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Ser Humano (Homo sapiens)

Reino: Animália
Filo: Cordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
Género: Homo
Espécie: Homo sapiens

Anatomia reprodutora do ser humano:


Masculino: O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e
a transferência desses gâmetas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos
externos e internos. O pénis e o escroto são os órgãos reprodutivos externos do homem,
enquanto os testículos, os epidídimos, os canais deferentes, a uretra, as vesículas
seminais, a próstata e as glândulas de Cowper são órgãos reprodutivos internos.

Feminino: O sistema reprodutor feminino serve de local para a fecundação e também


para o desenvolvimento do bebé, além de ser responsável pela produção dos gâmetas
femininos e hormonas. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino
apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos são a vulva que inclui os lábios
maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos internos
incluem os ovários, as Trompas de Falópio , o útero e a vagina.
Reprodução:
O ser humano apresenta reprodução sexuada. A reprodução humana é um processo
complexo que passa por uma série de estados de maturação tanto no corpo feminino
como no masculino. A forma mais comum de acontecer é através da relação sexual.
No entanto, casais com problemas de infertilidade podem contar com a tecnologia de
reprodução assistida para conceber. Assim como casais homossexuais, ou indivíduos
que queiram uma reprodução independente.
Os seres humanos possuem um sistema reprodutor que vai depender de seu sexo ao
nascer. Se este for feminino ele será composto de vulva, vagina, útero, ovários e
trompas de falópio, e produzirá os gâmetas femininos (oócitos 2), porém se este for
masculino ele será composto por pênis, uretra, escroto, testículos, e epidídimo, o canal
deferente, as vesículas seminais e a próstata e produzirá os gâmetas masculinos
(espermatozóides).

Fecundação e gestação :

A fecundação humana é o momento do encontro


do espermatozóides com o oócito II Em seguida
o gâmeta feminino estará pronto para ser
fertilizado pelo masculino e inicia-se o processo
de formação do embrião. Normalmente a
fecundação ocorre nas trompas de Falópio. O
processo de fecundação envolve vários aspetos até que se forme um embrião. Durante a
relação sexual, os espermatozóides são lançados na fêmea e iniciam uma "corrida" até
chegarem ao oócito. Vários espermatozóides acabam por “morrer” no caminho porque o
ambiente vaginal é ácido e existem células de defesa prontas para destruir os
"invasores”. No entanto, milhares de outros "sobreviventes" continuam a tentar
atravessar as barreiras de acesso ao oócito. O acrossoma que cobre a cabeça do
espermatozóide liberta enzimas quando entra em contato com a camada mais externa do
oócito. Essas enzimas ajudam a dispersar as células foliculares do oócito. A gravidez
ocorre de 6 a 12 dias após a fecundação, pois é nesse período que o oócito se prende ao
endométrio. A gestação humana dura cerca de 9 meses. Durante esse período, muitas
transformações físicas e psicológicas ocorrerão, e atenção especial deve ser dada à
saúde das gestantes. Entres os vários sintomas da gravidez podemos destacar: ausência
de menstruação, aumento e dor das mamas, sono, náuseas e vomitos, tontura, azia,
fraqueza, salivação excessiva, lombalgia, dor de cabeça, aumento da produção de urina,
etc. Importante saber que a gravidez não pode ser diagnosticada apenas com base na
análise dos sintomas. Para confirmar a gravidez, é importante fazer alguns exames entre
eles: Exame Beta hCG, que é feito em laboratório e mede a concentração da hormona
gonadotrofina coriónica humana (hCG) no sangue. A gonadotrofina coriónica é uma
hormona específica da gravidez e a sua quantificação permite não só determinar se a
gravidez ocorreu, como também analisar a sua evolução. Exames de imagem
(ultrassonografia): É importante avaliar se o oócito se implantou no lugar certo e se a
gravidez está indo bem. O teste beta hCG é um complemento aos testes relacionados
porque, com base na quantidade de hormona detectada no sangue, é possível estimar a
duração da gravidez e o que esperar em uma ecografia. O desenvolvimento do embrião
inicia-se em uma única célula que posteriormente se divide em várias que acabam por
formar os tecidos e órgãos. A vida no útero divide-se em dois grandes períodos:

• Período embrionário - O período embrionário é também denominado de


"embriogénese" que vai até a 12ª semana de gestação. É um período extremamente
importante, pois é durante este tempo que se formam todos os órgãos. E o período de
maior vulnerabilidade para o aparecimento das malformações fetais.

• Período fetal - ao passar de 12 semanas de gravidez temos um feto já formado e aqui


começa a fase fetal que vai até ao nascimento. Este é um "período de amadurecimento"
durante este período os órgãos já formados adquirirem a sua estrutura definitiva,
essencial para a vida autónoma fora do organismo da mãe

Após a fecundação surge o zigoto que após dividir-se em várias células forma a mórula
(cerca de 8 a 16 células). O estágio da mórula ocorre de 3 a 4 dias após a fecundação.
coincidindo com a entrada do embrião no útero. Continuam as sucessivas clivagens
onde na formação de uma cavidade interna e assim o embrião formado e aqui começa a
fase fetal que vai até ao nascimento. Este é um "período de amadurecimento" durante
este período os órgãos já formados adquirirem a sua estrutura definitiva, essencial para a
vida autónoma fora do organismo da mãe. Após a fecundação surge o zigoto que após
dividir-se em várias células forma a mórula (cerca de 8 a 16 células). O estado da
mórula ocorre de 3 a 4 dias após a fecundação, coincidindo com a entrada do embrião
no útero. Continuam as sucessivas clivagens onde há formação de uma cavidade interna
e assim o embrião passa para a fase de blastocisto. Na 4ª semana de gravidez, as células
trofoblásticas penetram em profundidade e destroem as células do revestimento uterino,
criando lagos venosos, estimulando o crescimento de novos capilares, e inicia-se a
formação e desenvolvimento da placenta.

Na 5ª semana de gravidez, o disco trilaminar achatado (1 mm) se dobra e torna-se num


embrião cilíndrico.

Na 6ª semana de gravidez, o crescimento do embrião acelera. A região cefálica


desenvolve-se consideravelmente e o embrião assemelha-se a um girino.

Na 7ª semana de gravidez, o comprimento do embrião é de cerca de 13mm. A


reorganização e fusão dos arcos branquiais e da proeminência frontal formam a face.
Começa a distinguir-se as narinas e o sulco das gengivas. Os olhos são pontos escuros.
O corpo do embrião é uma estrutura em forma de "C".

No final do 2° mês de gravidez, o embrião tem cerca de 30 mm de comprimento. Os


órgãos assumem progressivamente a sua forma definitiva e começam funcionar.

A partir da 10ª semana de gravidez, deixamos de ver um embrião e passamos a ver um


feto. Durante o 3° mês de gravidez, o feto desenvolve-se de um modo acelerado,
adquirindo quase o dobro do seu tamanho. A cabeça ainda relativamente grande e
representa 1 terço de seu comprimento total.

Na 12ª semana de gravidez, atinge-se o final do período embrionário e começa o


período fetal. O teto já tem um aspeto completamente humano, mede cerca de o a 6 cm
de comprimento e esta completamente formado da cabeça aos pés. É a altura ideal para
fazer a ecografia do 1º trimestre.

No final do 4° mês o comprimento e o peso do feto são de 10 cm e de 110 gramas,


respetivamente. A cabeça e os membros superiores do feto são desproporcionalmente
grandes. A face é relativamente larga e os olhos estão bastante afastados. No final do
quinto mês, o feto mede cerca de 22 cm e pesa um pouco mais de 300 gramas, de um
modo geral.
No final da 24ª semana de gravidez, o feto pesa cerca de 630 gramas. Um feto que nasce
neste período pode tentar respirar, mas na maior parte dos casos não sobrevive uma vez
que as estruturas necessárias para as trocas gasosas ainda não estão completamente
formadas. No final da semana 28 de gestação, o comprimento fetal aproxima-se dos 25
cm e o peso fetal é de cerca de 1,1 kg. Perto do fim deste período existe possibilidade de
sobrevivência. ou seja, se ocorrer um parto prematuro o teto consegue sobreviver,
mesmo sem o apoio tecnológico.

No final da 32ª semana de gestação, o feto atinge um comprimento aproximado de 28


cm e um peso próximo de 1,8 kg. No final do sétimo mês o feto cresce devido a
acumulação de tecido celular subcutâneo, as rugas desaparecem da pele, o cabelo cresce
e as pálpebras abrem-se

No final da semana 36 de gestação, o comprimento fetal é aproximadamente 32 cm e o


peso é por volta dos 2,5 kg. Durante o 8° mês, tanto a pele como o tecido celular
subcutâneo tornam-se mais espessos. O corpo aumenta de tamanho e a aparência
enrugada da pele desaparece. A pele é coberta uniformemente pelo vernix - uma mistura
de material sebáceo e células epiteliais descamadas - cuja função é proteger a pele dos
efeitos nocivos do líquido amniótico. O cabelo é mais espesso e longo e o lanugo
começa a desaparecer, exceto nas pestanas e sobrancelhas.

O feto torna-se mais redondo durante o último mês de gravidez, o lanugo desaparece da
pele. exceto na área escapular. O tórax cresce e a expansão da região Intra umbilical
coloca o cordão umbilical no centro da parede abdominal.O crescimento fetal nesta fase
é mais caracterizado por acumulação de tecido subcutâneo do que pelo desenvolvimento
dos órgãos e tecidos. Por norma, no momento do parto o peso varia entre 2,2 kg e 4,5
kg. Nas ocasiões de gravidez múltipla, o tamanho de cada recém-nascido e geralmente
menor, o comprimento corporal é cerca de 50 cm e a circunferência da cabeça é de
cerca 33 cm.

Nascimento

A vigilância do bem-estar e da vida do bebé será feita pela auscultação dos batimentos
cardíacos e pela observação da cor do líquido amniótico. Se houver a eliminação de
mecónio e houver indicativo de sofrimento ou alterações nos seus batimentos cardíacos,
o médico poderá indicar a necessidade de uma cesariana para garantir o bem-estar e
saúde da mãe e do bebé. O trabalho de parto normal em si é composto por três períodos

distintos, que funcionam de maneira totalmente diferente um do outro: o preparatório,

de dilatação e expulsivo. O período preparatório é a fase mais inicial do trabalho de


parto.

O início do parto normal caracteriza-se pelo começo das contrações. Sentidas como um
desconforto de intensidade e duração crescentes, essas contrações têm como função
preparar o colo do útero isso causa seu amolecimento, afinamento, mudança de posição
e o início lento de sua dilatação. Essas contrações duram cerca de 20 a 40 segundos.
Uma espécie de aquecimento para o próximo período, a fase preparatória costuma durar
entre 16 e 20 horas na primeira gestação. Esse espaço de tempo, no entanto, pode variar
bastante de uma mulher para outra. Nas próximas gestações, o tempo da fase
preparatória costuma durar em média de 12 a 16 horas.

Após a primeira etapa de espera para o parto normal saudável, começa período de
dilatação. Trata-se da fase ativa, mais rápida e previsível. A etapa terminará com a
dilatação total e completa do cérvix. No entanto, isso só acontece quando ele alcança 10
centímetros, tamanho aproximado da cabeça de um bebê de nove meses. Esse é o
momento ideal para realizar o internamento hospitalar. Nessa etapa, a mulher deve estar
com as contrações mais fortes e regulares. Elas devem ter duração média de 40 a 60
segundos, com 2 a 3 contrações a cada 10 minutos de observação. O cérvix estará
afinado, amolecido e geralmente dilatado em 3 centímetros ou mais

Na fase ativa do trabalho de parto normal, sua bolsa pode se romper sozinha. A partir
deste período, a velocidade da dilatação será mais rápida e constante, de
aproximadamente 0,8 a 1,5 centímetro por hora. Geralmente, a dilatação será de cerca
de 1 cm/hora na primeira gestação. A partir da segunda gestação, que costuma evoluir
mais rapidamente. a média sobe para cerca de 1.5 cm/hora. O tempo de dilatação e
progressão do parto normal será ainda mais curto se a bolsa já estiver rompida ou for
rompida pelo médico. A medida pode ser tomada para aumentar as contrações e acelerar
um trabalho de parto lento. E importante considerar que mulheres obesas podem ter uma
duração do trabalho de parto significativamente mais longa e demorada. Durante o
período de dilatação ocorre, ao mesmo tempo, a descida e a progressão do bebe para
aumentar as contrações e acelerar um trabalho de parto lento. A duração total média do
trabalho de parto natural e espontâneo costuma ser maior que 12 horas, e o tempo de
espera para as suas contrações tornarem-se efetivas, fortes e regulares, com pelo menos
2 a cada 10 minutos, será por volta de 6 horas. A exceção fica por conta dos casos de
partos muito rápidos. Nesses casos, pouco frequentes, a duração total do processo, do
início do trabalho de parto ao nascimento, leva cerca de 4 horas ou até menos.

Depois que o bebê já nasceu, é bastante natural que a mãe sinta, além de muito cansaço,
tremores provocados pela descarga de adrenalina no organismo e pelos ajustes que o seu
corpo começa a fazer imediatamente após o nascimento.

Não é incomum que, nesse período, as pacientes sintam também enjoos, náuseas e
vômitos. É comum a dificuldade para as mães se concentrarem imediatamente no bebê.
Ao contrário do que se pode acreditar, isso nada tem a ver com falta de instinto materno.
A reação é absolutamente comum em partos extremamente cansativos, mas a sensação
passa rapidamente após um merecido descanso.

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