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RESUMO ÓRGÃOS ANEXOS PARA PRÁTICA

João Pedro Leite, Ganem

• Fígado

Vênula porta
terminal
Ducto bilífero
Arteríola
Hepática
Vasos linfáticos
Espaço
sinusóide

A lâmina apresentada mostra um corte de fígado. É fácil observar os lóbulos hepáticos e espaços porta,
características marcantes desse órgão. O limite entre dois lóbulos é irregular e é definido pelos espaços
porta e escasso tecido conjuntivo. O centro de cada lóbulo é marcado pela presença de uma vênula
centrolobular, um ramo da veia hepática, os hepatócitos, células poliédricas grandes com núcleo esférico
apresentando cromatina dispersa e nucléolo evidente, se organizam em placas ao redor da vênula. Esses
hepatócitos se ramificam e se anastomosam lembrando uma estrutura esponjosa, 3 lóbulos hepáticos
convergem formando o espaço porta.
Entre as placas de hepatócitos estão os sinusóides hepáticos, cujas células de revestimento apresentam
núcleo achatado e citoplasma pouco evidente. O espaço porta se caracteriza por conter 3 estruturas
imersas em um estroma fibroso:
a vênula porta terminal, apresentando uma parede delgada revestida de células endoteliais, maior
estrutura a arteríola, com parede espessa e diâmetro menor, acidófilas e os ductos biliferos, que
apresentam revestimento epitelial cúbico simples.
Juntas, essas estruturas formam a tríade portal. Vasos linfáticos podem estar presentes também no espaço
porta. Separando o espaço porta dos hepatócitos em placa está a placa limitante, um manguito de
hepatócitos modificados.

Hepatócitos em placas
Sinusóides hepáticos
Vênula centrolobular
• Vesícula Biliar:

A lâmina apresenta um corte vesícula biliar vazia. A mucosa desse corte apresenta-se muito pregueada,
revelando seu estado. O epitélio simples de revestimento é formado por dois tipos de células cilíndricas
altas de núcleo basal: as células claras e as células em escova, mais raras. É possível observar
microvilosidades no pólo apical dessas células e eventualmente grânulos de secreção contendo
mucinogênio. A lâmina própria é constituída de tecido conjuntivo frouxo, bastante vascularização e rico em
fibras elásticas e colágeno. A delgada camada de músculo liso apresenta fibras de orientação longitudinal,
transversal e oblíqua. Externamente há a presença de uma adventícia de tecido conjuntivo ou uma serosa
lisa de epitélio pavimentoso simples.

• Pâncreas
Na lâmina vemos cortes histológicos do pâncreas. É fácil perceber a porção exócrina do pâncreas: ácinos
serosos ovais ou arredondados, compostos de 40-50 células acinosas pancreáticas e 3-4 células
centroacinosas, na luz do ácino. As acinosas pancreáticas tem formato piramidal com sua base voltada
para lâmina basal, citoplasma basófilo, corado em roxo por hematoxilina, seu núcleo é redondo e basal,
seu ápice é repleto de grânulos de secreção contendo zimogênio, que diminuem após uma refeição. As
células centroacinosas são mais claras, cubóides e baixas, e formam os dutos intercalares, que ao se juntar
formam os dutos intralobulares e depois interlobulares (fácil visualização na lâmina da direita).
Os ácinos serosos do pâncreas se juntam em lóbulos pancreáticos (lâmina direita), separadas por tecido
conjuntivo. Dentro dos lóbulos temos uma grande rede de dutos responsável pela condução da secreção
exócrina. Entre os ácinos serosos estão a porção endócrina do pâncreas: ilhotas de langerhans de variados
tamanhos. Essas ilhotas são conglomerados esféricos, altamente vascularizado com cerca de 3000 células
de cinco tipo, de difícil diferenciação e sem características morfológicas típicas, assemelhando-se à células
secretoras de proteínas. Circundando e permeando cada ilhota estão fibras reticulares (não visível).

Ilhota de langerhans, pâcreas endócrino


RESUMO GLÂNDULAS ENDÓCRINAS PARA PRÁTICA
GANEM e JP LEITE

 Glândula endócrina cordonal (hipófise)

Lâmina 1:
A hipófise anterior ou adeno-hipófise é dividida em pars distalis, pars tuberalis e pars intermedia. Na
lâmina 1 vemos um corte da pars distalis, onde são encontrados cordões de células parenquimatosas
envoltos por fibras reticulares. Estas células podem ser classificadas em cromófilas ou cromófobas, de
acordo com sua afinidade por corante. As células cromófilas podem ser basófilas ou acidófilas, de acordo
com a afinidade dos seus grânulos de secreção. Vemos na lâmina os dois tipos, coradas em roxo por ação
da hematoxilina estão as células basófilas, que podem ser corticotróficas, (secretora da ACTH), tireotróficas
(secretora da TSH) ou gonadotróficas (secretora da LH). Coradas em rosa por ação da eosina estão as
células acidófilas, mais abundantes na pars distalis, podendo ser somatotróficas (secretoras de
somatotrofina) ou mamotróficas (secretoras de prolactina). As células cromófobas possuem pouca
afinidade por corante, acredita-se que sejam células cromófilas desgranuladas.

Lâmina 2:
Na lâmina 2 vemos um corte da pars nervosa da neuro-hipófise. A pars nervosa compreende as
terminações nervosas distais dos axônios do trato hipotalâmico-hipofisário. Estas terminações armazenam
os grânulos de secreção produzidos nos corpos celulares dos neurônios secretores, localizados no
hipotálamo. Percebe-se na lâmina a presença de corpos de Herring, dilatações preto-azuladas, dos axônios,
representando acúmulo de grânulos de neurossecreção. Existem ainda os pituitócitos, de natureza glial,
com função de sustentação.

Lâmina 3:
Vemos na lâmina 3 um corte histológico da pars intermedia, da adeno-hipófise. Ao centro existe um cisto
de Rathke, contendo colóide e revestido por células cuboides. Percebe-se ainda cordões de células
parenquimatosas acidófilas, coradas em rosa, por ação da eosina.

 Glândula endócrina vesicular:

A corte apresenrado é de tireóide. É fácil vizualizar os folículos tireoidianos, unidade estrutural e funcional
da tireóide. Os folículos são formados por uma única camada de epitélio cubóide simples, de núcleo
esférico cuja forma pode variar de pavimentoso à colunar baixo, dependendo da sua atividade. Dentro dos
folículos está o colóide, formado por hormônios que serão secretados pela tireóide em sua forma inativa, o
colóide tireoidiano é altamente eosinófilo. Septos de tecido conjuntivo invadem o parênquima
constituindo um caminho para vasos sanguíneos, linfáticos e fibras nervosas. Delicados elementos de
tecido conjuntivo, abundante em fibras reticulares e com um rico plexo capilar, envolvem cada folículo,
sendo separados por uma lâmina basal (lâmina da esquerda). As células foliculares tem citoplasma
basófilo, possuem vilosidades apicais. Quando há uma grande demanda de hormônio tireoidiano estas
células lançam pseudópodos e sequestram colóide do folículo para o citoplasma, quando essa demanda é
mais baixas, os folículos apresentam-se mais cheios de colóide.
As células parafoliculares apresentam citoplasma mais claro, são 2 a 3 vezes maiores que as foliculares,
porém se apresentam em número absurdamente menor, isoladas ou em grupos, na periferia dos folículos,
mas sem chegar à luz. Responsáveis pela síntese de calcitonina.
Na lâmina da esquerda temos o estroma com capilares sanguíneos.

RESUMO PARA A PRÁTICA – SIST. REPRODUTOR FEMININO


Ganem e João Pedro Leite

Lâmina 1:
Nesta lâmina temos um corte de ovário, percebem-se nitidamente duas regiões: o córtex, na extremidade,
e a medula, no centro.
O ovário é revestido externamente por epitélio de revestimento cúbico simples ou pavimentoso, a
depender da região. Abaixo do deste, está a túnica albugínea, composta por tecido conjuntivo denso. O
córtex ainda contém o estroma, constituído de tecido conjuntivo mais fibroso, onde são encontradas as
células do estroma, similares a fibroblastos.
Os folículos ovarianos são encontrados em diferentes estágios de desenvolvimento, na porção periférica;
são estes: folículos ovarianos primordiais, constituídos por uma única camada de células foliculares,
achatadas (pavimentosas), envolvendo o ovócito primário, separadas do estroma por uma lâmina basal.
Os folículos ovarianos primários representam um estágio onde as células foliculares passaram de
pavimentosas a cuboides, podendo ser unilamelar, com apenas uma camada destas, ou multilamelar,
quando suas células foliculares estão estratificadas. Nos folículos primários multilamelares as células
foliculares são chamadas de células da granulosa, surge a zona pelúcida, separando ovócito primário
destas últimas células, e surge também a teca folicular, acidófila, formado pelas células do estroma ao
redor deste folículo.
Os folículos secundários (folículo antral) são principalmente caracterizados pelo acúmulo de liquido
folicular entre as camadas de células da granulosa, formando espaços que coalescem para formar uma
única câmara, o antro.
Os folículos de graaf, não observados nesta lâmina, representa o último estágio de desenvolvimento dos
folículos ovarianos. Nestes, estão presentes a corona radiata, uma camada de células da granulosa
envolvendo o ovócito primário, e o cúmulo oófero, ligando esta a parede do antro.
Folículos primários, com Folículo primário
células foliculares unilamelar, com células
pavimentosas cubóides

Folículo primário multilamelar, Folículo antral, rodeado


com surgimento da teca, e por teca interna e externa.
células da granulosa Ao seu redor estão células
do estroma.

ATENÇÃO: Folículos Atrésicos estão em degeneração e caracterizam-se pela presença de fibroblastos e


um ovócito degenerado.

A medula ovariana é evidenciada por seu estroma mais frouxo, menos eosinófilo, sendo característica
desta área a presença de vasos sanguíneos amplos.

Lâmina 2:
A lâmina mostra um corte de tuba uterina. É fácil visualizar o lúmen revestido por uma mucosa
bem pregueada. O epitélio colunar simples que reveste a luz é formado por 2 tipos de células: as
células em cavilha, não ciliadas e secretoras, que criam um ambiente nutritivo e protetor para os
espermatozoides, e as células ciliadas, que conduzem ovócitos secundários e o líquido viscoso
secretado pelas cavilhas para o útero . Esse epitélio está apoiado em uma lâmina própria de
tecido conjuntivo frouxo bem vascularizado, contendo fibroblastos, mastócitos e células linfáticas.
É possível vizualizar também as duas camadas de músculo liso: circular interna e longitudinal
externa, além da túnica serosa.

RESUMO DA PROVA PRATICA SIST. REPRODUTOR MASCULINO

Ganem e João Pedro Leite


Lâmina 1:
Na lâmina percebe-se um corte da região do testículo. É possível ver os septos de tecido conjuntivo denso
não modelado que se irradiam da túnica albugínea para o mediastino, formando os lóbulos testiculares
(aproximadamente 250 por testículo). Cada lóbulo possui de 1 a 4 túbulos seminíferos, que estão
altamente enovelados e possuem fundo cego. Imediatamente abaixo desta camada está a túnica vascular,
composta por tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado. Pequenos agrupamentos de células
endócrinas, células de Leydig, estão presentes nesta camada, isoladas ou em grupos, possui núcleo
redondo com cromatina dispersa e nucléolo evidente, citoplasma eosinófilo. Secretam e sintetizam a
testosterona. Percebe-se também, cortados transversalmente, os túbulos seminíferos, compostos por uma
delgada camada de tecido conjuntivo, a túnica própria, e uma espessa camada de epitélio germinativo,
separados um do outro por uma lamina basal bem desenvolvida. A túnica própria contêm fibras colágenas
do tipo 1 entrelaçadas, com várias camadas de fibroblastos, o epitélio germinativo possui dois tipos de
células, as Células de Sertoli, com funções nutritivas, estruturais e secretoras e as Células
Espermatogênicas, em diferentes estágios de maturação. A espermatogônia fica próxima a lâmina basal,
possuindo núcleo grande e condensado. O espermatócito primário apresenta núcleo grande com
cromatina granular e o secundário não se pode identificar. Mais próxima aos lúmen, as espermátides
apresentam núcleo menor e e bem corado, os espermatozóides apresentam núcleo pequeno e
pontiagudo. É possível identificar também células de sertoli, próximas a lâmina basal, com núcleo irregular
e nucléolo evidente

Lâmina 2:
Temos nesta lâmina uma porção de um túbulo seminífero, onde se percebe as suas duas camadas: mais
internamente, a túnica própria, composta por uma delgada lâmina de tecido conjuntivo, contendo fibras
colágenas entrelaçadas do tipo 1 e fibroblastos, e mais externamente, comunicando-se com a luz do túbulo
seminífero, temos uma espessa camada de células germinativas (também chamada epitélio seminífero),
composta por dois tipos celulares: as células de Sertoli, e as células espermatogenicas, estas, em diferentes
estágios de maturação.
As células de Sertoli, são células colunares altas, possuem núcleo basal. Sua membrana apical possui
projeções para a luz do túbulo seminífero, sua membrana lateral forma uma zônula de oclusão com as
células adjacentes, criando a barreira hemato-testicular, que protege os gametas da ação do sistema
imunológico. Possuem rico citoesqueleto, envolvido na sustentação física das células germinativas.
Secretam diversos hormônios como o ABP e a Inibina, além de frutose, para a manutenção nutricional dos
espermatozoides.
As células espermatogenicas realizam o processo de espermatogênese, onde espermatogonias dão origem
à espermatozoides. As células em desenvolvimento inicial ocupam o compartimento basal do túbulo
seminífero, são as espermatogônias, pequenas células diploides com núcleo grande e condensado. Já no
compartimento junto à luz do túbulo seminífero são encontrados os grandes espermatócitos primários, e
os espermatócitos secundários, que possuem difícil localização. Mais próximo ainda à luz, temos as
espermátides, pequenas células que sofrem espermiogenese, perdendo parte de seu citoplasma,
rearranjando suas organelas e formando um flagelo para tornarem-se espermatozoides.

Detalhe para interseção entre os lóbulos testiculares,


separados por septos de TC denso não modelado,
contendo os túbulos seminíferos. Entre estes encontramos
TC frouxo, altamente vascularizado contendo as células de
Leydig.

Lâmina 3:
Percebemos na lâmina um corte transversal do epidídimo, um comprido túbulo delgado, altamente
contorcido. Divide-se em cabeça, corpo e cauda. A cabeça é formada por até 20 dutos eferentes, e a cauda
se comunica com o duto deferente. Sua luz é revestida por epitélio pseudo-estratificado, composto por
células basais e células principais.
As células basais são baixas e variam de piramidais a poliédricas. Possui citoplasma escasso e claro, com
poucas organelas, seus núcleos são ricos em heterocromatina, dando um aspecto denso a eles. Acredita-
se que funcionem como células troncos.
As células principais são altas, sua membrana apical possui estereocilios e diversas vesículas pinociticas,
ambos envolvidos na reabsorção do fluido da luz do epidídimo.
Abaixo da camada da camada epitelial encontra-se um tecido conjuntivo frouxo rico em celúlulas
musculares lisas que se organizam em uma camada circular, realizando movimentos peristálticos levam os
espermatozóides para o duto deferente.

Lâmina 4:
O duto deferente é um tubo de luz irregular, constituído por uma espessa camada muscular, que conduz os
espermatozoides da cauda do epidídimo para o duto ejaculador. Revestido por epitélio pseudo-
estratificado, composto por células basais e células principais, semelhante ao do epidídimo. Suas células
principais mais próximas à luz possui estereocílios envolvidos na reabsorção do fluido da luz do duto.
Abaixo desta camada, separada por uma lamina basal, está uma camada de tecido conjuntivo frouxo, com
numerosas dobras, que dá um aspecto irregular à luz. Abaixo deste, encontra-se uma espessa parede de
músculo liso, dividida em três partes de difícil distinção. A partir de contrações desta musculatura, os
espermatozoides são conduzidos até o canal ejaculador.

RESUMO PROVA PRÁTICA - TUBO DIGESTÓRIO


Ganem e João Pedro Leite
 ESTÔMAGO
LÂMINA 1:
Corte histológico do estômago, onde vemos a mucosa gástrica, e uma parte da submucosa. Percebem-se
claramente fossetas gástricas, invaginações da mucosa, que possuem glândulas gástricas desembocando
ao seu fundo (em detalhe na lamina direita). Junto a luz temos epitélio colunar simples composto por
células de revestimento superficial, estas células produzem o muco visível. Grande parte da sua lamina
própria, composta por tecido conjuntivo frouxo, é ocupada por glândulas gástricas, onde são evidenciados
três tipos celulares. As células parietais são maiores, arredondadas, com núcleo central e intensa acidofilia,
as células mucosas se assemelham às células de revestimento superficial, e as células principais são
menores, piramidais, com núcleo basal e acentuada basofilia. As glândulas gástricas não ultrapassam a
muscular da mucosa, que é composta por musculo liso. Abaixo da muscular da mucosa está a camada
submucosa, composto por tecido conjuntivo propriamente dito.

Em detalhe células principais, menores


e roxas, e parietais, maiores, rosas e
mais acidófilas

 INTESTINO DELGADO

LÂMINA 2:
Corte histológico do intestino delgado. Percebe-se suas vilosidades características: protusões digitiformes
da lâmina própria coberta por epitélio, da mucosa. Este epitélio é composto de: células absortivas
superficiais - com nucleo oval e basal, são altas e possuem microvilosidades na membrana apical, para
absorção de água e nutrientes. Ainda possuem zonulas de oclusão que impede trocas de e para a luz do
intestino. Células caliciformes – glândulas unicelulares secretoras de mucinogenio, com núcleo muito
corado e citoplasma pouco corado. Percebemos nestas células granulos de secreção bem delimitados.
A lâmina própria formada por tecido conjuntivo frouxo forma o eixo central destas vilosidades, bastante
vascularizada, está bastante reduzida pela presença das criptas de Liberkuhn. Células linfóides geralmente
estão presentes na lamina própria.
As criptas de liberkuhn estão presentes na lâmina própria e estendem-se até o fundo das vilosidades,
perfurando o epitélio de revestimento. Além de células absortivas superficiais e células caliciformes, estão
presentes as células de Paneth, piramidais e com grânulos de secreção eosinófilos contendo lisozima.
Corado em vermelho e percorrendo a base das vilosidades está a muscular da mucosa, com duas camadas
de fibras de músculo liso.
A submucosa é constituida de tecido conjuntivo denso não modelado.
A camada muscular externa é composta por duas camadas (circular interna em corte longitudinal e
longitudial externa em corte transversal). Entre essas duas camadas está o plexo mioentérico de Auerbach,
que fornece o suprimento nervoso.
Percebemos também a presença de uma serosa recobrindo o intestino delgado.

Camada muscular
externa Criptas de liberkhun

Plexo mioentérico (de


Auerbach)

 INTESTINO GROSSO:
A lâmina mostra um corte histológico de intestino grosso. Esta lâmina se caracteriza pela ausência de
vilosidades e grande quantidade de células caliciformes, células que apresentam núcleo basal. A mucosa
desse corte é revestida por células cilíndricas absortivas com microvilosidades. Na lâmina própria são
observadas inúmeras criptas de Lieberkhun, semelhantes as do intestino grosso, contendo células
absortivas superficiais e células caliciformes, porém sem as células de Paneth. Estas criptas podem
aparecer tanto em um corte transversal quanto em longitudinal.
A submucosa é constituida de tecido conjuntivo denso não modelado, similar à do intestino delgado.
A muscular externa é composta de circular interna e a longitudinal externa não é contínua, mas está
agrupada em três fitas musculares estreitas, as tênias do cólon.

 APÊNDICE:

Criptas de Lieberkhun e nódulo linfóide

A lâmina apresentada é um corte de apêndice. Esse orgão vermiforme apresenta estrutura geral
semelhante à do instestino grosso: ausência de vilosidades, mucosa revestidas de epitélio cilíndrico
simples absortivo com microvilos, presença de células caliciformes com núcleo basal. A lâmina própria
é de tecido conjuntivo frouxo, apresenta criptas de Lieberkhun rasas, sendo formada por células
absortivas superficiais, caliciformes, regenerativas, numerosas células DNES e raras células de Paneth.
Tanto a lâmina própria quanto a submucosa apresentam infiltrado linfocitário além de nódulos
linfáticos. Podem existir infiltrados ocasionais na submucosa, porém não presente nesta lâmina. Há
presença de células musculares internas e externas. Uma camada serosa reveste todo o apêndice,
contendo tecido conjuntivo frouxo revestido por mesotélio.

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