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1.

Caracterizar sobre a anatomia, histologia e Fisiologia do Sistema Urinário

é formado pelos rins, pelos ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra, que filtram o sangue e,
posteriormente, produzem, transportam, armazenam e eliminam a urina.

Órgãos urinários superiores (rins e ureteres) e seus vasos sanguíneos são, primariamente,
estruturas retroperitoneais localizadas na parede abdominal posterior.

FISIOLOGIA

A produção de urina e o controle de sua composição é uma função


exclusiva dos rins. A bexiga urinária é responsável pelo armazenamento da
urina até que seja eliminada. Os ureteres e a uretra são simplesmente
tubos para o transporte da urina para a bexiga urinária, e desta para a
parte de fora do corpo, respectivamente. Os dois ureteres e a uretra
formam um trígono na bexiga urinária, que indica os três pontos de
inserção dessas estruturas na bexiga.

RINS ANATOMIA

Os rins filtram água, sais e resíduos do metabolismo das proteínas do sangue, e


posteriormente reabsorvem os nutrientes e elementos químicos de volta para o sangue. Eles
se encontram retroperitonealmente na parede abdominal posterior, um de cada lado da
coluna vertebral, ao nível das vértebras T12 – L3. O rim direito é discretamente inferior ao rim
esquerdo, provavelmente devido à sua relação anatômica com o fígado, que se encontra
anterossuperiormente a ele. In vivo, os rins são avermelhados/amarronzados e medem
aproximadamente 10 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2,5 cm de espessura.
Superiormente, os rins se relacionam com o diafragma, que os separa das cavidades pleurais e
dos 12 pares de costelas. Mais inferiormente, as superfícies posteriores dos rins se relacionam
com o músculo quadrado lombar

Cada rim tem uma superfície anterior e uma posterior, uma margem medial e uma lateral, e
um polo superior e um inferior. A pelve renal é uma expansão plana na extremidade superior
dos ureteres, e formato de funil. O ápice da pelve renal é contínuo com o ureter. A pelve renal
recebe dois ou três cálices maiores ou principais, cada um dos quais se divide em dois ou três
cálices menores. Cada cálice menor recebe uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de
onde a urina é coletada e excretada. In vivo, a pelve renal e seus cálices geralmente estão
colapsados (vazios). As pirâmides e o córtex renal associado a elas formam os lobos do rim.

Na margem medial côncava do rim há uma fenda vertical, chamada de hilo renal, onde a
artéria renal entra nos rins e a veia renal e a pelve renal deixam o órgão. O hilo renal é a
entrada para um espaço no interior do rim, o seio renal, que contém a pelve renal, os cálices
renais, vasos sanguíneos, nervos e uma quantidade variável de gordura.
 Cápsula renal
 Córtex renal
 Medula renal
 Pirâmide
 Coluna renal
 Papila da pirâmide
 Base da pirâmide
 Cálices menores
 Cálices maiores
 Seio renal
 Pelve renal
 Ureter
 Gordura no seio renal

O parênquima renal é formado pelo córtex, externamente, e pela medula renal,


internamente. A medula é formada pelas pirâmides renais, que são separadas umas das outras
por projeções do córtex renal (colunas renais) e se projetam em direção à pelve renal. Cada
pirâmide renal, juntamente com o córtex renal que a envolve, constitui um lobo renal. Os
lobos renais podem ser subdivididos em lóbulos. Cada lóbulo é formado por um grupo de
néfrons que desembocam em um único ducto coletor.

O néfron é a unidade funcional do rim, formado pelo corpúsculo renal (glomérulo e cápsula de
Bowman), túbulo contorcido proximal, alça de Henle (ramo descendente, ramos ascendentes
fino e espesso), túbulo contorcido distal e ducto coletor. Existem cerca de um milhão de
néfrons em cada rim. O sangue entra no corpúsculo renal através da arteríola aferente, que se
ramifica formando uma rede capilar chamada de glomérulo. A cápsula glomerular, também
chamada de cápsula de Bowman, envolve o glomérulo. O sangue é filtrado pelo glomérulo,
passa para o interior da cápsula de Bowman e segue, então, para as estruturas tubulares dos
rins, onde ocorre reabsorção de água e eletrólitos para formar o produto final da filtragem
renal: a urina.

FISIOLOGIA

A função dos rins é, entre outras, filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao
organismo, como amônia, ureia e ácido úrico. Eles também atuam secretando substâncias
importantes para nossa saúde. Entre suas funções, pode-se destacar a manutenção do
equilíbrio de eletrólitos no corpo, como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato
etc.; a regulação do equilíbrio ácido-básico, mantendo o pH sanguíneo constante; a excreção
de substâncias exógenas, como medicações; e a produção de hormônios, como aldosterona e
prostaglandinas.

HISTOLOGIA

. O córtex renal é a camada externa do tecido renal. Ele é mais escuro do que a medula renal
subjacente, porque recebe mais de 90% da vascularização renal. O córtex tem uma aparência
granulosa, pois contém principalmente partes ovoides e contorcidas dos néfrons (nefrónios),
isto é, os corpúsculos renais e os túbulos contorcidos (contornados).

A medula renal aparece listrada, pois contém estruturas néfricas verticais (túbulos e ductos
coletores). Consiste nas pirâmides renais (medulares), separadas por projeções do córtex renal
(colunas renais). Os ápices das pirâmides projetam-se em direção à pelve renal e abrem-se nos
cálices menores através de placas perfuradas nas suas superfícies (área crivosa).
O néfron (nefrónio) é a unidade funcional do rim. Produz urina concentrada, criando um
ultrafiltrado a partir do sangue. Um néfron (nefrónio) consiste em duas partes principais: um
corpúsculo renal e o seu sistema tubular renal associado.

Os corpúsculos renais estão localizados no córtex renal, enquanto que os seus sistemas
tubulares se estendem até a medula. Dependendo da sua distribuição e morfologia, existem
dois tipos principais de néfrons (nefrónios) no rim: corticais e justamedulares.

Os néfrons (nefrónios) corticais têm os seus corpúsculos próximos à cápsula do rim. Os seus
túbulos são muito curtos, estendendo-se apenas até à medula superior. Os corpúsculos dos
néfrons (nefrónios) justamedulares estão localizados junto ao limite corticomedular. Os seus
sistemas tubulares são muito mais longos, estendendo-se profundamente na medula.

Cada néfron (nefrónio) é cercado por uma rede de capilares. Os ramos das artérias
interlobulares renais entram num néfron (nefrónio) como arteríola aferente, formam um tufo
capilar (glomérulo) e depois saem do néfron (nefrónio) na forma de arteríola eferente. A rede
capilar continua a circundar o sistema tubular renal dos néfrons (nefrónios) na forma de
capilares peritubulares, formando os vasos retos (vasa recta) ao redor da alça (ansa) de Henle.

O corpúsculo renal é o aparelho de filtração do néfron (nefrónio). Cada corpúsculo é composto


por dois elementos principais: o glomérulo e a cápsula glomerular (de Bowman). O glomérulo
é uma rede de capilares formados por ramos da artéria renal (arteríolas aferente e eferente

A cápsula glomerular envolve o glomérulo. Ela consiste em duas camadas (parietal e visceral),
que limitam uma cavidade chamada espaço capsular glomerular (espaço de Bowman/urinário).
A camada visceral interna é formada por células especiais, chamadas podócitos. Os podócitos
recobrem as paredes dos capilares glomerulares, interdigitando-se entre si e formando fendas
estreitas entre as suas projeções. A camada parietal externa é formada por epitélio
pavimentoso (escamoso) simples e é contínua com os túbulos dos néfrons (nefrónios). As
arteríolas aferente e eferente entram no corpúsculo renal no polo vascular, enquanto que o
local onde a cápsula glomerular se estreita e continua como segmento espesso proximal do
néfron (nefrónio) é chamado de polo urinário.

Filtração glomerular

O corpúsculo renal é o ponto de partida da formação de urina. O sangue sistêmico passa pelo
sistema capilar glomerular e é filtrado para formar a urina primária (ultrafiltrado). Ele faz isso
através de uma barreira especial de filtração que filtra seletivamente a água e os solutos do
sangue que passa pelos capilares glomerulares. O ultrafiltrado glomerular é coletado pelo
espaço glomerular e passa para os túbulos renais.
O aparelho de filtração renal é formado por três camadas de tecido: o endotélio dos capilares
glomerulares, a membrana basal glomerular (MBG) e os podócitos (camada visceral da cápsula
renal). Os capilares glomerulares são compostos por endotélio fenestrado. As fenestrações
funcionam como poros. A MBG é mais complexa do que as outras membranas basais epiteliais.
Consiste em três camadas: uma lâmina densa central espessa e duas camadas mais finas
(lâmina rara interna e lâmina rara externa).

Os podócitos recobrem as paredes dos capilares glomerulares. As suas projeções semelhantes


a dedos (pedículos) interdigitam-se, formando estreitas fendas de filtração (diafragmas de
filtração) entre as projeções. Em conjunto, essas três camadas funcionam como um filtro
seletivo, permitindo que apenas moléculas abaixo de um certo tamanho, e de certa carga,
passem a partir do sangue e entrem no sistema tubular renal. Por exemplo, as células do
sangue, as plaquetas, algumas proteínas e alguns ânions (aniões) são impedidos de deixar os
capilares glomerulares, enquanto que a água e os solutos passam. O restante sangue não
filtrado é levado para fora do glomérulo pela arteríola eferente e volta para o sistema venoso.

Sistema tubular renal

Histologia do rim

Autor: Rafael Vieira MD • Revisor: Nicola McLaren MSc

Última revisão: 22 de Setembro de 2022

Tempo de leitura: 22 minutos

Córtex renal (Cortex renis); Imagem:

Medula renal (Medulla renis); Imagem:

Córtex renal

Cortex renis

Sinônimos: Cortex renalis

Os rins são órgãos retroperitoneais emparelhados do sistema urinário. A sua função é filtrar o
sangue e produzir urina. Cada rim consiste de um córtex, uma medula e cálices. Os néfrons
(nefrónios) são as principais unidades funcionais do rim, responsáveis pela remoção de
resíduos metabólicos e excesso de água do sangue. Neste artigo, vamos explorar a
microanatomia de um néfron (nefrónio) e aprender como sua função se relaciona com suas
características histológicas.

Aprender sobre a histologia dos rins não precisa ser tão doloroso quanto os cálculos renais!
Nós compusemos um guia passo-a-passo muito simples para o ajudar a dominar este órgão
complicado, mas fascinante. Se você precisa de uma pequena ajuda no começo, por que não
refrescar sua memória com nossa introdução à histologia e à anatomia geral do rim?

Fatos importantes

Teste da tabela

Anatomia macroscópica

Córtex (camada externa) e medula (camada interna), cálices

Néfron (Nefrónio)

Principal unidade funcional do rim:

- Corpúsculo renal; glomérulo e cápsula glomerular.

- Sistema de túbulos renais; túbulo proximal (contorcido [contornado] e reto), ansa de Henle,
túbulo distal (contorcido [contornado] e reto), ductos coletores

Funções

Produção de urina; manutenção do equilíbrio de fluidos e eletrolítico, pressão arterial,


equilíbrio ácido-base

Conteúdo

Estrutura do rim

Córtex e medula

Néfron (Nefrónio)

Corpúsculo renal

Filtração glomerular

Sistema tubular renal

Sistema coletor

Aparelho justaglomerular

Secreção e reabsorção

Referências

+ Mostrar todo

Estrutura do rim

O rim é um órgão em forma de feijão, com uma face lateral convexa, uma face medial côncava
e polos superior e inferior. A face medial apresenta o hilo renal, que é a via de passagem para
os vasos renais e o ureter. O rim é protegido por uma cápsula de tecido conjuntivo (cápsula
renal) e uma camada de gordura perirrenal. A cápsula contém uma camada de células
contráteis, chamadas de miofibroblastos, que tornam a cápsula capaz de se adaptar às
constantes mudanças de pressão dentro do rim. A glândula suprarrenal (adrenal) fica no polo
superior do rim, separada dele pela gordura perirrenal. Tanto o rim quanto a glândula
suprarrenal estão recobertos por uma camada de fáscia renal.

Estrutura do rim

Estrutura do rim

O parênquima renal consiste em duas camadas: um córtex externo e uma medula interna. Eles
compreendem cerca de um milhão de néfrons (nefrónios) produtores de urina. A urina é
coletada em um sistema de cálices renais, que é uma série de câmaras distintas dentro do rim.
Os cálices aumentam gradualmente de tamanho, começando com os cálices menores, que se
abrem nos cálices maiores, que desembocam na pelve renal. Da pelve renal, a urina passa para
o ureter. A porção do rim que contém os cálices, a pelve renal, o ureter e os vasos renais é
chamada de seio renal. Nós preparamos um pacote para iniciantes sobre a estrutura renal,
caso você precise solidificar seu conhecimento antes de aprofundar a microestrutura renal.

Rim

Rim

Ler o artigo

Secção coronal do rim

Secção coronal do rim

Ler o artigo

Córtex e medula

Córtex e medula renais. Coloração: tricromo de Ladewig. Baixa ampliação

Córtex e medula renais. Coloração: tricromo de Ladewig. Baixa ampliação

Agora vamos dar uma olhada nas camadas do parênquima. O córtex renal é a camada externa
do tecido renal. Ele é mais escuro do que a medula renal subjacente, porque recebe mais de
90% da vascularização renal. O córtex tem uma aparência granulosa, pois contém
principalmente partes ovoides e contorcidas dos néfrons (nefrónios), isto é, os corpúsculos
renais e os túbulos contorcidos (contornados).

A medula renal aparece listrada, pois contém estruturas néfricas verticais (túbulos e ductos
coletores). Consiste nas pirâmides renais (medulares), separadas por projeções do córtex renal
(colunas renais). Os ápices das pirâmides projetam-se em direção à pelve renal e abrem-se nos
cálices menores através de placas perfuradas nas suas superfícies (área crivosa).

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Videoaula recomendada: Como examinar lâminas histológicas

Generalidades sobre como examinar e explorar cortes histológicos usando um microscópio de


luz.

Cada pirâmide renal, com o seu tecido cortical circundante, forma um lobo renal. Os lobos
renais são divididos em lóbulos renais. Cada lóbulo consiste em um grupo de néfrons
(nefrónios) que se esvaziam em um duto coletor.

Néfron (Nefrónio)

O néfron (nefrónio) é a unidade funcional do rim. Produz urina concentrada, criando um


ultrafiltrado a partir do sangue. Um néfron (nefrónio) consiste em duas partes principais: um
corpúsculo renal e o seu sistema tubular renal associado.

Os corpúsculos renais estão localizados no córtex renal, enquanto que os seus sistemas
tubulares se estendem até a medula. Dependendo da sua distribuição e morfologia, existem
dois tipos principais de néfrons (nefrónios) no rim: corticais e justamedulares.

Os néfrons (nefrónios) corticais têm os seus corpúsculos próximos à cápsula do rim. Os seus
túbulos são muito curtos, estendendo-se apenas até à medula superior. Os corpúsculos dos
néfrons (nefrónios) justamedulares estão localizados junto ao limite corticomedular. Os seus
sistemas tubulares são muito mais longos, estendendo-se profundamente na medula.

Estrutura microscópica do néfron

Estrutura microscópica do néfron

Cada néfron (nefrónio) é cercado por uma rede de capilares. Os ramos das artérias
interlobulares renais entram num néfron (nefrónio) como arteríola aferente, formam um tufo
capilar (glomérulo) e depois saem do néfron (nefrónio) na forma de arteríola eferente. A rede
capilar continua a circundar o sistema tubular renal dos néfrons (nefrónios) na forma de
capilares peritubulares, formando os vasos retos (vasa recta) ao redor da alça (ansa) de Henle.
Você sabia que esses capilares peritubulares secretam eritropoietina (EPO), um hormônio
(hormona) que regula a produção de glóbulos vermelhos?

Corpúsculo renal

O corpúsculo renal é o aparelho de filtração do néfron (nefrónio). Cada corpúsculo é composto


por dois elementos principais: o glomérulo e a cápsula glomerular (de Bowman). O glomérulo
é uma rede de capilares formados por ramos da artéria renal (arteríolas aferente e eferente).
Corpúsculo renal

Corpúsculo renal

A cápsula glomerular envolve o glomérulo. Ela consiste em duas camadas (parietal e visceral),
que limitam uma cavidade chamada espaço capsular glomerular (espaço de Bowman/urinário).
A camada visceral interna é formada por células especiais, chamadas podócitos. Os podócitos
recobrem as paredes dos capilares glomerulares, interdigitando-se entre si e formando fendas
estreitas entre as suas projeções. A camada parietal externa é formada por epitélio
pavimentoso (escamoso) simples e é contínua com os túbulos dos néfrons (nefrónios). As
arteríolas aferente e eferente entram no corpúsculo renal no polo vascular, enquanto que o
local onde a cápsula glomerular se estreita e continua como segmento espesso proximal do
néfron (nefrónio) é chamado de polo urinário.

Filtração glomerular

O corpúsculo renal é o ponto de partida da formação de urina. O sangue sistêmico passa pelo
sistema capilar glomerular e é filtrado para formar a urina primária (ultrafiltrado). Ele faz isso
através de uma barreira especial de filtração que filtra seletivamente a água e os solutos do
sangue que passa pelos capilares glomerulares. O ultrafiltrado glomerular é coletado pelo
espaço glomerular e passa para os túbulos renais.

Podócito (Podocytus); Imagem: Paul Kim

Pedicelos de um podócito; Imagem: Paul Kim

Podócito

Podocytus

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O aparelho de filtração renal é formado por três camadas de tecido: o endotélio dos capilares
glomerulares, a membrana basal glomerular (MBG) e os podócitos (camada visceral da cápsula
renal). Os capilares glomerulares são compostos por endotélio fenestrado. As fenestrações
funcionam como poros. A MBG é mais complexa do que as outras membranas basais epiteliais.
Consiste em três camadas: uma lâmina densa central espessa e duas camadas mais finas
(lâmina rara interna e lâmina rara externa).

Para aprender ainda mais, confira a apostila de exercícios sobre o sistema urinário. Ela vai
tornar seus estudos mais dinâmicos e agradáveis.

Os podócitos recobrem as paredes dos capilares glomerulares. As suas projeções semelhantes


a dedos (pedículos) interdigitam-se, formando estreitas fendas de filtração (diafragmas de
filtração) entre as projeções. Em conjunto, essas três camadas funcionam como um filtro
seletivo, permitindo que apenas moléculas abaixo de um certo tamanho, e de certa carga,
passem a partir do sangue e entrem no sistema tubular renal. Por exemplo, as células do
sangue, as plaquetas, algumas proteínas e alguns ânions (aniões) são impedidos de deixar os
capilares glomerulares, enquanto que a água e os solutos passam. O restante sangue não
filtrado é levado para fora do glomérulo pela arteríola eferente e volta para o sistema venoso.

Corpúsculo renal. Coloração: HE. Grande aumento.

Corpúsculo renal. Coloração: HE. Grande aumento.

Sistema tubular renal

O sistema tubular é a parte do néfron (nefrónio) que processa o ultrafiltrado glomerular em


urina, reabsorvendo moléculas necessárias e secretando substâncias desnecessárias e
residuais. Consiste em três partes:

Túbulo proximal: túbulos contorcidos (contornados) proximais contorcidos e túbulos retos


proximais reto

Alça (ansa) de Henle: poções ascendente e descente

Túbulo distal: Túbulo reto distal e túbulo contorcido (contornado) distal

O túbulo proximal é a primeira parte do sistema tubular. Consiste em partes contorcidas


(contornadas) e retas. O túbulo contornado proximal está localizado dentro do córtex renal e é
contínuo com o espaço capsular.

O túbulo reto proximal (ou ramo descendente espesso) estende-se até à medula. Ambas as
partes são compostas por epitélio cúbico simples, rico em mitocôndrias e microvilosidades
(bordadura em escova). Esta morfologia encontra-se adaptada à função de absorção e
secreção do túbulo proximal. Mais de metade da água e das moléculas previamente filtradas
são devolvidas ao sangue (reabsorvidas) pelos túbulos proximais

A alça (ansa) de Henle é a curva em forma de U de um néfron (nefrónio), que se estende


através da medula do rim. Histologicamente, consiste em dois ramos: ramo descendente fino e
ascendente fino.

Ambos os ramos são compostos por epitélio pavimentoso (escamoso) simples. As células têm
poucas organelas, poucas ou nenhumas microvilosidades, e baixa capacidade de secreção. Os
dois segmentos trabalham em paralelo com os capilares dos vasos retos (vasa recta)
circundantes para ajustar o nível de sais no filtrado (por exemplo, sódio, cloreto, potássio) e os
níveis de água. Mais especificamente, o ramo descendente é altamente permeável à água e
menos permeável aos solutos, enquanto que o ramo ascendente é o oposto. Alguns autores
consideram a alça (ansa) de Henle como sendo sinônimo de alça (ansa) do néfron (nefrónio),
enquanto que outros autores consideram que a alça (ansa) de Henle engloba o túbulo reto
proximal, a alça (ansa) do néfron (nefrónio) e o túbulo reto distal.
A alça (ansa) de Henle é a curva em forma de U de um néfron
(nefrónio), que se estende através da medula do rim.
Histologicamente, consiste em dois ramos: ramo descendente
fino e ascendente fino.

Ambos os ramos são compostos por epitélio pavimentoso (escamoso)


simples. As células têm poucas organelas, poucas ou nenhumas
microvilosidades, e baixa capacidade de secreção. Os dois
segmentos trabalham em paralelo com os capilares dos vasos
retos (vasa recta) circundantes para ajustar o nível de sais no
filtrado (por exemplo, sódio, cloreto, potássio) e os níveis de
água. Mais especificamente, o ramo descendente é altamente
permeável à água e menos permeável aos solutos, enquanto que
o ramo ascendente é o oposto. Alguns autores consideram a alça
(ansa) de Henle como sendo sinônimo de alça (ansa) do néfron
(nefrónio), enquanto que outros autores consideram que a alça
(ansa) de Henle engloba o túbulo reto proximal, a alça (ansa) do
néfron (nefrónio) e o túbulo reto distal.

O sistema coletor do rim é uma série de tubos que move a urina dos néfrons (nefrónios) para
os cálices menores. Vários túbulos contorcidos (contornados) distais de néfrons (nefrónios)
vizinhos drenam para um ducto coletor através dos túbulos coletores. Os ductos coletores
percorrem então a medula renal, convergindo para o ápice de cada pirâmide renal. Aqui,
vários ductos se fundem para formar um único grande ducto papilar (de Bellini), que se abre
para o cálice menor através da área crivosa.

Os ductos coletores são denominados corticais ou medulares, dependendo da parte do


parênquima renal em que se localiza essa parte do ducto. Eles são constituídos por células
epiteliais, que ficam progressivamente mais altas à medida que os ductos se tornam maiores.

Ductos coletores corticais – epitélio cúbico simples

Ductos coletores medulares – epitélio cilíndrico (colunar) simples

Ductos papilares – epitélio cilíndrico (colunar) simples

São distinguíveis dois tipos adicionais de células nesses ductos. As células principais, que são
pálidas quando coradas, desempenham um papel no transporte de íons (iões). As células
intercaladas, com coloração mais escura, estão espalhadas entre as células principais e são
responsáveis pelo equilíbrio ácido-base. Os ductos coletores são a última oportunidade para
reabsorção de água e eletrólitos do filtrado, concentrando ainda mais a urina, particularmente
sob a influência do hormônio antidiurético (ADH), também conhecido como vasopressina. Não
ocorre mais reabsorção para além dos ductos coletores medulares.

URETERES

Após o sangue ser filtrado pelos rins, o material filtrado passa por uma série de reabsorções e
exsudação ao longo do comprimento dos túbulos contorcidos. O líquido resultante passa então
aos túbulos coletores, após os quais entra no ducto coletor. Dos ductos coletores, a urina
passa dos cálices para a pelve renal, que marca o início dos ureteres.

Os ureteres são estruturas musculares tubulares, responsáveis cada uma por levar a urina de
um rim até a bexiga urinária para armazenamento e posterior excreção. O suprimento arterial
dos ureteres vem direta e indiretamente da aorta abdominal. Não existem gânglios nos
ureteres; entretanto, ele recebe inervação simpática e parassimpática.

HISTOLOGIA

O lúmen de cada ureter é revestido por uma camada mucosa de epitélio transicional, que
acomoda o aumento de pressão quando um maior volume de urina deixa o rim. Isso ajuda a
minimizar o risco de ruptura dos ureteres. Além disso, esses condutos possuem várias pregas
internas, criadas por múltiplas camadas de músculo liso ao longo da parede ureteral

De uma perspectiva histológica existem duas camadas musculares na parede do ureter: uma
camada longitudinal e uma circular. No segmento inferior dos ureteres, outra camada
longitudinal pode ser encontrada próxima à bexiga

Trajeto

Os ureteres deixam os rins posteriormente aos vasos renais. Ambos os ureteres passam
inferiormente sobre a superfície abdominal do psoas maior, com o nervo genitofemoral
posteriormente e os vasos gonadais anteriormente. Se você está curioso sobre a anatomia
desta região, leia o artigo a seguir.
Conforme o ureter direito cursa em direção à bexiga, ele passa posteriormente ao duodeno, e
mais inferiormente é cruzado por ramos dos vasos mesentéricos superiores.

O ureter esquerdo, entretanto, cursa lateralmente aos vasos mesentéricos inferiores, e é


subsequentemente cruzado por seus ramos. Eventualmente os vasos deixam o psoas maior
onde as artérias ilíacas comuns se bifurcam para entrar na pelve verdadeira.

Os ureteres perfuram a parede da bexiga urinária de uma direção lateral para medial e
posterior para anterior. Assim, sua entrada é oblíqua e forma o orifício do ureter na bexiga
urinária, na junção ureterovesical

BEXIGA

A bexiga tem quatro superfícies anatômicas: superior, inferior, inferolateral direita e


inferolateral esquerda. Para além disso, pode ainda ser dividida em quatro partes:

Corpo, delimitado anteriormente pelo ápice e posteriormente pelo fundo

Colo, localizado inferiormente na região do orifício interno da uretra, emerge da união das
superfícies inferolaterais direita e esquerda.

O fundo da bexiga contém três aberturas que formam o trígono da bexiga: o orifício interno da
uretra e os dois orifícios ureterais.

O músculo detrusor constitui a parede da bexiga, ele forma o esfíncter interno da uretra em
torno do colo da bexiga. O músculo detrusor contrai em torno dos orifícios ureterais quando a
bexiga contrai de forma a prevenir refluxo vesicoureteral (refluxo de urina para os ureteres).

Reflexo de micção

O reflexo de micção é um reflexo que permite o ato fisiológico da micção quando a bexiga está
cheia. À medida que a bexiga se enche com urina, a pressão dentro da bexiga aumenta
lentamente até que se atinja o ponto máximo. Isto traduz-se na necessidade de urinar, sentida
pela medula espinhal através do plexo hipogástrico inferior. A medula espinhal envia em
seguida sinais através do mesmo plexo que causam a contração do músculo detrusor e o
relaxamento do esfíncter interno da uretra. O córtex cerebral consegue sobrepor-se a este
reflexo, controlando voluntariamente o relaxamento do esfíncter externo da uretra. Isto é
especialmente relevante, pois permite que uma pessoa possa adiar a micção até que se
encontre numa situação socialmente adequada para o fazer.

HISTOLOGIA

Uma mucosa bastante pregueada, que se torna mais lisa à medida que a bexiga é preenchida
por urina. A mucosa é revestida por um epitélio de transição –ressaltado em cor laranja. Clique
aqui para recordar o epitélio de transição.

O epitélio de transição está apoiado sobre uma lâmina própria constituída por um
característico tecido conjuntivo propriamente dito do tipo frouxo.

– Externamente à mucosa há feixes de músculo liso – ressaltados em verde.

A uretra é o canal excretor da bexiga ela transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo. A
uretra estende-se desde o orifício interno da uretra na bexiga até ao orifício externo da uretra
da genitália externa. O trajeto da uretra varia com o sexo do indivíduo.

A uretra feminina é muito pequena (4 centímetros) o que é um fator predisponente para


contrair infeções do trato urinário. A uretra feminina passa primeiro através do assoalho
pélvico e depois através do espaço perineal profundo onde está rodeada pelo esfíncter
externo da uretra. Finalmente, a uretra abre-se através do orifício externo da uretra
encontrado entre os pequenos lábios, anteriormente à abertura vaginal.

Uretra

Bexiga e uretra

Autor: Beatriz la Féria • Revisor: Nicola McLaren MSc

Última revisão: 02 de Agosto de 2022

Tempo de leitura: 11 minutos

Bexiga (Vesica urinaria); Imagem: Paul Kim

Uretra (Urethra); Imagem: Irina Münstermann

Bexiga

Vesica urinaria

1/3
A bexiga e a uretra são órgãos pélvicos urinários cuja função é o armazenamento e a excreção
de urina para o exterior do corpo no ato da micção (urinar), respetivamente. Tal como a
maioria das vísceras pélvicas, também a anatomia da bexiga e da uretra apresenta diferenças
entre o sexo feminino e o masculino.

De todos os artigos da nossa coleção sobre o sistema urinário, a bexiga e a uretra representam
o último volume. Este artigo irá discutir a anatomia e função da bexiga e da uretra.

Fatos importantes sobre a bexiga e a uretra

Teste da tabela

Bexiga

Definição: órgão oco que armazena a urina

Vascularização: artérias vesicais superior e inferior (no homem), artérias vesicais e vaginais (na
mulher); plexo venoso vesical

Inervação: plexo hipogástrico inferior

Uretra

Definição: um ducto da bexiga que transporta a urina para fora do corpo

Vascularização: artérias vesicais inferiores e rectais médias (no homem), artérias vaginais e
pudendas internas (na mulher); veias ilíacas internas

Inervação: plexo vesical e (na mulher) nervos pudendos

Nota Clínica

Infecções do trato urinário

Conteúdo

Bexiga

Localização

Anatomia

Reflexo de micção

Uretra

Vasos sanguíneos

Inervação

Nota clínica

Infeções do trato urinário

Referências
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Bexiga

A bexiga é um órgão muscular liso. Ela armazena temporariamente a urina proveniente dos
rins através dos ureteres até que o corpo esteja preparado para a excretar através da uretra.

Videoaula recomendada: Sistema urinário

Generalidades sobre a anatomia e as funções dos órgãos do sistema urinário.

Localização

A bexiga encontra-se inferiormente ao peritônio, assentando no assoalho pélvico. Nas


mulheres, a sua superfície inferior assenta na sínfise púbica e a parede posterior está em
contacto com a vagina e o útero. Nos homens, a superfície inferior da bexiga assenta na sínfise
púbica e na próstata, posteriormente está o terço distal do reto.

Entre a superfície posterior da bexiga e a superfície anterior do útero existe um recesso


peritoneal chamado fundo de saco vesicouterino. Nos homens, o recesso peritoneal entre a
bexiga e o recto chama-se fundo de saco rectovesical.

Útero

Útero

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Órgãos reprodutores masculinos

Órgãos reprodutores masculinos

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Anatomia

Bexiga (Vesica urinaria); Imagem: Irina Münstermann

Bexiga (Vesica urinaria); Imagem: Irina Münstermann

Bexiga

Vesica urinaria

A bexiga tem quatro superfícies anatômicas: superior, inferior, inferolateral direita e


inferolateral esquerda. Para além disso, pode ainda ser dividida em quatro partes:

Corpo, delimitado anteriormente pelo ápice e posteriormente pelo fundo


Colo, localizado inferiormente na região do orifício interno da uretra, emerge da união das
superfícies inferolaterais direita e esquerda.

O fundo da bexiga contém três aberturas que formam o trígono da bexiga: o orifício interno da
uretra e os dois orifícios ureterais.

O músculo detrusor constitui a parede da bexiga, ele forma o esfíncter interno da uretra em
torno do colo da bexiga. O músculo detrusor contrai em torno dos orifícios ureterais quando a
bexiga contrai de forma a prevenir refluxo vesicoureteral (refluxo de urina para os ureteres).

Corpo da bexiga (Corpus vesicae urinariae); Imagem: Irina Münstermann

Fundo da bexiga (Fundus vesicae urinariae); Imagem: Irina Münstermann

Corpo da bexiga

Corpus vesicae urinariae

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Reflexo de micção

O reflexo de micção é um reflexo que permite o ato fisiológico da micção quando a bexiga está
cheia. À medida que a bexiga se enche com urina, a pressão dentro da bexiga aumenta
lentamente até que se atinja o ponto máximo. Isto traduz-se na necessidade de urinar, sentida
pela medula espinhal através do plexo hipogástrico inferior. A medula espinhal envia em
seguida sinais através do mesmo plexo que causam a contração do músculo detrusor e o
relaxamento do esfíncter interno da uretra. O córtex cerebral consegue sobrepor-se a este
reflexo, controlando voluntariamente o relaxamento do esfíncter externo da uretra. Isto é
especialmente relevante, pois permite que uma pessoa possa adiar a micção até que se
encontre numa situação socialmente adequada para o fazer. Aprenda mais sobre a anatomia
da bexiga e as principais diferenças existentes entre os dois sexos com os materiais abaixo.

Bexiga feminina

Bexiga feminina

Explore unidade de estudo

Bexiga masculina

Bexiga masculina

Explore unidade de estudo

Agora está na hora de testar seus conhecimentos sobre a anatomia da bexiga urinára no sexo
feminino e no sexo masculino, vamos lá?

Pelvis
COMEÇAR O TESTE

Vista anterior da secção coronal da bexiga feminina na pelve e no assoalho pélvico (28
estruturas).

84

Questões básicas sobre identificação de estruturas

28

Questões avançadas sobre identificação de estruturas

Pelvis

COMEÇAR O TESTE

Vista anterior da secção coronal da bexiga masculina na pelve e no assoalho pélvico (27
estruturas).

84

Questões básicas sobre identificação de estruturas

27

Questões avançadas sobre identificação de estruturas

Uretra

A uretra é o canal excretor da bexiga ela transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo. A
uretra estende-se desde o orifício interno da uretra na bexiga até ao orifício externo da uretra
da genitália externa. O trajeto da uretra varia com o sexo do indivíduo.

A uretra feminina é muito pequena (4 centímetros) o que é um fator predisponente para


contrair infeções do trato urinário. A uretra feminina passa primeiro através do assoalho
pélvico e depois através do espaço perineal profundo onde está rodeada pelo esfíncter
externo da uretra. Finalmente, a uretra abre-se através do orifício externo da uretra
encontrado entre os pequenos lábios, anteriormente à abertura vaginal.

Bexiga feminina e uretra – um diagrama

Bexiga feminina e uretra – um diagrama

A uretra masculina é muito mais longa (20 centímetros) e tem quatro partes:

Pré-prostática (intramural) – parte da uretra que se estende desde o orifício interno da uretra
até à próstata
Prostática – parte da uretra que penetra a próstata e na qual esta se junta ao ducto
ejaculatório do sistema reprodutor masculino

Membranosa – parte da uretra que passa através do espaço perineal profundo e onde é
rodeada pelo esfíncter externo da uretra

Esponjosa (peniana) - uretra que viaja através do corpo esponjoso do pênis

2. Explicar o processo de filtração, reabsorção, secreção e excreção

A filtração ocorre no corpúsculo renal do néfron (nefrónio) e foi descrita acima. A reabsorção e
a secreção são atividades que ocorrem no sistema tubular renal dos néfrons (nefrónios). Esses
processos ajustam com precisão as substâncias que são excretadas e mantidas no corpo. A
reabsorção é o processo pelo qual a água e as moléculas, saídas do sangue durante a filtração,
são reabsorvidas de volta para capilares que circundam o néfron (nefrónio). A secreção é
quando a água e as moléculas deixam os capilares peritubulares e entram (ou reentram) no
filtrado de urina. O produto restante, a urina, é então excretado do rim através dos ureteres.

A reabsorção e a secreção são processos finamente controlados, em que as células epiteliais


de cada segmento do sistema tubular reabsorvem e secretam diferentes substâncias para
atingir o máximo controle sobre a concentração de urina. A regulação destes processos inclui:
mecanismos passivos (sistema de troca contracorrente), nervosos (sistema nervoso simpático)
e hormonais (angiotensina, aldosterona e hormona antidiurética). O resultado deste processo
é a urina, um fluido altamente concentrado com resíduos metabólicos do corpo e excesso de
substâncias. Em indivíduos saudáveis, a urina normalmente contém íons (iões), ureia,
creatinina e quantidades variáveis de água. A urina saudável é livre de microorganismos,
glicose, células sanguíneas ou proteínas do sangue.

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