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REVISÃO CIÊNCIAS AE3

Função do sistema reprodutor


Os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a
multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino
são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção das células que
se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são produzidos nas
chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e os ovários as
gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides, enquanto os ovários
produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente de óvulos.
Os sistemas reprodutores masculino e feminino garantem as condições necessárias
para que ocorra a nossa reprodução.
O espermatozoide é depositado dentro do corpo da fêmea no momento da cópula, e a
fecundação ocorre no interior do sistema reprodutor feminino, mais frequentemente na
tuba uterina. Após a fecundação, forma-se o zigoto, o qual inicia uma série de divisões
celulares enquanto é levado em direção ao útero. O embrião implanta-se no
endométrio do útero, e ali é inciado o seu desenvolvimento. A gestação humana dura
cerca de 40 semanas."
"Sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a
transferência desses gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos
externos e internos. O pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos
externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os
ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas
bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos.
Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados dentro do saco escrotal,
também conhecido como escroto. Eles são formados por vários tubos enrolados
chamados de túbulos seminíferos, nos quais os espermatozoides serão produzidos.
Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da testosterona,
hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação sexual e a
espermatogênese.
Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem para o
epidídimo, formado por tubos espiralados. Nesse local os espermatozoides adquirem
maturidade e tornam-se móveis.
Observe os órgãos que fazem parte do sistema reprodutor masculino.
Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do
epidídimo para o ducto deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e
passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se abre na uretra.
Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e serve
de local de passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal comum
ao sistema urinário e reprodutor.
Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas vesículas
seminais, as quais formam secreções que compõem cerca de 60% do volume do
sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias, incluindo frutose, que serve de
fonte de energia para o espermatozoide.
Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção contém
enzimas anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.
Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas glândulas
bulbouretrais. Elas são responsáveis por secretar um muco claro que neutraliza a
uretra, retirando resíduos de urina que possam ali estar presentes.
Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que se enche
de sangue no momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis é possível
observar a passagem da uretra, pela qual o sêmen passará durante a ejaculação."
"Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o
desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas
femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino
apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação
geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da
uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e
a vagina.
Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são
responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos
também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção do
ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários.
Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, as
quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que se
abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A fecundação
ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante
a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais
espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras
musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser perdida
durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cervice, abre-se na
vagina.
Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o
espermatozoide é depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa durante o
parto normal.
Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os
lábios menores, a abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é
formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo um local
de grande sensibilidade.
CICLO MENSTRUAL

GÊMEOS
"Os irmãos gêmeos são gerados em uma mesma gestação e possuem, portanto, a
mesma idade. Uns se apresentam bastante semelhantes, mas outros são
completamente diferentes. Aqueles gêmeos muito distintos são chamados de
dizigóticos, enquanto os similares são chamados de monozigóticos.
Os gêmeos dizigóticos ou bivitelinos são originados a partir da liberação de dois
ovócitos no momento da ovulação. Nesse caso, por serem gerados de ovócitos e
espermatozoides diferentes, apresentam pouca semelhança genética, apenas aquela
que ocorre entre outros irmãos. Por essa razão, os gêmeos dizigóticos são chamados
de fraternos.
A placenta dos gêmeos dizigóticos é separada. Todavia, algumas vezes, não é
possível distingui-las facilmente em virtude da proximidade excessiva entre elas. A
proximidade pode ser tão grande que a diferenciação só pode ser feita observando-se
a região conhecida como zona T, onde é possível visualizar dois âmnios e dois
córions. Diferentemente dos gêmeos monozigóticos, os gêmeos dizigóticos nem
sempre apresentam o mesmo sexo.
A gestação de gêmeos dizigóticos é muito comum em tratamentos para infertilidade.
Em razão da inserção de vários embriões no útero da mulher, pode ocorrer a fixação e
desenvolvimento de mais de um bebê.
Existem ainda os gêmeos monozigóticos ou univitelinos, que se caracterizam
principalmente pela semelhança entre os indivíduos. Esses gêmeos são formados a
partir do mesmo zigoto, ou seja, após o processo de fertilização. Em virtude dessa
característica, possuem o mesmo patrimônio genético, sendo considerados, portanto,
idênticos.
Esses gêmeos obrigatoriamente são do mesmo sexo, diferentemente dos gêmeos
dizigóticos. Vale destacar, no entanto, que algumas características, tais como as
impressões digitais e outras características fenotípicas, não são idênticas nos gêmeos
monozigóticos, pois são obtidas a partir da interação do genótipo com o meio.
A formação dos gêmeos monozigóticos pode ocorrer no primeiro dia da fertilização ou
então até 14 dias após. Em 30% dos casos, essa formação inicia-se com a separação
dos blastômeros por volta do terceiro dia, quando o zigoto ainda é chamado de
mórula. Nesses casos, durante o desenvolvimento, observa-se a formação de cório e
âmnio individuais. Em 70% dos casos, no entanto, a formação começa mais
tardiamente e verifica-se a formação de um córion e dois âmnios, quando a divisão
inicia-se até o oitavo dia de fecundação, e um âmnio e um córion quando a divisão é
iniciada após esse período.
Algumas vezes, problemas na separação dos gêmeos geram o desenvolvimento de
indivíduos unidos por alguma parte do corpo, os chamados gêmeos siameses. Eles
podem ser gerados por divisão incompleta ou por divisão com posterior fusão de
algumas estruturas. De acordo com o nome da parte que se encontra fusionada, os
gêmeos recebem uma diferente denominação, como toracópagos (unidos pelo tórax) e
cefalópagos (unidos pela cabeça)."
TIPOS DE PARTO
Existem dois tipos principais de parto: o normal, em que temos a forma natural de
se dar à luz, e a cesariana, em que se realiza um corte no abdômen para a
retirada do bebê. O primeiro tipo, apesar de ser o modo mais saudável de parto por
não envolver procedimento cirúrgico, nem sempre é a primeira opção da gestante.

Bolsa Amniótica
A bolsa amniótica é a primeira a ser formada de todas, no começo é chamado de saco
gestacional (aparece por volta da 4ª semana de gestação), é aquela bolsa preta que
vemos quando fazemos o primeiro ultrassom e na maioria das vezes ainda nem dá pra
ver o embrião, ele só aparece lá pela 5ª ou 6ª semana. Dentro do saco tem o embrião,
liquido amniótico e o saco vitelínico – bolinha que aparece dentro do saco no primeiro
exame; essa estrutura que vai alimentar e sustentar o embrião enquanto ainda não foi
formado o cordão umbilical ligando-o a placenta. (Já vamos chegar lá). Em linhas
gerais é uma membrana presa a placenta que envolve o feto durante toda a gestação.
Bolsa Amniótica
E o líquido amniótico é composto inicialmente por água do corpo da mãe, mas que
com o passar das semanas o bebe também ajudará na produção e filtração dele.
Esse líquido tem várias funções, entre elas:
-protege o bebe dos impactos da movimentação da mãe;
-mantém a temperatura constante dentro do útero em 37º5C;
-permite que o bebê se mexa mais facilmente;
-estimular o sistema respiratório e digestivo do bebê;
-protege o bebê de infecções.
Placenta
E aí, lá pela segunda semana de gestação, células que formarão a placenta já
começam a grudar na parede do útero, e com o passar das semanas ela vai se
aperfeiçoar porque ao longo da gravidez será através dela que o corpo da mãe vai
mandar oxigênio, nutrientes e hormônios para o bebê e ao mesmo tempo vai eliminar
toda substância que o bebê não precisa mais. Porém essa troca só vai ser possível lá
pelo primeiro mês de gestação, que é quando o saco vitelínico não vai mais ter função.
Principais métodos contraceptivos naturais
1. Método do calendário ou tabelinha. ...
2. Método da temperatura basal. ...
3. Método do muco cervical. ...
4. Método sintotérmico. ...
5. Método do coito interrompido. ...
6. Teste de ovulação. ...
7. Método da amenorréia lactacional.
Há vários tipos de métodos contraceptivos artificiais disponíveis no mercado, como
a camisinha masculina, camisinha feminina, o DIU (dispositivo intrauterino),
contracepção hormonal injetável, contracepção hormonal oral (pílula
anticoncepcional), implantes, espermicida, abstinência periódica, contracepção
cirúrgica.

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