Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ANATOMIA E HISTOLOGIA
Júlio Alexandre do Lago Silva Nunes
MONITORIA
SISTEMA
URINÁRIO
AULA 3 - FUNÇÕES
0
VISÃO GERAL DO SISTEMA URINÁRIO
● Um par de rins;
● Um par de ureteres
● Uma bexiga
● Uma uretra
1
● Produção de renina nas granulares do aparelho justaglomerular, a renina atua
na clivagem do angiotensinogênio em angiotensina I (precursor da
angiotensina II, hormônio que atua induzindo a produção de aldosterona para
aumentar a reabsorção de Na+)
● Faz a hidroxilação da 25-OH vitamina D3, transformando-a em 1,25 -(OH)2
vitamina D3 hormonalmente ativa. Essa substância age no intestino
aumentando a absorção de Ca2+ e fosfato além de mobilizar Ca2+ dos ossos,
portanto é fundamental para o crescimento dos ossos e dentes.
● Grandes e avermelhados
● Localizados lateralmente à coluna vertebral
● Fica no espaço retroperitoneal (atrás do peritônio), posteriormente no abdome.
● Se estendem da 12° vértebra torácica até a a 3° lombar, onde o rim direito é
mais inferior
● No polo superior do rim, aderido à fáscia renal, e envolto por uma camada
protetora de tecido adiposo perirrenal localiza-se a glândula suprarrenal
● Em sua borda medial (côncava), localiza-se o Hilo, uma fissura vertical pela
qual entram e saem estruturas como vasos sanguíneos, nervos e vasos
linfáticos.
● Ainda do hilo emerge a pelve renal, uma porção dilatada do ureter em forma
de funil
● Essas estruturas se localizam, dentro do rim, no seio renal, onde se
relacionam. O espaço existente entre elas é preenchido, em sua maior parte
por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo;
2
3
CÁPSULA
A superfície do rim é revestida por uma cápsula, a qual possui duas camadas
diferentes, uma camada externa e outra interna;
4
CÓRTEX E MEDULA
O rim é formado por duas camadas, onde elas podem ser identificadas a olho nu.
5
● Corpúsculos renais: Estruturas esféricas, são consideradas como o segmento
inicial do néfron é onde está localizado o glomérulo, uma rede de capilares
especializados.
● Túbulos contorcidos
● Túbulos retos
● Túbulos conectores
● Ductos coletores
● Suprimento vascular extenso
OBS: Os néfrons são as unidades básicas funcionais dos rins, uma vez que são eles
que realizam praticamente toda a função renal
6
Os cálices menores são divisões dos cálices maiores. E os cálices maiores
formam a pelve renal.
7
Há, ainda, uma divisão das pirâmides em medula externa (adjacente ao córtex)
e medula interna. A medula externa é dividida em faixa interna e faixa externa. Essa
divisão da medula e das faixas permite localizar as diferentes parte do néfron, as
quais ficam em níveis específicos da pirâmide.
8
O tecido cortical fica situado sobre as pirâmides, e por ser muito extenso acaba
recobrindo a parede lateral das pirâmides. Essa projeção do tecido cortical, a qual
recobre a parede lateral das pirâmides é denominada de coluna renal (de Berlim).
Mesmo se tratando de um tecido com a mesma composição do tecido do córtex, a
coluna renal é considerada como parte da medula.
Os lobos renais são compreendidos como uma estrutura formada pelo tecido
cortical (que envolve cerca de metade de uma pirâmide adjacente) e a medula que
fica envolta por ele. Nos humanos, a quantidade de lobos é equivalente a
quantidade de pirâmides que possui, tendo, portanto de 8 a 18 lobos. Nos humanos,
os lobos são mais visíveis durante o período de desenvolvimento fetal (onde
apresentam diversas convexidades). Nos adultos esses lobos são pouco ou nada
visíveis, apenas em alguns casos nota-se a divisão lobar.
Por outro lado, há os lóbulos, que são divisões dos lobos. Um lóbulo é formado
por um raio medular e o córtex que o circunda. O lóbulo, fisiologicamente, é muito
importante, uma vez que ele é a unidade excretora renal, devido ao fato de que o raio
medular possui o ducto coletor. Ou seja, o lóbulo é um raio medular mais metade do
labirinto cortical adjacente a cada um de seus lados.
9
10
Néfron
De modo geral, pode-se afirmar que o néfron é composto por uma corpúsculo renal e
por um sistema de túbulos. Além disso, pode ser dividida em 2 polos, o polo vascular
e o polo urinário. O polo vascular é composto pela região ocupada pela cápsula de
Bowman e pelos vasos sanguíneos aferentes e eferentes. Já o polo urinário é formado
por todas as outras estruturas.
● Corpúsculo renal:
11
O corpúsculo renal é região de início do néfron. Ele é composto, pelo glomérulo e pela
cápsula renal (de Bowman). É pela cápsula de Bowman que o sangue flui a partir do
glomérulo para formar o ultrafiltrado glomerular. O glomérulo é formado por uma rede
de capilares, os quais são supridos por uma arteríola aferente (se ramifica nos
capilares glomerulares) e são drenados pela arteríola eferente. Após isso, a arteríola
eferente se ramifica formando os capilares peritubulares, os quais irão suprir os
túbulos renais.
● Sistema de ductos:
Há uma comunicação do túbulo contorcido distal com o ducto coletor por meio do
túbulo conector (essa união forma o túbulo urinífero). O ducto coletor, o qual começa
no córtex, segue para a medula e desemboca na papila da pirâmide renal.
OBS: Um ducto coletor é suprido por por vários outros túbulos distais.
12
Túbulos do néfron:
13
● Túbulo reto proximal:
○ Ramo descendente espesso da alça de henle, chega até a medula
14
Tipos de néfrons:
15
● Néfrons Justaglomerulares: ⅛ do total de néfrons. Corpúsculos próximos da
base de uma pirâmide medular. Possuem alças de henle longas, onde seus
ramos ascendentes delgados são longos também. Essa conformação será
determinante para a concentração da urina.
DUCTOS COLETORES
16
● Endotélio dos capilares glomerulares:
○ É um endotélio caracterizado por possuir grandes e numerosas
fenestrações
○ Não há um diafragma nas fenestrações dos capilares glomerulares
○ Possuem um grande número de canais de água de aquaporina 1 (AQP-
1), os quais facilitam a passagem de água
17
○ É vista como uma estrutura proeminente, pois é muito espessa
○ Composta por:
■ Colágeno tipo IV
■ Laminina
■ ridogênio
■ Entactina
■ Proteoglicanos de heparam sulfato
■ Glicoproteínas multiadesivas
○ Alterações no gene que codifica a cadeia de alfa5 do colágeno IV podem
dar origem a doenças, como a síndrome de Alport (glomerulonefrite
hereditária) que causa hematúria (hemácias na urina) e proteinúria
(proteínas na urina), devido a um espessamento irregular da barreira.
18
○
19
■
■ Há ainda outras moléculas de adesão associadas a essa
proteína: Neph-1, Neph-2, P-caderina, FAT1 e FAT2.
■ Como a nefrina encontra-se ancorada a numerosos filamentos
de actina, denota-se que sua importância clínica em regular o
tamanho, permeabilidade e seletividade das fendas.
■ Esse mecanismo de regulação se dá a partir da regulação do
citoesqueleto de actina dos podócitos aos quais a nefrina está
acorada.
OBS: Além das 3 camadas já citadas, duas outras estruturas atuam na função
glomerular. Essas estruturas são a camada endotelial superficial dos capilares e o
espaço abaixo dos podócitos.
● Camada endotelial superficial: Rede espessa rica em carboidratos que fica fixa
na parede luminal. Nessa região são encontrados glicocálices, os quais são
proteoglicanos com cargas negativas, associados a cadeias laterais de
glicosaminoglicanos e proteínas periféricas de membrana. As proteínas
plasmáticas do sangue revestem o lúmen do glicocálice.
20
●
OBS: O aparelho de filtração possui uma alta permeabilidade para água, moléculas
pequenas e médias, e uma quase que inexistente passagem de moléculas maiores.
21
É uma lâmina que fica adjacente aos prolongamentos dos podócitos. Sua
principal função é a de impedir a passagem de moléculas negativas, pois sua
composição é rica em poliânions (heparam sulfato)
● Lâmina densa:
22
Uma característica da barreira de filtração é que alterações em apenas um dos
componentes não afetam apenas o componente afetado, uma vez que haverão
consequências nos outros componentes. Por exemplo, um alteração da MBG altera
a velocidade com a qual os solutos e solventes passam pelas outras camadas da
barreira.
Vale ressaltar que a barreira de fitração é ativa, isto é, é capaz de modificar
sua permeabilidade.
MESÂNGIO
23
Vale ressaltar que as células mesangiais não são exclusivas do corpúsculo
renal, uma vez que aparecem, também, ao longo do polo vascular (onde são
chamadas de células reticuladas) e ainda fazem parte do aparelho justaglomerular.
● Fagocitose e endocitose:
Realizam a remoção de resíduos e proteínas que ficam presos na MBG
e nos diafragmas das fendas de filtração. Além disso fazem a endocitose de
várias proteínas, para que possa processar essas substâncias (um exemplo
de proteína processada por ela são imunocomplexos).
Essa é considerada uma das funções principais desse tipo celular. Uma
vez que a partir dessa função é mantida a estrutura e função da barreira
glomerular, isso porque a obstruções podem ser removidas a partir da
fagocitose e endocitose.
● Suporte estrutural:
Elas ainda são responsáveis por produzir a matriz mesangial
extracelular, a qual é responsável por dar suporte aos podócitos nos locais
24
onde onde a membrana basal epitelial não está presente ou onde está
incompleta.
Essa matriz é diferente da MBG quanto à sua composição e ainda
permite que moléculas maiores consigam passar do lúmen dos vasos para
dentro do mesângio.
● Secreção:
Há a produção e secreção de interleucina-1 (IL-1) → “o principal10 agente
mediador na resposta imune contra invasão bacteriana, inflamação, infecções e11
lesões teciduais” , PGE2 → “participam de diversas ações metabólicas, processos
fisiológicos e patológicos, vasodilatação ou vasoconstrição; hiperalgesia; contração
ou relaxamanto da musculatura brônquica e uterina; hipotensão; ovulação; 2 Page 3
aumento do fluxo sanguíneo renal”, fator derivado de plaquetas (PDGF) → O PDGF
APARELHO JUSTAGLOMERULAR
25
Nota-se que nessa região, as células do túbulo reto distal e das arteríolas serão
diferenciadas. As células do túbulo reto distal são chamadas de mácula densa, ao
passo que as células das arteríolas são chamadas de células justaglomerulares;
Portanto, o aparelho justaglomerular será formado por:
● Mácula densa:
São as células especializadas do túbulo reto distal. Elas são mais estreitas e
mais altas que as restantes do túbulo reto distal, além de que seus núcleos formam
aglomerados onde ficam um pouco sobrepostos, o que confere o seu nome de mácula
DENSA.
● Células justaglomerulares:
Nota-se que as células justaglomerulares são, sobretudo, células
especializadas das arteríolas aferentes adjacentes ao aparelho justaglomerular. A
principal característica dessas células é a presença de grânulos secretores, os quais
precisam de uma coloração diferente para serem visualizados. Contrário ao formado
do núcleo do músculo liso presente nas arteríolas, o núcleo das células
justaglomerulares é redondo.
26
● Células mesangiais extraglomerulares:
1. Pressão abaixa
2. Células glomerulares sintetizam e secretam renina
3. Renina converte angiotensinogênio em angiotensina I
4. Angiotensina I encontra o ECA no endotélio dos capilares pulmonares
5. ECA converte angiotensina I em angiotensina II
6. Angiotensina II encontra a suprarrenal e estimula a síntese de aldosterona
7. Aldosterona age no néfron distal promovendo uma maior reabsorção de Na+ e
água ( e excreção de K+)
8. Há p aumento da pressão arterial
9. A angiotensina ainda age como vasoconstritor tanto da circulação renal quanto
sistêmica
27
OBS: O aparelho justaglomerular ainda age como um sensor do volume sanguíneo e
da composição do líquido tubular. A mácula densa age monitorando a concentração
de Na+, a taxa de filtração glomerular e ajudam na liberação de renina. Baixas
concentrações de Na+ são um estímulo às moléculas contransportadoras (Na+-K+-
2Cl-, trocadores de Na+/H+). A ativação dessas moléculas contransportadoras
modifica as concentrações do líquido tubular. Além disso´, a ativação dessas
moléculas cotransportadoras estimula a liberação de substâncias parácrinas que
modulam um sinal parácrino para a liberação de renina e para a contração das células
musculares lisas.
28
Enquanto o ultrafiltrado passa pelos túbulos renais, ele tem a sua composição
alterada, seja pela reabsorção (que pode acontecer ativa ou passivamente) seja pela
secreção.
Por exemplo, a glicose é totalmente reabsorvida (exceto em casos de ecesso)
ao passo que água e Na+ são parcialmente reabsorvidos. Por outro lado, substâncias
como creatinina são secretadas, ou seja, são adicionadas ao filtrado.
Devido a esses processos, o volume e a concentração do ultrafiltrado reduz
substancialmente. Esses processos são possibilitados devido à associação dos
túbulos renais com uma grande rede de capilares que circundam os túbulos renais.
Vale lembrar que os vasos retos da alça de henle contribuem para o sistema
multiplicador por contracorrente (o que aumenta a concentração da região medular).
● Borda/orla em escova:
Possuem microvilosidades retas, alongadas e compactadas, o que lhe confere
a função de absorção de substâncias nesse local
● Complexo juncional:
29
Presença de zônulas de oclusão e zônulas de adesão, as quais possuem a
função de vedar o espaço entre as células e mantém as células juntas,
respectivamente.
30
Como o túbulo contorcido proximal é responsável pela maior parte da
reabsorção de substâncias, cerca de 65% do filtrado é reabsorvido nessa parte, nota-
se a presença de duas proteínas que fazem esse processo de reabsorção ser
possibilitado.
31
○ Entra a Na+ na célula, cria gradiente eletroquímico e atrai Cl- (neutraliza
a eletricidade).
○ Forma-se NaCl, que puxa água do túbulo para o meio intracelular
○ O acúmulo de água promove a distensão da célula
Além disso, cerca de 98% dos aminoácidos filtrados são reabsorvidos nessa
porção. Essa reabsorção é favorecida pela existência de transportadores de
aminoácidos, os quais fazem a troca de íons de Na+, K+ e K+ ou íons de Na+ e H+
(transportadores de aminoácidos ácidos). Para conseguir reabsorver grandes
proteínas, as microvilosidades são dotadas de peptidases, as quais degradam essas
proteínas maiores em proteínas menores. Dentro da célula, essas proteínas menores
são degradadas e transportadas para o interstício na forma de aminoácidos livres.
32
OBS: O controle do ph dessa região é feito a partir da reabsorção de bicarbonato e
por uma secreção específica de ácidos e bases orgânicos.
OBS; Não confundir o SGLT1 e GLUT1 da parte reta, com os SGLT2 e GLUT2 do
túbulo contorcido proximal.
33
TIPOS DE CÉLULAS EPITELIAIS:
● Epitélio do tipo I
● Epitélio do tipo II
34
● Epitélio do tipo III
35
● Epitélio do tipo IV
36
Os papeis de cada tipo de célula epitelial está relacionado com a localização e
funcionalidade dentro do sistema de troca por contracorrete. Da mesma forma, haverá
uma relação com a composição e estrutura celular com suas funções.
37
○ Como o LEC medular é muito concentrado, a água flui por osmose
○ Como há a perda de água, o líquido tubular fica cada vez mais
concentrado.
○ Como essa porção não faz o transporte ativo de íons, o aumento da
osmolalidade é decorrente, quase que exclusivamente, do movimento
passivo de água para o LEC
OBS: UROMODULINA
38
● Para isso usam transportadores eletroneutros (simportadores), os quais
promovem a entrada de Cl-, Na+ e K+ dentro das células
● Mais uma vez, o Na+ é transportado para fora da célula pela bomba de sódio
e potássio, enquanto os outros íons passam para forma por meio dos seus
canais por difusão
● Vale ressaltar que pela ação da bomba de sódio e potássio, haverá a saída de
Na+, porém, como consequência ocorre a entrada de K+ na célula, isso
mantém o meio intracelular sempre positivo, com relação ao interstício
● Como a célula ficará positiva, isso criará uma força propulsora para a
reabsorção de Ca2+ e Mg2+.
● Esse transporte de íons ocorre na ausência da reabsorção de água, devido à
baixa permeabilidade dessa região para a água. Isso reduz a osmolalidade
OBS: As células cubóides do túbulo distal se coram levemente pela eosina, de modo
que a margem lateral de suas células não é visível.
39
OBS: Nota-se que os núcleos das células que compõem esses túbulos ficam
localizados na porção apical da célula. Há ainda uma extensa prega basolateral, na
qual estão associadas às mitocôndrias. Em contrapartida com as células do túbulo
proximal, nota-se que há uma pequena quantidade de microvilosidades.
TÚBULO CONECTOR
40
Os túbulos conectores são responsáveis por unir os túbulos contorcidos distais
ao ducto coletor. Contudo, a conformação desses túbulos varia de acordo com a
localização do néfron.
Néfrons subcapsulares possuem túbulos conectores que se unem diretamente
ao ducto coletor. Ao passo que os néfrons mesocorticais e justaglomerulares
precisam se unir a outros túbulos conectores para então se unir com o ducto coletor,
essa conformação dá origem ao túbulo conector arqueado.
As células dessa região são compostas por células presentes no ducto coletor
e no túbulo contorcido distal. Tanto que há uma presença de secreção de K+, o que
é decorrente da presença de células principais. (A liberação desse K+ é mediada pela
ação dos mineralocorticóides, os quais são produzidos no córtex da suprarrenal).
Por ter uma atividade na reabsorção de água, são responsáveis por determinar
a concentração final da urina. Além dessa função, nota-se que na porção medular
simples, onde suas características variam de acordo com a localização, isto é, se está
no córtex ou medula.
Os ductos coletores corticais apresentam um epitélio simples com células que
podem variar de pavimentosas até cubóides. Os ductos coletores medulares possuem
células cubóides, que aumentam de tamanho juntamente com o tamanho do tubo
coletor, passando de cubóide para colunar.
OBS: É possível diferencias o túbulo contorcido proximal e distal do ducto coletor pois
suas células possuem limites celulares mais nítidos.
41
TIPOS DE CÉLULAS PRESENTES NOS DUCTOS COLETORES:
42
○ Possuem uma grande quantidade de canais de água, as aquaporinas II
(AQP2), as quais são reguladas pelo ADH. A AQP2 fica localizada na
porção apical do lúmen
○ Há ainda AQP3 e AQP4, que ficam na membrana basolateral
○ São os principais alvos da aldosterona, uma vez que possuem, no
citoplasma, muitos receptores mineralocorticóides
OBS; Ao contrário do que se pensava, a aldosterona possui uma ação principal sobre
as células principais/claras dos ductos coletores e túbulos conectores, e não no túbulo
contorcido distal.
43
7. Atuando como fator de transcrição regula a expressão gênica de proteínas
envolvidas na reabsorção de Na+ e secreção de potássio
8. Há então, o aumento da atividade dos canais ENaC e ROMK, além das
bombas de sódio e potássio, essa é a fase rápida
9. Na fase lenta, há a produção de novos canais, porém essa produção leva cerca
de 6h
10. Há então uma reabsorção de Na+ e secreção de K+
11. Isso aumenta a a concentração de Na+, que eleva o volume sanguíneo e eleva
a pressão arterial
CÉLULAS INTERSTICIAIS
HISTOFISIOLOGIA DO RIM
● Vasos retos: Formam alças que ficam parelas à alça de henle. Atuam fazendo
a troca por contracorrente, ajudando a manter o gradiente da medula. Formado
por duas partes, a porção descendente (arteríola reta) e ascendente (vênula
reta)
44
● Ducto coletor: Faz o equilíbrio osmótico. O filtrado, nessa região, pode ser
equilibrado com o insterstício. Nessa região, o equilíbrio dependerá da ação
do ADH e da produção dos canais de água.
1. Arteríolas eferentes
2. Ramificação das arteríolas eferentes que forma a rede de capilares
peritubulares
3. Em néfrons justamedulares, as arteríolas eferentes formam várias arteríolas
que não se ramificam e penetram na medula.
4. Os vasos retos são o conjunto de arteríolas retas descendentes com as
vênulas retas ascendentes
5. As arteríolas retas formam plexos de capilares fenestrados que suprem os
túbulos medulares
45
46
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
47
VASOS LINFÁTICOS:
Quanto aos vasos linfáticos, observa-se a presença e duas redes principais de vasos
linfáticos. Uma das redes fica na região externa do córtex e drena para os vasos
linfáticos da cápsula. A outra rede fica no parênquima renal e drena para os grandes
vasos linfáticos localizados nos seios renais.
48
SUPRIMENTO NERVOSO
O plexo renal é formado, sobretudo, pela via simpática do SNA. Isso promove
a contração do músculo liso vascular e faz a vasoconstrição.
1. Cálice menor
2. Cálice maior
3. Pelve renal
4. Ureter
5. Bexiga urinária
6. Uretra
7. Meio externo
As estruturas gerais dessas vias excretoras são, no geral, parecidas. Como estrutura
geral (com excessão da uretra), observa-se uma mucosa (revestida por epitélio de
transição), uma camada muscular e uma camada adventícia (que pode ser serosa em
umas regiões)
49
→ Camada superficial do endotélio:
É uma camada formada por células poliédricas, as quais podem ter um ou mais
núcleos (que fazem protuberâncias no lúmem). Essas células são descritas como
células em formato de cúpula/guarda chuva, devido ao formato curvo de sua porção
apical.
Vale lembrar que o formato dessas células varia de acordo com o enchimento
das vias. Por exemplo, em uma bexiga vazia, nota-se um formato cubóide. Ao passo
que com uma bexiga cheia, as células apresentam um formato pavimentoso.
Nas bordas dessas células são formadas critas a partir das interdigitações que
são feitas entre as células. Essas interdigitações contribuem para reforçar a função
de barreira paracelular feitas pelas zônulas de oclusão.
Camada que contém células-tronco para o EPITÉLIO. São células com núcleo
único que fica sobre a membrana basal
OBS: 6 ou mais camadas na bexiga vazia, uma vez que quando tá cheia OBSERVA-
SE apenas 3. Isso acontece porque essas células possuem a capacidade de se
acomodar à distenção. Essa acomodação é possibilitada pelo achatamento das
células em cúpula, pelo deslizamento das células intermediárias (umas sobre as
outras)
50
presença das placas uroteliais, as quais possuem aparência rígida e são intercaladas
por dobradiças estreitas.
Ao observar a bicamada lipídica, nota-se que a camada externa é mais
espessa que a interna, o que confere a característica da membrana unitária
assimétrica (MUA). O folheto externo é mais espesso pelo arranjo hexagonal de 5
proteínas transmembrana, as uroplaquinas (UPIa, UPIb, UPII, UPIIIa e UPIIIb). Essas
proteínas tornam a membrana impermeável à água, ureia e prótons.
Juntamente com as zônulas de oclusão, as placas de uroplaquinas ajudam a
manter a impermebilidade. As dobradiças contém todas as proteínas de placa dos
domínios apicais.
51
À medida que as estruturas se distendem, nota-se uma distensão da mucosa.
A distensão da mucosa denota uma alteração das células em formato de cúpula, onde
essas alterações estão associadas às vesículas fusiformes.
Essas vesículas ficam orientadas próximas membrana apical, de modo
perpendicular. A vesícula fusiforme é formada pelas membranas unitárias
assimétricas. Quando a bexiga distende, a membrana apical se distende a partir da
exocitose das vesículas, as quais vão formar as membranas apicias. Na micção,
quando houver uma redução da distensão, haverá a endocitose para recuperar a
membrana.
URETERES:
52
● Esse tecido adiposo, vasos e nervos formam a sua camada adventícia
● Dois mecanismos impedem o refluxo da urina da bexiga para os ureteres:
○ A distensão da bexiga que comprime a abertura dos ureteres
○ Contração do músculo liso que impede o refluxo
○ Isso impede que infecções na bexiga e ureter chegue aos rins.
● Há, uma camada adicional de músculo liso longitudinal na porção distal do
ureter, no local onde se fixa à bexiga.
53
54
URETER EM MAIOR AUMENTO
BEXIGA URINÁRIA
● Reservatório de urina
● É distensível
● Fica na pelve, posterior à sínfise púbica
● Possui 3 aberturas/óstios
○ Dois óstios para os ureteres
○ Um óstio para a uretra
● A região entre essas 3 aberturas, o trígono da bexiga, é relativamente lisa
quando comparada com o restante do tecido. Essa diferença é visível com a
bexiga vazia e se deve às diferentes origens embrionárias
● O seu músculo liso forma o músculo detrusor da bexiga.
● Na porção do óstio da uretra, o músculo liso forma o esfíncter interno, o qual
possui uma contração involuntária
● A conformação das fibras musculares e fibras colágenas ocorre de modo
aleatório.
INERVAÇÃO DA BEXIGA:
URETRA
● Tubo fibromuscular
● Transporta a urina da bexiga para o meio externo
55
● Em homens e mulheres o comprimento é diferente
NOS HOMENS:
→ Parte prostática:
→ Parte membranácea:
→ Parte esponjosa:
NA MULHER
56
ANATOMIA
Os rins são responsáveis pela produção da urina, a qual será levada para a
bexiga por meio dos ureteres.
Os rins e ureteres compõem os órgãos urinários superiores, e suas estruturas,
tais como, vasos e suprarrenal são estruturas retroperitoneais, uma vez que ficam
localizadas atrás do peritônio.
As glândulas suprarrenais ficam localizadas nas faces superomediais de cada
rim. Observa-se que um septo fascial fraco separa essas duas estruturas, o que
demonstra que eles não estão realmente fixados um ao outro.
57
Tanto o rim, quanto a suprarrenal junto com sua gordura são encerrados
(menos a parte inferior) pela fáscia renal. Medialmente, a fáscia renal encontra-se
fundida à bainha vascular dos vasos renais. Inferiormente, a delicada extensão
dessa fáscia prolonga-se ao longo do ureter, formando a fáscia periureteral. Fora da
fáscia renal, encontra-se o corpo adiposo pararrenal (gordura pararrenal), uma
gordura extraperitoneal da região lombar.
58
● Feixes de colágeno
● Fáscia renal
● Cápsula adiposa
● Corpo adiposo pararrenal
● Aprisionamento feito pelos vasos e ureteres
RINS
● Formato oval
● Situados no retroperitônio
● Ficam ao lado da coluna vertebral, ao nível da TXII a LIII
● Na margem medial, há o hilo, o qual é uma entrada para o seio renal
● Estruturas como vasos (sanguíneos e linfáticos), nervos e ureteres emergem
do hilo
● O hilo renal esquerdo situa-se no plano transpilórico, onde o hilo fica fica a 5cm
do plano mediano
59
● Esse plano transpilórico atravessa o polo superior do rim direito, uma vez que
o rim direito fica mais baixo que o esquerdo (por uma diferença de cerca de
2,5cm)
● Essa diferença de altura é devido ao fígado, que força o rim direito para baixo
●
● Os pólos superiores dos rins se localizam ao nível das costelas XI e XII
● Vale lembrar que o rim direito se localiza a cerca de um dedo acima da crista
ilíaca
60
● Os rins medem cerca de 10cm, com 5cm de largura e 2,5 de espessura
● Superiormente encontra-se associado ao diafragma
● Inferiormente encontra-se associado com os músculos psoas maior e
quadrado do lombo
●
● Anteriormente ao rim direito nota-se o fígado, duodeno e colo ascendente
● O rim esquerdo fica associado ao estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo
descendente
61
●
● No hilo, observa-se que A veia renal fica anterior à artéria renal, a qual fica
anterior à pelve renal.
62
●
● O seio renal é ocupado pelos vasos, nervos, pelve renal e uma quantidade
variável de gordura
63
● Além disso, possui polos superiores e inferiores
64
URETERES
65
66
67
68
69
70
71