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Escola Secundária de Albufeira

Ano letivo 2015/2016


Biologia e Geologia

Extração de ADN de células vegetais

Bruno Lopes nº4, 11ºC

Albufeira, 17 de Outubro de 2015

Índice
 Introduçao 3

 Materiais 4

 Procedimentos 5

 Resultados 7

 Discussao de Resultados/Conclusao 8

 Bibliografia 9
Introdução

Nesta atividade experimental, realizou-se uma extração de ADN de


células vegetais.
O ADN é o suporte físico da informação genética.
Encontra-se no núcleo, no caso das células eucarióticas, mas
também se pode encontrar no citoplasma como é o caso das
células procarióticas.
O ADN é uma cadeia dupla sendo os seus monómeros os
nucleótidos. Um nucleótido é constituído por uma pentose ( no caso
de ADN, a desoxirribose), um grupo fosfato e uma base azotada
(que no ADN pode ser adenina, citosina, guanina ou timina).
O ADN foi descoberto em 1869 por Friedrich Miescher.Contudo,
esta descoberta teve pouca relevância na altura, uma vez que estas
moléculas foram consideradas demasiado simples para conterem a
complexa informação que se expectava que o material genético
albergasse.

O suporte físico da informação para o desenvolvimento de um ser


vivo permaneceu desconhecido até meados do século XX.
Ate aí, pensava-se que a informãçao necessária para formar um ser
vivo estaria armazenada nos prótidos.
No entanto, experiências realizadas por volta dos anos 50
desmonstraram que esse suporte não são as proteínas, mas sim o
ADN.
Assim sendo, proceder-se-á a uma atividade experimental de
extração de ADN de células vegetais. O objetivo traçado para esta
experiência é extrair, observar e sentir a porção de ADN
conseguida.

3
Materiais

 Pêra (1x)
 Batata (1x)
 Cebola (1/2x)
 Água destilada (100 ml)
 Almofariz
 Faca
 Gaze
 Proveta de 100 ml
 Proveta de 50 ml
 Tubos de ensaio
 Funil
 Gobelé 500 ml
 Vareta
 Vidro de relógio
 Balança de precisão
 Suporte Universal
 Suporte tubos de ensaio
 Banho-maria (37 oC)
 Espátula
 Etanol frio (5 oC)
 Detergente da louça (10 ml)
 Cloreto de sódio (3g)

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Método/Procedimento

1- Descascou-se uma batata e uma pera, cortando-as depois em


pequenos cubos e esmagando-as num almofariz (um para cada).

2- Adicionou-se uma solução constituida por:


- 100 ml de água destilada
- 10 ml de detergante da louça
- 3 g de NaCl (cloreto de sódio)
( Ponto 2 do Procedimento repetiu-se para cada almofariz)

3- Retomou-se o processo de esmagamento.

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4- Filtrou-se ambas as soluções com uma
gaze, recorrendo também a um suporte
universal, um funil, uma vareta e um gobelé.

5- Colocou-se as soluções em banho-maria (37ºC)


durante 15 minutos.

6- Apos 15 minutos, recolheu-se as soluções, recorrendo a uma


proveta mediu-se 10 mL de ambas e colocou-se cada uma num
tubo de ensaio.

7- Adicionou-se, lentamente, 5 ml de etanol


98% a 5ºC a cada um dos tubos de ensaio.

8- Deixou-se repousar até se observar a ascensão de uma camada


gelatinosa.

9- Com a vareta, retirou-se da superfície de cada solução, uma


amostra dessa camada gelatinosa, colocando cada uma num vidro
de relógio, de modo a se poder observar e sentir a mesma.

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Resultados

Após adicionar o etanol frio, ao fim de alguns minutos, pôde-se


observar a ascensão de uma camada gelatinosa, o ADN:

Fig.1- Ascenção da camada


gelatinosa

Fig.2-Amostra da camada gelatinosa retirada dos tubos de ensaio

Discussão de Resultados/ Conclusão

7
Para libertar o conteúdo do ADN, que se situava no interior das
celulas, teve-se que esmagar a batata e a pêra, porque antes do
processo de esmagamento, estas encontravam-se intactas, e assim
não se conseguia observar o ADN.
O 100 ml detergente da louça neste procedimento, apresenta-se
como desagregador das membranas fosfolipídicas.
O cloreto de sódio teve como função evitar a repulsão elétrica entre
as moléculas de ADN, pois tendo carga positiva, neutraliza a carga
negativa do grupo de fosfato do ADN permitindo a sua agregação
de maneira a constituír filamentos mais densos e alongados
tornando-os deste modo, mais observavéis.
A adição de etanol frio, após o aquecimento das soluções em
banho-maria a 37 ºC, desencadeou um choque térmico causando a
criação de bolhas de ar auxilíando o ADN a ascender.
Uma vez que o ADN é insoluvél em etanol 98%, seria outro movito
pelo qual o ADN elevou, pois separou assim o ADN e sendo este
menos denso que a água, posicionou-se à superfície das soluções.
No decorrer do procedimento, no ponto 3 do mesmo sucedeu um
acidente durante a colocaçao dos gobelés que continham as
soluções, sendo que vários caíram, ficando com água a mais.
Durante o ponto 4, outro acidente inutilizou a soluçao
correspondente á batata.
Após o ponto 7, na falta de resultados claros na solução
correspondente á pêra, repetiu-se o procedimento a partir do ponto
5 com um pouco da solução de pêra de outro grupo.
Ainda assim, o objetivo da realizaçao da experiência foi cumprindo,
sendo que se consegui extrair, sentir e observar o ADN, tanto da
pêra como da cebola.

Bibliografia

8
http://pt.scribd.com/doc/70406400/Relatorio-Biologia-11%C2%BA-
Extracao-do-DNA#scribd (20/10/2015);
http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/biologia/
11extrdnacelveg.htm (21/10/2015);
Matias, Martins, Osório, Pedro, (2015), Biologia 11, Areal Editores,
Porto. (18/10/2015 e 21/10/2015);

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