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LINFÁTICA
Introdução
As cirurgias estéticas são definidas como um conjunto de procedimen-
tos clínicos e cirúrgicos que são utilizados pelo médico e pelos demais
membros da equipe para reparar ou reconstruir partes do revestimento
externo do corpo humano, permitindo a correção de algum desequilíbrio
e melhorando a qualidade de vida do paciente.
Após o procedimento cirúrgico, algumas alterações nos tecidos no
local da cirurgia e próximo a eles são esperadas, em virtude do trauma
ocasionado pela manipulação de tecidos e pela incisão cirúrgica.
Dentre as alterações mais comuns, cita-se a formação de edema e
hematomas. Em alguns casos, esses sinais podem se apresentar de
maneira excessiva e associada a outras alterações teciduais, represen-
tando complicações pós-operatórias, como a formação de fibroses,
seromas, equimoses e deiscências. Nesse caso, a drenagem linfática
manual (DLM) pode ser empregada de modo a prevenir a formação
excessiva de edema e hematomas, além de atuar na prevenção e no
tratamento de complicações como seromas e alterações cicatriciais.
2 Drenagem linfática após cirurgia estética
https://goo.gl/1w8VXd
Mamoplastia de aumento
Mamoplastia de redução
compõem as mamas sofrem alterações com o tempo, e a pele, que fica em tensão
contínua, se alonga na direção da carga aplicada. Dessa maneira, o tecido cutâneo
se alonga até determinado ponto, mas, a partir de determinada extensão, ele para
de distender, mesmo que a carga se mantenha grande. Nesse caso, os ligamentos
e as aponeuroses que sustentam as mamas e estão conectados na clavícula e os
ligamentos que mantêm a glândula mamaria aderida à pele perdem a tensão
com o passar dos anos, por isso a mama tende a sofrer ptose (BORGES, 2010).
Para a incisão da mamoplastia redutora, pode-se utilizar diferentes incisões,
como a técnica em “T” invertido e a incisão em “L”, sendo esta última atu-
almente mais utilizada por garantir cicatrizes menores, quando comparada à
técnica em “T” invertido, que causa normalmente cicatrizes grandes e maiores
chances de complicações. Além disso, para as mamas em que a redução a ser
realizada não é muito extensa, é possível ainda utilizar a técnica periareolar,
na qual a incisão acontecerá apenas ao redor da aréola.
As complicações mais frequentes da mamoplastia redutora são hematomas,
equimoses, edema, fibrose e deiscência de sutura (BORGES, 2010). Um dos
cuidados pós-operatórios dessa cirurgia é evitar que o paciente realize elevação
dos membros superiores acima da linha dos ombros. Isso normalmente causa
tensão excessiva em trapézio superior, podendo o profissional de estética
realizar uma massagem relaxante nessa musculatura, de modo a auxiliar no
quadro de dor, que pode anteceder a aplicação da DLM.
https://goo.gl/LE5Ei0
https://goo.gl/RWzXGM
Leituras recomendadas
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Lifting facial. c2017a. Disponível em:
http://www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/face/lifting-facial.
Acesso em: 11 mar. 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Mamoplastia redutora. c2017b. Dis-
ponível em: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/mama/
mamoplastia-redutora/. Acesso em: 11 mar. 2019.