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1
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Unidade 1
1.1 Apresentação
Devido à flagrante heterogeneidade dos alunos, e já tendo tido várias turmas anteriores de
experiência, optamos por apresentar, mesmo que de forma sucinta, alguns assuntos básicos que
entendemos como sendo absolutamente fundamentais para o restante do curso, e esperamos que os
estudantes que estejam fora do “bom combate” há algum tempo, ou há muito tempo, possam colocar suas
idéias de novo em ordem, e os conceitos fundamentais nos seus devidos lugares.
a) = (igual à)
b) ≠ (diferente de)
c) φ ou { } (conjunto vazio)
d) ∈ (pertence à)
e) ∉ (não pertence à)
f) ⊂ (está contido)
g) ⊄ (não está contido)
h) ⊃ (contém)
i) ⊃
/ (não contém)
j) ∃ (existe pelo menos um)
k) ∃/ (não existe)
l) ∃| (existe e é único)
m) | (tal que / tais que)
n) ∨ (ou)
o) ∧ (e)
p) A ∩ B (interseção dos conjuntos A e B)
q) A ∪ B (união dos conjuntos A e B)
r) ∀ (para todo e qualquer, qualquer que seja)
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s) ⇒ (implica)
u) ∴ (donde se conclui)
É lógico que, para a Matemática, os conjuntos de maior importância são aqueles formados por
números, e certos conjuntos numéricos são especialmente importantes devido às propriedades das
operações entre seus elementos e, portanto, recebem nomes especiais, quais sejam:
a) N = {0, 1, 2, 3, 4, K}
b) Z = {K , − 3 , − 2, − 1, 0, 1, 2, 3, K}
p
c) Q = x | x = sendo p ∈ Z, q ∈ Z e q ≠0.
q
3 9 8
São exemplos de números racionais: − , − , + , etc.
5 2 3
São exemplos de números irracionais: π = 3,14159 K (pi), e = 2,71828 K (base dos logaritmos
neperianos), 2 = 1,41421K , 3 = 1,73205 K , etc.
d) R é o conjunto dos números reais, formados por todos os números racionais e irracionais, e
costumamos associar tais números aos pontos de uma reta que, por definição, é infinita em ambos os
sentidos.
2
1
1 2
3
−∞ –3 –2 –1 0 1 2 3 +∞
2
3
Fig. 1.1 Representação gráfica de alguns elementos do conjunto R.
Quando incluímos o símbolo * (asterisco), estamos indicando que o zero foi excluído do conjunto.
Assim, temos:
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f) N *
= {1, 2, 3, 4, 5,K} = {x | x ∈ N e x ≠ 0}
g) Z * = {x | x ∈ Z e x ≠ 0}
h) Q * = {x | x ∈ Q e x ≠ 0}
i) R* = {x | x ∈ R e x ≠ 0}
j) C * = {x | x ∈ C e x ≠ 0}
Quando incluímos o símbolo + (mais), estamos indicando que foram excluídos todos os números
negativos dos conjunto.
k) Z + = {x | x ∈ Z e x ≥ 0} = N
l) Q + = {x | x ∈ Q e x ≥ 0}
m) R + = {x | x ∈ R e x ≥ 0}
Quando acrescentamos o símbolo – (menos) estamos indicando que foram excluídos todos os
números positivos do conjunto. Assim, temos:
n) Z − = {x | x ∈ Z e x ≤ 0}
o) Q − = {x | x ∈ Q e x ≤ 0}
p) R − = {x | x ∈ R e x ≤ 0}
q) Z *+ = {x | x ∈ Z e x > 0}
r) Z *− = {x | x ∈ Z e x < 0}
s) Q *+ = {x | x ∈ Q e x > 0}
t) Q *− = {x | x ∈ Q e x < 0}
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u) R = {x | x ∈ R e x > 0}
*
+
v) R*− = {x | x ∈ R e x < 0}
O conjunto R*+ é chamado conjunto dos números reais estritamente positivos e R*− é o
conjunto dos números reais estritamente negativos. Os outros têm nomes semelhantes.
Notemos a propriedade:
N* ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R ⊂ C
isto é, todo número natural é inteiro, todo número inteiro é racional, todo número racional é real e todo
número real é também complexo.
−∞ −3 −2 −1 0 1 2 3 +∞
• ILUSTRAÇÃO 1.2
a) (+10) + (+2) = +10 + 2 = +12
Quando devemos somar mais de dois números relativos o resultado é obtido somando
o primeiro com o segundo, o resultado obtido com o terceiro, e assim por diante até a última
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parcela.
• ILUSTRAÇÃO 1.3
= (−2) + (+4) = 2
• ILUSTRAÇÃO 1.4
Efetuando a soma do exemplo anterior, temos:
— (+12) + (−10) = +2
Cumpre observar que o sinal de menos (–) antes de um parêntese troca o sinal do
número que está entre parênteses e, no mais, procedemos como na operação anterior.
• ILUSTRAÇÃO 1.5
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a) (+10) − (+2) = +10 − 2 = +8
1.4.3 Multiplicação
• Ilustração 1.6
a) (+10) × (+2) = +20
1.4.4 Divisão
• Ilustração 1.7
a) (+10) ÷ (+2) = +5
b) (+10) ÷ (−2) = −5
c) (−10) ÷ (+2) = −5
d) (−10) ÷ (−2) = +5
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1.4.5 Potenciação
Quando, em uma multiplicação, os fatores são todos iguais, em módulo e em sinal, esta
operação recebe o nome de potenciação. Assim sendo, a potência de um número é o
produto de fatores iguais a este número, sendo representada por:
→ expoente (n.º de repetições dos fatores iguais)
a p→ base (é o número ou fator em questão)
• Ilustração 1.8
a) (+ 2)4 = (+ 2 ) × (+ 2) × (+2) × (+ 2) = 16
b) (−2) 4 = (− 2) × (− 2) × (− 2) × (− 2) = 16
c) (+ 2)3 = (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) = 8
d) (−2)3 = (− 2) × (− 2) × (− 2) = −8
(a) Determinar 2 4 :
8
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3.º) Digitamos o expoente (4)
(CASIO modelo fx –
= 82LB)
4.º) Pressionamos a tecla
ou ,
exponencial
EXE (CASIO modelo fx –
6300G)
que depende do modelo da minicalculadora.
5.º) Vai aparecer o número 16 no visor da calculadora.
(b) Determinar (− 2 )4 :
Primeiramente digitamos a base (–2). Em algumas calculadoras (CASIO fx 82 – LB, por exemplo) digitamos o número 2 e depois
apertamos a tecla + − para trocar o sinal para menos. Em outras (CASIO fx – 6300G) apertamos a tecla – e depois digitamos o
número 2. O restante da seqüência de operações é igual a do item a: tecla exponencial, expoente...
• Ilustração 1.9
a) Potenciação Seqüencial:
2 2×3 = 2 6 = 64
b) Potenciação Escalonada:
3
2
3
2 2 que pode ser entendida como 2 , ou seja:
2 2 = 28 = 256
3
1.4.6 Radiciação
a) Raiz n-ésima de um número:
9
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Dizemos que um número “b” é a raiz n-ésima exata de um número “a” quando
a = bn
O sinal é o radical
Temos então: O número " a" é o radicando
O número " n" é o índice do radical
Assim sendo
9 = 3 porque 32 = 9
3
8 = 2 porque 23 = 8
No caso de n = 2 a raiz se diz quadrada e não é usual escrever este índice no radical.
Neste caso o radical admitirá duas raízes reais e simétricas no conjunto dos
números reais, bem como um par complexo conjugado (vide exercício proposto 39,
item j da seção 1.15).
Sendo o índice do radical um número ímpar, temos uma raiz no conjunto dos
números reais, tendo o mesmo sinal que o radicando, e (n – 1) raízes no conjunto dos
números complexos (vide exercício proposto 38, item f, da seção 1.15).
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Neste caso não existe nenhum valor do conjunto dos números reais que
elevado ao índice par seja igual ao radicando. Este assunto será abordado na seção
1.14.
• Ilustração 1.10
(− 5) = +625
4
5 + 32 = +2 pois (+ 2 )5 = +32
2.º caso 5
− 32 = −2 pois (− 2 ) = −32
5
− 4 = ± j e, conforme já mencionado
3.º caso
tal assunto será abordado na seção 1.14
Observação: pelo que foi exposto, se alguém lhe perguntar qual é o valor de 9 , a resposta e
simplesmente 3. Agora se for pedido o valor algébrico do 9 teremos então ± 3.
a) Determinar 4 625 :
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4.º) Pressionamos a tecla EXE
b) Determinar 5
− 32 :
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• Ilustração 1.11
1 1 3
3+ 2 − 4 +
−4
a) a × a × a × a = a
3 2 2 2
=a 2
b8
b) 5
= b8−5 = b 3
b
x2
c) = x 2 −5 = x −3
x5
I3
d) −4 = I 3−( −4) = I 7
I
Ilustração 1.12
a0 = 1
Observação:
São exceções 0 0 e ∞ 0 , que não têm qualquer significado numérico, sendo símbolos de
indeterminação, e são abordados em Análise Matemática na parte de Limites.
Toda potência de expoente negativo equivale a uma fração cujo numerador é a unidade e o
−n 1
denominador é a potência com o expoente positivo ou seja: a = . (1)
an
• Ilustração 1.13
1 1
a) 2− 4 = 4
=
2 16
1 1
b) 3− 2 = =
32 9
13
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Observações:
1ª) Em conseqüência do exposto anteriormente temos:
1
an = (2)
a−n
2ª) Agora podemos obter o mesmo resultado do item (d) da ilustração 11 por outro caminho:
I3
−4
= I3 × I4 = I7
I
Toda potência de expoente fracionário equivale a uma raiz cujo índice é o denominador da fração
e cujo radicando é a base elevada a um expoente igual ao numerador, ou seja:
p
a = ap
q q (3)
• Ilustração 1.14
Determinar os valores algébricos das seguintes operações:
2
a) 8 = 3 82 = 3 64 = 4
3
1
b) 16 2 = 16 = ±4
1
− 1 1 1
c) 4 = 2
1
= =±
2
4 2
4
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• Ilustração 1.15
No Brasil: Nos E.U.A.:
(*) Antigamente representava-se 2 e 4 milhões, respectivamente por 2.000 e 4.000.000. Já há alguns anos aboliram-se os pontos
separatrizes de classes, mantendo-se agora um espaço entre as mesmas.
a) (a + b) 2 :
(a + b) 2 = (a + b) (a + b) = a 2 + ab + ab + b 2 = a 2 + 2ab + b 2
ou
a+b
a+b
a 2 + ab
+ ab + b 2
a 2 + 2ab + b 2
(a + b) 2 = a 2 + 2ab + b 2 (4)
b) (a − b) 2 :
(a − b) 2 = (a − b) (a − b) = a 2 − ab − ab + b 2 = a 2 − 2ab + b 2
ou
a−b
a−b
a 2 − ab
− ab + b 2
a 2 − 2ab + b 2
(a − b) 2 = a 2 − 2ab + b 2 (5)
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( a + b ) ( a − b) :
(a + b) (a − b) = a 2 − ab + ab − b 2 = a 2 − b 2
ou
a + b
a − b
a2 + ab
− ab − b 2
a2 − b2
( a + b) ( a − b) = a 2 − b 2 (6)
= a 3 + 2a 2b + ab 2 + a 2b + 2ab 2 + b3 =
= a 3 + 3a 2b + 3ab 2 + b 3
ou
a 2 + 2ab + b 2
a+ b
a 3 + 2a 2b + ab 2
a 2b + 2ab 2 + b 3
a 3 + 3a 2b + 3ab 2 + b 3
= a 3 − 2a 2b + ab 2 − a 2b + 2ab 2 − b 3 =
= a 3 − 3a 2b + 3ab 2 − b 3
ou
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a − 2ab + b
2 2
a− b
a 3 − 2a 2b + ab 2
− a 2b + 2ab 2 − b 3
a 3 − 3a 2b + 3ab 2 − b 3
(a − b )3 = a 3 − 3a 2b + 3ab 2 − b3 (8)
• Ilustração 1.16
a) (a + 5 x )2 = a 2 + 2 (a )(5 x ) + (5 x )2 =
= a 2 + 10ax + 25 x 2
b) (5 x 2 − 3 y ) = (5 x 2 ) − 2(5 x 2 ) (3 y ) + (3 y )2 =
2 2
= 25 x 4 − 30 x 2 y + 9 y 2
c) ( x+ y )( x− y = ) ( x) − ( y) = x − y
2 2
d) (2 x + 3 y )3 = (2 x )3 + 3 (2 x )2 (3 y ) + 3 (2 x )(3 y )2 + (3 y )3 =
= 8 x 3 + 36 x 2 y + 54 xy 2 + 27 y 3
1.6 Equações
Toda equação do 1º grau com uma incógnita pode ser reduzida a forma
az + b = 0 (9)
em que a ≠ 0 .
Sua solução é:
az + b = 0 ⇒ az = −b ⇒
b
z=− (10)
a
EXEMPLO 1.1
Resolver as seguintes equações do 1º grau:
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a) 3 z + 1 = 7 z − 3
5 15
b) =
2 x 12
3 6
c) =
y−2 4
d) pz + q = 0 (sendo p ≠ 0)
Solução:
a) 3z + 1 = 7 z − 3 ∴
3 z − 7 z = −1 − 3 ∴
− 4 z = −4 ∴
−4
z= ∴ z =1
−4
5 15
b) = ∴
2 x 12
(2 x )15 = 5 × 12 ∴
30 x = 60 ∴
60
x= ∴x = 2
30
3 6
c) = ∴
y−2 4
6( y − 2 ) = 3 × 4 ∴
6 y − 12 = 12 ∴
6 y = 24 ∴
24
y= ∴y =4
6
d) pz + q = 0∴
pz = − q ∴
q
z=−
p
az 2 + bz + c = 0 (11)
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onde a ≠ 0 .
Vamos então transformar a equação em outra equivalente, de modo que o primeiro membro seja
um quadrado perfeito do tipo indicado na equação (4).
az 2 + bz = −c
4a 2 z 2 + 4abz = −4ac
4a 2 z 2 + 4abz + b 2 = b 2 − 4ac
(2az + b )2 = b 2 − 4ac
e) Extraindo as raízes quadradas de ambos os membros, obtemos:
2az + b = ± b 2 − 4ac ∴
2az = −b ± b 2 − 4ac ∴
− b ± b 2 − 4ac − b ± ∆
z= = (12)
2a 2a
∆ = b 2 − 4ac .....(13)
Exemplo 1.2
Resolver as seguintes equações do 2º grau:
a) 2 z 2 + 5 z − 3 = 0
b) 4 z 2 − 4 z + 1 = 0
c) z 2 + 4 z + 13 = 0
Solução:
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a = 2
a) 2 z 2 + 5 z − 3 = 0 ⇒ b = 5
c = −3
∆ = b 2 − 4ac = 52 − 4 × 2 × (− 3) = 49
− b ± ∆ − 5 ± 49 − 5 ± 7
z= = =
2a 2× 2 4
−5+7 2 1
z1 = = =
4 4 2
− 5 − 7 − 12
z2 = = = −3
4 4
a = 4
b) 4 z − 4 z + 1 = 0 ⇒ b = −4
2
c = 1
∆ = b 2 − 4ac = (− 4 ) − 4 × 4 × 1 = 0
2
− b ± ∆ − (− 4 ) ± 0 4 ± 0
z= = =
2a 2×4 8
4+0 1
z1 = =
8 2
raiz dupla
4 − 0 1
z2 = =
8 2
a = 1
c) z + 4 z + 13 = 0 ⇒ b = 4
2
c = 13
e esta equação não admite raízes no campo real. Sua solução será apresentada na subseção 1.14.1
( z1 = −2 + j 3 e z2 = −2 − j3 são as suas raízes).
1.7.1 Definição
( a1 , a2 , a3 , a4 , K , an −1 , an , an +1 , K , )
1444
424444
3
n termos
finita ou infinita, sendo que, a partir do 2º termo inclusive, a diferença entre um termo qualquer e o
seu antecedente é igual a uma quantidade constante r, denominada razão da progressão, ou seja:
20
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a2 − a1 = a3 − a2 = K = an − an −1 = an +1 − an = r
a) ( 2, 7, 12, 17, 22 K) ⇒ a1 = 2 e r = 5
b) ( x, x + 2t , x + 4t , x + 6t K) ⇒ a1 = x e r = 2t
c) ( 5, 5, 5, 5, 5 K) ⇒ a1 = 5 e r = 0
15 17 1
d) 7, , 8, , 9 K ⇒ a1 = 7 e r =
2 2 2
e) ( 8, 5, 2, − 1, − 4 K) ⇒ a1 = 8 e r = −3
1.7.2 Classificação
a2 − a1 = r ⇒ a2 = a1 + r
a3 − a2 = r ⇒ a3 = a2 + r = (a1 + r ) + r = a1 + 2r
a4 − a3 = r ⇒ a4 = a3 + r = (a1 + 2r ) + r = a1 + 3r
an − an −1 = r ⇒ an = an −1 + r = L = a1 + (n − 1)r
Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao primeiro um número de razões r igual à
posição do termo menos uma unidade, ou seja:
a2 = a1 + r = a1 + (2 − 1)r
a3 = a1 + 2 r = a1 + (3 − 1)r
a4 = a1 + 3r = a1 + (4 − 1)r
an = L = a1 + (n − 1)r
an = a1 + (n − 1)r (14)
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que pode também ser obtida da seguinte maneira:
a2 − a1 = r
a3 − a2 = r
a4 − a3 = r
Somando membro a membro estas n – 1 igualdades obtemos a
expressão do termo de ordem n.
an − an −1 = r
an − a1 = (n − 1)r
an = a1 + (n − 1)r (14)
1.7.4 Propriedades
I) Numa P.A. cada termo, a partir do segundo, é a média aritmética entre o termo precedente e o
termo seguinte.
Com efeito, se
K an −1 , an , an +1 K
an − an −1 = an +1 − an
ou seja,
2an = an −1 + an +1
an −1 + an +1
an = (15)
2
II) Em qualquer P.A. limitada, a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é constante e igual à
soma dos próprios extremos.
Seja pois a P.A. limitada, com n termos, razão r, e A e B os termos eqüidistantes dos extremos,
conforme ilustrado a seguir:
( a1 , a2 , K , A , K , B , K , an −1 , an )
144244 3 1442443
p termos p termos
A = a1 + ( p − 1)r (16)
22
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Considerando agora a progressão
B , K , a −1 , an
1442n4 43
p termos
an = B + ( p − 1)r (17)
A + B = a1 + an (18) C.Q.D
I) Em uma P.A. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média aritmética dos
extremos.
Neste caso temos:
( a1 , a2 , K , A , M , B , K , an −1 , an )
144244 3 1442443
14444442444p4
p termos termos
443
P.A. com n = 2 p +1 termos
e
A + B = a1 + an
Logo,
a1 + an
M= (19) C.Q.D.
2
podemos escrever:
S n = a1 + a2 + a3 + K + an − 2 + an −1 + an (20)
parênteses.
Logo,
2 S n = (a1 + a n )n
e
(a1 + a n )n
Sn = (22)
2
Observações:
1) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente grande.
Poremos:
lim S n = + ∞
n → +∞
ou
S n → + ∞ quando n → + ∞
n → +∞
ou
S n → − ∞ quando n → + ∞
Exemplo 1.3
Calcule o 17: termo da P.A. ( 3, 8, 13, K )
Solução:
Temos que:
a1 = 3 e r = 5
24
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Logo,
Exemplo 1.4
Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares.
Solução:
Temos então:
( 1, 3, 5, K )
Donde,
a1 = 1 e r = 2 , logo
S12 =
(a1 + a12 )×12 = (1 + 23)×12 = 144
2 2
Exemplo 1.5
No depósito de uma firma de informática, costuma-se empilhar as caixas de um determinado
equipamento em filas horizontais superpostas, conforme ilustrado na figura. Quantas dessas filas seriam
necessárias para empilhar 171 dessas caixas?
Fig. 1.2
Solução:
Temos uma P.A. representada por
( 1, 2, 3, K )
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onde, a1 = 1 e r = 1
Sabemos que:
(a1 + a n )n [a1 + a1 + (n − 1)r ]n [2a1 + (n − 1)× r ]n
Sn = = =
2 2 2
Substituindo valores,
171 =
[2 × 1 + (n − 1) × 1]n ,
2
342 = [2 + n − 1]n,
342 = [1 + n]n,
342 = n 2 + n,
n 2 + n − 342 = 0
− b ± b 2 − 4ac − 1 ± 12 − 4 × 1 × (− 342 )
n= = =
2a 2 ×1
− 1 ± 1369 − 1 ± 37
= = =
2 2
n1 = 18
n2 = −19
Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico.
1.8 Progressão Geométrica (P.G.)
1.8.1 Definição
É uma sucessão de termos
( a1 , a2 , a3 , a4 , K , an −1 , an , an +1 , K , )
14444
4244444
3
n termos
finita ou infinita, sendo que , a partir do 2º termo inclusive, a razão entre um termo qualquer e o seu
antecedente é igual a uma quantidade constante q, denominada razão da progressão, ou seja:
a2 a3 a a
= = K = n = n +1 = q
a1 a2 an −1 an
a) (1 , 4 , 16 , 64 , K) ⇒ a1 = 1 e q = 4
b) (x , xt 2 , xt 4 , xt 6 , K) ⇒ a1 = x e q = t 2
1 1 1
c) (8 , 2 , , , K) ⇒ a1 = 8 e q =
2 8 4
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d) (7 , 7 , 7 , 7 , K) ⇒ a1 = 7 e q = 1
e) ( − 4 , 8 , − 16 , 32 , K) ⇒ a1 = 4 e q = −2
1.8.2 Classificação
a1 > 0 e q > 1
ou ⇒ P.G. crescente
a1 < 0 e 0 < q < 1
a1 < 0 e q > 1
ou ⇒ P.G. decrescente
a1 > 0 e 0 < q < 1
a2
= q ⇒ a2 = a1q
a1
= q ⇒ a3 = a2 q = (a1q )q = a1q 2
a3
a2
= q ⇒ a4 = a3 q = (a1q 2 )q = a1q 3
a4
a3
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
an
= q ⇒ an = an −1q = K = a1q n −1
an −1
Observe que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja base é a
razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade, ou seja:
a2 = a1q = a1q 2 −1
a3 = a1q 2 = a1q 3 −1
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
an = K = a1q n −1
27
Beta Concursos
O termo de ordem n da P.G. é dado, portanto, pela fórmula a seguir:
an = a1q n −1 (23)
a 2 a3 a 4 a
× × × K × n = q n −1
a1 a2 a3 an −1
1.8.4 Propriedades
I) Numa P.G. cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica entre o termo precedente e o
termo seguinte.
Realmente, se
K an −1 , an , an +1 K
ou seja,
an2 = an −1 × an +1
an = ± an −1 × an +1 . (24) C.Q.D. Onde os sinais (+) ou (–) são usados de acordo com as
características da P.G.
28
Beta Concursos
II) Numa P.G. limitada, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produto dos
extremos.
Seja então a P.G. limitada, com n termos, razão q, e A e B os termos eqüidistantes dos extremos,
conforme mostrado logo a seguir:
1 , a2 , K , A , K , B , K , an −1 , an )
( a1 44244 3 1442443
p termos p termos
A = a1q p −1 . (25)
an = Bq p −1 . (26)
AB = a1 × an . (27) C.Q.D.
III) Em uma P.G. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média geométrica dos
extremos.
Neste caso temos:
( a1 , a2 , K , A , M , B , K , an −1 , an )
144244 3 1442443
14p4
termos
44442444p4
termos
443
P.G. com n = 2 p +1 termos
M = AB
e
AB = a1 × an
logo,
M = ± a1 × an . (28) C.Q.D.
29
Beta Concursos
( a1 , a2 , a3 , K , an − 2 , an −1 , an , an +1 , K , )
1444442444443
n termos
podemos escrever:
S n = a1 + a2 + a3 + K + an − 2 + an −1 + an . (29)
o que é equivalente a
qS n = a2 + a3 + a4 + K + an −1 + an + an +1 (30)
ou já que an +1 = a1q n ,
S n (1 − q ) = a1 − a1q n
Sn =
(
a1 1 − q n), (q ≠ 1) (31)
1− q
Observações:
1.ª) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente grande.
Poremos,
lim S n = + ∞
n → +∞
ou
S n → + ∞ quando n → + ∞
Sn =
(
a1 1 − q n) a a qn
= 1 − 1
1− q 1− q 1− q
a1
se admitirmos que n → +∞ (cresça cada vez mais), a primeira parcela, , não sofre qualquer
1− q
modificação, enquanto que a segunda pode ser tomada tão próxima de zero quanto quisermos.
Poremos:
30
Beta Concursos
lim a1
Sn = (32)
n→+∞ 1− q
Exemplo 1.6
Determine o 10º termo da P.G. (1 , 2 , 4 , K)
Solução:
a1 = 1 e q = 2
Logo,
Exemplo 1.7
Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 2−2 , 2 −1 , 20 , K)
Solução:
Temos:
1 1 2 −1
a1 = 2 − 2 = 2
= e q = −2
= 2 −1− (− 2 ) = 2 −1+ 2 = 2
2 4 2
Logo,
(
a1 1 − q 20
1
) (
1 − 220 )
S20 = = 4 =
1− q 1− 2
= 262 143,75
Exemplo 1.8
31
Beta Concursos
Solução:
v
2
v
x
0
65 mi
Fig. 1.3
65
Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido milhas,
2
65
uma vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que percorrer também
2
65 65
milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas milhas, o navio terá percorrido milhas, e
2 4
assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo barco é:
65 65
x b = 65 mi + mi + mi + K .
2 4
1
Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a a1 = 65 mi e q = . Logo,
2
a1 65 mi
xb = = = 130 mi.
1− q 1− 1
2
Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos métodos da
Cinemática aprendidos na Física do 2º grau?
Barco → x b = vt
v
Navio → xn = 65 + t
2
No encontro xb = xn
v
vt = 65 + t ,
2
32
Beta Concursos
vt
vt − = 65 ,
2
vt
= 65
2
e o tempo de encontro é:
130
t= .
v
130
xb = vt = v × = 130 mi
v
e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio.
Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo método?
A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são termos de
uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores.
Este nome é em homenagem ao grande matemático francês René Descartes (Renatus Cartesius
em Latim).
Aqui em nosso curso vamos utilizar apenas as coordenadas cartesianas planas (duas dimensões)
e ortogonais, e isto nos leva a um sistema de eixos x e y, perpendiculares, que têm a mesma origem
comum, conforme ilustrado a seguir:
33
Beta Concursos
2º quadrante y 1º quadrante
(+ )
P ( x, y )
y x
y
0
( −)
x (+ ) x
Plano (π )
3º quadrante ( −) 4º quadrante
Fig. 1.4
Exemplo 1.9
Solução:
34
Beta Concursos
y
P2 (− 2, 5)
5
4 P6 (0, 4 )
3 P1 (4, 3)
1
0 P5 (5, 0 )
−3 −2 −1 1 2 3 4 5 x
−1
−2
−3
−4
P3 (− 3, − 4)
−5
−6 P4 (2, − 6 )
Fig. 1.5
y = mx + p (33)
onde m = tgα é coeficiente angular da reta, isto é, a tangente do ângulo que a mesma forma com a
direção horizontal (paralela ao eixo x), e p é o coeficiente linear, sendo igual à ordenada do ponto onde a
reta corta o eixo y. Por esta convenção teremos sempre 0 ≤ α < 180º.
Analisemos então algumas situações mostradas na figura 1.6. São evidentes as seguintes
propriedades:
1ª) Se α é agudo, então m é positivo, pois a tangente de um ângulo é sempre positiva no 1º quadrante.
2ª) Se α é obtuso, então m é negativo, pois a tangente de uma ângulo do 2º quadrante é negativa.
3ª) Se α é nulo, então m é nulo, pois a tg de 0 é nula e, neste caso, a equação da reta se reduz a
y = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo x.
4ª) Se α é reto, então m não é definido, pois tg 90 º = ∃/ , e neste caso a equação da reta tem a forma
x = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo y.
35
Beta Concursos
y y
α é um
ângulo
α obtuso
(90º < α < 180º )
α
α é um
ângulo agudo
(0 < α < 90º )
0 x 0 x
y y
α é um α =0
ângulo
reto
(α = 90º )
α = 90 º
0 x 0 x
Fig. 1.6
É também oportuno, baseados no que se viu até então, listarmos algumas situações na figura 1.7,
lembrando que, se p = 0, a reta passa pela origem, e sua equação é da forma y = mx.
y
R4 (m < 0 e p > 0)
α
R1 (m > 0 e p > 0)
α
R2 (m>0 e p =0)
R5 (m<0 e p =0) p
α α
R3 (m>0 e p <0)
0 x
R6 (m<0 e p =0) α
α
Fig. 1.7
Exemplo 1.10
36
Beta Concursos
a) R1 : y = 2 x + 1
x
b) R2 : y = − + 1
2
c) R3 : y = 2 x
d) R4 : y = 4
e) R5 : x = 5
Solução:
R1 R2 R3
X y x y x y
0 1 0 1 0 0
1 3 1 1 1 2
2
2 5 2 0 2 4
37
Beta Concursos
y R1
R3
5
4 R4
3
R5
2
1
1
2
0 1 2 3 4 5 x
R2
Fig. 1.8
Exemplo 1.11
Uma firma de projeto A cobra R$ 1000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de trabalho e uma firma B
cobra R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia.
a) Representar em um mesmo diagrama cartesiano os custos dos serviços de ambas as empresas.
b) Estabelecer um critério para a escolha da melhor firma pelo usuário, sob o ponto de vista financeiro,
admitindo que, hipoteticamente, ambas tenham a mesma competência.
Solução:
a) Do enunciado vem que:
Custo de A: C A = (R$ 600,00/dia)d + (R$ 1000,00)
38
Beta Concursos
Tratam-se, portanto, das equações de duas retas e a reta A começa em um ponto de ordenada mais
baixa (pA = 400) e a reta B em um ponto de ordenada mais alta (pB = 1000). No entanto, o coeficiente
angular de B (mB = 800) é maior do que o coeficiente angular de A (mA = 600). Isto significa que tgαB >
tgαA , ou seja αB > αA , e as retas vão se interceptar. Determinemos pois as coordenadas do ponto de
intersecção:
C A = R$ 1000,00
CB = R$ 400,00
C A , CB (custos )
B
A
R$ 2800,00
R$ 1000,00
R$ 400,00
d (dias )
0 1 2 3
Fig. 1.9
39
Beta Concursos
b) Uma rápida análise dos gráficos nos conduzem às seguintes conclusões:
5 6 7 8 5 6 7 8 5 6 7 8
g h i j l g h i j l g h i j l
Fig. 1.10
na parte (b)
e na parte (c)
Devemos ressaltar que cada elemento de A é unido pela flecha a um só elemento de B. Assim
sendo, do mesmo elemento x ∈ A não podem partir duas ou mais flechas.
g h i j l
Fig. 1.11
Elemento de A Imagem
5 →
6 →
7 →
8 →
f ( A) = ( g , h, i, j ) e não (h , g , j , i )
1424 3
ordem incorreta
41
Beta Concursos
a) (+ 4) − (+ 2)
b) (+ 10) − (+ 4)
c) (− 9) − (+ 3)
d) (− 7 ) − (− 5)
e) (+ 6) − (− 2)
3) Calcular as seguintes expressões:
a) (+ 4) × (+ 5)
b) (− 4) × (− 5)
c) (− 2) × (+ 1)
d) (− 4) × (− 1) × (+ 3) × (− 2) × (− 5)
e) (+ 2) × (− 3) × (− 1) × (− 4) × (+ 5)
b) 3
8
c) 4
81
d) 3
− 27
42
Beta Concursos
e) 5
32
a) (2m y3 4
− 5b3m )
2
b) a 2 + x 5
2 3
3 4
c) (5 − a 2 )(5 + a 2 )
8) Resolver as seguintes equações do 1.º grau:
x
a) =5
2
b) 5(z − 3) − 4(z + 2) = 3(1 − 2 z ) + 2
2y − 5
c) 6 − =y
5
9) Resolver as seguintes equações do 2.º grau:
a) z 2 − 8 z + 15 = 0
b) 6 z −2 − 5 z −1 + 1 = 0
z ( z − 1)
c) =6
7
d) z 2 − 4 z + 4 = 0
1
e) z 2 + z + = 0
3
10) Calcular a13 na progressão aritmética
(1 , 5 , 9 , K)
11) Calcular a1 em uma progressão aritmética, sabendo-se que r = 4 e a8 = 31 .
7
12) Somar os 15 primeiros termos da progressão aritmética (3 , , 4 , K)
2
13) Quantas vezes bate um relógio em 24 horas, admitindo-se que apenas bata as horas?
14) Calcular o 5.º e 8.º termos da progressão geométrica (2 , 4, K)
15) Em uma progressão geométrica, sabemos que a4 = 128 e q = 4 . Achar a1 .
16) Sendo x e y positivos, calcular os limites das expressões a seguir quando o número de radicais cresce
indefinidamente.
a) x x x x K
b) x y x yK
43
Beta Concursos
c) x+ x+ x+ x K
c) 25 − 2a 2
8) a) x = 10 ; b) z = 4 ; c) y = 5
9) a) z1 = 3 ; z 2 = 5
b) z1 = 3 ; z 2 = 2
c) z1 = 7 ; z 2 = −6
d) z = 2
e) Não admite raízes no conjunto dos números reais. Voltaremos a esse assunto após
1 3
estudar a seção 1.14 (suas raízes são: z 1 = − 1 + j 3
; z2 = − − j ).
2 6 2 6
10) a13 = 49
11) a1 = 3
195
12) S15 =
2
13) 156
14) a5 = 32 ; a8 = 256
15) a1 = 2
2 1
1 + 1 + 4x
16) a) x; b) x 3 y 3 = 3 x 2 y c)
2
44
Beta Concursos
1.14.1 Introdução
(a) Do mesmo modo que a generalização da noção de raiz de índice qualquer para um
número positivo exigiu a introdução do conceito de número irracional (p.ex.: 2 = 1,414K ,
3 = 1,732 K ), também a impossibilidade da determinação de raízes de índice par de um
número negativo levou à noção de número imaginário.
− b ± b 2 − 4ac
z= . (12)
2a
− 4 ± 4 2 − 4 × 1 × 13 − 4 ± − 36
z= =
2 ×1 2
que não representa nenhum número real. Por outro lado, se operarmos normalmente como
se − 1 fosse um número, teremos:
1
Os matemáticos usam i no lugar do j e os eletricistas preferem a letra j minúscula normal,
já que estes últimos usam a letra i para representar a corrente. No entanto, na Unidade 3,
Matrizes, é quase que universal a notação a ij para representar o elemento genérico. Assim
sendo optamos por j minúscula em negrita e itálica para representar a unidade imaginária.
45
Beta Concursos
− 4 ± 36(− 1) − 4 ± 6 −1
z= = = −2 ± 3 − 1
2 2
ou seja
z1 = −2 + 3 − 1
z 1 = −2 − 3 − 1
( )2
− 1 = −1 .
Temos então:
(z1 )2 + 4 z1 + 13 = (− 2 + 3 ) ( )
2
− 1 + 4 − 2 + 3 − 1 + 13 =
= 4 − 12 − 1 − 9 − 8 + 12 − 1 + 13 = 0
(z2 )2 + 4 z2 + 13 = (− 2 − 3 ) ( )
2
− 1 + 4 − 2 − 3 − 1 + 13 =
= 4 + 12 − 1 − 9 − 8 − 12 − 1 + 13 = 0
1 4 3
4 + j6 , − j2 , 3+ j , −2− j
3 9 7
formas seguintes:
z1 = −2 + j 3
e
z 2 = −2 − j 3
46
Beta Concursos
e no final da subseção 1.14.3 veremos por que tais raízes constituem um par complexo
conjugado.
e
y = Im(z ) (36)
(d) Uma vez que os números complexos não pertencem ao corpo dos números reais,
alguns “desavisados de plantão” podem pensar que tais soluções são meramente fictícias e
não representam nenhum fenômeno físico real. Para estes é bom mencionar que a corrente
alternada que chega às indústrias, hospitais e residências, é representada por funções
senoidais ou cossenoidais, que têm a mesma representação gráfica a menos de uma
defasagem de 90º. Acontece que o equacionamento de circuitos elétricos sob excitação
harmônica (senoidal) é bem mais simples no domínio da freqüência, no qual a solução
para a corrente é dada por um “fasor” I& , que é um número complexo. A fim de
relacionarmos o domínio da freqüência com o domínio do tempo é utilizada a relação
i
Im
+ +
(
i (t ) = Re I&e j ωt
) − −φ
− Im
0 − ωt
corrente alternada
Fig. 1.12
que é bem conhecida do pessoal da área da Eletricidade. Ora, a corrente alternada senoidal
do tipo i(t ) = I m cos(ωt + φ) tem existência física real (qualquer dúvida é só tocar com um
dedo no terminal da fase de uma tomada energizada!). Assim sendo, as soluções
complexas ou imaginárias (sendo este último termo um tanto impróprio pois pode levar à
conclusões erradas) estão bem longe de serem fictícias sendo, é bem verdade, artifícios
47
Beta Concursos
engenhosos, nascidos no problema primordial de lidar com raízes de índices pares de
números negativos.
Exemplo 1.12
Solução:
Para ele ser um número imaginário puro devemos ter parte real nula, ou seja:
x = 0
5 x − 7 x = 0 ∴ x(5 x − 7 ) = 0 ∴ ou
2
x = 7
5
1.14.2 Potências de j
As potências sucessivas de j reproduzem-se periodicamente de quatro em
quatro, ou seja:
j 0 = +1
j1 = j
j2 = ( − 1 ) = −1 2
j3 = j 2. j = − j
j 4 = j 2 . j 2 = (− 1)(− 1) = +1
j 5 = j 2 . j 3 = (− 1)(− j ) = j
j 6 = j 3 . j 3 = (− j )(− j ) = j 2 = −1
j 7 = j 3 . j 4 = (− j )(+ 1) = − j
j 8 = j 4 . j 4 = (+ 1)(+ 1) = +1
j 9 = j 4 . j 5 = (+ 1)( j ) = j
.........................................................
j4 p = j4 ( ) p
=1
48
Beta Concursos
( )
j 4 p+1 = j 4 p
j= j
( )
j 4 p +2 = j 4
p
j 2 = −1
( )
j 4 p +3 = j 4
p
j3 = − j
Solução:
a) 7 4
→ j7 = j3 = − j
3 1
b) 5 '1' 3 ' 4
→ j 513 = j
11 128
33
1
c) 1'9'9'8' 4
→ j1998 = j 2 = −1
39 499
38
2
d) 5'0'0' 4
→ j500 = j0 = 1
10 125
20
0
49