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é formado pelos rins, pelos ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra, que filtram o sangue e,
posteriormente, produzem, transportam, armazenam e eliminam a urina.
Órgãos urinários superiores (rins e ureteres) e seus vasos sanguíneos são, primariamente,
estruturas retroperitoneais localizadas na parede abdominal posterior.
FISIOLOGIA
RINS ANATOMIA
Cada rim tem uma superfície anterior e uma posterior, uma margem medial e uma lateral, e
um polo superior e um inferior. A pelve renal é uma expansão plana na extremidade superior
dos ureteres, e formato de funil. O ápice da pelve renal é contínuo com o ureter. A pelve renal
recebe dois ou três cálices maiores ou principais, cada um dos quais se divide em dois ou três
cálices menores. Cada cálice menor recebe uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de
onde a urina é coletada e excretada. In vivo, a pelve renal e seus cálices geralmente estão
colapsados (vazios). As pirâmides e o córtex renal associado a elas formam os lobos do rim.
Na margem medial côncava do rim há uma fenda vertical, chamada de hilo renal, onde a
artéria renal entra nos rins e a veia renal e a pelve renal deixam o órgão. O hilo renal é a
entrada para um espaço no interior do rim, o seio renal, que contém a pelve renal, os cálices
renais, vasos sanguíneos, nervos e uma quantidade variável de gordura.
Cápsula renal
Córtex renal
Medula renal
Pirâmide
Coluna renal
Papila da pirâmide
Base da pirâmide
Cálices menores
Cálices maiores
Seio renal
Pelve renal
Ureter
Gordura no seio renal
O néfron é a unidade funcional do rim, formado pelo corpúsculo renal (glomérulo e cápsula de
Bowman), túbulo contorcido proximal, alça de Henle (ramo descendente, ramos ascendentes
fino e espesso), túbulo contorcido distal e ducto coletor. Existem cerca de um milhão de
néfrons em cada rim. O sangue entra no corpúsculo renal através da arteríola aferente, que se
ramifica formando uma rede capilar chamada de glomérulo. A cápsula glomerular, também
chamada de cápsula de Bowman, envolve o glomérulo. O sangue é filtrado pelo glomérulo,
passa para o interior da cápsula de Bowman e segue, então, para as estruturas tubulares dos
rins, onde ocorre reabsorção de água e eletrólitos para formar o produto final da filtragem
renal: a urina.
FISIOLOGIA
A função dos rins é, entre outras, filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao
organismo, como amônia, ureia e ácido úrico. Eles também atuam secretando substâncias
importantes para nossa saúde. Entre suas funções, pode-se destacar a manutenção do
equilíbrio de eletrólitos no corpo, como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato
etc.; a regulação do equilíbrio ácido-básico, mantendo o pH sanguíneo constante; a excreção
de substâncias exógenas, como medicações; e a produção de hormônios, como aldosterona e
prostaglandinas.
HISTOLOGIA
. O córtex renal é a camada externa do tecido renal. Ele é mais escuro do que a medula renal
subjacente, porque recebe mais de 90% da vascularização renal. O córtex tem uma aparência
granulosa, pois contém principalmente partes ovoides e contorcidas dos néfrons (nefrónios),
isto é, os corpúsculos renais e os túbulos contorcidos (contornados).
A medula renal aparece listrada, pois contém estruturas néfricas verticais (túbulos e ductos
coletores). Consiste nas pirâmides renais (medulares), separadas por projeções do córtex renal
(colunas renais). Os ápices das pirâmides projetam-se em direção à pelve renal e abrem-se nos
cálices menores através de placas perfuradas nas suas superfícies (área crivosa).
O néfron (nefrónio) é a unidade funcional do rim. Produz urina concentrada, criando um
ultrafiltrado a partir do sangue. Um néfron (nefrónio) consiste em duas partes principais: um
corpúsculo renal e o seu sistema tubular renal associado.
Os corpúsculos renais estão localizados no córtex renal, enquanto que os seus sistemas
tubulares se estendem até a medula. Dependendo da sua distribuição e morfologia, existem
dois tipos principais de néfrons (nefrónios) no rim: corticais e justamedulares.
Os néfrons (nefrónios) corticais têm os seus corpúsculos próximos à cápsula do rim. Os seus
túbulos são muito curtos, estendendo-se apenas até à medula superior. Os corpúsculos dos
néfrons (nefrónios) justamedulares estão localizados junto ao limite corticomedular. Os seus
sistemas tubulares são muito mais longos, estendendo-se profundamente na medula.
Cada néfron (nefrónio) é cercado por uma rede de capilares. Os ramos das artérias
interlobulares renais entram num néfron (nefrónio) como arteríola aferente, formam um tufo
capilar (glomérulo) e depois saem do néfron (nefrónio) na forma de arteríola eferente. A rede
capilar continua a circundar o sistema tubular renal dos néfrons (nefrónios) na forma de
capilares peritubulares, formando os vasos retos (vasa recta) ao redor da alça (ansa) de Henle.
A cápsula glomerular envolve o glomérulo. Ela consiste em duas camadas (parietal e visceral),
que limitam uma cavidade chamada espaço capsular glomerular (espaço de Bowman/urinário).
A camada visceral interna é formada por células especiais, chamadas podócitos. Os podócitos
recobrem as paredes dos capilares glomerulares, interdigitando-se entre si e formando fendas
estreitas entre as suas projeções. A camada parietal externa é formada por epitélio
pavimentoso (escamoso) simples e é contínua com os túbulos dos néfrons (nefrónios). As
arteríolas aferente e eferente entram no corpúsculo renal no polo vascular, enquanto que o
local onde a cápsula glomerular se estreita e continua como segmento espesso proximal do
néfron (nefrónio) é chamado de polo urinário.
Filtração glomerular
O corpúsculo renal é o ponto de partida da formação de urina. O sangue sistêmico passa pelo
sistema capilar glomerular e é filtrado para formar a urina primária (ultrafiltrado). Ele faz isso
através de uma barreira especial de filtração que filtra seletivamente a água e os solutos do
sangue que passa pelos capilares glomerulares. O ultrafiltrado glomerular é coletado pelo
espaço glomerular e passa para os túbulos renais.
O aparelho de filtração renal é formado por três camadas de tecido: o endotélio dos capilares
glomerulares, a membrana basal glomerular (MBG) e os podócitos (camada visceral da cápsula
renal). Os capilares glomerulares são compostos por endotélio fenestrado. As fenestrações
funcionam como poros. A MBG é mais complexa do que as outras membranas basais epiteliais.
Consiste em três camadas: uma lâmina densa central espessa e duas camadas mais finas
(lâmina rara interna e lâmina rara externa).
Histologia do rim
Córtex renal
Cortex renis
Os rins são órgãos retroperitoneais emparelhados do sistema urinário. A sua função é filtrar o
sangue e produzir urina. Cada rim consiste de um córtex, uma medula e cálices. Os néfrons
(nefrónios) são as principais unidades funcionais do rim, responsáveis pela remoção de
resíduos metabólicos e excesso de água do sangue. Neste artigo, vamos explorar a
microanatomia de um néfron (nefrónio) e aprender como sua função se relaciona com suas
características histológicas.
Aprender sobre a histologia dos rins não precisa ser tão doloroso quanto os cálculos renais!
Nós compusemos um guia passo-a-passo muito simples para o ajudar a dominar este órgão
complicado, mas fascinante. Se você precisa de uma pequena ajuda no começo, por que não
refrescar sua memória com nossa introdução à histologia e à anatomia geral do rim?
Fatos importantes
Teste da tabela
Anatomia macroscópica
Néfron (Nefrónio)
- Sistema de túbulos renais; túbulo proximal (contorcido [contornado] e reto), ansa de Henle,
túbulo distal (contorcido [contornado] e reto), ductos coletores
Funções
Conteúdo
Estrutura do rim
Córtex e medula
Néfron (Nefrónio)
Corpúsculo renal
Filtração glomerular
Sistema coletor
Aparelho justaglomerular
Secreção e reabsorção
Referências
+ Mostrar todo
Estrutura do rim
O rim é um órgão em forma de feijão, com uma face lateral convexa, uma face medial côncava
e polos superior e inferior. A face medial apresenta o hilo renal, que é a via de passagem para
os vasos renais e o ureter. O rim é protegido por uma cápsula de tecido conjuntivo (cápsula
renal) e uma camada de gordura perirrenal. A cápsula contém uma camada de células
contráteis, chamadas de miofibroblastos, que tornam a cápsula capaz de se adaptar às
constantes mudanças de pressão dentro do rim. A glândula suprarrenal (adrenal) fica no polo
superior do rim, separada dele pela gordura perirrenal. Tanto o rim quanto a glândula
suprarrenal estão recobertos por uma camada de fáscia renal.
Estrutura do rim
Estrutura do rim
O parênquima renal consiste em duas camadas: um córtex externo e uma medula interna. Eles
compreendem cerca de um milhão de néfrons (nefrónios) produtores de urina. A urina é
coletada em um sistema de cálices renais, que é uma série de câmaras distintas dentro do rim.
Os cálices aumentam gradualmente de tamanho, começando com os cálices menores, que se
abrem nos cálices maiores, que desembocam na pelve renal. Da pelve renal, a urina passa para
o ureter. A porção do rim que contém os cálices, a pelve renal, o ureter e os vasos renais é
chamada de seio renal. Nós preparamos um pacote para iniciantes sobre a estrutura renal,
caso você precise solidificar seu conhecimento antes de aprofundar a microestrutura renal.
Rim
Rim
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Córtex e medula
Agora vamos dar uma olhada nas camadas do parênquima. O córtex renal é a camada externa
do tecido renal. Ele é mais escuro do que a medula renal subjacente, porque recebe mais de
90% da vascularização renal. O córtex tem uma aparência granulosa, pois contém
principalmente partes ovoides e contorcidas dos néfrons (nefrónios), isto é, os corpúsculos
renais e os túbulos contorcidos (contornados).
A medula renal aparece listrada, pois contém estruturas néfricas verticais (túbulos e ductos
coletores). Consiste nas pirâmides renais (medulares), separadas por projeções do córtex renal
(colunas renais). Os ápices das pirâmides projetam-se em direção à pelve renal e abrem-se nos
cálices menores através de placas perfuradas nas suas superfícies (área crivosa).
Cada pirâmide renal, com o seu tecido cortical circundante, forma um lobo renal. Os lobos
renais são divididos em lóbulos renais. Cada lóbulo consiste em um grupo de néfrons
(nefrónios) que se esvaziam em um duto coletor.
Néfron (Nefrónio)
Os corpúsculos renais estão localizados no córtex renal, enquanto que os seus sistemas
tubulares se estendem até a medula. Dependendo da sua distribuição e morfologia, existem
dois tipos principais de néfrons (nefrónios) no rim: corticais e justamedulares.
Os néfrons (nefrónios) corticais têm os seus corpúsculos próximos à cápsula do rim. Os seus
túbulos são muito curtos, estendendo-se apenas até à medula superior. Os corpúsculos dos
néfrons (nefrónios) justamedulares estão localizados junto ao limite corticomedular. Os seus
sistemas tubulares são muito mais longos, estendendo-se profundamente na medula.
Cada néfron (nefrónio) é cercado por uma rede de capilares. Os ramos das artérias
interlobulares renais entram num néfron (nefrónio) como arteríola aferente, formam um tufo
capilar (glomérulo) e depois saem do néfron (nefrónio) na forma de arteríola eferente. A rede
capilar continua a circundar o sistema tubular renal dos néfrons (nefrónios) na forma de
capilares peritubulares, formando os vasos retos (vasa recta) ao redor da alça (ansa) de Henle.
Você sabia que esses capilares peritubulares secretam eritropoietina (EPO), um hormônio
(hormona) que regula a produção de glóbulos vermelhos?
Corpúsculo renal
Corpúsculo renal
A cápsula glomerular envolve o glomérulo. Ela consiste em duas camadas (parietal e visceral),
que limitam uma cavidade chamada espaço capsular glomerular (espaço de Bowman/urinário).
A camada visceral interna é formada por células especiais, chamadas podócitos. Os podócitos
recobrem as paredes dos capilares glomerulares, interdigitando-se entre si e formando fendas
estreitas entre as suas projeções. A camada parietal externa é formada por epitélio
pavimentoso (escamoso) simples e é contínua com os túbulos dos néfrons (nefrónios). As
arteríolas aferente e eferente entram no corpúsculo renal no polo vascular, enquanto que o
local onde a cápsula glomerular se estreita e continua como segmento espesso proximal do
néfron (nefrónio) é chamado de polo urinário.
Filtração glomerular
O corpúsculo renal é o ponto de partida da formação de urina. O sangue sistêmico passa pelo
sistema capilar glomerular e é filtrado para formar a urina primária (ultrafiltrado). Ele faz isso
através de uma barreira especial de filtração que filtra seletivamente a água e os solutos do
sangue que passa pelos capilares glomerulares. O ultrafiltrado glomerular é coletado pelo
espaço glomerular e passa para os túbulos renais.
Podócito
Podocytus
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O aparelho de filtração renal é formado por três camadas de tecido: o endotélio dos capilares
glomerulares, a membrana basal glomerular (MBG) e os podócitos (camada visceral da cápsula
renal). Os capilares glomerulares são compostos por endotélio fenestrado. As fenestrações
funcionam como poros. A MBG é mais complexa do que as outras membranas basais epiteliais.
Consiste em três camadas: uma lâmina densa central espessa e duas camadas mais finas
(lâmina rara interna e lâmina rara externa).
Para aprender ainda mais, confira a apostila de exercícios sobre o sistema urinário. Ela vai
tornar seus estudos mais dinâmicos e agradáveis.
O túbulo reto proximal (ou ramo descendente espesso) estende-se até à medula. Ambas as
partes são compostas por epitélio cúbico simples, rico em mitocôndrias e microvilosidades
(bordadura em escova). Esta morfologia encontra-se adaptada à função de absorção e
secreção do túbulo proximal. Mais de metade da água e das moléculas previamente filtradas
são devolvidas ao sangue (reabsorvidas) pelos túbulos proximais
Ambos os ramos são compostos por epitélio pavimentoso (escamoso) simples. As células têm
poucas organelas, poucas ou nenhumas microvilosidades, e baixa capacidade de secreção. Os
dois segmentos trabalham em paralelo com os capilares dos vasos retos (vasa recta)
circundantes para ajustar o nível de sais no filtrado (por exemplo, sódio, cloreto, potássio) e os
níveis de água. Mais especificamente, o ramo descendente é altamente permeável à água e
menos permeável aos solutos, enquanto que o ramo ascendente é o oposto. Alguns autores
consideram a alça (ansa) de Henle como sendo sinônimo de alça (ansa) do néfron (nefrónio),
enquanto que outros autores consideram que a alça (ansa) de Henle engloba o túbulo reto
proximal, a alça (ansa) do néfron (nefrónio) e o túbulo reto distal.
A alça (ansa) de Henle é a curva em forma de U de um néfron
(nefrónio), que se estende através da medula do rim.
Histologicamente, consiste em dois ramos: ramo descendente
fino e ascendente fino.
O sistema coletor do rim é uma série de tubos que move a urina dos néfrons (nefrónios) para
os cálices menores. Vários túbulos contorcidos (contornados) distais de néfrons (nefrónios)
vizinhos drenam para um ducto coletor através dos túbulos coletores. Os ductos coletores
percorrem então a medula renal, convergindo para o ápice de cada pirâmide renal. Aqui,
vários ductos se fundem para formar um único grande ducto papilar (de Bellini), que se abre
para o cálice menor através da área crivosa.
São distinguíveis dois tipos adicionais de células nesses ductos. As células principais, que são
pálidas quando coradas, desempenham um papel no transporte de íons (iões). As células
intercaladas, com coloração mais escura, estão espalhadas entre as células principais e são
responsáveis pelo equilíbrio ácido-base. Os ductos coletores são a última oportunidade para
reabsorção de água e eletrólitos do filtrado, concentrando ainda mais a urina, particularmente
sob a influência do hormônio antidiurético (ADH), também conhecido como vasopressina. Não
ocorre mais reabsorção para além dos ductos coletores medulares.
URETERES
Após o sangue ser filtrado pelos rins, o material filtrado passa por uma série de reabsorções e
exsudação ao longo do comprimento dos túbulos contorcidos. O líquido resultante passa então
aos túbulos coletores, após os quais entra no ducto coletor. Dos ductos coletores, a urina
passa dos cálices para a pelve renal, que marca o início dos ureteres.
Os ureteres são estruturas musculares tubulares, responsáveis cada uma por levar a urina de
um rim até a bexiga urinária para armazenamento e posterior excreção. O suprimento arterial
dos ureteres vem direta e indiretamente da aorta abdominal. Não existem gânglios nos
ureteres; entretanto, ele recebe inervação simpática e parassimpática.
HISTOLOGIA
O lúmen de cada ureter é revestido por uma camada mucosa de epitélio transicional, que
acomoda o aumento de pressão quando um maior volume de urina deixa o rim. Isso ajuda a
minimizar o risco de ruptura dos ureteres. Além disso, esses condutos possuem várias pregas
internas, criadas por múltiplas camadas de músculo liso ao longo da parede ureteral
De uma perspectiva histológica existem duas camadas musculares na parede do ureter: uma
camada longitudinal e uma circular. No segmento inferior dos ureteres, outra camada
longitudinal pode ser encontrada próxima à bexiga
Trajeto
Os ureteres deixam os rins posteriormente aos vasos renais. Ambos os ureteres passam
inferiormente sobre a superfície abdominal do psoas maior, com o nervo genitofemoral
posteriormente e os vasos gonadais anteriormente. Se você está curioso sobre a anatomia
desta região, leia o artigo a seguir.
Conforme o ureter direito cursa em direção à bexiga, ele passa posteriormente ao duodeno, e
mais inferiormente é cruzado por ramos dos vasos mesentéricos superiores.
Os ureteres perfuram a parede da bexiga urinária de uma direção lateral para medial e
posterior para anterior. Assim, sua entrada é oblíqua e forma o orifício do ureter na bexiga
urinária, na junção ureterovesical
BEXIGA
Colo, localizado inferiormente na região do orifício interno da uretra, emerge da união das
superfícies inferolaterais direita e esquerda.
O fundo da bexiga contém três aberturas que formam o trígono da bexiga: o orifício interno da
uretra e os dois orifícios ureterais.
O músculo detrusor constitui a parede da bexiga, ele forma o esfíncter interno da uretra em
torno do colo da bexiga. O músculo detrusor contrai em torno dos orifícios ureterais quando a
bexiga contrai de forma a prevenir refluxo vesicoureteral (refluxo de urina para os ureteres).
Reflexo de micção
O reflexo de micção é um reflexo que permite o ato fisiológico da micção quando a bexiga está
cheia. À medida que a bexiga se enche com urina, a pressão dentro da bexiga aumenta
lentamente até que se atinja o ponto máximo. Isto traduz-se na necessidade de urinar, sentida
pela medula espinhal através do plexo hipogástrico inferior. A medula espinhal envia em
seguida sinais através do mesmo plexo que causam a contração do músculo detrusor e o
relaxamento do esfíncter interno da uretra. O córtex cerebral consegue sobrepor-se a este
reflexo, controlando voluntariamente o relaxamento do esfíncter externo da uretra. Isto é
especialmente relevante, pois permite que uma pessoa possa adiar a micção até que se
encontre numa situação socialmente adequada para o fazer.
HISTOLOGIA
Uma mucosa bastante pregueada, que se torna mais lisa à medida que a bexiga é preenchida
por urina. A mucosa é revestida por um epitélio de transição –ressaltado em cor laranja. Clique
aqui para recordar o epitélio de transição.
O epitélio de transição está apoiado sobre uma lâmina própria constituída por um
característico tecido conjuntivo propriamente dito do tipo frouxo.
A uretra é o canal excretor da bexiga ela transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo. A
uretra estende-se desde o orifício interno da uretra na bexiga até ao orifício externo da uretra
da genitália externa. O trajeto da uretra varia com o sexo do indivíduo.
Uretra
Bexiga e uretra
Bexiga
Vesica urinaria
1/3
A bexiga e a uretra são órgãos pélvicos urinários cuja função é o armazenamento e a excreção
de urina para o exterior do corpo no ato da micção (urinar), respetivamente. Tal como a
maioria das vísceras pélvicas, também a anatomia da bexiga e da uretra apresenta diferenças
entre o sexo feminino e o masculino.
De todos os artigos da nossa coleção sobre o sistema urinário, a bexiga e a uretra representam
o último volume. Este artigo irá discutir a anatomia e função da bexiga e da uretra.
Teste da tabela
Bexiga
Vascularização: artérias vesicais superior e inferior (no homem), artérias vesicais e vaginais (na
mulher); plexo venoso vesical
Uretra
Vascularização: artérias vesicais inferiores e rectais médias (no homem), artérias vaginais e
pudendas internas (na mulher); veias ilíacas internas
Nota Clínica
Conteúdo
Bexiga
Localização
Anatomia
Reflexo de micção
Uretra
Vasos sanguíneos
Inervação
Nota clínica
Referências
+ Mostrar todo
Bexiga
A bexiga é um órgão muscular liso. Ela armazena temporariamente a urina proveniente dos
rins através dos ureteres até que o corpo esteja preparado para a excretar através da uretra.
Localização
Útero
Útero
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Anatomia
Bexiga
Vesica urinaria
O fundo da bexiga contém três aberturas que formam o trígono da bexiga: o orifício interno da
uretra e os dois orifícios ureterais.
O músculo detrusor constitui a parede da bexiga, ele forma o esfíncter interno da uretra em
torno do colo da bexiga. O músculo detrusor contrai em torno dos orifícios ureterais quando a
bexiga contrai de forma a prevenir refluxo vesicoureteral (refluxo de urina para os ureteres).
Corpo da bexiga
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Reflexo de micção
O reflexo de micção é um reflexo que permite o ato fisiológico da micção quando a bexiga está
cheia. À medida que a bexiga se enche com urina, a pressão dentro da bexiga aumenta
lentamente até que se atinja o ponto máximo. Isto traduz-se na necessidade de urinar, sentida
pela medula espinhal através do plexo hipogástrico inferior. A medula espinhal envia em
seguida sinais através do mesmo plexo que causam a contração do músculo detrusor e o
relaxamento do esfíncter interno da uretra. O córtex cerebral consegue sobrepor-se a este
reflexo, controlando voluntariamente o relaxamento do esfíncter externo da uretra. Isto é
especialmente relevante, pois permite que uma pessoa possa adiar a micção até que se
encontre numa situação socialmente adequada para o fazer. Aprenda mais sobre a anatomia
da bexiga e as principais diferenças existentes entre os dois sexos com os materiais abaixo.
Bexiga feminina
Bexiga feminina
Bexiga masculina
Bexiga masculina
Agora está na hora de testar seus conhecimentos sobre a anatomia da bexiga urinára no sexo
feminino e no sexo masculino, vamos lá?
Pelvis
COMEÇAR O TESTE
Vista anterior da secção coronal da bexiga feminina na pelve e no assoalho pélvico (28
estruturas).
84
28
Pelvis
COMEÇAR O TESTE
Vista anterior da secção coronal da bexiga masculina na pelve e no assoalho pélvico (27
estruturas).
84
27
Uretra
A uretra é o canal excretor da bexiga ela transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo. A
uretra estende-se desde o orifício interno da uretra na bexiga até ao orifício externo da uretra
da genitália externa. O trajeto da uretra varia com o sexo do indivíduo.
A uretra masculina é muito mais longa (20 centímetros) e tem quatro partes:
Pré-prostática (intramural) – parte da uretra que se estende desde o orifício interno da uretra
até à próstata
Prostática – parte da uretra que penetra a próstata e na qual esta se junta ao ducto
ejaculatório do sistema reprodutor masculino
Membranosa – parte da uretra que passa através do espaço perineal profundo e onde é
rodeada pelo esfíncter externo da uretra
A filtração ocorre no corpúsculo renal do néfron (nefrónio) e foi descrita acima. A reabsorção e
a secreção são atividades que ocorrem no sistema tubular renal dos néfrons (nefrónios). Esses
processos ajustam com precisão as substâncias que são excretadas e mantidas no corpo. A
reabsorção é o processo pelo qual a água e as moléculas, saídas do sangue durante a filtração,
são reabsorvidas de volta para capilares que circundam o néfron (nefrónio). A secreção é
quando a água e as moléculas deixam os capilares peritubulares e entram (ou reentram) no
filtrado de urina. O produto restante, a urina, é então excretado do rim através dos ureteres.