diâmetro de 25 mm.
A partir do sexto dia após a fecundação, se agrega no endométrio, ele o lesiona para implantação. Secreta HCG
(hormônio gonadotrofina coriônica humana)
22) Qual das 3 capas do endométrio não se perde?
Basal.