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Introdução

Todos os seres vivos têm uma vida limitada. Para assegurar a continuidade de
vida (ou da existência das espécies), todos os seres vivos têm de se reproduzir.
Se os seres vivos não deixassem descendentes, as diferentes espécies
desapareceriam.
Através da reprodução são gerados novos indivíduos para substituir os que
morrem. Chama-se reprodução à função que garante a transmissão de vida de
geração em geração.
O trabalho que se apresenta ilustra a informação sobre o sistema
reprodutores.
Sistema reprodutor
O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por proporcionar
as condições adequadas para a nossa reprodução. O sistema reprodutor masculino é
responsável por garantir a produção da gameta masculina (espermatozoide) e depositá-lo
no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua vez, atua
produzindo o gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de local para a
fecundação e desenvolvimento do bebê.

Função dos sistemas reprodutores masculino e feminino


O sistema reprodutor, como o próprio nome indica, é responsável por garantir a nossa
reprodução. Como apresentamos reprodução do tipo sexuada, para reproduzirmo-nos,
necessitamos da ação do sistema reprodutor masculino e do sistema reprodutor feminino,
responsáveis por produzirem, respectivamente, o espermatozoide e o ovócito secundário,
chamado popularmente de óvulo.
Além de produzir as gametas, é no sistema reprodutor feminino que o bebê se desenvolve.
Não podemos esquecer-nos também de que tanto o sistema reprodutor masculino quanto o
feminino atuam na produção de hormônios sexuais.

Sistema reprodutor masculino


O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a transferência
desses gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos externos e internos. O
pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos externos do homem, enquanto
os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os ductos ejaculatórios, a uretra, as
vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos.

 Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados dentro do saco escrotal,


também conhecido como escroto. Eles são formados por vários tubos enrolados
chamados de túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides serão produzidos.
Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da
testosterona, hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação
sexual e a espermatogênese.
 Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem para o
epidídimo, formado por tubos espiralados. Nesse local os espermatozoides adquirem
maturidade e tornam-se móveis.
 Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do
epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e
passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.

 Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e serve
de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal
comum ao sistema urinário e reprodutor.

 Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas vesículas


seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60% do volume do
sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo frutose, que serve de
fonte de energia para o espermatozoide.

 Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção contém
enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.

 Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas


glândulas bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que
neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.

 Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que se
enche de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis é
possível observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará durante a
ejaculação."
Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o
desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e
hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos
externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva e incluem
os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos
internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina.

 Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são


responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos
também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção
do ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento
dos caracteres sexuais secundários.
 Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas,
as quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que
se abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A
fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
 Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê
durante a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada
mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras
musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser
perdida durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cervice, abre-
se na vagina.

 Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o


espermatozoide é depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa durante
o parto normal.

 Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os


lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é
formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um
local de grande sensibilidade.
Poríferos:. Reproduzem-se tanto sexuada quanto assexuadamente.
Assexuada- Brotamento: broto formado por amebócitos que surge no corpo do animal,
pode dar origem a um indivíduo ou a uma colônia.
Fragmentação: Parte de um indivíduo pode gerar outro ser.
Gemulação: Gêmulos formados por células indiferenciadas surgem no interior do animal.
Sexuada: Indivíduos hermafroditas, os gametas se originam nos gonócitos, o masculino sai
pelo ósculo e são levados pela correnteza a outro porífero que o captura pelo gonócito, os
espermatozoides são levados aos óvulos na mesogleia, onde ocorre a fecundação (interna).

Cnidários: podem se reproduzir tanto sexuada quanto assexuadamente.


Assexuada: ocorre na fase pólipo do animal. Ocorre com a formação de réplicas do
indivíduo ou por meio de evaginações (gomos).
Estrobiliação: os gomos se sobrepõem e lá é desenvolvida uma medusa (fase de reprodução
sexuada)
Sexuada: ocorre na fase de medusa. Machos e fêmeas liberam os gametas na água que
caracteriza a fecundação externa. O zigoto formado da origem a uma larva que se fixa no
substrato e dá origem a um novo pólipo.
Platelmintes:
Tubulários: hermafroditas simultâneos de fertilização interna e deposição de ovos, mas que
também pode gerar novos indivíduos por meio de reprodução assexuada por fragmentação

Trematódeos: Indivíduos de corpo segmentado com presença de estruturas sexuais de


ambos os sexos em cada seção do corpo podendo assim se Auto fecundar ou fecundar a
outro espécime.
Asquelmintos: Seres com diferenciação sexual, se enroscam na reprodução para haver
troca de gametas, apresentam fecundação interna.

Molusco: Reprodução exclusivamente sexuada, com a maioria das espécies desse filo
apresentando diferenciação sexual, em sua maioria também de fecundação interna com
desenvolvimento podendo ser direto ou indireto.

Anelídeo: apresentam reprodução sexuada, com maioria das espécies do filo sendo
hermafroditas e de desenvolvimento direto e de fecundação externa. Os parceiros se
enroscam e liberam gametas em um anel mucoso que é produzido ates da cópula e nele o
zigoto se desenvolve em um ambiente propício para isso. (Uma espécie de predecessor do
ovo).

Artrópode: Indivíduos de sexos distintos com fecundação interna, que ao se completar


gera um indivíduo de desenvolvimento direto (aracnídeos) ou indireto (Borboleta) o
individuo de desenvolvimento indireto sofre metamorfose. E há a presença do ovo.

Equinodermos: apresentam diferenciação sexual com fecundação na água e de


desenvolvimento indireto, as larvas são morfologicamente distintas dos indivíduos adultos.
Regeneração: Pedaços dos seres podem ser reconstituídos, importante na fuga de
predadores.

Cordados:
-Urocordados- Hermafroditas de fecundação externa
-Cefalocordados- Apresentam diferenciação sexual e fecundação externa de
desenvolvimento direto.
Vertebrados:
Agnatha: Fecundação externa e desenvolvimento indireto
Chondricthyes: Fecundação interna, nadadeira do macho modificada dando origem a
órgãos copuladores. Ovovivíparos ou ovíparos. Não geram larva.
Osteichthyes: Fecundação e desenvolvimento do embrião são externos o gameta e liberado
na água
Amphibia: Fecundação externa em meio aquático. Ovíparos (surgimento da cloaca)
Reptilia: Maioria das espécies são ovíparas, os embriões se desenvolvem dentro do ovo,
armazenados no interior da fêmea e que precisam ser chocados após deixarem o corpo
materno.
Aves: possuem cloaca e todas as espécies são ovíparas
Mamália: vivíparos surgimento do útero que abriga o feto durante a gestação a conexão
entre feto e fêmea se da pela placenta com trocas respiratórias e metabólicas.
Surgimentos de estratégias para o sucesso da fecundação, desenvolvimento e proteção do
feto marcam a evolução reprodutiva, como a diferenciação sexual que surge com os
cnidários, o casulo que é uma espécie de pai do ovo. O surgimento em si do ovo com os
artrópodes, outro aspecto evolutivo de grande importância foi a cloaca com os anfíbios e
outro muito marcante é a placenta dos mamíferos. As características novas marcam cada
filo.

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