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EXTRAÇÃO DO DNA DA BANANA

Carolina Todesco, Isadora Martinenghi Larissa Rocha, Tainá Evangelista e


Yara Eduarda

OBJETIVO:
A prática tem como objetivo visualizar o DNA da banana e comprovar a sua
existência.

MATERIAIS E REAGENTES:
Materiais: 1 banana madura; sal de cozinha, 10 ml de álcool 99.9%; água;
detergente (incolor);
Acessórios: Estante para tubo de ensaio, saco plástico; colher de chá;
colher de sopa; peneira; 2 Becker de 50ml; 1 Becker de 250ml; 1 proveta de
100ml; 1 proveta de 10ml; estufa; tubo de ensaio;

PROCEDIMENTO
Iniciou-se a prática colocando metade de uma banana dentro de um saco
plástico para ser macerada. Em um Becker de 250 mL, misturou-se 150 mL de
água, uma colher de sopa de detergente e uma colher de chá de sal de
cozinha. Em um Becker, foi colocado juntamente com a banana macerada 1/3
da nossa mistura de água, sal e detergente e assim, foi levado para a
incubadora por 20 minutos. Após isso a mistura foi passada em uma peneira
(foto 1), para retirar todos os pedaços de banana que ainda restavam. Colocou-
se metade do líquido peneirado em um becker de 50 mL e assim foi transferido
5 mL do filtrado para o tubo de ensaio (foto 2), misturando com volumes de
álcool comum. Foi esperado, cerca de 3 minutos para o DNA começar a se
precipitar na interfase, assim conseguiu-se usar um palito para enrolar as
moléculas de DNA extraídas.

Foto 1 – Autoria própria do grupo, 2022


Foto 2 – Autoria própria do grupo, 2022

RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a análise, pode-se observar que houve a formação de uma espécie de
“teia de aranha” no tubo de ensaio, ou seja o filamento de DNA subiu para a
superfície, formando uma espécie de novelo, que é o DNA com um aspecto
gelatinoso, ou seja, o DNA da banana condensado (foto 3). Não é possível
visualizar a dupla-hélice, pois esta estrutura só pode ser visualizada de modo
indireto e através de aparelhos mais sofisticados.

Foto 3-Autoria própria (2022)

Durante o procedimento, perguntas como, “por que houve o uso do


detergente? “ surgiu em pauta. O mesmo, dissolve as membranas lipídicas
além de desintegrar os núcleos e os cromossomos das células da cebola,
liberando o DNA. Com a ruptura das membranas, o conteúdo celular, incluindo
DNA e proteínas, se soltam e se dispersam na solução. Além de que, o uso do
álcool se dá devido a ele fazer com que as moléculas do DNA se aglutinem,
constituindo uma massa esbranquiçada e filamentosa, durante a pesquisa foi
descoberto que quanto mais gelado o álcool estiver, menos solúvel
o DNA será.
Por que é necessário macerar a banana?
A banana precisa ser macerada para realizar o experimento, pois permite o
aumento da superfície de área de contato da fruta com os agentes que irão
retirar o DNA no interior das células.
Qual a função do sal de cozinha?
De acordo com pesquisas bibliográficas, o sal auxilia na manutenção das
proteínas dissolvidas no líquido extraído da banana, impedindo que elas
precipitem com o DNA. Ele é composto com íons positivos Na+ que
neutralizam a carga negativa (devido ao grupamento fosfato) do DNA. Nesse
sentido ele se precipita na solução aquosa, levando a uma reação em que suas
moléculas se aglutinam, formando uma massa filamentosa e esbranquiçada. A
adição do sal (NaCl) proporciona ao DNA um ambiente favorável para
a extração de DNA.

CONCLUSÃO
Logo, durante o procedimento colocou-se em prática diversos ensinamentos
multidisciplinares entre a área química e biologia, de suma importância para a
compreensão do conteúdo apresentado em sala de aula pela professora
referente ao conteúdo de ácidos nucleicos.
Além de facilitar a visualização do conteúdo aprendido nas aulas teóricas, por
meios práticos laboratoriais, no qual foi possível extrair e identificar a molécula
de DNA. Concluímos com esse experimento a existência do DNA da banana
através dos resultados obtidos.

REFERÊNCIAS
ARRAES, Breno Milhomens et al. Percepção e assimilação dos alunos do
primeiro semestre de medicina frente á atividade prática de extração do dna da
banana no módulo de biologia celular e molecular. 2016.
GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química
Nova na Escola, n. 10, p. 43-49, 1999. GUIMARÃES, C. C. Experimentação no
ensino de química: caminhos e descaminhos rumo á aprendizagem
significativa. Química Nova na Escola, v. 31, n. 3, p. 198-202, 2009.
GONCALVES, Bruno et al. A EXTRAÇÃO DE DNA POR DIFERENTES
MÉTODOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE CIÊNCIAS. Anais do Salão
Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 11, n. 1, 2019.
LIMA, R.; FRACETO, L. F. Abordagem química na extração de DNA de tomate.
Química Nova na Escola, n. 25, p. 43-45, 2007. SUART, R. C.;
MARCONDES, M. E. R.; LAMAS, M. F. P. A estratégia “Laboratório Aberto”
para a construção do conceito de temperatura de ebulição e a manifestação de
habilidades cognitivas. Química Nova na Escola, v. 32, n. 3, p. 200-207, 2010.
MARIANO, Ana Claudia Moura et al. Extração de DNA de banana: uma prática
de baixo custo e fácil realização. 2016.

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