Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Funções
Filtração
Reabsorção
Secreção (excreção)
Rim
Órgão maciço
Tem uma cápsula de tecido conjuntivo denso irregular
O parênquima renal divide-se em:
o Córtex
Mais claro
Acima e entre as pirâmides medulares (entre as pirâmides estão as colunas renais
pertencentes ao córtex), ou seja, mais periférico
Apresenta glomérulos/corpúsculos renais (o que lhe confere um aspecto granular)
Apresenta ainda os tubos contornados (proximal e distal)
o Medula
Mais escura
Organizada num conjunto de 8 a 20 pirâmides, numa porção mais central
Área crivosa – conjunto de orifícios pelos quais a urina é drenada das pirâmides para
os cálices menores renais
Não possui glomérulos renais
É um conjunto de tubos/canais e tubos colectores
Apresenta muitos vasos sanguíneos – vasa recta
o Interface entre os dois aparecem os raios medulares
Expansões digitiformes a partir das bases das pirâmides até ao córtex, que
correspondem a cortes de tubos longitudinalmente
São constituídos por ramos ascendentes e
descendentes das ansas de Henle e o tubo
colector associado
O raio medular constitui o eixo do lóbulo renal
Lobo renal – é o conjunto de uma pirâmide medular juntamente com o
tecido cortical que lhe está adjacente (lobo renal = pirâmide medular + 2
colunas renais + córtex acima da pirâmide)
Lóbulo renal – é constituído por um raio medular e o tecido cortical que
lhe está associado
Cada rim possui, então, cerca de 8-20 lobos renais e cada lobo renal
possui vários lóbulos renais.
Vascularização renal
A. arciforme
Aorta A. interlobar
(entre a base
descendente A. renal (entre duas
da pirâmide e o
abdominal pirâmides)
córtex)
A. interlobular
Arteríola Arteríola
Tufo capilar (delimita cada
eferente aferente
lóbulo)
Na microcirculação em geral, o sistema
arterial continua-se com o sistema venoso,
através de uma rede de capilar
Corpúsculo renal
A sua função é originar o filtrado para o espaço de Bowman
Formação esférica
Constituído por um conjunto de ansas capilares – glomérulo renal – e
pela cápsula de Bowman
Possui um pólo vascular, no qual entra a arteríola aferente e sai a
arteríola eferente.
A arteríola aferente tem um diâmetro maior do que a arteríola eferente, este facto permite gerar uma
determinada pressão que é essencial para originar o filtrado
Entre as duas arteríolas, está a rede de capilares que sofre circunvalações, formando as ansas
capilares.
A cápsula de Bowman é constituída por dois folhetos:
o O folheto parietal que se organiza num epitélio pavimentoso simples
o O folheto visceral constituído pelos podócitos
o Entre os dois folhetos, há o espaço capsular de Bowman, para onde é lançado o filtrado
As ansas capilares estão completamente
revestidas pelo folheto visceral da cápsula de
Bowman
No lado oposto ao pólo vascular, está o pólo
urinário, que corresponde à zona onde o
espaço capsular de Bowman se continua com o
TCP.
Barreira de filtração glomerular
Camada endotelial dos capilares – epitélio
pavimentoso simples fenestrado, sem diafragma
o Permeável à agua, Na+, ureia, glucose e
pequenos peptídeos
o As células endoteliais estão associadas a
glicoproteínas carregadas negativamente
que impedem a passagem de proteínas
aniónicas
Membrana basal que é comum ao endotélio e
ao folheto visceral da cápsula de Bowman
o Constituída por colagénio tipo IV, fibronectina,
laminina e sulfato de heparano
o Impede a passagem de proteínas aniónicas
Folheto visceral da cápsula de Bowman, constituído por podócitos
o Os podócitos emitem múltiplos prolongamentos citoplasmáticos, de
aspecto digitiforme – pedicelos, que cobrem a lâmina basal
o Entre dois pedicelos encontra-se uma fenda de filtração. Na fenda de filtração,
entre dois pedicielos adjacentes, encontra-se um diafragma.
o O diafragma é composto por uma proteína de adesão celular, a nefrina, que está
ligada ao citoesqueleto dos pedicelos, constituído por actina F.
interior do cada ansa do glomérulo -
lúmen capilar
Ansa de Henle
Fundamental para a produção de uma urina hipertónica e para a
conservação de água no organismo
Segmento fino – constituído por epitélio pavimentoso simples
Segmento espesso – constituído por epitélio cúbico simples
TCP vs TCD
Ambos se localizam junto ao glomérulo, a nível do córtex renal
TCP possui abundantes lisossomas
TCP apresenta bordedura em escova e grande número de vesículas no pólo apical
TCD raras microvilosidades e poucas vesículas
TCP e TCD grande quantidade de mitocôndrias no pólo basal
TCP tem um maior comprimento do que TCD, logo em corte histológico, aparecem mais TCP
Aparelho justaglomerular
Pequena formação endócrina justaposta ao glomérulo renal, constituída por:
1. Mácula densa
o Região do TCD junto ao glomérulo e à arteríola aferente
o As células de revestimento tornam-se mais altas e estreitas, com um núcleo mais evidente e
de polaridade invertida, isto é, exibem grânulos de secreção no pólo basal
o São sensores para a concentração de NaCl no TCD
2. Células mesangiais extraglomerulares
o Entre as duas arteríolas e as células da mácula densa
o Estão unidas umas às outras por junções de comunicação
o Transportam a informação da macula densa até às células justaglomerulares sobre a
concentração NaCl
3. Células justaglomerulares
o Células derivadas das células
musculares lisas da parede da
arteríola aferente
o Também situadas mas em menor
quantidade nas paredes da arteríola
eferente
o Segregam renina, armazenada em
grânulos de secreção
A renina é segregada quando
a PA baixa ou quando
diminui a [NaCl]
A segregação de renina aumenta sob a influência da noradrenalina e da dopamina,
por fibras nervosas simpáticas
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
Fígado – angiotensinogénio
Rim – renina
Pulmão – enzima conversora da angiotensina (ECA ou ACE)
Hipotálamo – núcleo supra-óptico – ADH
Neuro-hipófise – ADH
Córtex da supra-renal – Aldosterona
Tubo colector
Para cada tubo colector drenam vários nefrónios
À medida que se aproxima da área crivosa, o diâmetro do tubo colector vai aumentando
progressivamente
É revestido por epitélio cúbico simples, onde são descritos dois tipos de células
o Células principais
Citoplasma mais claro
Possuem um cílio isolado na membrana citoplasmática do seu pólo apical
Reabsorvem H2O e Na+ e segregam K+
Participam no equilíbrio hidroelectrolítico
o Células intercaladas
Citoplasma mais escuro
Possuem grande quantidade de
vesículas no seu pólo apical
Com muito mais mitocôndrias
Segregam H+ ou HCO3- e reabsorvem K+
Fazem a manutenção do equilíbrio ácido-
base
Na porção terminal dos canis colectores, o epitélio
passa a cilíndrico simples
A permeabilidade dos canais colectores à água é controlada pela hormona ADH
Entre os tubos colectores, encontram-se vasa recta
Interstício renal
Existente tanto no córtex como na medula, entre os glomérulos e os tubos renais ficam espaços que
são preenchidos por:
o Feixes de fibras colagénicas
o Fibroblastos
o Células do sistema fagocitário mononuclear
o Matriz extracelular altamente hidratada, rica em proteoglicanos
O interstício medular é mais
abundante que o cortical
Apresenta células intersticiais:
o Função: produzir
eritropoietina
o A nível da medula
dispõem-se em degraus de
uma escada entre os tubos
colectores e os vasa recta,
servindo de ponte entre os
dois
o Quando ocorre
insuficiência renal, há
também uma insificiência
a nível das células intersticiais, não havendo produção e eritropoietina, sendo necessário
administrar EPO aos doentes, para minimizar a anemia
Bacinetes e Ureteres
Mucosa
o Epitélio polimorfo ou de transição
o Lâmina própria – tecido conjuntivo mais ou menos denso e laxo, com muitas fibras elásticas
Camada muscular – tecido muscular liso
o Camada interna longitudinal
o Camada externa helicoidal
Adventícia – tecido conjuntivo e algum tecido adiposo
Apresenta um lúmen muito irregular e retraído, consequência da contracção do músculo liso
Uretra Masculina
Mucosa
o Porção prostática – epitélio polimorfo
o Porção membranosa – epitélio cilíndrico estratificado
o Porção peniano – epitélio pseudoestratificado cilíndrico
A nível do meato urinário, há passagem para epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
Uretra Feminina
Porção proximal – epitélio polimorfo
Porção distal – epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado