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DESENVOLVIMENTO

EMBRIONÁRIO DO
SISTEMA
REPRODUTOR
Nilo Garonci Alves
INTRODUÇÃO

✓ O padrão de diagnóstico sexual começa na fecundação, dependendo do tipo


de espermatozóide que fecunda o oócito SEXO CROMOSSÔMICO

Sexo gonadal Sexocomportamental

Sexo cromossômico Sexo genital


SISTEMA REPRODUTOR

✓ Durante o desenvolvimento embrionário prossegue a diferenciação sexual a


partir do padrão cromossômico

FECUNDAÇÃO SEXO CROMOSSÔMICO


6ª. SEMANA SEXO GONADAL
12ª. SEMANA SEXO GENITAL
NASCIMENTO SEXO SOCIAL
INFÂNCIA SEXO COMPORTAMENTAL

✓ Embora os órgãos genitais sejam anatomicamente diferentes entre os sexos,


são análogos e correspondentes sob o ponto de vista embrionário

✓ Período indiferenciado: até a sexta semana a partir da fecundação


ESTÁGIO INDIFERENCIADO DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL

• Formação das Gônadas


• Ductos genitais
• Genitalia Externa
ESTÁGIO INDIFERENCIADO DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL

• Células germinativas primordiais : originadas


da vesícula umbilical, migram para crista
gonadal através do mesentério dorsal do
intestino, por meio de movimentos
ameboides.

• A partir da 7ª semana as gônadas


indiferenciadas sofrerão mudanças para
ocorrer a determinação do sexo de acordo
com o complexo cromossômico.

MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
ESTÁGIO INDIFERENCIADO DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL

• Gônadas indiferenciadas : são formadas por um córtex externo e uma medula


interna. Em embriões XX: córtex se diferencia em ovário e medula regride ;
Em embriões XY: medula se diferencia em testículos e córtex regride
• Cordões gonadais: cordões epiteliais digitiformes penetram o mesênquima
subjacente.
• Durante a sexta semana as células germinativas primordiais penetram no
mesênquima subjacente e se incorporam nos cordões gonadais.

SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
ESTÁGIO INDIFERENCIADO DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL

SADLER, Thomas
W. Langman embriologia
médica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.

• Testículos e ovários são originados por três fontes: mesotélio (epitélio mesodérmico
que reveste a parede abdominal posterior), mesênquima subjacente (tecido conjuntivo
embrionário) e células germinativas primordiais.
DETERMINAÇÃO SEXUAL PELO GENE

https://embriomedufpr.wordpress.com/2013/03/20/desenvolvimento-do-sistema-genital/
ESTÁGIO INDIFERENCIADO DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL

Formação das Gônadas

– mesotélio

– mesênquima

– células germinativas primitivas


DESENVOLVIMENTO DOS TESTÍCULOS

• Cromossomo Y – braço curto contêm o gene SRY para o fator determinante dos
testículos (FTD) – expressão do fator de transcrição SOX9.

• Gene SRY para FTP – chave que dirige o desenvolvimento da gônada indiferenciada
em um testículo.

• FTD influencia os cordões gonadais a se diferenciarem em cordões seminíferos.

GÔNADAS DUCTOS GENITÁLIA EXTERNA


DESENVOLVIMENTO DOS TESTÍCULOS

SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS

• Com 16 semanas cordões começam a se romper formando agrupamentos de


células FOLÍCULOS PRIMORDIAIS.

• Cada folículo primordial é formado por uma Ovogônia (derivada de uma célula
germinativa primordial) rodeada por uma camada de células foliculares
(derivadas do cordão cortical, advindos do epitélio de superfície dos ovários.

SADLER, Thomas
W. Langman embriologia
médica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS

• Durante a vida fetal ocorrem sucessivas mitoses ativas das ovogônias., produzindo
milhares delas na vida intrauterina;

• Não se formam mais ovogônias após o nascimento;

• Das ovogônias que foram produzidas muitas degeneram naturalmente e as outras que
permanecem, cerca de 2 milhões, crescem e tornam-se oócitos primários antes do
nascimento;

• Após o nascimento o epitélio de superfície do ovário se achata e forma uma camada


única de células que é contínua com o peritônio do hilo do ovário ;
DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS

SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS

https://aprender.ead.unb.br/pluginfile.
php/119566/mod_resource/content/1/
Sistema%20genital.pdf
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS

• Tanto os embriões masculinos quanto os femininos possuem dois pares de ductos


genitais: os ductos mesonéfricos (de Wolff) e os ductos paramesonéfricos (de Muller).
• 5ª e 6ª semana: estágio indiferenciado, quando ambos os ductos estão presentes.
• Ductos mesonéfricos: drenam urina dos rins mesonéfricos.
• Ductos paramesonéfricos: desenvolvem-se lateralmente às gônadas e aos ductos
mesonéfricos.
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS
❑ Ductos genitais masculinos

• Influência de hormônios
➢ 6ª a 7ª semana: MIS (Substância Inibidora
Mulleriana) -> faz com que os ductos
mesonéfricos desapareçam por
transformação epitélio-mesenquimal.
➢ 8ª semana: Testosterona -> estimula os
ductos mesonéfricos a formarem os
ductos genitais masculinos.

https://embriomedufpr.wordpress.com/2013/03/20/desenvolvimento-do-sistema-genital/
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS

MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR
Ductos Genitais Masculinos
Embrião Masculino

Célula de Sertoli Células intersticiais

MIS (Substância inibidora de Müller) Testosterona

Ductos Paramesonéfricos desaparecem Ductos Mesonéfricos

Parte Distal Parte Proximal

Ducto Deferente Vesícula Seminal Ducto Ejaculador Epidídimo


DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS

https://aprender.ead.unb.br/pluginfile.php/119566/mod_resource/content/1/Sistema%20genital.pdf
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS

http://professor.ufrgs.br/simonemarcuzzo/files/urogenital.pdf
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS
❑ Ductos genitais femininos

• Falta de testosterona -> ductos mesonéfricos regridem.


• Ausência de MIS -> desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos, que
formam a maior parte do trato genital feminino.
• As partes cefálicas, não fundidas, do ducto paramesonéfrico, formam as
TUBAS UTERINAS.
• As porções caudais fundidas formam o PRIMÓRDIO UTEROVAGINAL,
que origina o útero e a vagina (parte superior).
Ductos Genitais Femininos
Embrião Feminino

Ausência de MIS Ausência de Testosterona

Ductos Paramesonéfricos Regride os Ductos


Mesonéfricos

Tubas Primórdio Ligamentos Bolsa Retrouterina


Uterinas Úterovaginal Largos Bolsa Vesicouterina
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA
❑Estágio indiferenciado:

Da 4ª até o início da 7ª semana


as genitálias externas são
indiferenciadas sexualmente. As
características sexuais distintas
começam a aparecer durante a
9ª semana, mas as genitálias
externas não são totalmente
diferenciadas até a 12ª semana. https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/difer_sexual.pdf
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA
❑ Genitália masculina:

O desenvolvimento da genitália externa no homem está sob a influência


de andrógenos secretados pelos testículos fetais e é caracterizado pelo
alongamento rápido do tubérculo genital, que agora é chamado de falo.
Genitália Externa Masculina
• Tubérculo Genital
• Intumescências Labioescrotais
• Pregas urogenitais
• Falo
• Membrana Urogenital
• Sulco Urogenital
• Ânus e Orifício Urogenital
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA
❑ Genitália feminina:

A diferenciação da genitália feminina não depende da influência de um hormônio


sexual. O tubérculo genital se alonga um pouco e forma o clitóris; as pregas
uretrais não se fusionam, mas se desenvolvem nos pequenos lábios. As
protuberâncias genitais aumentam e formam os grandes lábios. O sulco
urogenital é aberto e forma o vestíbulo.

SADLER, Thomas
W. Langman embriologia
médica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
Genitália Externa Feminina
• Falo - Clítoris

• Pregas Urogenitais - Frênulo dos Pequenos Lábios

• Pregas Labioescrotais - Comissura Anterior, Posterior, Monte Pubiano e


Grandes Lábios

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