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Manual/Apontamentos de Estudo

de apoio às aulas
Anatomofisiologia II
Ano Letivo 2023 - 2024
1º ANO do CLE

Sistema Renal/Urinário

A Equipa de AF II (Professores Paulo Alexandre, Clara Ventura,


Marco Gonçalves)
Fevereiro/março 2024

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APARELHO RENAL/URINÁRIO

Sumário Geral:
• Rim
• Nefrónio
• Histologia
• Circulação
• Filtração
• Reabsorção
• Excreção
• Reflexo de micção

Objetivos:
 Enumerar os órgãos do sistema urinário.
 Descrever as principais funções dos rins.
 Descrever a localização e anatomia dos rins.
 Descrever a anatomia interna do rim.
 Descrever a estrutura e histologia do nefrónio.
 Descrever a circulação sanguínea do rim.
 Descrever a Filtração, Reabsorção e Excreção renal
 Descrever a anatomia e a histologia dos ureteres, bexiga e uretra.

Funções do Sistema Urinário


- Filtração do sangue (proteínas e células sanguíneas, produtos degradação
excretados) - há três processos: filtração, reabsorção, secreção.
- Regulação de:
– Volume sanguíneo - mantém a composição do liquido corporal (conjuntamente com
outros órgãos).
– Concentração de solutos no sangue: Na+, Cl-, K+, Ca2+ …
– pH do líquido intersticial: pela excreção de excesso de ácidos ou de bases, ajustando
a quantidade de (bicarbonato) HCO3− que é excretada ou reabsorvida
– Regula a formação de glóbulos vermelhos (secreção de eritropoietina). As células
justaglomerulares renais produzem eritropoietina em resposta ao decréscimo do
fornecimento de oxigénio (como na anemia ou hipoxia)

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- Controlo da vitamina D – Os rins colaboram na reabsorção do cálcio. Em excesso, a
vitamina D pode provocar o aumento no cálcio do sangue, o que pode facilitar o
surgimento de cálculos renais.

O RIM
- É um órgão par
- Forma de “feijão” (15cm por 5 cm)
- Localizado junto à parede posterior do abdómen, posterior ao peritoneu
(retroperitoneal).
- A parte superior está protegida pela grelha costal.
- O direito está situado inferiormente ao fígado e “mais baixo” que o esquerdo

- É revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso e exteriormente de tecido


adiposo que o protege de ações mecânicas.
- Está fixo à parede abdominal por uma bainha de tecido conjuntivo – fáscia renal.
- Os polos superiores estão ao nível da 12ª vértebra torácica e os inferiores ao nível da
3ª vértebra lombar

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O RIM divide-se em:
- Porção externa - CÓRTEX
- Porção interna – MEDULA - que rodeia o Seio Renal
- Inclui numerosas Pirâmides Renais em forma de cone
(P. Malpighi)

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Os Raios Medulares são prolongamentos das pirâmides.
As Colunas Renais são prolongamentos do Córtex no sentido interno do rim
A Base da Pirâmide é a divisão entre o Córtex e a Medula estando os vértices das
pirâmides – PAPILAS RENAIS – orientados para o interior do rim, que desembocam nos
8 a 20 Pequenos CÁLICES (estruturas em forma de funil que rodeiam as papilas)
Os Pequenos Cálices vão desaguar em estruturas maiores também em forma de funil –
Grandes CÁLICES, que são 2 ou 3 por rim, que convergem para formar o BACINETE
(Pelve renal), localizados no Seio Renal, e que, a partir do Hilo, estreita e forma um
órgão tubular – URETER.

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FILTRADO – URINA
PIRÂMIDES

PAPILAS

PEQUENOS CÁLICES

GRANDES CÁLICES

BACINETE

URETER

NEFRÓNIO
É a unidade funcional e histológica do rim.

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- Constituição: Corpúsculo renal (conjunto de Cápsula de Bowman e rede capilar –
glomérulo), túbulo contornado proximal, ansa de Henle, túbulo contornado distal
- A urina continua dos nefrónios para os tubos coletores, canais papilares, pequenos
cálices,
grandes cálices, e pelve renal ou bacinete
- na medula renal estão os tubos coletores, partes da ansa de Henle, e os canais
papilares.

Tipos de nefrónios
- Nefrónios justaglomerulares:
Corpúsculos renais junto à medula. As ansas
de Henle penetram profundamente na
medula.
- Nefrónios corticais:
Corpúsculos renais perto da periferia do
córtex. As ansas de Henle não penetram profundamente na medula.

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CORPÚSCULO RENAL
Constituição:
- Cápsula de Bowman: é uma dupla
Parede:
- a camada parietal - epitélio pavimentoso simples.
- a camada visceral - células
especializada designadas – podócitos.
- Glomérulo: é uma rede de capilares.
O sangue entra pela arteríola aferente e sai pela arteríola eferente.

CÁPSULA DE BOWMAN
Constituição:
- Camada parietal: mais externa.
Epitélio simples pavimentoso passando a cúbico no final quando termina a cápsula de
Bowman e começa o túbulo contornado proximal *
- Camada visceral: mais interna.
Contem células especializadas
- podócitos: envolvem os capilares glomerulares

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MEMBRANA DE FILTRAÇÃO
Constituição:
Fenestras: aberturas/orifícios
nas células endoteliais dos capilares
glomerulares.
- Fendas de filtração: fendas
nas extensões citoplasmáticas dos podócitos.
- Membrana de filtração: endotélio
capilar, membrana basal e
podócitos.
Primeiro passo da formação da urina onde o líquido que passa dos capilares
glomerulares se move para o lúmen da cápsula de Bowman.
Impede entrada de células e proteínas na C. Bowman.
- Membrana basal entre as células
endoteliais dos capilares
glomerulares e os podócitos.

Histologia do nefrónio
- Túbulo contornado proximal: constituído por epitélio cuboide simples com muitas
microvilosidades.
- Ansa de Henle
- Ramo descendente: Primeira
parte por epitélio simples. A parte seguinte epitélio simples pavimentoso
- Ramo ascendente: a primeira
parte epitélio pavimentoso
simples, a parte distal epitélio
Cúbico.

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- Túbulo contornado distal: é mais curto do que o túbulo contornado proximal.
Epitélio cúbico simples, tem células mais pequenas e com menos microvilosidades do
que as células do túbulo contornado proximal.
- Tubo coletores: é o ponto de junção de múltiplos túbulos contornados distais.
Tem maior diâmetro, epitélio cuboide simples. Formam os raios medulares e
originam os canais papilares.

Histologia do Nefrónio
1. Túbulo Proximal:
- Microvilosidades (muitas)
Ver imagem em Anatomia e
- Membrana basal
Fisiologia de Seeley ou outro
- Mitocôndrias (muitas)
compendio/livro de anatomia
- Reabsorção/secreção
2. Ramo Desc. Ansa Henle
- Epitélio Pavimentoso Simples
- Microvilosidades
- Mitocôndrias (menos)
- Transição de Água

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3. Túbulo Distal
- Microvilosidades (poucas)
- Mitocôndrias (muitas)
- Reabsorção Na+, K+, Cl –
4. Tubos Coletores
- Microvilosidades (algumas)
- Mitocôndrias (muitas)
- Reabsorção Na+, K+, Cl -

NEFRÓNIO – Unidade funcional do rim (tubo urinífero)


Constituição:
- Corpúsculo renal ou Glomérulo de Malpighi (emaranhado de capilares)
- Cápsula de Bowman (envolve o GM, coletando os filtrados do sangue)
- Túbulo Contornado Proximal ou de 1ª ordem
- Ansa de Henle – local de maior parte da reabsorção
- Túbulo Contornado Distal ou de 2ª ordem (que desagua no tub. Coletor)
- Túbulo Coletor ou Tubo de Belini, que desce para o vértice da pirâmide e onde
desaguam muitos túbulos contornados distais de muitos nefrónios, sendo um
adutor do cálice.

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ARTÉRIAS E VEIAS DOS RINS (circulação)
1 As Artérias Renais – são ramos da Aorta Abdominal que entram no Hilo renal
dividindo-se em
2 Artérias Segmentares - e depois em
3 Artérias Interlobares - que sobem nas colunas para irrigar o córtex.
4 As Artérias Arqueadas ou Arciformes na base da pirâmide arqueiam-se sobre elas,
dando as
5 Artérias Interlobulares quando penetram no córtex.
A Arteríola Aferente entra e irriga o Glomérulo (emaranhado de capilares), sendo
drenado por uma Arteríola Eferente que depois de abandonar o Glomérulo dá origem
aos Capilares Peritubulares que rodeiam os túbulos contornados, alguns dos quais
descem rodeando a Ansa de Henle – Vasa Reta drenando para as Veias interlobulares
– Veias Arqueadas/Arciformes – Veias Interlobares até à Veia Renal

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CIRCULAÇÃO NO GLOMÉRULO
- Arteríola aferente: entra (sangue) para o glomérulo.
- Arteríola eferente: sai (sangue) do glomérulo

(ambos os vasos têm uma camada de músculo liso).


- APARELHO JUSTAGLOMERULAR: local de produção de renina.
- Células justaglomerulares: células de músculo liso a rodear as arteríolas aferentes
à entrada da cápsula de Bowman - produzem renina.
- Mácula densa – células especializadas do túbulo contornado distal. O túbulo
contornado distal está localizado próximo a arteríola aferente.

O APARELHO JUSTAGLOMERULAR (AJG) é uma estrutura microscópica do nefrónio,


localizado no polo vascular do corpúsculo renal, é formado por um componente
vascular (arteríola aferente), e um componente tubular (mácula densa).
A MÁCULA DENSA é o componente tubular do aparelho justaglomerular
As CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES ou células JG ou células granulares, têm como
principal função formar renina, para aumentar a Pressão Arterial, sendo também
fundamental na conversão do angiotensinogénio a angiotensina I.

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A MÁCULA DENSA encontra-se no túbulo distal arteríolas aferente e eferente e pelo
qual passa o filtrado glomerular.
- capta alterações na concentração de sódio, sendo que uma maior concentração de
sódio no filtrado é entendida como uma elevada TFG, enviando um estímulo para a
arteríola aferente promovendo sua vasoconstrição, resultando em diminuição do fluxo
sanguíneo e da TFG.
Quando se trata de uma diminuição da concentração de sódio o inverso ocorre, há
uma vasodilatação (a. aferente), tendo como resultado um aumento na TFG.

ANATOMIA E HISTOLOGIA DOS URETERES E DA BEXIGA


- Ureteres: transportam a urina
dos rins para a bexiga.
Revestido por epitélio de transição.
- Bexiga: armazena urina. Situa-se na
cavidade pélvica posterior à sínfise púbica. Revestido por epitélio de transição; a
camada muscular é o músculo detrusor.
- Trígono: situa-se no interior da bexiga. Área triangular entre a entrada dos dois
ureteres e a saída da uretra. Esta área tem uma expansão mínima quando a bexiga
enche.

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ANATOMIA E HISTOLOGIA DA URETRA
- No Homem: estende-se da parte inferior da bexiga até ao pénis
- Na Mulher: é mais pequena; abre para o vestíbulo, logo abaixo do clitóris e anterior à
abertura vaginal
- O Esfíncter uretral interno: nos homens, tecido conjuntivo elástico e músculo liso
que contrai para evitar que o esperma
entre na bexiga.
- O Esfíncter uretral externo ou esfíncter externo da uretra: é músculo esquelético
que circunda a uretra à medida que esta
atravessa o pavimento pélvico. Funciona como uma válvula.

A BEXIGA
- Dimensões – depende da ausência ou presença de urina.
- Cheia – 300 a 500 ml ou cm3 (ovoide). Vazia – forma achatada
- No interior lisa nos jovens e rugosa nos idosos.
Histologia da Uretra e Bexiga
- Trígono - É a área triangular da parede vesical delimitada pelas inserções dos
ureteres e uretra (não se expande quando a bexiga enche)
- Colo Vesical – É a zona circundante ao orifício uretral da bexiga

URETRA
- No Homem – estende-se do colo vesical até à extremidade do pénis.
- Tem +- 20 cm e permite também a passagem do liquido espermático
- 3 porções:
- prostática – atravessa a espessura da próstata e tem 3cm
- Membranosa – entre a próstata e o bolbo. +- 2 cm.
- Esponjosa – por baixo dos corpos cavernosos do pénis, +- 15 cm
URETRA

- Na Mulher – É mais curta e tem por função única o transporte da urina para o
exterior.

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- Tem cerca de 4 cm.

- O esfíncter uretral externo é um músculo esquelético situado na parede muscular


que suporta os órgãos pélvicos, sendo de controlo voluntário.

FILTRAÇÃO
Corresponde aos movimentos de líquidos através da membrana de filtração do
espaço vascular para o tubo urinífero, resultado das diferenças de pressão no
Nefrónio.
- A Fração Renal - é a porção do Débito Cardíaco que passa no rim, que é de 12 a 30%
(média de 21%), que é um fluxo sanguíneo renal de +-1176 ml por minuto.
- Débito Plasmático renal – É o plasma que circula nos rins em cada minuto:
1176ml/min X 0,55%=646,8ml/min – É = ao débito renal x a porção de sangue
constituída por plasma (55%).
É +- 650ml de plasma/min.
A membrana de Filtração é seletiva impedindo a passagem de células e proteínas
sanguíneas e outras moléculas de maior tamanho.
A porção do plasma circulante no rim que é filtrado pelas membranas de filtração para
o lúmen da cápsula de Bowman para ser transformado em filtrado é A Fração de
Filtração - é +- 19%, do plasma que circula no rim (650ml/min plasma X
0,19%=123,5ml Plasma/min) o que faz uma taxa de filtração glomerular de +-125 ml
por minuto o que implica uma filtração diária de 180 litros/dia que é a Taxa de
filtração Glomerular (TFG). Mas nem todo o filtrado se transforma em urina, só +- 1 a
2 litros de urina é produzida que é +-1%, os outros 99% são reabsorvidos pelo
nefrónio.

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REABSORÇÃO
É o regresso ao sangue de substâncias existentes no filtrado.
Como a pressão nas arteríolas peritubulares diminui bruscamente uma vez que a
arteríola eferente diminui de calibre o diferencial de pressão inverte-se e o liquido
começa a passar do nefrónio (+-99% do filtrado) para o espaço intersticial - capilares
peritubulares – veias renais, por processos como a difusão, difusão facilitada,
transporte ativo, co transporte e osmose.
A água acompanha (por osmose), os solutos que são reabsorvidos através das paredes
dos nefrónios
65% da água é reabsorvida no túbulo proximal, 15% no segmento fino da ansa de
Henle, sendo 19% reabsorvidos nos túbulos distal e coletor.
A Hormona Antidiurética (ADH) aumenta a permeabilidade das membranas celulares
à água.

Os Nefrónios mais eficazes nos processos de reabsorção são os que têm ansas de Henle que penetram
mais profundamente na Medula Renal – glomérulos Justamedulares (fronteira entre o córtex e a
medula). Os Nefrónios corticais são menos eficientes. Por isso os animais “do deserto” tenham mais
nefrónios que descem até à medula do rim e daí apresentarem maior comprimento das pirâmides
renais.

EXCREÇÃO
Da conjugação do processo de filtração/seleção de substâncias do sangue: ureia,
uratos, creatinina, sulfatos, fosfatos, nitratos, etc. e reabsorção da água em +- 98-99%
surge a
Urina – é cerca de 0,8-1% do filtrado = 1,4 -1,8 litros/dia
O Aparelho Excretor do rim é constituindo por:
- Cálices
- Bacinetes, que recolhe a urina dos cálices (funil)
- Ureter - porção abdominal, ilíaca, pélvica e vesical, as paredes têm músculos
liso – contrações peristálticas – fluxo da urina.
Nota: a ureia, uratos, creatinina, sulfatos, fosfatos, nitratos, etc., são eliminados ou
reabsorvidos consoante a concentração

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- A Bexiga – É um reservatório muscular oco
- Situada - atrás da sínfise púbica
- anteriormente ao reto no homem
- “ à vagina na mulher
- antero-inferiormente ao útero

Mecanismo de concentração da urina


Se houver Grande Volume de água:
- eliminar (mas cuidado à perda de eletrólitos – K, Na, etc…)
- rim produz grande quantidade de urina - diluída
Se houver Restrição de água:
- rim produz pequeno volume de urina - concentrada

Controlo de produção de urina – mecanismos


- Hormonais
- Autocontrolo
- Nervoso (simpático)

Controlo de produção de urina – 3 mecanismos:


1º - Hormonais
- ADH - Hormona antidiurética – os túbulos contornados distais e tubos coletores
são mais permeáveis com ADH – aumenta a reabsorção de água.

Controlo da secreção de ADH (é produzida no hipotálamo e secretado pela neuro-


hipófise para a circulação)
- A Osmolaridade urinária é o melhor parâmetro para avaliar a capacidade de
concentração e diluição urinária. O seu valor, em condições normais, depende do
volume de líquido ingerido, mas também, em certa medida, da ingestão de sal.
- A produção da ADH é estimulada por uma Osmolaridade plasmática elevada e por
um baixo volume sanguíneo, consequências diretas da perda excessiva de água. - Para
urinar menos e assim diminuir a Osmolaridade.

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- Com pressão arterial elevada há diminuição de libertação de ADH - Para urinar mais
e assim diminuir a TA

Controlo de produção de urina – 3 mecanismos:


1º - Hormonais
- Renina produzida no rim… angiotensinogénio – Angiotensina I – ECA –
Angiotensina II – Aldosterona e ADH.
- É libertada quando há diminuição da TA (na arteríola aferente) e com a
diminuição de concentração de sódio no filtrado.
- Angiotensina II - aumenta a TA
- vasoconstritor periférico, aumenta ADH e aldosterona e
sensação de sede.
- Aldosterona – produzida nas suprarenais. Aumenta o transporte de sódio do
filtrado para o sangue – aumenta a reabsorção de água (T. Distais e coletores) – menor
produção de urina - aumenta a TA.
- Quando há diminuição de Aldosterona – diminui o transporte de sódio do filtrado
para a circulação – diminui a reabsorção de água – maior produção de urina – diminui
a TA.

Controlo de produção de urina – 3 mecanismos:


3º - Sistema Nervoso – Simpático
A produção de urina também é controlada pelo SN Simpático em diversos contextos:
Ex: esforço intenso – perda de líquidos (risco de choque hipovolémico) –
vasoconstrição de arteríolas aferentes e pequenas artérias – diminui o fluxo renal,
formação do filtrado e urina – há diminuição de perda de líquidos havendo equilíbrio
de líquidos no organismo.
A continuidade repetida e constante de esforço físico intenso pode lesar o rim…

REFLEXO DA MICÇÃO

1. A parede vesical distende – estimula recetores aí existentes sensíveis ao aumento


de pressão (por exemplo com 100 ml – 10 mmHg)
2. leva a informação à espinal medula pelos nervos pélvicos – A resposta é ainda
involuntária (medular),

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3. sendo conduzidos potenciais de ação através de fibras parassimpáticas que fazem
relaxar o esfíncter uretral interno e contraem a bexiga.
4. O esfíncter externo será relaxado por atividade dos potenciais de ação, comando
este voluntário, o que permite em certas circunstâncias retardar a micção ou inicia-la
sem que exista ainda pressão intra vesical.

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