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LICENCIATURA EN ENFERMERÍA

MORFOFISIOLOGIA III

TEMA I.

SISTEMAS REPRODUCTORES

MORFOFISIOLOGÍA III.

Tema I. SISTEMAS REPRODUCTORES.

Sumario: Principais características de origem embriológico de os sistemas reprodutores.


Diferenciação sexual.

Sistema Reprodutor masculino y feminino. Generalidades. Componentes y funciones.

Caracteres sexuais primários y secundários. Puberdade.


Folha germinativa mesodérmica

A folha germinativa mesodérmica aparece durante a terceira semana do desenvolvimento,


forma parte do disco embrionário trilaminar e se interpõe entre o ectodermo e o
endodermo, exceto no nível das lâminas precordal e cloacal.

Posteriormente, a evolução da folha mesodérmica não se comporta igual em toda a


extensão do embrião, apresenta características diferentes nas regiões cranial, intermédia
e caudal do disco embrionário.

Em resumo, da folha germinativa mesodérmica se derivam as estruturas relacionadas


com o sustento e movimentos do corpo (sistema osteomioarticular, derme da pele e
estroma das glândulas) e as que intervêm na circulação, excreção e reprodução do
organismo (aparelhos cardiovascular e urogenital). Os plegamientos cranial e caudal se
desenvolvem ao dobrar-se ou flexioná-los extremos do disco embrionário em sentido
ventral, e formam as dobras (curvaturas) cranial e caudal.

Isto provoca o deslocamento para a parte ventral do embrião de algumas estrutura como:
a área cardiogénica, as lâminas precordal e cloacal e o pedículo de fixação rodeado pelo
amnios. Além disso, uma porção do saco vitelino é incorporada dentro do embrião e
formam parte do intestino primitivo, cuja superfície interna está revestida por endodermo

Derivados do mesodermo.

• Parte da malha epitelial (endotelio e mesotelio), a malha conectivo e a malha muscular

• Sistema esquelético (ossos invertebrados)

• Sistema muscular (estriado, liso e cardíaco)

• Sistema vascular (sangüíneo e linfático)


• Órgãos hemopoyéticos (medula óssea, nódulos linfáticos e baço)

• A maior parte do aparelho urogenital com exceção do epitélio de revestimento da


mucosa da bexiga, uretra e vagina)

• Glândulas endocrinas (casca suprarrenal)

• O estroma das glândulas

• Derme da pele

• As estruturas do dente, exceto o esmalte.

A reprodução é o processo através do qual os organismos formam novos organismos


similares aos progenitores. O sistema reprodutor é o conjunto de órgãos que participam
dessa função de reprodução e assim perpetuar a espécie.

O sistema reprodutor (genital) e o renal (urinário) constituem o sistema urogenital por


estar muito relacionados em sua origem embriológica e no adulto algumas estrutura
cumprem uma dobro função (uretra no masculino), entretanto, suas funções gerais são
diferentes.

A maioria das espécies têm dois sexos: masculino e feminino. Cada sexo conta com seu
próprio sistema reprodutor. A estrutura e a forma são diferentes, mas ambos estão
desenhados especificamente para produzir as células sexuais ou gametas e hormônios
sexuais. As células sexuais ou gametas se unem (fecundação) e formam um ovo ou
zigoto a partir do qual se desenvolverá um novo indivíduo e os hormônios sexuais
garantem, entre outras funções, o desenvolvimento dos caracteres sexuais que
diferenciam à fêmea do varão.

A função reprodutora varia em cada sexo, embora o objetivo é semelhante.

Função reprodutora no varão:

1. Produção de células sexuais masculinas, (espermatozoides).


2. Produção de hormônios sexuais masculinos, (andróginos).

3. Ato sexual.

Função reprodutora na fêmea: consta de duas fases.

A. Preparação do organismo para a gestação:

1. Produção de células sexuais femininas, (óvulos).

2. Produção de hormônios sexuais femininos, (estrogênios e progesterona).

3. Ato sexual.

B. Gestação.

COMPONENTES dos sistemas reprodutores.

1. Glândulas sexuais ou gônadas: estruturas maciças, de secreção mista:

- secreção externa: células sexuais – óvulos

-- espermatozóides

- secreção interna: hormônios sexuais.

2. Sistema de condutos: estrutura cavitarias que variam em dependência do sexo.

OS HORMÔNIOS SEXUAIS garantem entre outras funções o desenvolvimento dos


caracteres sexuais que diferenciam à fêmea do varão e se classificam em primários e
secundários.

Caracteres sexuais primários: o próprio sexo, órgãos genitais.

Caracteres sexuais secundários: conjunto de características corporais que se


desenvolvem fundamentalmente na puberdade e caracterizam ao adulto. Joga um papel
fundamental o sistema endócrino, sobre tudo a hipófise com seus hormônios
gonadotrópicas.

No varão. Responsável fundamentalmente a testosterona produzida nas células do Leydig,


(células intersticiais do testículo).

1. Major esculpe por crescimento dos ossos e o desenvolvimento da musculatura


esquelética.
2. Maior crescimento do cabelo corporal, (púbis, linha alvorada, cara, peito).

3. Maior espessura da pele.

4. Maior tamanho da laringe que favorece a emissão de uma voz grave.

5. Pélvis estreita, alargada em forma de funil, forte.

6. Depósitos de graxa principalmente ao redor do abdômen e cintura (forma de


maçã)

7. Em média pés e mãos mas grandes que em mulheres.

Na fêmea. Responsável fundamentalmente os estrogênios produzidos pelos folículos ováricos


na etapa preovulatoria.

1. Crescimento das mamas.

2. Acumulação de graxa na malha subcutânea, especialmente em região do quadril


(glúteos) e coxas, (forma de Pêra).

3. Menor esculpe, o crescimento em longitude cessa antes que no varão.

4. Pele de textura branda e tersa, muito vascularizada.

5. Pélvis ampla em forma ovoide.

Estes caracteres sexuais secundários se desenvolvem na puberdade durante o período


da adolescência.

Adolescência: es o período de transição psicológica e social entre a infância e a vida


adulta. Abrange o período da puberdade, mas seus limites estão menos definidos e se
refere mais às características psicosociales e culturais que às mudanças corporais.

PUBERDADE: mudanças biológicas, entre outros, que ocorrem na adolescência, período


que muitos autores emolduram entre os 12 e 20 anos. inicia-se com a aparição das
características sexuais secundárias que se desenvolvem até alcançar a maturidade sexual
ao final deste período. O crescimento corporal é rápido ao início. Pelo general o
desenvolvimento nas fêmeas ocorre antes que nos varões.
Freqüentemente se tratam puberdade e adolescência como sinônimos, mas diferentes
autores os separam e expõem que PUBERDADE DESIGNA O COMPORTAMENTO
BIOLÓGICO DA ADOLESCÊNCIA.

Etimológicamente provém do latim PUBERE que significa cobrir-se de cabelos.


TEMA: SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SUMÁRIO: Ovário. Diferenciação. Características morfofuncionais. Ciclo ovárico. Fases y


regulação hormonal. Hormonas gonadotrópicas y ováricas: estrógenos y progesterona.
Acções fisiológicas.

Sistema de condutos: tubas uterinas, útero y vagina. Diferenciação. Características


Morfofuncionais. Particularidades do útero. Ciclo endometrial. Alterações do
desenvolvimento.

 Genitais externos. Diferenciação. Características morfofuncionais.


 Sue-lo pelviano. Porções. Planos musculares. Orifícios.
Menstruação: Principais características.
Puberdade, adultez y climatério. Principais mudanças.
Características da reprodução sexual feminina.
Mudanças morfofisiológicos no embaraço, parto, e climatério feminino.
Glândulas mamarias. Características morfofisiológicas gerales. Principais
mudanças durante a gestação e a latancia.
Papel do pessoal de enfermeira na educação da população acerca da
significação biológica, psicológica y social de estas transformações.
Sistema reprodutosr feminino: conjunto de órgãos típicos da mulher que participam
na função de reprodução.

COMPONENTES:

 Genitálias internas.

 Genitálias externas.

Genitálias internas: -- gônadas ou glândulas sexuais… ovários.

-- condutos genitais... - oviductos ou tubas uterinas, útero e


vagina.

Genitálias externas: -- pudendo feminino ou vulva.

-- monte pubiano ou de Vênus.

-- lábios maiores.

-- lábios menores.

-- clitóris.

-- glândulas vestibulares.

-- vestíbulo vaginal.

Os genitais internos encontram se ubicados na pélvis menor e incluem: útero,


trompas e ovários. Tanto os genitais internos, como os demais órgãos pelviano, esta
recobertos pelo peritônio, exceto os ovários.

É importante fazer ênfase nas características anatômicas da vagina, útero e seu


pescoço que lhe permitem ao pessoal de enfermaria executar diferentes procederes
como a colocação de especulo, tira de amostras para exsudado (vaginal,
endocervical,), curas vaginais e cateterismo vesical e relacionar as características
da vagina com a transmissão sexual do VIH e o uso da camisinha como barreira de
amparo assim como a importância da correta preparação e manipulação do
instrumental ginecológico e possíveis acione iatrogênicas, responsabilidade do
pessoal de enfermaria.
GENITÁLIAS INTERNAS

Ovários: Os ovários são órgãos pares, direito e esquerdo, situados na cavidade


pelviana a ambos os lados do útero, por debaixo das tubas uterinas e detrás dos
ligamentos largos do útero.

Têm forma ovoide, aplanada, com diâmetro longitudinal maior que 3 a 5 cm. Estes
diâmetros são menores durante a infância, aumentam na puberdade e na idade
adulta e diminuem na menopausa.

Têm o tamanho de uma amêndoa com casca e estão situados junto à parede
pélvica, na denominada faceta ovárica, por detrás da tromba; embora não sempre se
localizam nesta zona, já que estão dotados de grande mobilidade. Por fora os une o
peritônio da parede pelviano, o ligamento infundíbulo pélvico ou ligamento
suspensório do ovário. Pelo polo inferior, dirigido para baixo, o ligamento próprio do
ovário os une ao bordo lateral uterino correspondente. Finalmente, o bordo anterior
do ovário ou hilio está unido pelo mesoovario ao bordo posterior do ligamento largo.

As células foliculares se dispõem em vários estratos por dentro de uma membrana


denominada vítrea que os separa da teca interna, tapizando quase toda a superfície
do folículo.

Suas funções principais são o desenvolvimento e expulsão do óvulo e a


elaboração dos hormônios: estrogênios e progesterona.

ESTRUTURA EXTERNA
Têm uma forma ovalada e apresentam: 2 caras (lateral e medial), 2 extremidades
(superior ou tubária e inferior ou uterina) e 2 borde (anterior ou mesovárico e
posterior ou livre).

4 2
5 3 1

São glândulas sexuais mistas, porque produzem as células sexuais ou gametas


femininas (óvulos) e os hormônios sexuais femininos (estrogênio e progesterona).

ESTRUTURA INTERNA.

2
Órgãos maciços com um 1- Estroma e um 2- Parênquima.

 Estroma: de tecido conectivo que forma a casca, sem copos sanguíneos e


uma medula com copos sanguíneos e fibras musculares lisas.
 Parênquima: onde se encontram os folículos ovários, corpos lúteos e
corpos albicans.

Folículo ovárico: estrutura onde se desenvolve o ovócito. Inicia sua formação no


terceiro mês embrionário, perto de dois milhões nos dois ovários, solo maturam
aproximadamente 400 durante a vida fértil, o resto degenera.

Tipos de folículos: 1. Primários


2. Em crescimento

3. Amadurecido ou de o Graaf

4. Atrésicos ou atrofiados

1. Primário: ovócito primário rodeado de um epitélio simples plano chamado


epitélio folicular.

2. Em crescimento: ocorrem mudanças morfofuncionais em suas estruturas


(ovócito, epitélio folicular e zona adjacente).

3. Amadurecido ou de o Graaf: é o que alcança seu máximo desenvolvimento.,


aproximadamente um centímetro de diâmetro e se observa como uma
vesícula transparente que se sobressai na superfície do ovário, porque
ocupa toda a casca. Ocorre depois da puberdade e devido ao crescimento
folicular pela ação de diferentes hormônios.

4. Atrésicos ou atrofiados: não culminam seu desenvolvimento por diferentes


causa.

Componentes do folículo amadurecido:

? Ovocito

1 Zona pelúcida
2 Coroa radiada

3 Amontoado ovígero (oofhorus)

4 Antro folicular com o líquido folicular

5 Membrana granulosa

6 Teca: interna e externa

O processo de maturação do óvulo dura de 10 a 14 dias, os folículos que não


maturam degeneram, os amadurecidos pressionam a parede ovárica que se rompe
e ocorre a ovulação ou oocitação: RUPTURA DO FOLICULO E DA PAREDE DO
OVÁRIO E SALILDA A SEU EXTERIOR DO OOCITO Ou OVOCITO SECUNDÁRIO
(24 HORAS VIVO).

O que fica do folículo quebrado uma vez ocorrido a ovulação, transforma-se em


CORPO LÚTEO Ou AMARELO, suas células se reorganizam e produzem
progesterona e um pouco de estrogênios, que preparam ao útero para a possível
implantação. Se o ovócito secundário não é fecundado o corpo lúteo se denomina de
menstruação e se mantém ativo durante uma semana aproximadamente, mas se
ocorrer a fecundação o corpo lúteo se nomeia de embaraço e se mantém ativo até a
metade do embaraço. Ambos posteriormente degeneram e se convertem em uma
cicatriz esbranquiçada chamada CORPO ALBICANS.

CICLO SEXUAL FEMININO

A ovulação ocorre aproximadamente cada 28 dias formando o CICLO SEXUAL


FEMININO que consiste em uma série de mudanças morfofisiológicas que ocorrem
periodicamente nos órgãos genitais femininos, em especial nos ovários e no útero
pelo que se conhecem como:

1. Ciclo ovárico.

2. Ciclo uterino, menstrual ou endometrial.

Produzem-se durante a vida fértil da mulher ou seja da puberdade (com a


menarquia) até o climatério (com a menopausa)

CICLO OVÁRICO:

Consta de duas etapas:

1. Folicular, preovulatoria ou estrogênica. ……produz-se estrogênio.

2. Luteínica, posovulatoria ou progestacional…..se produz progesterona.

Separadas pela ovulação que ocorre ao redor do dia 14 de iniciada a menstruação.

Este ciclo está regulado pelos hormônios gonadotrópicas da adenohipófisis: FSH e


Hormônio Luteinizante (LH). A hipófise produz a FSH que atua sobre o ovário
durante o desenvolvimento dos folículos e estes liberam estrogênios que de uma vez
atuam sobre o útero. Ao redor do dia 14 a hipófise aumenta a liberação do HL
relacionada com a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo que de uma vez
produz progesterona que também atua sobre o útero.
CICLO UTERINO, MENSTRUAL OU ENDOMETRIAL.

Recordar as capas do útero: perimetrio, miométrio e endométrio com suas duas


porções: a basal e a funcional ou decídua.

Consta de três etapas:

1. Menstrual.

2. Proliferativa

3. Secretora ou Progestacional.

Menstrual: fechamento das artérias espirais com a consequente isquemia, necrose,


hemorragia e descamação da capa funcional do endométrio.

Proliferativa: regenera-se a capa funcional a partir do estrato basal, sob a ação dos
estrogênios.

Secretora ou progestacional: se completa a regeneração das glândulas que


começam a secretar e as artérias alcançam a superfície, há edema na lâmina
própria, sob a ação da progesterona.
As tubas uterinas (oviductos ou trombas do Falópio)

São 2 condutos, direito e esquerdo, que têm a função de captar os ovócitos


secundários liberados do ovário durante a ovulação, conduzir os espermatozoides e
é o lugar onde habitualmente se realiza a fecundação.

As tubas uterinas estão situadas na cavidade pelviana a ambos os lados do útero e


em seu trajeto se descrevem 4 PORÇÕES, chamadas infundíbulo, ampola, istmo e
porção uterina.
Orifícios das tubas:

Orifício uterino: abre-se na cavidade uterina

Orifício abdominal: Por ele penetra o ovócito e se estabelece comunicação entre a


cavidade peritoneal e o exterior.
ÚTERO: útero ou matriz é um órgão ímpar onde se aloja o óvulo fecundado, que se
implanta em sua túnica mucosa ou endométrio e se desenvolve durante as etapas
embrionária e fetal até o momento do nascimento do novo indivíduo.

O útero, órgão musculoso e cavitario, em forma de pera (pêssegos), situado na


cavidade pelviana, entre a bexiga urinária por diante e o reto por detrás.

Apresenta 3 porções: fundo, corpo e pescoço. Este último se subdivide em 2 partes


de acordo com sua posição, supravaginal e vaginal.

O corpo apresenta duas caras anteriores e posterior, delimitadas entre si pelos borde
(direito e esquerdo); distinguem-se além três ângulos: dois superiores e um inferior,
em cada um dos quais está presente um orifício (orifícios tubáricos e uterino)

A porção mais inferior do útero recebe o nome de pescoço ou cérvix uterino a parte
desta próxima ao corpo uterino se denomina supravaginal e a que se introduz na
vagina porção vaginal.
Relações:

1-atraca: asas intestinais (através da serosa peritoneal)

2-Diante: bexiga

3-Detrás: reto

4-Debaixo: vagina

O pescoço constitui a parte inferior do útero e o orifício cervical externo é


arredondado e de bordos lisos na nulípara e uma fenda transversal com bordos
irregulares na multípara.

Se no processo do parto ocorrem rasgões ou lacerações ficam cicatrizes residuais


que deformam o cérvix.

Estrutura da parede dos condutos genitais.

As tubas uterinas, o útero e a vagina, têm características gerais comuns ao estar


formados por 3 túnicas (interna ou mucosa, meia ou muscular e externa serosa ou
adventícia), mas cada segmento apresenta características particulares segundo a
função específica que realiza. Além disso, estes segmentos experimentam
modificações morfofuncionais periódicas durante a vida fértil da mulher, por
influência dos hormônios sexuais femininos elaborados pelo ovário (ciclo sexual ou
genital feminino) e especificamente no útero ocorrem modificações morfofuncionais
extraordinárias durante o estado de gestação.

No útero estas capas se denominam: endométrio, miométrio e perimetrio.

A TÚNICA INTERNA Ou MUCOSA (endométrio) está composta por um epitélio de


revestimento que variada segundo a estrutura. O epitélio de revestimento das tubas
uterinas e o útero são de tipo simples cilíndrico, com células ciliadas e secretoras,
mas no pescoço uterino são escassas as células ciliadas, enquanto que na vagina o
epitélio é de tipo estratificado plano não queratinizado.

A mucosa do útero ou endométrio apresenta 2 estratos: o basal e o funcional.

Estrato basal: mais externo e magro. Não se modifica muito durante o ciclo menstrual
e não se desprende durante a menstruação, nem no parto.

Estrato funcional: desenvolve-se a partir do estrato basal e experimenta mudanças


notáveis durante o ciclo uterino. Aumenta de espessura na fase secretora e se
desprende na fase menstrual.

A VAGINA é um conduto ímpar que tem a função de órgão da cópula na fêmea onde
se depositam os espermatozoides, atua como via excretora da menstruação e como
via de passagem do feto no processo do parto.

A vagina se estende do pescoço do útero até a vulva situada na região perineal.

Está situada entre a bexiga urinária e uretra por diante e o reto por detrás.

GENITALES EXTERNO

Os genitálias externos o formam: a vulva e a glândula mamária do ponto de


vista ginecológico e do ponto de vista anatômico são uma modificação do
tegumento (pele) Morfologia T I. Caridade Dovale.

Vulva

A vulva é a parte visível dos genitálias externos. Inclui todas as estruturas visíveis,
do bordo inferior do púbis até o períneo. Está formada por: o monte de Vênus, os
lábios maiores e menores, o clitóris, o vestíbulo com o orifício uretral e o orifício
vaginal, que no caso das vírgenes lhe conhece como orifício do hímen e, termina no
centro do períneo por diante do ânus.

É uma abertura no centro da região perineal recubierta de pêlos, sobre tudo por
diante, na zona do monte de Vênus, o qual é uma elevação plaina que se encontra
sobre a cara anterior da sínfisis do púbis.

Os lábios maiores são 2 dobras arredondadas de malha adiposa talheres por pele,
medem de 7 a 8 cm de longitude, de 2 a 3 cm de largura e de 1 a 1,5 cm de
espessura.

Se se separarem os lábios maiores se apreciam 2 pequenas dobras de malha, sem


graxa em seu interior, aos que lhes denomina lábios menores, que apresentam um
aspecto úmido e avermelhado similar à mucosa.

As malhas dos lábios menores convergem em sua parte superior formando o clitóris,
que é uma estrutura pequena, cilíndrica e erétil; situada no extremo anterior da vulva.
Consta de glande, corpo e 2 pilares; mede, aproximadamente, 2 cm de longitude.

Por abaixo também se juntam ditos lábios, ao ponto de união, que está separado da
parede vaginal por uma pequena faceta navicular, lhe denomina forquilha.

O vestíbulo é uma área em forma de amêndoa, limitada pelos lábios menores, que
se estende do clitóris por acima e a forquilha por debaixo e rodeia o orifício vaginal.
Por acima se observam o abocamento uretral e o das glândulas do Skene.
Lateralmente e no terço inferior, está o abocamento das glândulas do Bartholino.
Região perineal ou chão pelviano. Morfologia T II Caridade Dovale pág. 282

A região perineal ou períneo está situada na parte inferior do tronco, onde se


localizam os órgãos genitais externos e o ânus, constitui a parede inferior ou chão da
cavidade pelviano, que está atravessada pelos condutos urogenital e digestivo.

Esta região se pode observar em posição ginecológica. Tem a forma de um rombo,


cujos ângulos se correspondem com estruturas ósseas que conformam a abertura
inferior da pélvis. O ângulo anterior é o bordo inferior da sínfises do púbis, o posterior
o ápice do cóccix e os laterais as tuberosidades isquiáticas dos coxales.

Para facilitar seu estudo, o períneo se divide em 2 regiões secundárias triangulares


ao riscar uma linha frontal entre as tuberosidades isquiáticas: a região anterior ou
urogenital e a posterior ou anal.

A região posterior ou anal do períneo está perfurada pelo canal anal e é semelhante
nos 2 sexos, mas a região anterior ou urogenital apresenta diferenças segundo o
sexo, já que no varão só a atravessa a uretra, enquanto que na fêmea a atravessa
além da uretra, a vagina.

Os músculos do períneo se agrupam formando 2 diafragmas, o urogenital e o


pelviano (fig. 41.12).

O diafragma urogenital se localiza na região urogenital e está composto por 2 planos


musculares: o profundo (músculo transverso profundo do períneo
e músculo esfíncter da uretra) e o superficial (músculo transverso superficial do
períneo, músculo isquio cavernoso e músculo bulbo esponjoso). O músculo bulbo
esponjoso apresenta diferenças segundo o sexo, no varão se mantém unido,
enquanto que na fêmea está separado e rodeia o orifício da vagina.

O diafragma pelviano também está composto por 2 planos musculares, o profundo


que forma o diafragma principal do chão da pélvis (músculo elevador do ânus e
músculo coccígeo), estende-se para a parte anterior onde se situa mais
profundamente que o diafragma urogenital; e o superficial localizado na região anal
(músculo esfíncter externo do ânus).

As afecções mais frequentes do aparelho genital feminino.

São as inflamações (salpingitis (inflamação das Trombas),

Metroanexitis (inflamação do útero e anexos),

Cervicitis (inflamação de pescoço uterino),

Vaginite (inflamação da vagina),

Vulvites (inflamação da vulva)

E Bartholinitis (inflamação das glândulas do Bartholino)

ou das glândulas vestibulares maiores, e em menor proporção as enfermidades


venéreas e os tumores do ovário e do útero (benignos e malignos). Também são
importantes os problemas de infertilidade, que não é exclusivo da mulher, mas sim
do casal, já que os fatores causais são numerosos e podem afetar aos dois sexos.
Em geral, os sintomas da patologia genital feminina som as alterações menstruais, a
leucorreia e a dor.

As lesões do aparelho genital feminino são estranhas e pelo general se devem a


traumatismos da vulva e a vagina.

EMBARAÇO (GRAVIDES)

Período compreendido da fecundação até o parto. No humano dura


aproximadamente 9 meses (40 semanas -280 dias-), calculados do começo da última
menstruação.

No transcurso do embaraço ocorrem diferentes mudanças morfofisiológicas no


organismo da mãe, alguns se consideram LOCAIS ou dos órgãos reprodutores e
outros são GERAIS, correspondentes a outros sistemas do organismo.

Mudanças fisiológicas locais.

 O útero aumenta de tamanho e tomada uma forma arredondada.

 As mamas aumentam de tamanho e variam sua estrutura.

 A vagina se aumenta.

Mudanças fisiológicas generais.

Entre eles temos:

 Modificações cardiovasculares.

 Modificações endócrino metabólicos

 Outras modificações.

Modificações Cardiovasculares.

1. Volume de sangue.

2. Tensão arterial.

3. Gasto cardíaco.
Volume de sangue: durante a segunda metade do embaraço já se eleva 30%
aproximadamente, sua causa é fundamentalmente hormonal, pois tanto a
aldosterona como os estrogênios produzem retenção de líquidos ao atuar sobre os
rins e a medula óssea aumenta a produção de hemácias pelo aumento de líquido,
portanto a mãe culmina o embaraço com ao redor de um a dois litros de sangue de
mais. Perdem-se no parto aproximadamente de um meio a um quarto desta
quantidade, por isso se equilibra de novo o volume de sangue na mãe.

Tensão arterial: pode provocar hipertensão arterial a secreção quase ao dobro de


aldosterona sobre tudo ao final da gestação que junto à ação dos estrogênios produz
uma tendência para a reabsorção excessiva de sódio nos túmulos renais e, portanto
a retenção de mais líquido, o que produz em ocasiões a hipertensão arterial.

Gasto cardíaco: eleva-se em um 30 a 40 % por volta das 27 semanas e depois até


quase o normal nas últimas 8 semanas. deve-se ao elevada rega sanguínea no útero
com a circulação placentária.

Modificações Endócrino metabólicas: Devido ao aumento de hormônios como a


tiroxina, os hormônios da suprarrenal e sexuais o metabolismo basal se eleva ao
redor de 15% durante a segunda metade do embaraço. Diabetes gestacional

OUTRAS MODIFICAÇÕES

 Aumento de peso corporal.

 Aumento da respiração

PARTO:

Processo de expulsão do feto e seus anexos que dá lugar ao nascimento do menino,


dado por mudanças hormonais e mecânicas progressivas.

Consta de três etapas:

1. Dilatação.

2. Expulsão.

3. Iluminação.
Mudanças hormonais: a progesterona inibe a contratilidade do útero e os
estrogênios a aumentam. Produzem-se abundantemente durante todo o embaraço,
mas desde o sétimo mês em adiante diminui a secreção de progesterona e
continuam aumentando os estrogênios, responsáveis parcialmente das contrações
ao final do embaraço.

A oxitocina, hormônio produzido pela neurohipófisis se crie é responsável


especificamente das contrações do útero no parto já que se eleva grandemente sua
produção nesse momento.

Mudanças mecânicas (retroação positiva):

 Distensão da musculatura uterina: os movimentos fetais podem iniciar contrações


do músculo liso.

 Distensão ou irritação do pescoço uterino: pode provocar contrações uterinas


(desconhece-se o mecanismo como tal) que empurram a cabeça do feto para
baixo contra o pescoço que de uma vez se dilata e esta distensão cervical faz
que a hipófise secrete mais oxitocina.

PÉLVIS FEMININA
A pélvis é um anel ósseo que forma uma cavidade onde se alojam diferentes órgãos
e é a via de passagem do feto durante o parto.

Está formada pelos ossos coxales por ambos os lados e o sacro e cóccix
posteriormente e dividida de uma vez por uma linha em pélvis maior e pélvis menor.

PELVIMETRÏA: medição dos diâmetros da pélvis que se podem realizar com o


compasso obstétrico ou pelvímetro e a radiografia dessa região.

As dimensões oscilam, na mulher, de 9 a 13 cms.

CLIMATÉRIO FEMININO.

Conceito Obstetrícia e Ginecologia Orlando Rigol Ricardo pág. 331

Etapa da vida da mulher onde se produz o trânsito da vida reprodutiva a não


reprodutiva, onde ocorrem mudanças hormonais por perda gradual e progressiva da
função ovárica, dando por conseguintes manifestações clínicas denominadas
“síndrome climatérico” e onde aparecem sintomas e signos devidos a este déficit no
aparelho genital, cardiovascular e ostemioarticular, do sistema nervoso central que
interatuam com os processos socioculturais.

Nesta etapa ocorre um evento fundamental que é a menopausa que é o


afastamento da menstruação.

Classificação:

- Perimenopausia:
Período prévio ao estabelecimento da menopausa onde começam as manifestações
do declinar da função ovárica como: transtornos menstruais, começo do síndrome
climatérico com a aparição de sufocos, irritabilidade insônia e depressão.

- Post menopausa:

Período posterior ao estabelecimento da menopausa (12 meses de amenorreia)


onde aparecem já todos os sintomas do déficit estrogênico a curto, médio e comprido
agrado.

Sangrados anormais, afecções geniturinárias e sintomas relacionados com a


sexualidade.

Menopausa:

Do grego: men = mês

pausis = cessação

Este término se refere ao afastamento permanente das menstruações resultante da


perda da atividade folicular ovárica.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 12 meses de amenorréia,


segundo Federação Internacional de Obstetrícia e Ginecologia (FIGO) 6 meses de
amenorréia, para classificá-la como postmenopausia.

Tipos de menopausa:

Espontânea: Produzida pelo afastamento fisiológico gradual e progressivo da função


ovárica que se produz ao redor dos 50 anos de idade.

Artificial: Produzida pelo afastamento da função ovárica por cirurgia (anexectomía


dobro), radioterapia ou poliquimioterapia.

Precoce: Causada por insuficiência ovárica primária, 5 anos prévios à idade


considerada como habitual para cada país. Segundo OMS e FIGO < 45 anos.

Tardia: Quando se produz 5 anos posteriores à idade considerada por cada país.
Segundo autores > 45 anos.
Existem alguns fatores que modificam a idade da menopausa:

1. Genéticos (mães e filhas)

2. Climatológicos – Menopausa tardia nos países quentes.

3. Estado Civil – Se reporta que as solteiras têm menopausa mais precoce.

4. Fatores Socioeconômicos – Países pobres se adianta a idade.

5. Paridade – Se reporta nas multíparas mais tardia.

6. Tabletes Anticoncepcionais – Seu uso adianta a idade da menopausa.

7. Hábito de fumar: - ação da nicotina sobre os centros hipotalâmicos

- Efeito indutor enzimático no fígado

- Ação nociva direta do benzopireno sobre as células


germinativas.

8. Outros Fatores - nutrição vegetariana, mais precoce. - a histerectomia a


adianta 4 ou 5 anos. - a ligadura de trombas pode adiantar a aparição da
menopausa.

Endocrinologia do Climatério:

O Climatério começa por um esgotamento das reservas ováricas de ovocitos, ao


faltar estes não existe a maturação dos folículos e o sistema ganuloso – folicular
desaparece como glândula endocrina. Os estrogênios não desaparecem de tudo já
que se formam a gastos dos andróginos formados no interstício ovárico e na zona
reticular suprarrenal mas estes estrogênios nunca alcançam os níveis existentes na
vida fértil.

A conseqüência mais imediata da falta de feedback negativa do estradial sobre o


hipotálamo com produção aumentada dos fatores liberadores de gonadotropinas e
por conseguinte aumento da liberação das mesmas.

Nesta etapa todo o sistema endocrino se afeta: tireóide, suprarrenal, paratiroides e


se expõe que até o pâncreas, mas a mudança mais importante é no metabolismo
das catecolaminas com excesso da nonadrenalina, responsável por um dos sintomas
do climatério que são os sufocos.

Não sempre no climatério existe um síndrome de hipoestrinismo sobre tudo na


perimenopausia que cursa no início com hiperestronismo e que se manifesta
clinicamente por transtornos menstruais com sangrado anormal e com uma boa
resposta à terapêutica com progesterona.

GLÂNDULAS MAMÁRIAS.

Conjunto de glândulas independentes, derivadas das glândulas sudoríparas, cujos


condutos desembocam na papila mamária ou mamilo. Cada mama tem de 15 a 25
glândulas exócrinas, cuja função é segregar leite para nutrir ao recém-nascido.

Características como órgão maciço:

 Estroma: tecido conectivo denso formado por tabiques lobulares, tecido


intersticial e tecido adiposo.

 Parênquima: Com glândulas tubuloalveolares compostas formadas por seu


conduto e unidades secretoras. Rodeando a unidade secretora se dispõe
células mioepiteliais que participam da ejeção do leite.

MAMA INATIVA

 Não apresenta porções terminais secretores

 Os conductillos apresentam epitélio simples cilíndrico


 O conduto e o seio lactífero apresentam um epitélio cúbico estratificado com
duas capas de células

 Em sua terminação apresentam epitélio estratificado plano

 Há células mioepiteliais ao redor dos conductillos

 Tabiques de malha conectivos densos a dividem em lobulillos

 Há abundante malha adiposa entre os lobulillos

 Os conductillos estão rodeados por tecido conectivo lasso

MAMA NA LACTAÇÃO

 As porções terminais dos conductillos crescem e se ramificam durante o


embaraço originando em seus extremos os alvéolos

 Ao final do embaraço produz uma secreção rica em proteínas, o colostro.

 Depois do parto, ao baixar os níveis de estrogênios se segrega prolactina e


começa a secreção de leite.

Mudanças Biológicas, Psicológicos e Sócia. (Ressaltar a função do pessoal de


Enfermaria nos charlas educativos às grávidas).
Sistema nervoso. Durante a gravidez ocorrem mudanças neurohormonales
hipotálamo hipofisiarios, que se associam com os processos neurológicos próprios
da gestação; entretanto, as alterações neurológicas específicas no sistema nervoso
ainda não foram bem identificadas. As mudanças fisiológicas mais freqüentes que se
podem produzir durante o embaraço são: cefaléia de contracción/tensión e
acroestesia (formigamento e intumescimento das mãos). A exploração dos reflexos
tendinosos profundos é igual a dos adultos em geral.

TEMA III. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

Sistema reprodutor masculino. Conceito. Funções. Componentes.

Testículo. Diferenciação e descida. Fatores que incidem no descida.


Testosterona, ações e regulação. Características morfofuncionales do testículo.
Regulação da espermatogénesis. Alterações do desenvolvimento.

Funículo espermático. Composição e extensão.

Sistema de condutos. Características macro e microscópicas. Significação


funcional

Glândulas anexas. Vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrales.


Características morfofuncionales. Significação clínica da próstata

Genitálias externos. Diferenciação. Órgão copulador. Características


morfofuncionales. Alterações do desenvolvimento.

Mudanças morfológicas (caracteres sexuais primários e secundários) e


hormonais durante a puberdade, adultez
Características da reprodução no varão.

Ato sexual masculino. Etapas.

Papel do pessoal de enfermaria na educação da população a respeito da significação


biológica, psicológica e social destas transformações.

Componentes:

Genitálias masculinas: Internos e externos.

Internos: 1 - Gônada ou glândula sexual masculina (testículo).

2 - Condutos genitais ou via espermáticas: -- conduto epididimario

-- conduto deferente.

-- conduto ejaculador.

3 - Glândulas anexas. – vesículas seminais.

-- Próstata.
-- Bulbouretrais.

Externos: 1 - Escroto.

2 - Pênis.

FUNÇÕES DOS TESTÍCULOS

Exócrina: produz os espermatozoides, nos túbulos contornados ou seminíferos.

Endócrina: nas células do Leydig, segrega hormônios sexuais masculinas ou


andróginos (testosterona).

Testículo ou gônadas masculinas.

São glândulas mistas com função

Exócrina: produz os espermatozoides.

Endócrina: secreto hormônios sexuais masculinos ou andróginos que se


vertem ao sangue.

 Órgãos pares: direito e esquerdo.

 Situados nas bolsas escrotais.

 Forma ovalada.
 Porções: duas caras: lateral e medial

dois borde: anterior e posterior.

dois extremos: superior e inferior.

Estrutura microscópica dos testículos:

Órgãos maciços: Apresentam estroma e parênquima.

Estroma: De tecido conectivo que forma uma cápsula que o envolve e no bordo
posterior se engrossa formando o mediastino testicular de onde partem em forma
radiada tabiques ou septos testiculares que o dividem em lobulillos testiculares (de
250 a 300) com forma piramidal.

Parênquima: Formado pelos túbulos seminíferos e as células do Leydig.


- Células do Leydig: endócrinas produtoras de andróginos..

- Túbulos seminíferos: de 1 a 4 por lobulillo, contornados, cegos e com um epitélio


estratificado com 2 tipos de células:

1. Espermatogénicas --- que produzem espermatozoides

2. Do Sertoli ou sustenta celulares --- com função de sustento e nutrição.


Os espermatozoides formam se nos túbulos seminíferos contornados que se
continuam com os túbulos retos ao aproximar-se do mediastino, ali formam a rede
testicular (já no mediastino) da qual partem de 12 a 15 túbulos eferentes que se
estendem para a cabeça do epidídimo onde se unem para formar o conduto
epididimario que (mede de 3 a 4 m) que se continua com o conduto diferente.

Vias espermáticas ou condutos genitais masculinos.

São estruturas cavitarias com função de transportar os espermatozoides dos


testículos até a uretra.

 Epidídimo.

O conduto do epidídimo é um comprido conduto (de 5 m de longitude) com um trajeto


sinuoso, envolto em tecido conectivo que forma em conjunto uma estrutura chamada
epidídimo e tem uma forma alargada, situada no bordo posterior do testículo e em
que se descrevem 3 porções: cabeça, corpo e cauda.

Tem como função o armazenamento dos espermatozoides até sua maturação e


saída no momento da ejaculação.

 Conduto deferente.

O conduto deferente é também um comprido conduto (de 0,5 m de longitude), de


paredes grosas que se estende da cauda do epidídimo até o conduto ejaculador,
próximo à uretra e de acordo com a situação que ocupa, em seu trajeto se destacam
2 porções, extra-abdominal e intra-abdominal.

Conduto muscular par (45 a 50 cm), inicia no epidídimo, ascende e contorna o fundo
da bexiga urinária até unir-se ao conduto excretor das vesículas seminais e formar o
conduto ejaculador, que termina na uretra.

Têm a função de transportar os espermatozoides dos epidídimos os a uretra

 Conduto ejaculador.

O conduto ejaculador tem um trajeto curto, que se estende do lugar onde se unem o
conduto diferente e a vesícula seminal, até a porção prostática da uretra que
atravessa a espessura da próstata.
Têm a função de transportar os espermatozoides dos condutos ejaculadores
até a uretra a uretra.

Glândulas anexas: suas secreções drenam para a uretra e contribuem a formar


o líquido seminal.
1. Vesículas seminais: são pares situadas na cavidade pelviano, atrás do fundo
da bexiga, lateralmente aos condutos diferentes.

Produzem grande parte do líquido seminal.

2. Próstata: glândula ímpar, situada por debaixo da bexiga, rodeando a porção


inicial da uretra.

-- Tem forma de cone com base, ápice, quatro caras (anterior, posterior e dois
laterais) e três lóbulos (direito, esquerdo e médio). Está atravessada pela uretra e os
dois condutos ejaculadores.

-- É um órgão maciço e apresenta uma porção glandular e uma muscular:

Porção glandular: secreta um componente importante do sêmen que estimula os


espermatozoides. Seu desenvolvimento coincide com o desenvolvimento sexual.

Porção muscular: de fibras musculares lisas que formam um esfíncter involuntário


da uretra que impede que se produza a micção durante a ejaculação.
3. Bulbouretral: São dois, pequenas, situadas no extremo posterior do bulbo do
pênis, por detrás da porção membranosa da uretra.

Secreta uma substância mucoide que neutraliza a ação irritante da urina. Seus
condutos excretores se abrem na porção esponjosa da uretra na região do bulbo.

Genitálias externas: pênis e escrotos


Pênis: por necessidade, devido à evolução dos organismos e seu i nvación à terra,
desenvolve-se uma estrutura que permita uma fecundação interna.

É o órgão da cópula, constituído fundamentalmente por tecido cavernoso erétil,


formado por multidão de trabéculas de malha conectivo misturado com fibras
musculares lisas. Os espaços trabeculares estão estofos de endotélio e se enchem
de sangue, pois estão intercalados entre as artérias e as veias.

Corpo cavernoso: Dois corpos cilíndricos alargados com extremos agudos, os


posteriores formam a raiz do pênis e se inserem no púbis.

Corpo esponjoso: Um só debaixo dos cavernosos, atravessado pela uretra e com


extremos engrossados, o anterior forma a cabeça do pênis ou glande e o posterior o
bulbo do pênis.

Porções: - raiz

- Corpo: cara superior e inferior

- Glande ou cabeça: - orifício uretral externo

- Coroa
- pescoço E prepúcio

Na base da glande a pele forma uma dobra chamado prepúcio, que na região do
orifício uretral forma outra dobra, o frenillo.

Em um corte transversal do corpo do pênis:

Corpos eréteis: 2 corpos cavernosos.

1 corpo esponjoso: atravessado pela uretra.


Escrotos: Bolsa cutânea dividida por um septo em dois onde se encontram cada
testículo.

Estas bolsas permitem que o testículo se mantenha a uma temperatura inferior a do


corpo, benéfica para a produção de espermatozoide.

Funículo espermático: formado pelo conduto diferente, artérias e veias testiculares,


linfáticos e nervos.

MÁFORMAÇÕES CONGÊNITAS MAIS FREQUENTES:


 Criptorquidia

 Monorquidia

 Hérnia inguinal congénita

 Fimoses

 Hipospadia

 Epispadia

Disfunções sexuais: Impotência sexual. Ejaculação preços

Andrógenos: Testosterona se transforma em:

Di-hidrotestosterona

Androstendiona

Do Hipófiis:

FSH – Regula a espermatogénisis nos túbulos seminíferos mas para completar a


maturação é necessário a testosterona.

ICSH – Estimula as células do Leydig para produzir testosterona.

Parênquima: Formado pelos túbulos seminíferos e as células do Leydig.

- Células do Leydig: endócrinas produtoras de andróginos intersticiais.

- Túbulos seminíferos: de 1 a 4 por lobulillo, contornados, cegos e com um epitélio


estratificado com 2 tipos de células:

1. Espermatogénicas --- espermatozoides

2. Do Sertoli ou sustenta celulares --- sustento, nutrição.

Os espermatozoides se formam nos túbulos seminíferos contornados que se


continua com os túbulos retos ao aproximar-se do mediastino, ali formam a rede
testicular (já no mediastino) da qual partem de 12 a 15 túbulos eferentes que se
estendem para a cabeça do epidídimo onde se unem para formar esse conduto
epididimario que (mede de 3 a 4 m) se continua com o conduto diferente.

Androgênios: Hormônios sexuais masculinos entre elas Testosterona,


produzida pelas células do Leydig.

1. produzem-se mínimo no feto e em lactante, logo se suspende até 10 a 13


anos, aumenta na puberdade e descende depois dos 50 anos.

2. Tem efeito sobre o desenvolvimento dos testículo que ocorre nos 2 últimos
meses do embaraço.

3. Responsável pelo desenvolvimento dos genitálias e características sexuais


secundárias no varão adolescente.

4. Atua na espermatogêneses.

Sua produção está estimulada pela ICSH da hipófise.

Ato sexual masculino. Etapas.

É o resultado de mecanismos reflexos integrados na medula espinhal sacra e


lombar.

Estes mecanismos podem iniciar-se tanto por estimulação psicológica do encéfalo


como por uma estimulação sexual real dos órgãos sexuais, mas habitualmente por
uma combinação deles.

O glande é a porção mais sensível, o nervo pudendo propaga o sinal ao plexo sacro,
à porção sacra da medula espinhal e finalmente sobe a áreas não definidas do
encéfalo.

Etapas:
1. Ereção (sacra)

2. Lubrificação (sacra)

3. Emissão (lombar) e ejaculação (sacra)

Ereção: É o primeiro efeito da estimulação sexual masculina. Está causada por


impulsos parassimpáticos que alcançam ao pênis da porção sacra da medula
espinhal através dos nervos pélvicos, provocando a relaxação das artérias do
pênis e as fibras musculares lisas que formam as trabéculas dos corpos
esponjosos do pênis e o sangue enche os espaços que se dilatam e endurecem e
alargam o pênis. O fluxo venoso está parcialmente fechado.

Lubrificação: Os impulsos também estimulam a secreção das glândulas uretrais


e bulbouretrais que flui pela uretra e lubrifica.

Emissão e ejaculação: são a culminação do ato sexual masculino.


Emissão: Quando os estímulos sexuais são intensos os centros reflexos da região
LOMBAR da medula espinhal emitem impulsos para os genitálias. Contraem-se os
condutos diferentes, testículo e epidídimo e se expulsam os espermatozoides à
uretra, contraem-se as vesículas seminais e a próstata, mesclam-se com as
secreções das bulbouretrais e se forma o sêmen.
Ejaculação: A uretra está cheia de sêmen, os impulsos nervosos da região sacra
produzem contrações rítmicas nos órgãos genitais internos e músculos do periné que
produzem a saída do sêmen.

Este período completo de emissão e ejaculação constituem o orgasmo masculino.

Periné: É o conjunto de músculos e fascias que fecham a abertura inferior da pélvis,


está atravessado pelos condutos urogenital e digestivo.
Tem a forma de um rombo, cujos ângulos se correspondem com estruturas ósseas que são
seus limites.

 ângulo anterior…. Sínfises do púbis

 ângulo posterior…. Ápice do cóccix

 ângulos laterais…. Tuberosidades isquiáticas dos coxales.

Divide-se em 2 regiões triangulares chamadas diafragmas, ao riscar uma linha entre as


tuberosidades isquiáticas:

1. Diafragma urogenital (anterior)

2. Diafragma anal (posterior).

A região posterior ou anal do períneo está perfurada pelo canal anal nos dois sexos,
mas a região anterior ou urogenital apresenta diferenças segundo o sexo: no varão o
atravessa a uretra, na fêmea a uretra e a vagina.

Os músculos do periné estão dispostos em dois planos: profundo e superficial.


Transtornos na função reprodutora: Infertilidade e esterilidade

Esterilidade: estado de ser estéril, não fértil, processo pelo qual um indivíduo é
incapaz de reproduzir-se.

Infertilidade: incapacidade de conceber, mas com tratamento pode chegar a ser


fértil.

Causas da infertilidade

Feminina:

 Poucos ou nenhum óvulo amadurecido

 Oviductos bloqueados

 Anomalias do útero

 Muco cervical abundante

Masculina:
 Esperma anormal

 Via bloqueadas

 Problemas de ejaculação

As características gerais do Aparelho Reprodutor Masculino som de grande


importância para o trabalho do enfermeiro, sobre tudo no momento de colocar uma
sonda vesical, pois a forma da uretra masculina e o orifício uretral externo pouco
dilatável som aspectos a considerar ao aplicar sorte técnica.
Bibliografía:

1- Morfología I y II de Caridad Dovale y Rosell W


2- Tratado de Fisiología Médica. Guyton Tomo IV. Novena edición
3- Anatomía Humana. Prives Tomo I y II
4- Atlas de Anatomía Humana.

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