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GOVERNO DO ESTADO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ


CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSOR(A): GLAUBER CASTELO BRANCO
DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA

Sistema
DISCENTES:
CAROLINNY RAMILLY
CRISTIANO TALES
FABIANA DANTAS
Renal
GISLAYNE LUZ
LETICIA LUZ
MAURA ISABEL
PABLO COSTA
VANESSA SÁ
INTRODUCÃO

Fisiologia renal é a parte dos estudos dos rins,


órgão encontrado aos pares no organismo
humano e localizado na cavidade abdominal
logo abaixo das costelas. Os rins fazem parte
do sistema urinário, responsável pela
produção de urina, o principal produto de
excreção do organismo.
ANATOMIA DOS RINS

FONTE: INFOESCOLA
ANATOMIA DOS RINS

O rim é formado por uma parte mais externa e uma


parte mais interna O conjunto de medulas forma as
pirâmides renais; cada uma dessas é constituída por
um sistema com milhares de túbulos microscópicos: os
néfrons, estruturas funcionais dos rins. São esses
corpúsculos renais os responsáveis pela filtração do
sangue e produção da urina.

FONTE: SANARMED
FUNÇÕES DOS RINS
• Filtração do sangue;
• Regulação do líquido extracelular, eliminando-o para que o volume normalize, e da
pressão sanguínea;
• Regulação da osmolalidade: controlando a concentração de eletrólitos e solutos;
• Manutenção do equilíbrio iônico: mantendo a concentração adequada dos íons;
• Regulação do pH: controlando a acidez do plasma. Se esse estiver ácido, trabalha
removendo H+ para que a concentração de HCO3- sobressaia. E se estiver
alcalino é necessário conservar H+ para a manutenção do equilíbrio de potencial
hidrogeniônico do plasma;
• Excreção de subprodutos metabólicos que possam ser tóxicos para o organismo;
• Apesar de não serem glândulas, os rins produzem e secretam alguns hormônios,
como a eritropoetina, que atua regulando a produção de glóbulos vermelhos, e a
renina, que atua na regulação da pressão sanguínea a partir do sistema renina –
angiotensina II – aldosterona.
PROCESSO DE FILTRAÇÃO

A filtração é um processo inespecífico e constitui a passagem do plasma do


glomérulo para a cápsula de Bowman.
Mais de 7,5 litros de plasma são filtrados por hora nos néfrons. Entretanto,
apenas 20% é filtrado e o restante segue para os capilares, e, desses 20%
que correspondem à fração de filtração, apenas 1% é excretado.
Por ser um processo sem muita seletividade, essa troca entre capilar e
cápsula de Bowman apresenta uma barreira tripla: o próprio endotélio do
capilar, uma pequena lâmina basal e a parede da cápsula de Bowman que
recobre o glomérulo. Os poros dos capilares permitem a passagem da maioria
dos componentes do plasma, menos das células sanguíneas. Além disso, a
fenda de filtração localizada na lâmina basal do glomérulo não permite a
passagem de proteínas.
PROCESSO DE FILTRAÇÃO

A filtração glomerular é controlada por três forças de pressão:


• Hidrostática: que é a força que o sangue faz na parede do capilar, quanto
maior a pressão arterial maior será a pressão hidrostática e maior também
será a taxa de filtração;
• Coloidosmótica: essa força gera um gradiente de concentração,
promovendo a passagem de solvente do local menos concentrado para o
mais concentrado. A força coloidosmótica favorece a volta do líquido da
cápsula de Bowman para o capilar;
• À medida que o líquido atravessa os capilares, entrando na cápsula de
Bowman, esse pressiona as paredes da cápsula se opondo a chegada de
mais líquido.
MECANISMOS DE FEEDBACK

Há dois tipos de resposta: a miogênica e a


retroalimentação.
Miogênica: com o aumento da pressão sanguínea, há
o estiramento da musculatura lisa da arteríola aparente
causando a despolarização da mesma. Essa
despolarização é responsável por abrir canais de
cálcio que causam a contração da musculatura,
diminuindo o fluxo de líquidos que entram no
glomérulo.
Retroalimentação: é a resposta parácrina.

FONTE:SANARMED
REABSORÇÃO E SECREÇÃO

Após passar pelo processo de filtração, o


filtrado glomerular segue o caminho por
outros ramos do néfron: túbulo proximal, alça
de Henle, túbulo distal, túbulo coletor e ducto
coletor, até, finalmente, ser excretado em
forma de urina.

FONTE:SANARMED
REABSORÇÃO E SECREÇÃO

A quantidade de soluto excretada é justamente o


resultado da soma da quantidade de soluto filtrada
mais a quantidade de soluto secretada, subtraindo-se
a quantidade de soluto reabsorvida.
Como visto anteriormente, apenas 1% do líquido
filtrado é excretado, o restante é reabsorvido.
A secreção difere-se da filtração por ser um processo
mais seletivo.
A reabsorção tubular ocorre tanto por mecanismos
ativos quanto passivos.
REABSORÇÃO E SECREÇÃO

Os mecanismos ativos incluem o primário e o secundário:


• Primário: é um mecanismo acoplado diretamente à fonte de energia, como a
bomba sódio – potássio de adenosina trifosfatase que funciona ao longo da
maior parte do túbulo renal. Além da reabsorção de íons sódio, assunto que
abordaremos mais à frente. É responsável por mover os solutos contra o
gradiente eletroquímico;
• Secundário: é acoplado indiretamente à fonte de energia. A energia liberada
durante o mecanismo ativo primário é utilizada para mover outra substância
contra seu gradiente eletroquímico, caracterizando o mecanismo ativo
secundário. Um dos exemplos desse tipo de mecanismo é a reabsorção de
glicose pelo túbulo renal. 
REABSORÇÃO E SECREÇÃO
Os solutos são reabsorvidos pelas células epiteliais ou entre as células, por vias
transcelulares ou paracelulares.
A reabsorção de água ocorre por meio de osmose, um transporte passivo.
A reabsorção de sódio ocorre na maioria dos segmentos do túbulo e é um processo
auxiliado por proteínas transportadoras, que também são fundamentais no transporte ativo
secundário de outras substâncias, como glicose e aminoácidos.
Algumas moléculas maiores, como algumas proteínas que atravessam a lâmina basal, são
reabsorvidas por meio da pinocitose. E a reabsorção de ureia, cloreto e outros solutos,
como a creatinina, ocorrem por difusão passiva.
A secreção ocorre, como apresentado, de forma mais específica. São bases e ácidos
orgânicos, produtos do metabolismo, que devem ser rapidamente eliminados. O potássio e
o hidrogênio são dois íons de fundamental importância e que são secretados no processo
de formação de urina.
Ambos os processos ocorrem por meio de co-transporte com os íons sódio. O potássio é
através da bomba sódio-potássio, que cria um diferencial de concentração responsável por
garantir com que esse, que está em maior concentração no interior da célula do que no
lúmen do túbulo, seja transportado passivamente para o interior do túbulo.
SISTEMA URINÁRIO
• É o sistema responsável por produzir,
armazenar temporariamente e eliminar a urina,
um composto que garante a eliminação de
substâncias que estão em excesso no
organismo e resíduos oriundos do metabolismo.
Órgãos do sistema urinário e suas funções

• Os órgãos do sistema urinário são: dois rins, dois


ureteres, a bexiga urinária e a uretra.

• Eles atuam de maneira conjunta, garantindo a


filtração do sangue, a produção da urina e sua
eliminação.
Diferenças entre o sistema urinário masculino e feminino

• A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens,


essa se separa do reto pelas vesículas seminais,
enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina e
útero.

• A uretra no homem apresenta outra função além de


garantir a eliminação da urina. Nesse sexo, a uretra dá
passagem também ao sêmen durante a ejaculação. No
sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um
órgão exclusivo do sistema urinário.

• A uretra masculina é maior que a uretra feminina.


Enquanto a uretra masculina possui cerca de 20 cm, a
feminina apresenta apenas 4 cm.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DE SOUSA, GÉORGIA. Fisiologia Renal | Colunistas. [S. l.], 19 jan.
2021. Disponível em: https://www.sanarmed.com/fisiologia-renal-
colunistas. Acesso em: 1 ago. 2022.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Sistema urinário"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-
excretor.htm. Acesso em 01 de agosto de 2022.

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