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ESTUDO DO

MOVIMENTO I:
ANATOMIA E
FISIOLOGIA

André Osvaldo Furtado da Silva


Anatomofisiologia
do sistema renal
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar as principais estruturas anatômicas do sistema renal.


„„ Analisar as principais funções e etapas do sistema renal.
„„ Descrever a filtração renal e suas respectivas regulações.

Introdução
O sistema renal ou urinário é responsável por filtrar o sangue e excluir
as impurezas líquidas do organismo. Quando este metaboliza as células,
há a quebra da glicose e dos ácidos graxos, gerando como produto final
o dióxido de carbono e os metabólitos de proteínas — o primeiro se
excreta pelo sistema respiratório, e o segundo pelo renal. Portanto, ele
reutiliza os líquidos necessários ao corpo e levam as impurezas, que não
têm mais utilidade, por meio da urina, passando pelos ureteres até chegar
na bexiga, na qual fica depositada até ser excretada.
Neste capítulo, você estudará as principais estruturas anatômicas
do sistema renal, suas funções e etapas mais importantes, bem como a
filtração renal e suas respectivas regulações.

Introdução ao sistema renal


O sistema renal ou urinário é estruturado por um par de rins, um par de
ureteres, uma bexiga e uma uretra, com a principal função de filtragem do
sangue. Nesse processo, a maior parte dos líquidos do sangue são reabsorvidos
para o organismo; já os demais elementos que não possuem mais importância
e função, como a amônia e a ureia, seguem no sistema formando um líquido
denso denominado urina. Assim, após passar pelos rins e uretra, ela fica
depositada em outra estrutura, a bexiga, até ser excretada pelo corpo.
2 Anatomofisiologia do sistema renal

A ciência responsável por examinar e estudar os distúrbios renais se de-


nomina nefrologia, e a medicina que analisa o sistema renal ou urinário se
define como urologia, cujo profissional é o urologista. Veja o sistema renal
na Figura 1.

Figura 1. Sistema renal ou urinário.


Fonte: Tortora e Derrickson (2007, p. 529).

Rins e suas funções


Os rins são os principais órgãos do sistema renal, e cada organismo possui dois,
com um formato semelhante a um grão de feijão e o tamanho próximo a uma
mão fechada, medindo cerca de 11 cm de comprimento e pesando em torno
de 250 g. Eles se localizam na região posterior do abdome, atrás do peritônio,
um de cada lado da coluna vertebral e têm uma cor avermelhada escura.
Além de fazer parte do sistema renal, sua principal função é filtrar e excre-
tar os resíduos que não têm mais utilidade para o organismo. De acordo com
Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 694), “[...] o sistema urinário realiza
funções excretoras vitais e elimina os produtos residuais orgânicos produzidos
por células de todo o corpo. Ele também desempenha várias outras funções
essenciais que são muitas vezes negligenciadas”.
Na Figura 2, você pode conferir uma representação do rim direito.
Anatomofisiologia do sistema renal 3

Figura 2. Representação do rim direito.


Fonte: Tortora e Derrickson (2007, p. 531).

O rim direito fica abaixo do fígado, e o esquerdo se localiza abaixo do


baço. Já na parte superior de cada um, tem-se a glândula suprarrenal que faz
parte do sistema endócrino. Assim, suas principais funções são:

„„ filtrar o sangue e promover a excreção de metabólitos proteicos;


„„ realizar a regulação do potencial hidrogeniônico (pH) do sangue;
„„ controlar o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial;
„„ realizar a secreção do hormônio eritropoietina e da renina-angiotensina;
„„ conservar o equilíbrio dos eletrólitos do organismo (sódio, potássio,
cálcio, magnésio e cloro);
„„ eliminar o excesso de água do organismo humano.

No organismo, ao se realizar a secreção da eritropoietina, os rins estão indu-


zindo a produção de hemácias na medula óssea, sendo responsáveis por secretar
esse hormônio e, nesse processo, auxiliar na maturação dos glóbulos vermelhos.
Já na secreção da renina-angiotensina, eles promovem a vasoconstricção dos
vasos sanguíneos e, consequentemente, o aumento da pressão arterial.
4 Anatomofisiologia do sistema renal

Você deve ter muito cuidado com os rins, pois eles podem gerar a produção de cálculos
renais, nefrites, cistos, infecção urinária, entre outras enfermidades. A hipertensão e
a diabetes também provocam um prejuízo ao seu funcionamento. Nesse sentido,
a ingestão de água durante todo o dia, evitando o consumo de bebidas alcoólicas;
os alimentos naturais e produtos que tenham um alto teor de fibras; a diminuição
do consumo de sal e açúcares; bem como a prática de atividades físicas auxiliam na
prevenção da formação dos cálculos renais.

Os rins são compostos de pelve, cálices renais, medula e córtex renal,


no qual se secreta a eritropoietina e a renina-angiotensina. Por estar ligado
ao sistema circulatório, o sangue chega até eles por meio de artérias e veia
renais, que se subdividem em artérias arqueadas, originando minúsculos
vasos sanguíneos, chamados de arteríolas aferentes ou glomérulos, que se
localizam no córtex renal.
Cada glomérulo ou arteríola aferente é envolvido por uma estrutura ar-
redondada, semelhante à vesícula e chamada de cápsula glomerular ou de
Bowman, que servem de porta de entrada para milhares de pequenas estruturas
tubulares, conhecidas como néfrons e que ficam localizadas no córtex renal.

Néfrons e formação da urina


Os néfrons são considerados a unidade básica de filtragem do sangue, reali-
zando sua limpeza, e se formam por glomérulos, cápsula glomerular e túbulo
renal. Eles estão localizados nas pirâmides da medula renal e, por meio deles,
ocorre a filtração e o funcionamento dos rins. Na Figura 3, você pode ver uma
representação do néfron.

O néfron é a unidade histológica e funcional do rim. Os componentes básicos


dos néfrons são os seguintes: um corpúsculo renal, que consiste em uma capsula
de Bowman, e uma rede de capilares chamada glomérulos, que representam
a unidade de filtragem dos néfron, um tubo proximal, que reabsorve as subs-
tancias filtradas para o sangue; uma alça de Henle, que ajuda a conservar a
água e os solutos; um tudo convoluto distal, que livra o sangue de resíduos
adicionais (BECKER, 2018, p. 519).
Anatomofisiologia do sistema renal 5

Figura 3. Representação de um néfron.


Fonte: Tortora e Derrickson (2007, p. 532).

Assim, logo após o sangue passar pelos néfrons, forma-se a urina, que
segue para o túbulo coletor até os cálices e a pelve renal, sendo transportada
para os ureteres que a conduzem para a bexiga, esta, por sua vez, a armazena
até sua excreção pela uretra.

No processo de filtragem da corrente sanguínea, cada néfron é responsável por filtrar


alguns mL de sangue, porém, se milhares deles realizarem o trabalho ao mesmo
tempo, pode-se limpar os 5 L de sangue que o organismo tem em média. Alguns
dados padronizados relatam que os rins filtram cerca de 180 L de água durante um
dia (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
6 Anatomofisiologia do sistema renal

Por meio da diferença de pressão, o plasma formado por água, sais minerais,
ureia, ácido úrico e glicose sai pelos capilares que constituem os glomérulos,
vai para a cápsula glomerular e, em seguida, para o túbulo renal. Para o
organismo, ainda são úteis a água, a glicose e os sais minerais presentes no
plasma, portanto, eles atravessam a parede do túbulo e retornam à circulação
sanguínea. Os outros componentes, uma pequena quantidade de água, ureia,
ácido úrico e amônia, formam um novo líquido chamado de urina, que segue
em direção às vias urinárias.
Portanto, nos néfrons, tem-se a filtração, reabsorção e secreção de líquidos
nos rins, sendo que a filtração ocorre quando o líquido do sangue entra no
lúmen e torna-se parte do meio externo do organismo. Devido a esse processo,
que acontece na cápsula de Bowman, ele é filtrado nos néfrons e forma urina,
a menos que parte dele seja reabsorvida para o corpo.
O líquido filtrado na cápsula de Bowman passa ainda pelos processos
de reabsorção e secreção, nos quais pode ser modificado. A reabsorção é o
movimento de transporte das substâncias presentes nesse filtrado e ocorre do
lúmen tubular para a corrente sanguínea do organismo, por meio dos capilares
peritubulares. Já a secreção se encarrega de remover, de modo seletivo, as
moléculas no sangue e adicioná-las ao filtrado no lúmen. Nesse processo,
utiliza-se as proteínas da membrana para o transporte das moléculas por meio
do epitélio tubular.
Veja na Figura 4 uma representação da filtragem do sangue.
Anatomofisiologia do sistema renal 7

Figura 4. Representação da filtragem do sangue.


Fonte: Silverthorn (2017, p. 595).

Na reabsorção, o sangue chega aos néfrons por meio da arteríola aferente,


que desemboca na cápsula de Bowman, na qual existe um grande filtro chamado
glomérulo, este, por sua vez, retém os grandes elementos do sangue, como as
células sanguíneas e proteínas de maior tamanho. Os elementos retidos saem
da cápsula pela arteríola eferente, retornando ao sangue pelos capilares que
cercam os néfrons.
Já os elementos que não foram reabsorvidos vão para o túbulo proximal, em
que elementos como glicose, carboidratos, ácidos graxos essenciais, proteínas,
aminoácidos, vitaminas e minerais passam pelo processo de reabsorção ativa,
e não pelo túbulo proximal. Nesse processo, ocorre ainda a reabsorção passiva
de água e minerais, os quais são reabsorvidos pelos capilares que estão no
entorno dos néfrons.
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O túbulo contorcido proximal é uma estrutura responsável por reabsorver


100% da glicose por meio da sua parede tubular, o que a faz retornar ao
sangue no interior de capilares peritubulares na extremidade dos túbulos.
Ele também reabsorve 100% dos aminoácidos e das proteínas que tenham
passado pela parede dos capilares glomerulares, bem como cerca de 70% de
sódio e cloro, com isso, pode-se reabsorver uma grande quantidade de água
pelo processo de osmose. Logo após, há uma quantidade de líquido passado
para a alça de Henle.
A alça de Henle é uma estrutura dividida em dois ramos, descendente e
ascendente. Na primeira porção, sua membrana fica permeável por água e sal,
porém, na membrana do segundo ramo, não há permeabilidade de água, e sim
um sistema de transporte ativo que realiza o bombeamento dos íons de sódio
da parte interior para o seu exterior, carregando o cloreto por atração iônica.
Assim, no ramo ascendente, o líquido é levado por meio do transporte ativo,
passando pela alça de Henle e indo ao túbulo contornado distal, e o cloreto
de sódio do interior da alça passa para o meio exterior.
O túbulo contornado distal é a estrutura em que ocorre o bombeamento
dos íons de sódio do meio interior para o exterior. Isso acontece, porque
na bomba de sódio, ao mesmo tempo em que há seu transporte ativo,
existe o processo inverso com o potássio. Assim, ela é mais eficaz para a
reabsorção do sódio do que com o potássio, devido ao fato de o primeiro
atrair o cloreto e formar o sal, que chama a água. Dessa forma, no túbulo,
há um bom fluxo de sal e água retornando ao organismo, em que os líquidos
resultantes continuam o fluxo para o ducto coletor, uma estrutura que não
faz parte do néfron.
De modo mais simples, pode-se dizer que o túbulo proximal termina quando
se inicia a alça de Henle, a qual acaba no túbulo distal. No final desse processo,
quase todas as substâncias úteis ao organismo já foram reabsorvidas e, na alça
de Henle, chegam apenas água, sódio, outros minerais e alguns elementos
tóxicos, como ureia, ácido úrico e creatinina, que vão para o túbulo distal.
Às vezes, a reabsorção de água ocorre na alça e no túbulo distal, pois há uma
relação direta com a quantidade de urina e o processo de diurese.
Quanto mais água for reabsorvida para o organismo, menos estará
presente na urina, consequentemente, tem-se menos diurese e a urina
mais concentrada. Porém, o processo contrário também ocorre, quando há
menos água reabsorvida, a diurese será maior e a urina mais diluída. Esse
processo feito no sistema renal é regulado por dois hormônios, o hormônio
antidiurético (ADH) e a aldosterona, mas essa atividade realizada pelo
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organismo também pode ser regulada por medicamentos diuréticos, como


a hidroclorotiazida.
Após o líquido sair do néfron, ele chega ao ducto coletor, que é uma estrutura
responsável pela reabsorção do cloreto de sódio juntamente à água. Nela, a
reabsorção de sal depende muito do nível de aldosterona e a de água ocorre
de acordo com o nível de ADH.
O ADH faz a contenção de água no organismo, ocorrendo após ser secre-
tado pela neuroipófise e chegar aos néfrons, em que causa um aumento da
permeabilidade da água no túbulo coletor, o que leva à sua maior reabsorção.
Assim, o aumento da reabsorção de água induz à maior reabsorção de sódio
e aquaporina, uma proteína integral, tendo como efeito uma menor diurese e
retenção da água e provocando um crescimento de volemia sanguínea e pressão
arterial. A secreção de ADH ocorre sempre que os receptores hipotalâmicos
percebem a diminuição da concentração de sódio e da pressão arterial.
Já a aldosterona causa no sistema renal a reabsorção de sódio, de modo ativo,
na alça de Henle, no túbulo distal e no coletor, sendo que, por meio do processo
de osmose, realiza a reabsorção de água. Ela também aumenta a volemia e a
pressão arterial, bem como é secretada pelas glândulas suprarrenais que ficam
acima dos rins. Sua secreção ocorre pelo estímulo da angiotensina quando
há uma queda da pressão arterial, nesse processo, aumenta-se a reabsorção
de sódio e água.
Existe ainda a secreção renal. No organismo, algumas substâncias podem
ser excretadas de modo ativo, o que acontece quando elas são colocadas
diretamente no túbulo distal, aumentando a excreção. Entre elas, está o po-
tássio, responsável pelo equilíbrio iônico no sangue juntamente ao sódio,
pois quando há o aumento do potássio, tem-se a diminuição do sódio (ou o
processo inverso), colaborando para manter cargas elétricas iguais na corrente
sanguínea. Nesse processo, a aldosterona promove a reabsorção ativa de sódio
no túbulo distal e a secreção ativa de potássio, o que provoca sua excreção,
mas quando ela está ausente, há a menor reabsorção e a maior excreção de
sódio pelos néfrons, realizando a diminuição na excreção de potássio para
que ocorra o equilíbrio iônico.
Nesta mesma situação, ocorre a secreção de íons de hidrogênio. Quando há
aumento da sua concentração, pode haver a acidose sanguínea e, para evitar
que isso ocorra, imediatamente, os transportadores nos néfrons promovem a
secreção ativa de hidrogênio, controlando o pH no sangue. Outro elemento que
também passa por uma secreção ativa no túbulo distal é a amônia, altamente
tóxica e que deve ser rapidamente eliminada da corrente sanguínea.
10 Anatomofisiologia do sistema renal

Para saber mais sobre filtração glomerular, reabsorção, secreção e como tais processos
ocorrem no sistema renal, assista ao vídeo no link a seguir.

https://qrgo.page.link/FfxR

O túbulo distal é responsável por conduzir os líquidos para o tubo coletor,


que os repassa para os cálices e a pelve renal. Assim, a pelve renal atua como
um funil, escoando o filtrado do ducto coletor para o ureter.

Vias urinárias e excreção da urina


As vias urinárias são uma estrutura responsável por conduzir a urina e excretá-la do
organismo, divididas em masculina e feminina. Em si, elas se compõem de bexiga,
ureteres e uretra, conforme você pode observar na representação da Figura 5.

Figura 5. Representação das vias urinárias.


Fonte: Tortora e Derrickson (2007, p. 541).
Anatomofisiologia do sistema renal 11

A urina é o líquido formado por água e restos da metabolização das proteínas


e dos ácidos graxos, sendo composta de diversas substâncias, porém, a maior
concentração envolve ureia, ácido úrico e creatinina. Por meio do trabalho reali-
zado pelos rins, define-se a concentração das substâncias tóxicas ao organismo
e que estão presentes na urina. Esse trabalho pode ser mensurado pela medida
da substância secretada por minuto e pela sua concentração no plasma.

No plasma, a ureia tem a concentração de 0,2 mg/mL em condições normais, excretando


12 mg por minuto. Assim, dividindo 12 por 0,2, chega-se ao resultado de que cerca de
60 mL de sangue são depurados da ureia por minuto. Essa medida se chama clearance
renal e é determinada por exames muito simples, por exemplo, se um indivíduo
ingerir inulina, uma substância que não é absorvida ou metabolizada pelo organismo,
o funcionamento normal dos rins permite que ela seja eliminada pela urina, o que
indicaria uma clearance de 100% ou o funcionamento ideal dos rins.

Os dois ureteres são um tubo de aproximadamente 20 cm de comprimento,


que fazem a conexão dos rins até a bexiga. Nessa constituição, eles se res-
ponsabilizam por conduzir a urina já formada nos rins à bexiga, na qual fica
armazenada por um pequeno período.
Já a bexiga é um órgão muscular elástico considerado uma espécie de bolsa,
localizada inferiormente ao abdome. Ela tem a função de acumular e conter a
urina que vem dos ureteres, armazenando-a e, quando ela chega a um volume
em torno de 300 mL, por meio de seus neurônios sensoriais, envia mensagens
ao sistema nervoso estimulando a vontade de urinar.
Na estrutura da bexiga, na porção inferior, encontra-se o esfíncter, um
músculo de formato circular que é responsável por fechar a uretra e controlar
a micção. Quando a bexiga está cheia, sua musculatura contrai e ele relaxa
realizando a ação de escoamento da urina para a uretra, assim, ela é lançada
para fora do corpo. A estrutura da bexiga possui a capacidade de manter
aproximadamente cerca de 1 L de urina.
A uretra, por sua vez, é um tubo responsável por conduzir a urina para
fora do corpo, sendo a masculina diferente da feminina, pois a primeira tem
um tamanho aproximado de 20 cm e, além de transportar a urina, realiza a
excreção do esperma no orifício uretral, na extremidade do pênis. Já a segunda
mede cerca de 5 cm e transporta somente a urina.
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O canal da uretra do organismo feminino possui uma medida de aproximadamente


5 cm e, devido à característica da sua anatomia, ele é mais curto, o que facilita a
vulnerabilidade das mulheres e a ocorrência de infecções urinárias.

A partir dos conhecimentos sobre o sistema renal, você conseguiu entender


que o processo de excreção dos resíduos não utilizados no organismo e que
poderiam gerar danos, como a amônia, advém da corrente sanguínea e passa
pela reabsorção de parte dos líquidos e nutrientes que ocorre nos rins. Depois,
de forma mais complexa, nos néfrons. Após os líquidos passarem por isso, há a
formação da urina, que é transportada para as vias urinárias e fica depositada
na bexiga, até estar com uma quantidade considerável de líquidos, enviando
impulsos nervosos para o sistema nervoso que estimula o esfíncter para que
ela seja excretada do organismo.

BECKER, R. O. Anatomia humana. Porto Alegre: Sagah, 2018.


MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 904 p.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017. 960 p.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia.
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 704 p.
VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. Porto Alegre: AMGH;
Artmed, 2016. 1264 p.

Leitura recomendada
MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 1072 p.

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