Prof.

Jaffy Ramos
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA I E-mail:
Jaffy.ramos@gmail.com
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA I

AULA IV

SISTEMA URINÁRIO
COLÉGIO CETEC
SISTEMA URINÁRIO

O Aparelho urinário ou sistema

urinário é um conjunto
de órgãos envolvidos com a
formação, depósito e eliminação
da urina.
SISTEMA URINÁRIO

Os materiais inúteis ou
prejudiciais ao funcionamento
do organismo, não são
assimilados, sendo assim
eliminados.
SISTEMA URINÁRIO
Juntamente com as substâncias rejeitadas, o
aparelho urinário filtra e elimina também água.

A eliminação de água é necessária seja porque

essas substâncias estão dissolvidas no plasma, que é
constituído, na sua maior parte, de água, seja
porque também a quantidade de água presente no
sangue e nos tecidos deve ser mantida constante
CONCEITO

As atividades orgânicas resultam

na decomposição de proteínas, lipídeos
e carboidratos, acompanhado na
liberação de energia e formação de
produtos que devem ser eliminados
para o meio externo.
URINA

A urina é um dos
veículos de excreção com
que conto o organismo.
URINA

A urina é composta de
aproximadamente 97% de água.
Os principais excretas da urina
humana são: a ureia, o cloreto de
sódio e o ácido úrico.
SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário compreende os órgãos
responsáveis pela formação da urina e outros a eles
associados , destinados a eliminação da urina, sendo eles:
 Rim;
 Ureteres;
 Bexiga Urinária;
 Uretra;
SISTEMA URINÁRIO
RIM
LOCALIZAÇÃO RENAL
É um órgão par, abdominal, localizado
posteriormente ao peritônio parietal.

Os rins estão situados à direita e a esquerda da

coluna vertebral.

O direito ocupa uma posição inferior em relação

ao esquerdo, em virtude da presença do fígado à
direita.
RIM
FORMA RENAL
Tem a forma de feijão apresentando duas
faces, anterior e posterior e duas bordas,
medial e lateral.

Suas extremidades, superior e inferior são

comumente denominadas polo e, sobre o polo
superior, situa-se a Glândula Supra-renal, que
pertence ao sistema endócrino.
GLÂNDULA SUPRA-RENAL
GLÂNDULA SUPRA-RENAL
As glândulas supra-renais têm este nome devido ao
fato de se situarem sobre os rins, apesar de terem
pouca relação com estes em termos de função.
As supra-renais são glândulas vitais para o ser
humano, já que possuem funções muito importantes,
como regular o metabolismo do sódio, do potássio e
da água, regular o metabolismo dos carboidratos e
regular as reações do corpo humano ao stress
 GLÂNDULA
SUPRA-RENAL
RIM

Os rins estão envolvidos por

uma capsula fibrosa e, quase
sempre, é abundante o tecido
adiposo peri-renal constituindo
a cápsula adiposa.
CÁPSULA FIBROSA / CÁPSULA ADIPOSA
BORDA MEDIAL DO RIM

A borda medial do rim

apresenta uma fissura vertical,
o HILO, por onde passam o
Ureter, Artéria e Veias Renais,
Vasos Linfáticos e Nervos.
HILO RENAL
HILO RENAL

Dentro do rim o hilo se expande em

uma cavidade central denominada
Seio Renal que aloja a Pelve renal.

Esta não é mais do que a

extremidade dilatada do ureter.
CORTE MACROSCÓPICO DO RIM
O rim pode ser estudado em um corte
macroscópico frontal que divide em duas metades,
anterior e posterior.

Examinando uma das metades é fácil

reconhecer ao longo da periferia do órgão uma
porção mais pálida, o Córtex Renal, que se
projeta numa segunda porção, mais escura, a
Medula Renal.
CÓRTEX RENAL
E MEDULA
RENAL
CORTE MACROSCÓPICO DO RIM
As projeções do Córtex tem a forma de colunas, as
Colunas Renais, e se separam porções cômicas da
medula denominada Pirâmides Renais.

As Pirâmides tem os ápices voltados para a Pelve

Renal, enquanto suas bases olham para a
superfície do órgão.
Pirâmides Renais

Colunas Renais
PELVE RENAL

A Pelve Renal, por sua vez, está

dividida em 2 ou 3 tubos curtos e
largos, os Cálices Renais Maiores que
se subdividem em um número variável
de Cálices Renais Menores.
CÁLICE
MAIOR
E
CÁLICE
MENOR
NÉFRON
A unidade funcional básica do rim é o néfron. Toda a
urina resulta da filtragem do sangue que passa por estes
néfrons, no qual se calcula que existam cerca de 6 a
12x10 5 néfrons.
Isto não significa que todos funcionam, variando
justamente de acordo com a ritmicidade da função renal,
existindo néfrons ativos e de repouso, o que significa uma
reserva funcional para o rim, que serão utilizados em uma
situação de sobrecarga rena
COMPOSIÇÃO DO NÉFRON
O néfron se compõe de quatro partes:
 Corpúsculo renal, formado, por sua vez,
pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman;
 Túbulo contorcido proximal;
Alça de Henle;
Túbulo contorcido distal.
CÁPSULA DE BOWMAN

A cápsula de Bowman, também

chamada cápsula glomerular, é a
extremidade dilatada em forma
de taça de um néfron. Essa cápsula
envolve uma rede de vasos capilares
chamada glomérulo
CÁPSULA DE BOWMAN

A cápsula de Bowman é formada por

2 membranas:
 Interna, que envolve intimamente os
capilares glomerulares;
 Externa, separada da interna;
CÁPSULA DE BOWMAN
Entre as membranas interna e externa existe uma
cavidade, por onde se acumula o filtrado glomerular. O
filtrado glomerular, tem o aspecto aproximado de
um plasma: um líquido claro, sem células. Porém, diferente
do plasma, tal filtrado contém uma quantidade muito
reduzida de proteínas (aproximadamente 200 vezes
menos proteínas), pois as mesmas dificilmente atravessam
a parede dos capilares glomerulares.
GLOMÉRULO
O glomérulo é um capilar localizado dentro
da cápsula de Bowman. Ao penetrar na
cápsula de Bowman, a arteríola
aferente divide-se em várias alças capilares,
formando o glomérulo. Esses capilares voltam
a se unir formando a arteríola eferente que
sai da cápsula de Bowman pelo pólo vascular.
GLOMÉRULO
Quando o sangue passa pelos capilares
glomerulares, água e outras substâncias saem do
sangue, passam através das células endoteliais (tipo
de célula achatada de espessura variável que
recobre o interior dos vasos sanguíneos,
especialmente os capilares sanguíneos) e caem no
espaço de Bowman, de onde seguem para os
túbulos renais.
GLOMÉRULO
Esse líquido produzido pelo glomérulo recebe
o nome de filtrado glomerular e o processo
pelo qual ele se formou chama-se filtração
glomerular.

Nos túbulos renais o filtrado glomerular é

processado e transformado em urina.
CÁPSULA DE
BOWMAN
E
GLOMÉRULO
CÁPSULA DE
BOWMAN
E
GLOMÉRULO
CIRCULAÇÃO RENAL
Cerca de 5 litros de sangue são bombeados
pelo coração a cada minuto.
Aproximadamente 1.200 ml, ou seja, pouco
mais de 20% deste volume flui, neste mesmo
minuto, através dos nossos rins. Trata-se de um
grande fluxo se considerarmos as dimensões
anatómicas destes órgãos.
CIRCULAÇÃO RENAL

O sangue, oxigenado, entra em cada rim pela sua

margem côncava, através da Artéria Renal.
No interior de cada rim, cada artéria renal se
ramifica em diversas artérias interlobares que se
ramificam em artérias arqueadas que, por sua vez,
ramificam-se em numerosas artérias interlobulares.
CIRCULAÇÃO RENAL
Cada artéria interlobular, no córtex renal, ramifica-se em
numerosas arteríola aferentes.
Cada arteríola aferente ramifica-se num tufo de pequenos
capilares denominados, em conjunto, glomérulos.
Os glomérulos, milhares em cada rim, são formados, portanto, por
pequenos enovelados de capilares. Na medida em que o sangue
flui no interior de tais capilares, uma parte filtra-se através da
parede dos mesmos.
O volume de sangue filtrado a cada minuto corresponde a,
aproximadamente, 125 ml. Este sangue filtrado acumula-se, então,
no interior de uma cápsula que envolve os capilares glomerulares
(cápsula de Bowman)
PROCESSOS DA PRODUÇÃO DE URINA
O processo para formação da urina dá-se:

FILTRAÇÃO;

REABSORÇÃO;

SECREÇÃO;
PRIMEIRO PROCESSO - FILTRAÇÃO
O sangue que chega pela arteríola aferente entra no capilar glomerular e,
como a membrana do glomérulo é muito permeável a vários solutos (com
exceção de proteínas plasmáticas e células do sangue), é filtrado, à
semelhança do que ocorre quando coamos café no papel de filtro.

O filtrado segue dentro do túbulo renal e o sangue que "sobrou" segue, pela
arteríola eferente que continua como capilar peritubular em paralelo ao
túbulo renal.

O filtrado segue dentro do túbulo renal e é modificado tanto em composição

como em osmolaridade, conforme as necessidades do organismo.
SEGUNDO PROCESSO - REABSORÇÃO

Serve para tomar de volta a

maioria de solvente e de soluto
filtrados. Aproximadamente, 99%
de sódio e do plasma filtrado
serão reabsorvidos.
TERCEIRO PROCESSO - SECREÇÃO
Serve para eliminar produtos indesejáveis ao organismo
(excretas, excesso de íons, drogas metabolizadas, etc.).

No duto coletor, o balanço final de água é realizado, e o

produto final é finalmente excretado na forma de urina.

Assim, depois de os túbulos renais processarem quase 180litros

de sangue diariamente, apenas 1,5 litro de urina são
excretados diariamente.
 Capilar Peritubular
Arteríola
Aferente

Túbulo Contorcido
Distal

Túbulo
Arteríola Cápsula de Proximal
Eferente Bowman

Veia
Renal
O sangue contendo as substâncias a serem eliminadas do organismo
entra nos rins pela artéria renal.

No interior dos rins, a porção líquida do sangue (sem as células)

atravessa os capilares de milhares de unidades filtradoras chamadas
néfrons.

Ao passarem pelos túbulos dos néfrons, as substâncias úteis ao

organismo são reabsorvidas e retornam ao sangue que sai pela veia
renal já filtrado, enquanto os excretas nitrogenados (uréia e amônia)
continuam nos túbulos que desembocam em dutos coletores e depois
eliminam seu conteúdo nos ureteres.
 Estes, um de cada lado do corpo, provenientes de
cada um dos rins, lançam seu conteúdo (a urina) na
bexiga urinária, onde ele é armazenado até ser
eliminado do corpo pela uretra. A eliminação da
urina se dá pelo relaxamento do esfíncter
(musculatura em forma de anel), que mantém a saída
da uretra fechada. Quando a musculatura é
relaxada, ela permite a saída da urina armazenada
na bexiga.
FORMAÇÃO DA
URINA
RIM
Além de garantir a estabilidade do liquido corporal
fazendo o balanço de água e de eletrólitos os rins
realizam outras funções:
 Ajustam o pH do sangue em torno de 7,0;

 Secretam hormônios endócrinos;

 Em caso de jejum prolongado, convertem as proteínas em

carboidratos para disponibilizar energia (Gliconeogênese);
CÁPSULA DE BOWMAN / GLOMÉRULO
URETER
DEFINIÇÃO

É um tubo muscular
que une o rim à bexiga
urinária
LOCALIZAÇÃO DO URETER
Partindo a Pelve Renal, o que constitui superior
dilatada, o ureter, com trajeto descendente,
acola-se à parede posterior do abdome e
penetra na pelve para terminar na bexiga,
desembocando neste órgão pelo Óstio
Ureteral.
URETER
Em virtude de seu trajeto, distinguem-se
duas partes do Ureter:

 Abdominal;

 Pélvico;
URETER

O tubo muscular é
capaz de contrair-se e
realizar movimentos
peristálticos.
B
E
X
I
G
A

U
R
I
N
Á
R
I
A
LOCALIZAÇÃO

É uma bolsa situada

posteriormente a sínfise
púbica e que funciona como
um reservatório de urina.
BEXIGA URINÁRIA

O fluxo continuo de urina

que chega pelos ureteres é
transformado, graças a ela, em
emissão periódica (micção)
 BEXIGA
URINÁRIA
ESTRUTURA MORFOLÓGICA DA BEXIGA
A forma, tamanho, a situação e as relações da bexiga com
os órgãos vizinhos variam com as suas fases:
 Vacuidade (vazia);
 Plenitude (cheio, completo)
 intermediárias;
 Idade e Sexo;
BEXIGA URINÁRIA
No adulto, vazia a bexiga se achata contra a sínfise
púbica. Cheia toma forma de um ovóide e faz saliência na
cavidade abdominal;
No feto e recém-nascido ocupa a posição abdominal,
atingindo a pelve na época da puberdade.
No sexo masculino, o reto coloca-se posteriormente a
ela;
No sexo feminino, entre o reto e a bexiga, situa-se o
útero.
TÚNICA MUSCULAR DA BEXIGA
A túnica muscular da bexiga tem disposição
complexa, descrevendo-se um Músculo Esfíncter da
Bexiga ao nível do Óstio Interno da Uretra que
corresponde ao inicio da uretra.

O Músculo Esfíncter da bexiga, bem como a

camada muscular do órgão, estão envolvidos no
fenômeno da micção.
BEXIGA URINÁRIA
U
R
E
T
R
A
URETRA
A uretra masculina difere da feminina, mas
ambos são um tubo mediano que estabelece a
comunicação entre a bexiga urinária e o meio
exterior.
No homem é uma via comum para a micção e
ejaculação, enquanto na mulher, serve apenas à
excreção da urina.
URETRA MASCULINA
A uretra masculina é um canal comum para a micção
e para a ejaculação, com cerca e 20 cm de
comprimento.

Inicia-se no Óstio Interno da Uretra, na bexiga, e

atravessa sucessivamente a próstata, o assoalho da
pelve e o pênis, terminando na extremidade deste
órgão pelo Óstio Externo da Uretra.
URETRA MASCULINA
Reconhecemos três partes na uretra masculina:

 Parte Prostática (quando atravessa a próstata);

 Parte Membranosa (quando atravessa o assoalho da

pelve);

 Parte Esponjosa (localizada no corpo esponjoso do pênis)

 URETRA
MASCULINA
 URETRA
MASCULINA
URETRA FEMININA
URETRA FEMININA
URETRA FEMININA
A uretra feminina é mais simples que a masculina:
localiza-se logo atrás do púbis e antes da vagina.
Na mulher, a uretra é mais curta com certa de 5 cm
de comprimento e 8 mm de diâmetro. Enquanto que
a uretra masculina é mais complexa e tem cerca de
16 cm e de 8 e 10 mm de diâmetro, desde a
bexiga até o final do pênis.
ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA I
SISTEMA URINÁRIO

DÚVIDAS!
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COLÉGIO CETEC