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Escola Secundária Pedro Nunes

Biologia e Geologia
11ºAno
Relatório
Extração de DNA de Células Vegetais

Turma 11ºA
Trabalho realizado por: Relatório elaborado por:
- Lucas,António, Nº1 - Lucas,António,Nº1
- Nunes,Manuel, Nº13 - Nunes,Manuel, Nº13
- Sousa, Estevão, Nº5 - Sousa,Estevão,Nº5
Índice
1.Introdução (pág.3)
2.Fundamento Teórico (pág.4 e 5)
3.Procedimento Experimental (pág.4 a 6)
3.1.Material (pág.4 e 5)
3.2.Metodologia (pág.5 e 6)
3.3.Registo de Resultados (ou de Observações) (pág.6)
4.Interpretação/Discussão dos Resultados (pág.7)
5.Conclusão (pág.7)
6.Bibliografia (pág.8)

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1.Introdução:
A atividade experimental realizada, de título “Extração de DNA de células
vegetais”, visa dar nos a conhecer uma técnica de extração de DNA das células e
compreender todo o processo necessário para a sua extração. Permite, também,
a visualização , ao vivo, do material genético e conhecer a sua localização celular
que ,posteriormente, relacionar a seguinte técnica de extração do DNA com a
respetiva estrutura e a das células eucarióticas.

2. Fundamento Teórico:
Cada organismo possui um património genético que o torna único: o seu DNA.
Esta molécula suporta a informação genética que coordena todas as atividades
celulares. Para estudar o modo como essas informações são comunicadas à célula
os cientista isolaram o DNA e estudaram o modo de interacção do DNA com as
proteínas e RNAs. Nas células eucarióticas vegetais, o DNA encontra-se no núcleo
das mesmas. A estrutura do DNA foi descoberta em 1953 por três cientistas:
Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins. DNA (ácido desoxirribonucleico) é
um polímero de nucleótidos constituído por: um açúcar (desoxirribose),um grupo
fosfato e uma base azotada (adenina,timina,guanina,citosina)Esta molécula é
formada por uma dupla hélice, em que a quantidade das bases púricas (adenina e
guanina) é aproximadamente igual à quantidade das bases pirimídicas (timina e
citosina), relação enunciada pela denominada regra de Chargaff .Ao longo de cada
uma das cadeia polinucleótidicas, os nucleótidos encontram-se ligados por
ligações do tipo fosfodiéster, que se estabelecem entre o grupo fosfato de um
nucleótido e a desoxirribose do nucleótido seguinte.O DNA possui,também, uma
estrutura antiparalela, que consiste no facto das duas fitas da hélice deslocarem-
se em direções opostas. Com esta atividade, pretende-se visaulizar o DNA das
células vegetais , neste caso do kiwi.

om a realização desta atividade


pretende-se visualizar o DNA das
células vegetais, neste caso
do kiwi. Para isso, teríamos de
destruir os tecidos e separar os
fragmentos celulares
e depois provocar a sua
precipitação através do álcool
etílico.
om a realização desta atividade
pretende-se visualizar o DNA das
células vegetais, neste caso
do kiwi. Para isso, teríamos de
destruir os tecidos e separar os
fragmentos celulares
e depois provocar a sua
precipitação através do álcool
etílico.
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Fig 1.Estrutura do DNA

3.Procedimento Experimental
3.1. Material:
-Kiwi - Tubo de ensaio -Fucsina básica
-Almofariz - Gobelé - Pipeta
-Faca -Água destilada -Vareta
-Banho-maria (37ºC) -Detergente de loiça - Balança
-Gaze - Cloreto de sódio
-Proveta de 100 mL -Etanol frio (a 5º C)
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1-Tubos
de ensaio
2-Suporte
2
de tubos
de ensaio
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3-Gobelés
3
4-
7
9 Almofariz
5-Funil
3
6 6-Vareta
7-Kiwi

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Fig.2. Materiais utilizados na preparação da experiência

3.2. Metodologia:
1. Descascar um kiwi,cortá-lo em pequenos cubos e esmagá-lo num almofariz (em
alternativa, usar morangos).
2. Adicionar uma solução composta por:
-100 mL de H2O
-100 mL de detregente de loiça
-3 g de NaCl
3.Continuar o processo de esmagamento.
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4. Filtrar,através da gaze (ou pano), de forma a obter 5 mL de líquido para um
tubo de ensaio ou gobelé.
5.Colocar o preparado em banho-maria (37ºC) durante 15 minutos.
6.Adicionar 5mL de etanol 96% a 5ºC.
7.Deixar repousar até se observar a ascensão de uma camada gelatinosa.

3.3. Registo de Resultados (ou de Observações)

1-Novelo de DNA
2-Álcool
3-Solução

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Fig.3. Resultados obtidos
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4. Interpretação/Discussão dos Resultados


Tendo em consideração a grande quantidade de moléculas de DNA nas células do
kiwi, foi possível realizar a sua extração.
Iniciámos a atividade por triturar o Kiwi com o intuito de quebrar as membranas
das suas células (mecanicamente) para gerar a libertação do núcleo das células e,
consequentemente, também o DNA contido neste. Seguidamente, preparou-se
uma solução aquosa adicionada ao kiwi, constituída por: sal (cloreto de sódio)
que, devido à sua carga positiva,neutraliza a carga negativa do DNA, conferindo
estabilidade à molécula e impedindo a repulsão elétrica entre as suas moléculas,
permitindo uma maior agregação de vários DNA em filamentos extensos e vísiveis
a olho nu; detergente da loiça, com o objetivo de separar gorduras e afetar as
mesmbranas (dissolvendo as camadas lipídicas auxiliando o DNA a separar-se dos
restantes constituíntes da célula).
O próximo passo foi adicionar álcool, a 5ºC, uma vez que DNA não é solúvel
neste.Devido ao facto da solução aquosa estar quente, o álcool adicionado, a
baixa temperatura , provocou um choque térmico que originou bolhas, que
ajudaram na subida do DNA.
Assim cumpriu-se com objetivo desta atividade experimental,visualizar 3
camadas diferenciadas (pela cor) e identificar as moléculas de DNA .

5.Conclusão
Tomámos, assim, conhecimento de uma técnica de extração de DNA em células
vegetais, neste caso, no Kiwi. A partir dos resultados obtidos, concluímos que a
molécula de DNA é pouco solúvel no álcool e é muito pouca densa, uma vez que
ascendeu, mesmo tendo em conta o álcool, que já possui baixa densidade.
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6.Bibliografia
Palaio, F. ([s.d.]). Extração do ADN / DNA do kiwi - Relatório biologia 11 o. Slideshare.net.
Recuperado 18 de outubro de 2022, de https://pt.slideshare.net/BlueDronic/extrao-do-adn-do-
kiwi-relatrio-biologia-11
Relatório biologia no 1 docx 2016. (2017, março 5). Issuu.
https://issuu.com/rosana874/docs/relat__rio_biologia_n__1.docx_2016.
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