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FACULDADE MURIALDO

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA GERAL

RELATÓRIO: Extração de DNA

Autores:

Arthur Vicenzi & Daniel Molon Ramos

Professor orientador:

Felipe Gonzatti
Caxias do Sul, junho de 2021.

INTRODUÇÃO:

O seguinte relatório tem como objetivo mostrar a realização de um experimento a


fim de compreender as características do DNA retirado de morangos, realizado na
aula do dia 27/06/2021.

OBJETIVOS:

A atividade realizada teve como objetivos:

1. Atividade sobre DNA e extração.


2. Realização de experimentos.
3. Atividades e explicação sobre DNA e extração.

MATERIAIS:

Os materiais utilizados para a atividade de DNA e extração foram:

1. Morangos.
2. Solução lise (Sal, detergente e água destilada).
3. Saco Zip-Lock.
4. Gaze.
5. Becker
6. Tubo de ensaio.
7. Funil.
8. Álcool gelado.
9. Espátula.

MÉTODOS:

1. Solução lise:
a) Em um Becker adicionamos 6 mL de detergente;
b) Adicionamos quatro colheres de café cheias de sal de cozinha;
c) Completamos o volume de 60 mL com água destilada e
homogeneizamos a solução.

2.Preparação das amostras de DNA;


a) Picamos três unidades de morango e colocamos dentro de um saco
zip-lock;

b) Adicionamos a elise;

c) Vedamos o saco e maceramos cuidadosamente, dissolvendo por


completo as estruturas do morango;

d) Filtramos a solução em um Becker com o auxílio de um funil e uma


gaze;

e) Vertemos o filtrado para tubo de ensaio, obtendo ⅓ do volume do


tubo;

f) Adicionamos um volume de Álcool gelado (adicionamos


cuidadosamente, através da parede do tubo);

g) Foi necessitado, mexer a solução com um palito, através de


movimentos circulares.

RESULTADO E DISCUSSÕES:

Na atividade foi avaliada as condições necessárias para uma extração de DNA.


Usando a solução de lise que é a mistura de sal de cozinha, água destilada e
detergente (figura 2), três morangos picados (figura 1) como exemplos para
retiradas de amostras de DNA. Separamos o DNA com o método de maceração
para vermos como as fitas que se formaram na interface entre as duas camadas
ficam separadas entre o álcool gelado e o morango (figura 3). Quando as moléculas
são solúveis em um dado solvente, elas se dispersam neste solvente e não são,
portanto, visíveis. Por outro lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado
solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado estiver o
álcool, menos solúvel o ADN vai estar. Por isso é tão importante que o álcool seja
mantido no freezer ou em um banho de gelo até a hora do experimento.
Figura 1- Morangos picados em um saco Zip-Lock.
Figura 2- Solução de lise(Sal,Detergente e Água destilada) em um Becker.
Figura 3- Resultado final da fita de DNA extraída da solução de morango e lise.

1- É necessária, pois tem a função de rompimento da membrana plasmática e outras


membranas.

2- O material deve ser macerado para que a parede celular, uma estrutura
espessa e rígida presente em células vegetais, seja rompida.

3- O álcool desidrata o DNA, de maneira que este não fica mais dissolvido no
meio aquoso.

4- O DNA tende a não ser solúvel em álcool e assim, suas moléculas se


agrupam. Após a interação do álcool com a solução de morangos ouve o
ressecamento das fitas de DNA fazendo com que elas fiquem menos denso que
a solução.

5- Etapa de Lise – o primeiro passo consiste em realizar a lise (quebra) da célula


para expor o DNA.

Ligação – uma membrana de sílica retém e concentra o DNA.

Etapa de Lavagem – Quebrar e emulsionar a gordura e as proteínas que formam a


membrana da célula. Isto normalmente é feito utilizando soluções detergentes e por
centrifugação. As etapas de lavagem removem estes resíduos contaminantes,
restando apenas a membrana com o DNA.

Etapa de Eluição – Ocorre a liberação dos ácidos nucleicos (DNA/ RNA) da


membrana. Isto proporciona o DNA purificado pronto para ser utilizado em
diferentes aplicações.

6- A várias aplicações de extração de DNA entre elas descobrir mutações,


relação de espécies e técnicas de identificação de espécimes.

Estudo comparou o desempenho de quatro protocolos de extração de DNA a


partir de homogeneizados de diferentes órgãos provenientes de vacas infectadas
experimentalmente com a B. abortus 2308. Os protocolos de extração
comparados foram o método de GT (lise com isotiocianato de guanidina), Boom
(lise com GT e tratamento com suspensão carreadora Diatomaceous earth), PK
(lise com proteinase K) e Santos (lise por fervura e congelamento com nitrogênio
líquido). Foram constituídos os grupos padrão ouro positivo e negativo baseados
na bacteriologia clássica e compostos por: 54 cotilédones (27 pos. e 27 neg.), 39
linfonodos supra mamários (12 pos. e 27 neg.), 44 pré-escapulares (17 pos. e 27
neg.), 33 fígados (6 pos. e 27 neg.), 37 baços (10 pos. e 27 neg.), e 34 úberes (7
pos. e 27 neg.).As demais comparações de proporções não resultaram em
diferenças estatisticamente significantes. No estudo verificou-se amostras
positivas à PCR e negativas ao isolamento e vice-versa. Assim, apesar das
desvantagens do método bacteriológico clássico, a melhor estratégia para o
diagnóstico direto da infecção de vacas por B. abortus em homogeneizado de
órgãos é a utilização conjunta do isolamento e da PCR, examinando os
cotilédones e utilizando os métodos de extração de DNA Santos ou PK.

REFERÊNCIAS:

Infecção pelo vírus de Epstein-Barr (EBV) e vírus do papiloma humano (HPV),


expressão da proteína p53 e proliferação celular em carcinomas de nasofaringe e
laringe. 2002. 117 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina, Universidade.

Você sabe como é realizada a Extração de DNA?.Kasvi, São José do Pinhais – PR,
6.out.2017. Disponível em https://kasvi.com.br/a-extracao-de-dna/. Acesso
em:26/06/2021.

Métodos de extração de DNA para detecção de Salmonella em ovos de galinhas,


com e sem casca, através da reação em cadeia da polimerase. Ciência Rural, v. 31,
p. 317-318, 2001

Um protocolo de “nested-PCR” para detecção do vírus da anemia das galinhas.


Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 25, n. 2, p. 106-110, 2005.

CONFERÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLA, 1995,


Curitiba. Anais... Curitiba: Facta, 1995. p. 14-19. Disponível em:
http://www.facta.org.br/site/index.php/portal/publicacao/13. Acesso em: 26 Junho de
2021.

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