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Frases retiradas de exercícios

Funções dos órgãos reprodutores

As glândulas de Cowper segregam um muco alcalino.


As vesiculas seminais produzem um líquido que contem frutose.
As espermatogónias são células germinativas.

ovários têm a função de produzir estrogénios e progesterona.


testículos têm a função de produzir testosterona.
Vagina- canal onde ocorre a cópula;
Útero (endométrio)- ocorre a nidação

Próstata- Produz cerca de 30% do esperma e controla os atos urinários e ejaculatórios; Controla a alternância
da passagem de produtos do aparelho urinário e do aparelho reprodutor;
Vesicula seminal- Responsável pela produção de 60% do esperma.
Glândulas de Cowper- Produz líquido pré-ejaculatório (muco alcalino) que elimina os resíduos de urina da
uretra.
Túbulos testiculares- Responsável pela produção de testosterona
Uretra -Canal responsável pela emissão de urina e esperma.
Canais deferentes- Canal apenas responsável pela emissão de esperma.
Células de Leydig- Responsável pela produção de testosterona.
Mitocôndrias- Responsáveis pela produção de energia no espermatozoide.
Corpo cavernoso- Evita o colapso da uretra durante a ereção e a cópula.
Rede testicular- Zona de convergência dos tubos seminíferos.
Tubos seminíferos- Ducto onde ocorre a espermatogénese.
Prepúcio- Porção de pele retrátil com função de proteção.
Acrossoma - Contêm enzimas que permitem a fecundação.
Septo testicular- Separa os lóbulos.
Endométrio uterino- Local onde é originado o fluxo menstrual;
Vagina- Canal pelo qual se dá o parto;
Colo de útero/ cérvix- Abertura que varia de diâmetro ao longo do ciclo menstrual e do parto;
Folículo primário- Local que contem o percursor do oócito II formado durante o desenvolvimento
embrionário

Célula de Leydig- função de produzir testosterona, (responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais
secundários do homem)
Células de Sertoli- oferecem nutrição e proteção aos espermatozoides (auxiliam e controlam o processo de
maturação das células germinativas, segregando substâncias necessárias para a sua nutrição e diferenciação).
Espermatócitos I- Células diploides;
Células de Sertoli- Células diploides;
Espermatídeos- células haploides.

Ovários- local de produção e maturação dos folículos.


Oogónias- células diploides;
Oócitos II- células haploides;
Células foliculares- células diploides;

A espermatogénese, processo de formação dos espermatozoides maduros, ocorre nos tubos seminíferos dos
testículos, de forma centrípeta, desde o início da puberdade, passando depois a ocorrer de modo continuo,
durante o resto da vida do homem.
Já a oogénese, conjunto de fenómenos que ocorrem nos ovários que levam à formação do oócito II, tem
inicio no desenvolvimento embrionário da mulher, porém não é continua, permanecendo inativa até à
puberdade e a partir daí ocorre de uma forma cíclica até à menopausa.

Relativamente à gametogénese é correto afirmar que a eliminação dos glóbulos


polares permite a redução numérica dos cromossomas e um controle do número de
gâmetas femininos.

No processo de formação dos gâmetas femininos, cada oogónia, depois de múltiplas divisões, cresce,
acumula reservas, transformando-se em oócito I. Cada Oócito I possui 2n cromossomas.

O oócito primário forma-se no início da puberdade.


A segunda divisão meiótica termina na fecundação, mas inicia-se na puberdade.

Na diferenciação os espermatídeos transformam-se em espermatozoides, ocorrendo diversas transformações:


 Perda de maior parte do citoplasma;
 Reorganização dos organelos citoplasmáticos (agrupamento das mitocôndrias);
 Diferenciação de um flagelo, a partir dos centríolos;
 Produção do acrossoma, a partir do complexo de Golgi.

Acrossoma-contém enzimas hidrolíticas que permitem ao espermatozoide penetrar no gãmeta feminino


(fecundação).
Comenta a frase seguinte: “Um espermatozoide tem capacidade de fecundar um oócito II muito
tempo depois de ter sido formado, além disso permanece bastante tempo no trato genital
feminino.”

R: A afirmação é falsa. O gâmeta feminino fecundo o oócito II em apenas um a três dias, sendo um
processo rápido e não permanece mais de 24h no trato genital feminino, devido à acidez do mesmo.
(não confirmada)

Tendo em conta que o embrião não tem mobilidade própria, como explica a sua deslocação ao
longo da trompa de Falópio?
R: As paredes das trompas de Falópio são musculares, os movimentos de contração muscular
auxiliam o movimento do embrião ao longo da trompa de Falópio.

O espermatócito I inicia a maturação.

A hipófise liberta FSH. Esta hormona controla a secreção de estrogénio pelo ovário.
Refira 2 consequências da elevada concentração sanguínea de testosterona no respetivo processo
de retroação.
R: Uma elevada concentração sanguínea de testosterona vai ativar o feedback negativo. Assim,
ocorre a inibição do hipotálamo e, consequentemente a inibição da hipófise anterior. Deste modo, as
hormonas GnRH, LH e FSH diminuem a sua quantidade na corrente sanguínea. Em seguida, deixa de
haver o estímulo das células de Leydig e a produção de testosterona diminui, mantendo os seus
níveis constantes. Em suma, o teor elevado de testosterona inibe o complô hipotalamo-hipofise, que
irá afetar a produção de testosterona. Por outro lado, níveis elevados desta hormona podem gerar
comportamentos agressivos a um grande desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.

A ablação/castração dos testículos provoca a esterilidade e uma regressão dos caracteres sexuais
masculinos.
Se ocorrer castração, os tubos seminíferos são retirados. Consequentemente, o homem deixa de ter
o local onde ocorre a espermatogénese e torna-se estéril, pois tem uma capacidade nula de ter filhos
causada pela ausência da produção de espermatozoides.
Se ocorrer a ablação dos testículos, as hormonas hipofisárias deixam de ter local onde atuar, pois a
FSH não irá estimular as células de Sertoli a facilitar a espermatogénese, nem a LH irá atuar nas
células de Leydig, que produzem testosterona. A ausência de testosterona origina uma regressão dos
caracteres sexuais secundário. Assim, deixa de haver o mecanismo de fedback negativo e os níveis de
FSH e LH irão permanecer elevados.

A maturação dos folículos ováricos é induzida pela gonadoestimulina FSH, sendo desencadeada a
secreção de estrogénios.

A ovulação corresponde à rotura do folículo maduro e à expulsão do Oócito II causada pelo pico da
taxa sanguínea de LH, desencadeada por mecanismos de retroação positiva.
Se não houver esse pico de LH, não se dá a ovulação.

O oócito II encontra-se em metáfase II quando se dá a ovulação. A sua libertação resulta da ação da


hormona LH.

1- Libertação do oócito;
2- Menstruação.

A fase secretora ocorre ao nível uterino, entre o 14º e o 28º dia, e é consequente da ação da
hormona progesterona.

A fase menstrual ocorre no útero entre o 1º e o 5º dia e é consequência de uma diminuição de


secreção das hormonas ováricas.

Para que ocorra fecundação, o espermatozoide tem de reconhecer o oócito II. O reconhecimento
ocorre quando a cabeça do espermatozoide entra em contacto com a zona pelúcida, sofrendo a
reação acrossómica.

Na espécie humana, após a fecundação verifica-se a suspensão da menstruação porque a placenta


em formação produz uma hormona que mantém o corpo amarelo funcional.

Caso não ocorra fecundação o corpo amarelo atrofia, deixando de segregar progesterona e
estrogénio, levando a uma diminuição da concentração destas hormonas ováricas. Esta diminuição
da concentração, por sua vez, provoca a destruição da maior parte da camada funcional do
endométrico e consequente rotura dos vasos sanguíneos, iniciando-se a menstruação.
Logo, uma vez que se dá a fecundação, o corpo amarelo não se atrofia, continuando a produzir
progesterona que estimula o desenvolvimento do endométrio, incluindo o aparecimento de
glândulas que segrega, um fluido rico em glicogénio, capaz de nutrir um possível embrião.
A placenta tem uma importante função hormonal, produz hormonas (progesterona), indispensável
ao desenvolvimento do embrião;

Através da placenta, estrutura que contém tecidos da mãe e do embrião, o organismo materno
fornece oxigénio e nutrientes, recolhendo, também os resíduos do metabolismo do embrião. Em
condições normais, o mecanismo de trocas materno-fetal ocorre por difusão, em que a oxigenação,
nutrição e remoção de excreções são feitas através de trocas entre a circulação fetal e materna.

A- Folículo primário
Indique as alterações sofridas pelo embrião durante a segmentação/ crescimento.
R: Na fase da segmentação o embrião começa a dividir-se sucessivamente através de mitoses até atingir um
aglomerado de células cada vez de menores dimensões, originando a mórula.

O Processo de espermatogénese desenvolve-se da periferia para o centro dos tubos seminíferos.

1. A- Folículo de Graaf
B- Folículo primário
C- Folículo secundário
D- Folículo primordial

Saber relacionar a Regulação hormonal com o ciclo uterino e ovário


 Fase Folicular;
 Ovulação;
 Fase luteína;
 Fase menstrual;
 Fase proliferativa;
 Fase secretora.

Na parte final da fase luteína (clico ovárico) o corpo lúteo desintegra-


se, havendo uma descida repentina dos níveis de estrogénio e
progesterona, libertando o complexo hipotálamo-hipófise do efeito
inibidor destas hormonas (regulação hormonal).
Esta diminuição da concentração de hormonas ováricas provoca a
destruição de maior parte da camada funcional do endométrio e
consequente rotura dos vasos sanguíneos, ocorrendo a menstruação
(Fase menstrual).

O hipotálamo segrega GnRH que induz a Hipófise a secretar LH e FSH


(regulação hormonal).
A hipófise começa, então, a segregar FSH para estimular o crescimento
de novos folículos no ovário, iniciando-se a Fase Folicular (ciclo
ovárico).
Nesta altura, as células dos folículos possuem recetores para os FSH,
mas não para os LH.
O FSH estimula o crescimento dos folículos primordiais que segregam
estrogénios. Os folículos em crescimento causam o espessamento do
endométrio (final da fase menstrual).
O aumento de estrogénios no sangue inibe, através da retroação
negativa, o complexo hipotálamo de secretar GnRH e este
consequentemente inibe a hipófise de secretar FSH e LH.
Quando a taxa de secreção de estrogénios pelo folículo em
crescimento começa a aumentar rapidamente, devido ao aumento das células foliculares, é estimulado o
hipotálamo a produzir GnRH e consequentemente a hipófise a produzir FSH e LH (Gonadotropinas).
Este aumento de estrogénios produzidos pelos folículos leva a um aumento da espessura do endométrio
(fase proliferativa).

O aumento da concentração de estrogénios pelo folículo em crescimento causa um aumento da


produção de LH que induz a maturação do folículo ocorrendo a ovulação (fase ovulatória).
A hormona LH induz a formação do corpo lúteo (fase luteína) que produz estrogénios e progesterona.
Nesta fase o endométrio atinge a sua máxima espessura devido ao aumento destas hormonas, e dá-se o
aparecimento de glândulas que segregram um fluido rico em glicogénio, capaz de nutrir um possível
embrião. O endométrico apresenta assim condições para o desenvolvimento do embrião (fase
secretora).
Caso não se dê a fecundação, reinicia-se um novo ciclo, com o aparecimento da menstruação.

Na menopausa, ocorre esgotamento dos folículos ováricos. Explique a relação existente entre o
esgotamento dos folículos ováricos e os elevados níveis plasmáticos de LH e FSH verificados na
menopausa.
R: Na menopausa ocorre o esgotamento dos folículos ováricos. Assim os ovários deixam de produzir
estrogénios e progesterona, dando-se, assim, o fim dos ciclos menstruais. Deste modo, o mecanismo
de feedback negativo não ocorre, pois a ausência de estrogénios impede a sua ativação. Embora não
haja a produção das hormonas ováricas, o complexo hipotálamo-hipófise não deixa de estimular a
hipófise anterior a produzir LH e FSH, permanecendo, assim, os níveis de LH e FSH elevados no
plasma do sangue.

Regulação hormonal masculina

Principais etapas do desenvolvimento embrionário:


 Segmentação;
 Morfogénese- ocorrem rearranjos de células até atingirem determinadas posições. No final o
embrião atinge o estado de gástrula (já sofreu diferenciação celular e implementa-se no
útero) e é formado por folhetos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme.
 Organogénese.

Anexos embrionários: o que são e para que servem?


Anexos embrionários- adaptações evolutivas que permitem o desenvolvimento do embrião no
meio terrestre; proporcionam ao embrião um meio líquido e uma temperatura constante. Para
além disso, permitem o fornecimento dos nutrientes necessários ao desenvolvimento do embrião,
bem como a eliminação dos produtos de excreção.
 Córion- intervém na formação da placenta e tem muitas vilosidades;
 Âmnio- protege o embrião contra choques mecânicos e auxilia na manutenção de uma
temperatura constante;
 Vesicula vitelina;
 Alantoide;
 Placenta-importante na troca de nutrientes e produtos de excreção entre a mãe e o
embrião; importante função hormonal, produz hormonas (progesterona), indispensável ao
desenvolvimento do embrião;

Ação da Pilula no sistema hormonal


A pilula atua para impedir o desenvolvimento folicular e a ovulação.
Estas são constituídas por uma conjugação de hormonas, como estrogénio sintético e um
progestagénio ( semelhante à progesterona).
A administração de doses baixas mas constantes de estrogénio e progesterona inibe a
produção de FSH e LH (Gonadotropinas) na hipófise, por feedback negativo na fase folicular.
A diminuição das concentrações de FSH e LH leva ao não desenvolvimento dos folículos,
impedindo assim a ovulação.
Quando ela não consegue impedir a ovulação e ocorre a fecundação, impede a nidação do
zigoto através das alterações causadas na espessura do endométrio.

Na IVF-ET, é necessário proceder à recolha de gâmetas femininos e masculinos e à sua


transferência, após tratamento in vitro para o útero.
A fertilização in vitro utiliza-se em situações de obstrução nas trompas de Falópio. Esta técnica
consiste na recolha de gametas femininos antes da ovulação e na sua fertilização por
espermatozoides extracorporalmente em laboratório. Após a fecundação o zigoto é
transferido para o útero onde para que se consiga dar a nidação e o seu desenvolvimento.

Bebé proveta- bebé que resultou de um embrião resultante de fecundação in vitro.

A injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) é uma técnica que pode ser


considerada adequada quando se verifica baixa mobilidade dos espermatozoides ou obstrução
das vias genitais masculinas.
Consiste na microinjeção de um único espermatozoide diretamente no citoplasma de um
oócito.

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