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que cria essas células. Nesse processo o número de cromossomos é dividido durante a
meiose, que garante um número constante de cromossomos em células haploides, logo
também permite que as células paternas e maternas tenham uma distribuição aleatória.
Espermatogênese:
• As espermatogônias dormentes, de origem embrionária, permanecem dormentes
nos túbulos seminíferos até o início da puberdade onde elas despertam e começam
a aumentam em número.
• Logo após elas começam a crescer e a sofrer algumas modificações que as
transformam em espermatócitos
primários
• Depois esses espermatócitos
passam pela primeira divisão
meiótica onde perdem metade da
sua carga cromossômica e ficam
haploides e cada espermatócito
primário da origem a dois
espermatócitos secundários, com
metade do tamanho da célula mãe.
• Em seguida os espermatócitos
secundários passam por uma
segunda divisão meiótica onde eles
dão origem cada um a 2
espermátides haploides e com
metade do tamanho da espermátide
secundária.
• E enfim após o processo de
espermiogênese as espermátides
são transformadas em
espermatozoides.
• Espermiogênese: durante esse processo ocorre a condensação do núcleo,
formação do acrossomo, desenvolvimento da calda e perda de grande parte do
citoplasma.
• Depois de completa a espermiogênese os espermatozoides entram na luz dos
túbulos seminíferos e vão para o epidídimo onde são armazenados e maturados.
• Todo o processo leva entorno de 2 meses para se completar e dura toda a vida do
homem.
• Quando ejaculados os espermatozoides maduros tem movimento livre e possuem
cabeça, onde ficam núcleo e acrossomo que é responsável por facilitar a
fecundação, e calda, dividida em 3 partes: peça intermediaria (onde ficam as
mitocôndrias responsáveis por dar energia para os movimentos da calda), peça
principal e peça final.
Ovogenese
• Diferente da espermatogênese onde
começa na puberdade, a ovogenese
começa no período fetal é
interrompido e só recomeça na
puberdade.
• A ovogônia se prolifera e aumenta em
tamanho para dar origem aos ovócitos
primários. Que ao nascimento já
completaram a primeira meiose e
permanecem em anáfase até a
puberdade.
• Logo a ovulação ovócito primário
completa a primeira meiose e onde
uma das células recebe todo o
citoplasma, o ovócito secundário, e a
outra se torna o primeiro corpúsculo
polar que se degenera logo após
justamente por isso.
• Se o ovócito secundário for fecundado
a segunda meiose é completada e
libera um segundo corpúsculo polar.
• A ovócito secundário liberado na
ovulação é coberto pela zona pelúcida,
um material amorfo e por camadas de
células foliculares chamada de corona
radiata.
Ciclo ovariano
Na menstruação a mulher passa por uma regulação feita pelo hipotálamo, pela
hipófise e pelos ovários, na 1ª menstruação o hipotálamo sintetiza o hormônio liberador
de gonadotrofinas.
Esse hormônio estimula a liberação do hormônio foliculoestimulante (FSH), que
estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio pelos
mesmos, e o hormônio luteinizante (LH) que induz a ovulação e estimula a produção de
progesterona pelo corpo lúteo e por celulares foliculares.
O FSH promove o crescimento de vários folículos ovarianos, que é caraterizado
por:
1. Crescimento e diferenciação do 3. Formação da zona pelúcida
ovócito I 4. Formação da teca folicular (capsula de
2. Proliferação das células foliculares tecido conjuntivo
As células foliculares, que estão ao redor
do ovócito I, ao se dividirem produzem um tecido
estratificado e um espaço repleto de liquido
folicular, que chamamos de antro, quando este se
forma temos o folículo secundário. As células
que circundam o ovócito primário e se projetam
para o antro são chamadas de cumulus aphorus.
Com o crescimento do folículo aparece
uma protuberância na superfície do ovário, que é
por onde o ovócito se destaca com algumas
células do folículo, tem uma parte avascular e
oval chamada estigma.
A ovulação ocorre até 24 horas após o pico de LH, que estimulado pelo alto nível de
estrogênio no sangue, causa uma ruptura no estigma e expele o ovócito junto com o liquido
folicular. Após ser expelido o ovócito é revestido pela zona pelúcida, uma camada de
glicoproteínas que vão formar a corona radiata e o cumulus aphorus.
A estrutura formada é o corpo lúteo, que secreta progesterona e um pouco de estrogênio.
Quando fecundado ele aumenta de tamanho e entra em sua forma gravídica, sua degradação é
impedida pela gonadotrofina coriônica humana (hCG). Quando não fecundado, o corpo lúteo
degenera em até 12 dias.
Ciclo menstrual
É o período em que o ovócito amadurece e é regulado pela progesterona e estrogênio
produzidos pelo corpo lúteo e folículo ovariano causando variações cíclicas no endométrio.
Apesar de ser um processo continuo é divido em três partes, que se iniciam quando a
menstruação começa.
1. Fase menstrual: é quando sangue é eliminada junto com o endométrio, dura 4 a 5 dias.
2. Fase proliferativa: dura 9 dias e coincide com o crescimento dos folículos ovarianos, há um
aumento do endométrio, glândulas aumentam em comprimento e artérias espiraladas se
alongam
3. Fase lútea; dura 13 dias coincide com a formação, função e crescimento do corpo lúteo, que
secreta progesterona estimulando o epitélio
glandular a produzir muco, endométrio se espessa
devido à influência do estrogênio do corpo lúteo e
ao aumento do liquido intersticial.
Se não houver fecundação o corpo lúteo se
degenera, os níveis de estrogênio e progesterona
caem e o endométrio entra em isquemia e ocorre
menstruação.
A isquemia é o suprimento reduzido de
sangue das artérias espiraladas que ocorre pela
diminuição de progesterona, que interrompe a
secreção glandular. Com a constrição arterial
prolongada ocorre a necrose isquêmica pontual nos
tecidos superficiais, onde ocorre uma
ruptura das paredes vasculares. O
resultado é um sangramento que desce do
útero para vagina com pedaços de
endométrio.
Se houver fecundação ocorre a
formação de zigoto, clivagem, formação
e implantação (6 dias) do blastocisto, o
hCG mantem progesterona e estrógeno
sendo produzido pelo corpo lúteo.
Durante a gravidez não há ciclo
menstrual e endométrio entra em faze
gravídica após o termino da gravidez tudo
volta ao normal.
Transporte de Gametas:
ovócito
Durante a ovulação a extremidade da tuba uterina se aproxima do ovário, as fimbrias se
movimentam para frente e para traz sobre o ovário, isso produz uma corrente nos líquidos
circundantes que varrem o ovócito II para infundíbulo da tuba, que então passa para ampola da
tuba por movimentos peristálticos.
Espermatozoide
Através de contrações peristálticas do ducto deferente os espermatozoides vão do
epidídimo para a uretra, somam-se secreções de diversas glândulas e se forma o sêmen. Uma
vez no canal vaginal os espermatozoides se movimentam com suas caudas. Uma enzima forma
um tampão para que eles não saiam. As prostaglandinas do sêmen estimulam o motilidade do
útero que ajuda os espermatozoides achegarem nas tubas uterinas.
Fecundação
Ocorre na ampola da tuba uterina, se não for fecundado ele vai até a cavidade do útero
ele se degenera e é reabsorvido. Assim como no ciclo menstrual apesar de esta dividia em
algumas fases.
1. O espermatozoide passa pela corona radiata; células da corona radiata se
dispersam devido a uma enzima do espermatozoide; movimentos da cauda do
espermatozoide são importantes.
2. Penetração da zona pelúcida; formação de caminho dentro do ovócito para
espermatozoide;
3. Fusão das duas membranas; depois da fusão os grânulos corticais liberam seu
conteúdo e há uma mudança na zona pelúcida que evita entrada de
espermatozoides; somente cabeça e cauda do espermatozoide entram no ovócito;
4. Final da meiose II e liberação do II corpúsculo polar; forma para o núcleo
feminino;
5. Forma para o núcleo masculino; durante o crescimento dos para os núcleos há
replicação do dna de cada um;
6. Ruptura das membranas para o nucleares; condensação, e rearranjo dos
cromossomos e 1º clivagem do zigoto diploide.
Blastocisto
Logo após a
implantação da morula no
útero(4 dias após
fecundação), o liquido
uterino passa pela zona
pelucida e forma a cavidade
blastocistica dentro da
mesma, então há uma
separação dos blastomeros:
1. O trofoblasto, que da origem a placenta
2. E o embrioblasto, é o primordio do embrião
Nesse estagio o embrião recebe o nome de blastocito, que tem o embriblasto se
projetando na cavidade blastocistica e o troblasto forma aparede do blastocisto. Após 2 dias
flutuando no liquido a zona pelucida se degenera, isso possibilita o aumento do blastocisto
atraves dos nutrintes presente no nucleo.
6 dias depois da fecundação o blastocisto adere no endométrio, e nesse momento o
trofoblasto começa uma proliferação e diferenciação em duas camadas:
1. Citotrofoblasto, a camada interna de celulas
2. Sinciciotrofoblasto camada externa que vira uma massa protoplasmatica de
celulas multinucleadas, formadas por celulas fundidas.
O sinciciotrofoblasto invade o tecido endometrial, ao final da primeira semana o
blastocisto esta superfialmente implantado e assim retira seus nutrientes do tecido materno
erodido. Sinciciotrofoblasto produz enzimas que digerem a parede uterina e se insere no
endométrio, tambem surge uma cama de celulas cuboides, hipoblasto, que esta voltada para
acavidade do blastocisto.
SEGUNDA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
Nesse periodo que termina
o processo de implantação,
mudanças necessesarias produzem
um disco bilaminar composto por
duas camadas o hipoblasto e o
epiblasto, o disco embrionario da
origem aos tecidos do embrião, há
formação de extruturas
extraembrionárias como cavidade
amniótica, o âminio, a vesicula
umbilical e o saco corônico.
A implantação ocorre
normalmente na parte superior do
corpo do utero, mais frequente no
na parte posterior. O
sinciciotrofoblasto invade o
endometrio, afundando o
blastocisto cada vez mais no
endometrio, as celulas endometriais
tambem sofrem apoptose o que
facilita a implantação. Células ao
redor do sitio de implantação
acumulam nutrientes e começam a
se degenerar, assim o
sinciciotrofoblasto engloba elas e
adquiri nitrientes. E o processo de
mitose e diferenciação celular no
trofoblas continua:
1. Citotrofoblasto,
uma cama de células
mitoticamente ativa
e mononucleadas
que fornece células
ao
sinciciotrofoblasto.
2. Sinciciotrofoblasto,
massa celular que se expande rapidamente sem limite celular visivel.
O sinciciotrofoblasto produz hCG que entra no sangue materno e mantem ao
desenvolvimento das artérias espiraladas no miométrio e formação do mesmo.